Faculdade de Ciências Biológicas - FBIO/CBRAG
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Navegando Faculdade de Ciências Biológicas - FBIO/CBRAG por Orientador "GOMES, Vando José Costa"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Variação morfológica e sedimentológica da face da praia em relação as mudanças sazonais (praia de Ajuruteua-PA)(2022-07-07) SOUSA, João Victor Mota de; ASP NETO, Nils Edvin; http://lattes.cnpq.br/7113886150130994; https://orcid.org/0000-0002-6468-6158; GOMES, Vando José Costa; http://lattes.cnpq.br/9803365737108316A Zona Costeira Amazônica (ZCA) está localizada entre o Cabo Orange (Amapá) e a Ponta de Tubarão (Maranhão) com uma extensão de 1.200 km. Em sua porção oriental a ZCA apresenta uma linha de costa extremamente irregular, incluindo 23 estuários e 30 bacias de hidrográficas, que drenam uma área de 330 mil km². A praia de Ajuruteua, localizada na costa nordeste do estado do Pará/Brasil, é um ambiente altamente dinâmico, dominando por macromarés e classificada como dissipativa que atualmente vem apresentando um processo erosivo na região mais urbanizada, associado a formação de bancos arenosos proveniente do delta de maré vazante na foz do estuário do rio Caeté. A combinação de marés de até 6 m em condição de sizígia, contrastando com marés tão reduzidas quanto 2,2 m em condição de quadratura; padrão sazonal de chuvas com medias históricas acima de 400 mm para o mês de abril e abaixo de 30 mm para o mês de outubro; ventos alísios com mudanças sazonais de direção superiores a 30o, e constantes ondas de moderada energia e igualmente mudanças sazonais, confere à praia de Ajuruteua uma dinâmica não somente muito intensa, mas também muito complexa. Para efetivamente entender e eventualmente mitigar os impactos destes processos, é fundamental avaliar a morfologia e sedimentologia da praia de Ajuruteua e suas mudanças em função do ciclo sazonal de chuvas e do ciclo lunar de marés de sizígia e quadratura, incluindo a zona de surfe e antepraia (nearshore), frequentemente negligenciadas. Os dados mostraram uma grande variação na morfologia e na sedimentologia, induzida principalmente pela variação intermareais, essa variação na energia de maré, produz variações morfológicas em uma escala de tempo e espaço. Esses dados darão subsídio para planos de gerenciamento de obras costeiras no setor leste da costa amazônica.