Aspectos clínicos e epidemiológicos de mulheres atendidas no ambulatório de climatério em unidade de referência.

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

01-01-2011

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

CHAMIÉ, Rosana Ferreira Cunha; CRUZ, Thaís Menezes Cardoso da. Aspectos clínicos e epidemiológicos de mulheres atendidas no ambulatório de climatério em unidade de referência. Orientadora: Nara Macedo Botelho. 2011. 61 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina)-Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2011. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5096. Acesso em:.
Objetivo: determinar o perfil epidemiológico e aspectos clínicos de mulheres no climatério. Pacientes e Métodos: estudo descritivo transversal prospectivo de 200 mulheres pós-menopáusicas com idade entre 40 e 60 anos atendidas no Ambulatório de Climatério da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCM-PA) entre Junho a Agosto de 2011. Foram excluídas mulheres com menos de 40 e mais de 60 anos de idade e não aceitação em participar do estudo. Para a coleta de dados utilizou-se questionário estruturado e previamente testado. Os dados foram analisados pelo teste t Student, assim como o qui-quadrado e exato de Fischer. Resultados: a menopausa ocorreu em média aos 44,57 anos. Atividade sexual foi referida por 69,2% das entrevistadas, dentre essas, 74,8% informaram a ocorrência de mudança na relação sexual após a menopausa, como perda da libido, ressecamento vaginal e dispareunia. Em 55,3% dos casos a menopausa ocorreu de forma espontânea; e nos demais, devido a procedimento cirúrgico (Histerectomia ou Histerectomia + Ooforectomia), em função de patologia pélvica de base, sendo a principal o leiomioma uterino. 52,5% das entrevistadas alegaram estar realizando TH, devido sintoma(s) atribuído ao climatério, sejam eles vasomotores e/ou psicológicos. A medicação utilizada como TH foi bastante diversificada e foram poucos os casos de efeitos colaterais. A maioria das pacientes realizou exames complementares (Mamografia- 87,6%; Colpocitologia oncótica- 100% e Ultrassonografia transvaginal- 88,6%) antes do início da realização da TH, assim como no acompanhamento da terapia. Muitas entrevistadas possuíam patologia associada ao climatério, sendo a principal a Hipertensão Arterial Sistêmica apresentada por 27,5% das pacientes. Apenas 27% revelaram exercer atividade física e poucas declararam ser tabagistas (7,5%) e/ou etilistas (17%). Conclusões: O climatério encontra-se em processo contínuo de expansão devido ao envelhecimento progressivo da população, devido a isso o estudo aqui presente teve o objetivo de uma melhor condução dessas pacientes focando o seu bem- estar. Com esse mesmo objetivo o ambulatório da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará mostrou bastante competência para a abordagem dessas pacientes quanto aos seus sintomas, a condução, realizando exames laboratoriais para avaliá-las, além da introdução da Terapia 8 Hormonal quando necessária. O climatério é fenômeno multifatorial, inclusive cultural extremamente variável e complexo.

Fonte

1 CD ROM

Fonte URI