Faculdade de Medicina - CALTA
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Navegando Faculdade de Medicina - CALTA por Orientador "DAMASCENO, Osvaldo Correia"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Letramento funcional em saúde de usuários da atenção primária de Altamira - PA(2021-11-16) LIMA, Rafael Ileus Monteiro; DAMASCENO, Osvaldo Correia; http://lattes.cnpq.br/5776172516395343O Letramento Funcional em Saúde (LFS) refere-se ao conhecimento, motivação e competência dos pacientes em acessar, compreender, avaliar e aplicar informação em saúde, de forma a realizar julgamentos e tomar decisões cotidianas. Diante deste cenário, mensurar o letramento em saúde (LS) é necessário por viabilizar a possibilidade de construir propostas de intervenções adequadas e sensíveis às condicionantes específicas das populações e logo melhorar os resultados em saúde. Este trabalho buscou analisar o nível de letramento funcional em saúde (LFS) de usuários da atenção primária na área urbana de Altamira-PA. Métodos: Estudo transversal no qual a coleta de dados ocorreu entre agosto de 2018 e dezembro de 2019 em 12 USF da área urbana. O cálculo amostral foi realizado a partir da população urbana de Altamira registrada pelo Censo de 2010. Utilizou-se intervalo de confiança de 95% com margem de erro de 5% e prevalência de achados de 50% em uma população semelhante, encontrando assim o valor de 382. Os participantes foram entrevistados a fim de coletar informações sobre dados sociodemográficos, sendo posteriormente aplicado um questionário baseado na versão brasileira do Short Test of Functional Health Literacy (S-TOFHLA), sendo este um instrumento utilizado para mensuração do LFS. O coeficiente de correlação de Pearson, o teste Qui-Quadrado, o teste G e o odds ratio foram utilizados para verificar a relação entre a pontuação do S-TOFHLA e os dados sociodemográficos. Além disso, uma análise de regressão múltipla foi realizada para predizer os fatores que interferem no LFS. Por fim, o teste ANOVA buscou diferenças entre o nível de LFS dos usuários nas USF analisadas. Resultados: 400 participantes foram incluídos no estudo, desses, 59% apresentaram LFS adequado, 16.5% limítrofe e 24.5% inadequado. As variáveis grau de escolaridade, idade e renda foram associadas ao LFS na população estudada, sendo que predizem, respectivamente em 46%, 26% e 17% do desempenho no teste S-TOFHLA. Baixa escolaridade e baixa renda aumentam o risco de indivíduos possuírem LFS insatisfatório em 5 e 4 vezes, nessa ordem. Enfim, foram encontradas diferenças entre os níveis de LFS dos usuários das USF analisadas. Conclusões: A população da área urbana de Altamira apresentou alta prevalência de LFS insatisfatório. Então, no intuito de aumentar os resultados satisfatórios em saúde, os profissionais da região devem adequar as suas formas de comunicação e linguagem às necessidades dos usuários das USF, observando que a adequação da equipe pode trazer melhorias para o entendimento das informações e oportunizar melhores condições de recuperação e autocuidado em saúde.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil epidemiológico da Malária nos municípios da área de influência da Usina Hidrelétrica de Belo Monte na região do Xingu- Pará no período de 2006 a 2022(2023-12-15) LOPES, Gustavo Sales de Oliveira; DAMASCENO, Osvaldo Correia; http://lattes.cnpq.br/5776172516395343Introdução: A malária é uma doença infeciosa causada pelo protozoário plasmodium sp. e transmitida através do vetor anopheles, cometendo cerca de 247 milhões de pessoas ao redor do mundo. Essa doença tem altas taxas de incidência em regiões tropicais, como é o caso dos municípios da região do Xingu, existem alguns fatores que podem influenciar no aumento dessas taxas, como por exemplo a construção de uma usina hidrelétrica. A análise epidemiológica dessa doença em um determinado local ajuda o poder governamental a prover serviços de promoção de saúde, cuidados com a população e a desenvolver planos de ação/melhoria no controle da doença. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da malária nos municípios da área de influência da usina hidrelétrica de Belo Monte na região do Xingu-Pará no período de 2006 a 2022. Método: Trata-se de um estudo ecológico, descritivo, de abordagem quantitativa. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação de Vigilância epidemiológica (SIVEP–MALÁRIA), sob gestão da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde tendo como variáveis a incidência da malária, percentual de casos por espécie, aglomerado, número de internações e obitos por malária nos municípios da área de influência direta da UHE de Belo Monte. Resultado: Foi observada quedas expressivas no número de casos de malária, redução na porcentagem de malária falciparum, redução nas internações por malária e não foi observado óbitos. Ocorreu aumento nos casos no aglomerado indígena. Discussão: A queda no número de casos se deu por conta da implementação sistemática do programa de ação para controle da malária (PACM) na região da AID. Os povos indígenas são uma população vulnerável e malária que ainda observa aumento no número de casos e requer uma maior atenção nas medidas de controle da doença. Conclusão: A implementação adequada e sistemática de um plano de controle da malária por parte da gestão em saúde traz como resultados quedas significativas da malária, porém essas medidas precisam ser mais efetivas quando aplicadas na população indígena.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Situação epidemiológica da infecção por HIV/AIDS, frente aos impactos decorrentes da usina hidrelétrica (UHE) de Belo Monte, em Altamira, Pará, Brasil(2023-12-15) BARBOSA, Silvana Veloso; FERREIRA, Denis Vieira Gomes; http://lattes.cnpq.br/2392198150359061; https://orcid.org/0000-0002-2074-7246; DAMASCENO, Osvaldo CorreiaO projeto da Usina Hidrelétrica de Belo Monte foi uma obra prioritária do Programa de Aceleração do Crescimento, com uma potência prevista de 11.233,1 MW e custo de 32 bilhões de reais. A construção da usina foi associada a violações dos direitos humanos, danos ambientais e potencial impacto na saúde humana, especialmente no contexto da migração de trabalhadores em Altamira, Pará. Este trabalho tem como objetivo geral analisar a situação epidemiológica da infecção pelo HIV/AIDS, frente aos impactos decorrentes da construção da UHE Belo Monte. A metodologia utilizada consiste em um estudo ecológico, retrospectivo, documental e transversal de cunho quantitativo para analisar a situação da infecção pelo HIV/AIDS antes, durante e após a construção da usina. O estudo seguiu as diretrizes da resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), respeitando os princípios éticos de legitimidade, privacidade e sigilo. Os dados revelaram um aumento significativo nos casos de HIV 1-2 entre homens e mulheres na faixa etária de 15 a 79 anos, sendo mais impactante na faixa etária de 20 a 29 anos. Esses dados indicam a influência da construção da usina nas taxas de incidência do HIV em Altamira, com aumentos durante o período de construção e flutuações após a conclusão. Apesar do crescimento dos casos, até o momento, não houve um programa exclusivo focado no monitoramento e tratamento do HIV 1-2 na população de Altamira, evidenciando a necessidade de atenção e programas de saúde direcionados para enfrentar esse desafio, bem como estudos para compreender a situação epidemiológica do HIV em regiões de grandes empreendimentos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Situação epidemiológica da Malária no estado do Pará, 2006 a 2022(2023-12-15) SILVA, Benedito Rosa da; DAMASCENO, Osvaldo Correia; http://lattes.cnpq.br/5776172516395343A malária é uma doença parasitária causada por um protozoário e transmitida ao ser humano através da picada da fêmea do mosquito anópheles darlinge. Essa enfermidade configura-se como um grave problema de saúde pública, tendo em vista seu grande impacto na mortalidade da população residentes de regiões endêmicas. De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde- OMS, o número de casos aumentou entre os anos de 2020 e 2021. No Brasil, a região Amazônica representa 99% dos casos. Considerando esses fatores, a pesquisa teve como objetivo, analisar a situação epidemiológica da malária no estado do Pará entre os anos de 2006 à 2022. Para isso, a metodologia empregada foi de cunho ecológica, retrospectiva, documental e de abordagem quantitativo utilizando-se do levantamento de dados secundários, obtidos diretamente do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (SIVEP–MALÁRIA). Os dados foram abordados da seguinte forma: incidência de malária no Pará por mesorregião; Índice Parasitário Anual (IPA) versus número de casos; incidência da malária por tipo de aglomerado (Indígena (IND), Garimpo (GAR), Urbano (URB), Assentamento (ASSENT) e Acampamento (ACAMP); número de casos por espécies parasitárias e linha de tendência logarítmica da porcentagem de P. falciparum. Após a obtenção dos dados, foram formulados gráficos e tabelas, onde constatou-se que: de 2006-2022 foram registrados 927.875 casos no estado do Pará. Nesse cenário, as mesorregiões que apresentaram maior número de casos foram: Marajó e Sudoeste, ambas somam 60% dos casos. Por outro lado, a mesorregião que apresentou menor incidência de malária foi a Metropolitana com apenas 0,4%. A média de IPA manteve-se classificada entre média e baixa nesse período, com um retrocesso no último ano (2022), que passou de baixa para média. As aglomerações de garimpo e assentamento foram as que apresentaram maiores números de casos, com 39,3% e 21% respectivamente e a que apresentou menor número de casos foi de acampamento com apenas 0,3%. Ressalta-se que há uma tendência de aumento da incidência da doença nas áreas garimpeiras e indígenas, ao contrário do que acontece nas áreas urbanas, onde há uma tendência de redução na série temporal. A espécie parasitária predominante no Pará é o P. vivax, com mais de 80% dos casos e a espécie menos prevalente é o P. ovale, com o percentual de apenas 0,001%. Ademais, com base na linha logarítmica, foi verificado que existe uma tendência de queda no percentual de P. falciparum. Com base nesses dados, sugere-se uma pesquisa mais detalhada nas áreas que apresentam maiores riscos, considerando diversas variáveis como gênero, idade, grau de instrução, classe social, entre outras. Além disso, cabe enfatizar a importância de intensificar as medidas de controle e prevenção nessas áreas.