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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Abordagem hidrológica e geomorfológica na identificação da sustentabilidade hídrica das bacias hidrográficas afluentes do rio Guamá(2021-07-01) KUBOTA, Nicolau Akio; LIMA, Aline Maria Meiguins de; http://lattes.cnpq.br/6572852379381594; https://orcid.org/0000-0002-0594-0187A bacia do rio Guamá, localizada no nordeste do estado do Pará, constitui a mais importante referência hídrica da região, contendo 19 municípios e uma vasta variedade de atividades socioeconômicas. Pela relevância buscou-se avaliar a paisagem natural da bacia, considerando seus aspectos hidrogemorfológicos associados as formas de uso da terra, identificando as vulnerabilidades existentes. A metodologia constou da integração cartográfica em Sistema de Informações Geográficas (SIG), associando os aspectos relativos à paisagem natural - unidades geológicas, geomorfológicas, topográficas, rede de drenagem e distribuição da precipitação pluviométrica; ao produto das formas de intervenção antrópica (uso e ocupação da terra). Os resultados obtidos identificaram que a região apresenta uma dinâmica natural crescente do Alto para o Baixo Guamá, com variações nas sub-bacias afluentes. O Baixo Guamá tem um diferencial por ser uma foz com influência de maré, e que recebe próximo a sua desembocadura, na baia do Guajará, os rios Moju e Acará. As unidades geomorfológicas presentes são fortemente associadas ao controle geológico, assim como a rede de drenagem, que é a principal definidora do escoamento superficial e do grau de dissecação/acumulação sofrido pelas formas de relevo. No referente a sustentabilidade hídrica a região de maior comprometimento pelas características de uso da terra e vulnerabilidade natural, seria o Alto Guamá e a sub-bacia de Mãe do Rio; o Baixo Guamá e o rio Bujarú, diferenciam-se pela manutenção da cobertura vegetal, que garante uma melhor recarga hídrica.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Alteração potássica em rochas gabroicas hospedeiras de minério de Cu e Au no depósito Visconde, região de Carajás(2012) SANTOS, Camila Marques dos; VILLAS, Raimundo Netuno Nobre; http://lattes.cnpq.br/1406458719432983O presente estudo tratou da alteração potássica que as rochas máficas, possivelmente gabros/(quartzo)dioritos, experimentaram durante o evento que gerou o depósito cupro-aurífero Visconde. Não foi possível determinar a composição original dessas rochas, porém a associação mineral pré-alteração hidrotermal consistia de plagioclásio, Mg-hornblenda e magnetita, além de quantidades subordinadas de quartzo, a qual foi submetida a metassomatismo sódico-cálcico que produziu caracteristicamente Fe-pargasita e escapolita. Biotita é o mineral típico da alteração potássica e sua abundância permitiu reconhecer rochas pouco (≤10%), moderada (10-40%) e intensamente biotitizadas (>40%). Esta mica substituiu a Fe-pargasita e outros minerais, porém também foi precipitada diretamente dos fluidos hidrotermais. A variedade pouco biotitizada preservou localmente a textura subofítica e é composta principalmente de Mg-hornblenda, Fe-pargasita, plagioclásio e biotita. A variedade moderadamente biotitizada é, em geral, estruturada e, além da biotita, consiste de Fe-pargasita, actinolita, plagioclásio, escapolita e quartzo, com quantidades menores de epidoto, clorita, magnetita e sulfetos. Por seu turno, a variedade intensamente biotitizada é constituída de biotita >> escapolita > Fe-pargasita, actinolita > quartzo, plagioclásio, turmalina, epidoto, clorita, magnetita, sulfetos, com algumas amostras exibindo notável foliação milonítica. À medida que o grau de biotitização aumentou, as rochas tenderam a se enriquecer em K2O e MgO, e se empobreceram em CaO e Na2O, refletindo a substituição dos minerais sódico-cálcicos por biotita. Elas também foram enriquecidas em Rb e Ba, e empobrecidas em Sr com o avanço da biotitização. A relação KxRb é essencialmente linear, de sorte que o conteúdo de Rb pode servir para distinguir as amostras pouco (Rb<125 ppm), moderada (125225 ppm). Por outro lado, observa-se relação antipatética entre K e Sr, significando dizer que o Sr foi removido juntamente com o Ca durante a substituição dos anfibólios e escapolita pela biotita. Os fluidos hidrotermais foram capazes igualmente de transferir Ni, Co, Cu e Au às rochas, tanto mais quanto maior foi o grau de biotitização, sugerindo uma relação direta entre a alteração potássica e a mineralização. Eles foram capazes, de outra feita, de retirar ETR das rochas, registrando-se os menores totais na variedade intensamente biotitizada, sem, contudo, modificar significativamente o padrão de distribuição destes elementos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise de fáceis e petrografia dos depósitos turbidíticos do membro inferior da formação Diamantino, faixa Paraguai norte, região de nobres (MT)(2013-08) CORREA, Brenda Karoline da Silva; SILVA JÚNIOR, José Bandeira Cavalcante daDepósitos siliciclásticos da Formação Diamantino representam o estágio final de sedimentação do Grupo Alto Paraguai, uma sucessão sedimentar de idade Neoproterozóico-Cambriano, composta ainda pelas formações Raizama e Sepotuba. A área de estudo fica as margens do rio Serragem II, nas proximidades do município de Nobres - Mato Grosso, e guarda o registro de depósitos turbidíticos como sucessão basal da Formação Diamantino. Foram identificadas duas associações de fácies: AF1 – Leques turbidíticos, composta por pelitos laminados e maciços (Pl), arenito maciço (Am), arenito com laminação plano-paralela (Alp), arenito com laminação cruzada cavalgante (Alc) e arenito com estratificação cruzada tangencial (Atg); b) AF2 – Canal Turbidítico composta por pelitos laminados a maciços (Pl), arenitos com laminação convoluta (Aco), arenito com estratificação cruzada acanalada (Aa) e arenito com estratificação cruzada tangencial (Atg). Estas associações de fácies foram geradas por variação de fluxos gravitacionais e por corrente. Entre as fácies produzidas por fluxos gravitacionais destaca-se a associação Pl, Am, Alp e Alc, compondo um conjunto de fácies que gradam entre si, vertical e lateralmente numa mesma camada, denotando constantes transformações de fluxo, compondo padrões cíclicos característicos de depósitos de leques turbidíticos intermediários a distais (AF1). Além disso, a presença de arenitos grossos com estratificações cruzadas e feições erosivas na base (guttercast) pode ser também produto dos mesmos processos, fruto de correntes hidrodinâmicas geradas com a dissipação dos fluxos turbulentos, atribuídos a depósitos de canais turbidíticos (AF2). Estudos de minerais pesados para os depósitos basais da Formação Diamantino indicam a presença de zircão, turmalina, rutilo, actnolita, hornblenda, granada, apatita, fluorita, epidoto, cianita e sillimanita. A ocorrência de grãos com alta esfericidade e arredondamento com grãos angulosos e subarredondados, como zircão, granada e rutilo, corrobora para uma origem a partir de uma fonte com diversidades litológicas e sugere mistura de sedimentos com histórias distintas. Trabalhos anteriores sugerem uma idade de aproximadamente 541 Ma, e indicam como prováveis áreas fontes dos sedimentos da Formação Diamantino as rochas da Faixa Brasília (790-600 Ma). Os dados levantados neste trabalho quando somados a outros presentes na literatura corroboram com a ideia de que a Formação Diamantino foi depositada num ambiente de mar restrito (lacustre), inserido dentro de um contexto de bacia do tipo foreland e sub-baciaforedeep, em decorrência do provável fechamento do oceano Clymene, ao final da tectônica Brasiliana/Pan-Africana.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise de fácies da Formação Barreiras, nas regiões de Apeú-Castanhal e Outeiro-Belém (PA)(2013) LEMOS, Diego Oliveira; SOARES, Joelson LimaOs depósitos da Formação Barreiras, de idade Mioceno, apresentam uma ampla distribuição na costa brasileira. No Estado do Pará algumas das melhores exposições desta unidade encontram-se nas localidades de Vila de Apeú (Castanhal) e ilha de Outeiro (Belém). Nestes locais foram realizados estudos faciológicos e a correlação estratigráfica entre os afloramentos da Formação Barreiras o que permitiu compreender e interpretar através de diferente litofácies, o provável ambiente deposicional da Formação Barreiras no nordeste paraense. Foram descritas 10 fácies sedimentares compostas de rochas siliciclásticas como: argilitos, arenitos e conglomerados. Estas fácies foram agrupadas em duas associações de fácies que representam ambientes deposicionais de canal fluvial e planície de maré. Os depósitos de canais de maré tem uma distribuição mais restrita, quando comparados aos de planície de maré. Os depósitos de planície de maré são compostos predominantemente por fácies argilosas. Localmente estes depósitos argilosos apresentam gretas de contração e bioturbação. Arenitos com estratificação cruzada plano-paralela são encontrados intercalados com estes depósitos argilosos. Camadas heterolíticas com acamamentos de maré (wavy) passam verticalmente para depósitos de paleossolos que ocorrem localmente, é são caracterizados por aspecto mosqueado devido à bioturbação por marcas de raízes e tubos de vermes. Os depósitos de canal fluvial são caracterizados pela predominância de fácies arenosas e conglomeráticas. Arenitos com estratificação cruzada acanalada e lags conglomeráticos são as fácies mais comuns. Estes depósitos erodem parcialmente os depósitos de planície de maré, como é evidenciado pela presença de truncamentos erosivos, blocos de terras caídas e lags conglomeráticos no limite entre as duas associações de fácies. Icnofósseis de Ophiomorpha são abundantes nos depósitos de canal fluvial e mais raros nas planícies de maré. Este icnofóssil geralmente representa construções de moradia de crustáceos decápodes de Callianassa em ambientes influenciados por águas marinhas semelhantes a estuários. Os depósitos estudados neste trabalho representam o registro de ambientes transicionais caracterizados pela influência de maré e influxos continentais realizados por canais fluviais.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise de fácies e reconstituição paleoambiental do limite entre as Formações Cabeças e Longá da bacia do Parnaíba região de Juazeiro do Piauí(2015) MORASCHE, Raoni Dias; BARBOSA, Roberto Cesar de Mendonça; http://lattes.cnpq.br/4967448811124593; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998O intervalo Neodevoniano-Eocarbonífero na Bacia do Parnaíba, representado pelas formações Cabeças e Longá, registra importantes mudanças nas condições paleoambientais da bacia devido a migração do Paleocontinente Gondwana de regiões polares para subtropicais. Neste sentido, exposições das formações Cabeças e Longá, na região de Juazeiro do Piauí (PI), borda nordeste da bacia, foram alvos de análise faciológia e estratigráfica no intuito de demostrar como as condições de sedimentação responderam às mudanças climáticas e influenciaram na arquitetura do sistema deposicional. A análise de fácies permitiu a individualização de 11 fácies sedimentares: folhelho (Fl), siltito maciço (Sm), arenito maciço (Am), arenito com laminação plana (Ap), arenito com laminação ondulada (Ao), arenito com laminação cruzada (Ac), arenito com laminação cruzada cavalgante (Acv), arenito com estratificação cruzada hummocky (Ah), arenito com estratificação cruzada swaley (Asw), arenito deformado (Ad) e arenito com estratificação cruzada sigmoidal incipiente (Asg). As fácies sedimentares foram agrupadas em três associações de fácies (AF) que registram a implantação de uma frente deltaica dominada por processos fluviais (AF1) da Formação Cabeças que foi afogado pela elevação do nível do mar local, seguido da implantação de uma plataforma costeira dominada por ondas de tempo bom e de tempestade (AF2 e AF3) da Formação Longá. A AF3, em especial, registra camadas tabulares caracterizadas pela intercalação cíclica entre fácies de arenito e folhelho interpretadas aqui como depósitos de turbiditos. A presença de fácies sedimentares associadas aos turbiditos na Formação Longá é descrita de forma inédita nessa pesquisa e pode representar um intervalo potencialmente importante como reservatório da Formação Longá, principal unidade selante do sistema petrolífero Mesodevoniano-Eocarbonífero da Bacia do Parnaíba. Essa descoberta fomenta a necessidade da realização de novos estudos petrofísicos nessas camadas com o objetivo de confirmar a potencialidade destas rochas como um possível reservatório secundário.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise de viabilidade econômica da implantação de um empreendimento para produção de brita no município de Capitão Poço, Nordeste do Pará(2017-12-11) CAITANO, Thamires Beatriz dos Santos; SILVA, Evaldo Raimundo Pinto da; http://lattes.cnpq.br/3684584710631756Neste trabalho foi realizada uma análise econômico-financeira de um projeto de implantação de um empreendimento mineiro para produção de brita no município de Capitão Poço, nordeste do Estado do Pará, com o objetivo de demonstrar a sua viabilidade econômica. Considerando o potencial geológico da região para a produção de brita, e o fato que atualmente uma única empresa- a Mineração Santa Mônica em Tracuateua- abastece o mercado regional, justifica-se a necessidade de implantação de uma nova unidade que aumente a oferta de brita e atenda a crescente demanda pelo produto. No estudo de viabilidade econômica do referido projeto, foi considerada a demanda do mercado consumidor regional, as características econômicas, estruturais e logísticas do empreendimento, assim como a projeção do fluxo de caixa do projeto para um período de 09 anos de vida útil estimada para a jazida. A análise do fluxo de caixa e a estimativa dos indicadores financeiros de investimento mostraram que: o Valor Presente Líquido (VPL) do fluxo de caixa é de R$ R$ 158.728.531,91; a Taxa Interna de Retorno (TIR) do investimento é de 555%, o Índice de Lucratividade (IL) do empreendimento é de R$ 30,97 e o período de recuperação do investimento inicial (Payback) é de 04 meses. Com base nesses indicadores conclui-se que o projeto é viável econômica e financeiramente e representa uma ótima oportunidade de investimento e de lucro para o empreendedor.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise mineralógica e potencial para rochagem (remineralização) do micaxisto da Formação Xambioá, norte do Tocantins(2021-06-18) SILVA, Maylom Ruan Paixão; NASCIMENTO, Rosemery da Silva; http://lattes.cnpq.br/9987948688921732; https://orcid.org/0000-0001-8934-8502A agricultura é um dos setores que mais cresce no Brasil, diante disso o consumo por fertilizantes convencionais vem aumentado paralelamente, onde a maior parte desses insumos agrícolas são importados e acabam pesando na balança comercial. Além disso, a grande geodiversidade que o país possui, em termos de rochas, vem consolidando técnicas como rochagem/remineralização, como alternativa viável na busca de soluções para problemas dentro do setor agrícola, sendo uma opção no fornecimento de nutrientes para o solo, com possibilidade de substituir em parte os fertilizantes convencionais no Brasil. Para realização da pesquisa foram estudadas amostras de micaxistos aflorantes dentro dos limites de exploração da Empresa Minerax. Estas rochas pertencem a Formação Xambioá (Grupo Estrondo) no Estado do Tocantins dentro da unidade geológica descrita na literatura como Faixa Araguaia. O objetivo principal do trabalho é identificar os principais constituintes mineralógicos e químicos das amostras de micaxisto, a fim de avaliar o seu potencial como remineralizador de solo e fonte de nutrientes para as plantas. O estudo metodológico proposto envolveu essencialmente levantamento bibliográfico acerca da geóloga do micaxisto da Formação Xambioá, além da realização das análises petrográficas e de difração de raios-X (DRX). Os resultados revelaram que a composição mineralógica das amostras de micaxistos estudadas apresenta potencial para o fornecimento de nutrientes, como K, Ca, Mg e Fe, considerando a presença de minerais do grupo das micas, além de feldspatos do tipo albita e anortoclásio. No entanto, as análises indicam teores de 28 a 44% de quartzo na rocha, sendo um mineral inerte, estes teores não se encaixam nas normas especificas dos remineralizadores (IN MAPA 05 e 06/2016) que considera até 25% de SiO2 livre (quartzo), sendo o limite máximo para adequação dos remineralizador. Contudo, a opção de um blend (mistura) com outras rochas, é uma alternativa para que os xistos da Formação Xambióa, classificados como resíduo na área de exploração da Empresa Minerax, sejam considerados como uma rocha com potencial para uso agrícola em culturas como feijão, milho e/ou mandioca.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise morfoestrutural da sub-bacia do rio alto Paraguai (MT), com dados de sensoriamento remoto(2013-09-19) SANTOS, Jaqueline Alcântara dos; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998; SILVA, Arnaldo de Queiroz da; http://lattes.cnpq.br/1682623730626187O presente trabalho objetivou aplicar análise qualitativa (fotointerpretação por análise sistemática de elementos texturais) e quantitativa (cálculo de índices morfométricos) dos elementos de drenagem e relevo extraídos de produtos de sensoriamento remoto (Modelo Digital de Elevação - MDE e imagens óticas LANDSAT) visando reunir evidências para identificar padrões de deformação tectônica na evolução das drenagens em depósitos sedimentares cenozoicos da porção oeste de duas sub-bacias hidrográficas do rio Alto Paraguai (rio Padre Ignácio e do trecho do rio Paraguai próximo a cidade de Cáceres). Foram avaliados dados SRTM (resolução espacial de 90m) e TOPODATA (resolução espacial de 30m) para extração automática da drenagem e de lineamentos de relevo através dos softwares Global Mapper V.14 e PCI-Geomatic, respectivamente. Os resultados revelaram que tanto a drenagem como os lineamentos extraídos automaticamente do MDE-SRTM tiveram boa correspondência com as drenagens de referência (obtidas de imagens LANDSAT) e com estruturas tectônicas registradas na área de estudo. Este desempenho não foi alcançado com os dados TOPODATA. A análise quantitativa baseada em parâmetros morfométricos (Fator de Assimetria da Bacia - FAB, Fator Simetria Topográfica Transversal - FSTT e, Fator de Relação Declividade-Extensão - RDE) associada à análise qualitativa da rede de drenagem (identificação de formas anômalas, superimposição de drenagem e mudança abrupta no tipo de canais em um pequeno trecho do rio) revelaram um efetivo controle estrutural regional dos sistemas de falhas, fraturas e dobras nas formas atuais de drenagem. A principal conclusão deste estudo é a demonstração da efetividade da abordagem metodológica aplicada na análise tectônica de áreas com extensas coberturas sedimentares como a que foi estudada.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise orientada a objetos do sensor óptico ASTER aplicadas à classificação de cangas lateríticas na região de Carajás(2018-02-16) GOMES, Paulo Isaac Moura de Andrade; NASCIMENTO JÚNIOR, Wilson da Rocha; http://lattes.cnpq.br/7088115329364362; SILVA, Arnaldo de Queiroz da; http://lattes.cnpq.br/1682623730626187A evolução das imagens multiespectrais obtidas nos campos do infravermelho próximo e infravermelho de ondas curtas de sensores orbitais ampliou sobremaneira a capacidade de discriminação dos alvos terrestres. Uma das áreas de aplicação privilegiadas com este tipo de imagem é o sensoriamento remoto voltado às interações rocha-solo-vegetação, que apesar de já dispor de fontes de informação com alta resolução espacial, ainda havia restrição de dados que incorporassem melhores resoluções espectral e radiométrica. A combinação destas duas características permitiu aprimorar a detecção de elementos que compõem uma paisagem possibilitando aplicações no mapeamento de cobertura vegetal, geológico e uso do solo, a partir do auxílio de classificadores automáticos. Entretanto, a aplicação de técnicas de classificação automática às imagens provenientes dos sistemas sensores multiespectrais de resolução espacial média tem encontrado algumas dificuldades, pois a resolução espacial e radiométrica dessas imagens não possuem capacidade de separar alvos pequenos, portanto, sua variabilidade espectral intra e inter-classes pode ficar limitada. Sendo assim, os classificadores que utilizam métodos baseados na classificação pixel a pixel são restritos para classificar este tipo de imagens, pois trabalham apenas com informações espectrais, o que nem sempre é suficiente para discriminar as feições com uma alta variedade de respostas. A distinção de classes neste tipo de imagens pode ocorrer por meio da inclusão de outros atributos/informações, como forma, tamanho e contexto na classificação. A incorporação desses atributos nos classificadores, definem a análise orientada a objetos e são uma opção para ultrapassar a limitação dos classificadores pixel a pixel, tendo em vista que se utilizam informações topológicas (vizinhança, contexto) e geométricas (forma e tamanho) no processo de classificação. O presente trabalho tem como finalidade explorar a análise orientada a objetos na classificação de cangas lateríticas na região da Província Mineral de Carajás, a partir de imagens multiespectrais nos campos do visível e infravermelho próximo (VNIR) e infravermelho de ondas curtas (SWIR), utilizando uma imagem ASTER. A área de estudo engloba os municípios de Canaã dos Carajás, Parauapebas e Curionópolis. Para tanto, foi realizado um experimento no qual foram individualizadas três classes: vegetação, canga laterítica e solo exposto. A classificação envolveu segmentação multiresolução, definição de uma rede hierárquica para classificação dos objetos, validação dos resultados alcançando-se índices de exatidão global de 91,33% e índice Kappa total de 87%. Com isso, foi possível concluir que o método de classificação orientada a objetos para o mapeamento das classes mostrou resultados expressivos, a partir de informações de atributos espectrais e atributos customizados, com a possibilidade de encontrar limiares específicos dos alvos do trabalho, e para a criação de uma matemática de bandas inédita para a classificação automática de cangas lateríticas da região de Carajás.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise paleoambiental e diagenética dos arenitos carboníferos da Formação Poti da Bacia do Parnaíba, região de Nazaré do Piauí - PI(2018-11-21) ARAÚJO, Bruno Eduardo Oliveira de; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998A Formação Poti é representada pelos depósitos siliciclásticos da parte superior da Sequência Mesodevoniana-Eocarbonífera da Bacia do Parnaíba. É composta por arenitos finos a médios, com estratificação cruzada sigmoidal, estratificação planoparalela, laminação cruzada cavalgante supercrítica, além de laminações convolutas e estruturas de sobrecarga, intercalados com siltitos avermelhados associados como parte de um sistema deltaico. A análise de fácies e a petrografia de arenitos aflorantes na região de Nazaré do Piauí (PI) possibilitaram a reconstituição paleoambiental e elaboração da sequência de eventos diagenéticos que afetaram essas rochas. Foram identificadas sete fácies, agrupadas em duas associações de fácies, AF1 e AF2. A associação de frente deltaica – AF1 apresenta uma sucessão de 30 metros com padrão granocrescente ascendente disposta em corpos com estratificações de médio porte, lateralmente extensos e formados por fluxo unidirecional. AF1 reúne seis fácies: arenito com estratificação cruzada sigmoidal (As), arenito com estratificação cruzada complexa (Aec), arenito com laminação cruzada cavalgante supercrítica (ASc), arenito maciço (Am), arenito com laminação plano-paralela (ASp) e pelilo maciço (Pm). A associação de fácies prodelta – AF2 representa um ambiente deposicional de mais baixa energia em comparação à AF1, com predomínio de deposição por decantação. AF2 reúne cinco fácies: arenito com estratificação cruzada sigmoidal (As), pelito com laminação plano-paralela (Pp), arenito com estratificação cruzada complexa (Aec), arenito com laminação planoparalela (ASp), arenito com laminação cruzada cavalgante supercrítica (ASc). As medidas de paleocorrentes obtidas na fácies As indicam migração dessas formas para NW da Bacia do Parnaíba. Os arenitos apresentam granulometria fina a média, moderadamente selecionados e subangulosos, constituídos por quartzo monocristalino e policristalino, feldspatos (plagioclásio e microclina) e fragmentos de chert. Além de matriz argilosa, por vezes envolta em grãos de quartzo (coatings), minerais pesados (zircão, turmalina) e minerais opacos. Os principais tipos de cimentos são de óxido/hidróxido de Fe e carbonático (calcítico). Os contatos entre os grãos são essencialmente retos, pontuais, côncavo-convexos e tríplices. Os poros são intergranulares e em menor quantidade intragranulares, móldicos, alongados e agigantados. A Eodiagênese é marcada pela compactação mecânica expressa em micas ontorcidas/esmagadas por grãos de quartzo, formando pseudomatriz, infiltração de argila (coatings) e alteração de feldspatos para argilominerais. O início da mesodiagênese é indicado pela compactação química e marcada pelos contatos viii côncavo-convexos, formação de cimento carbonático e geração de porosidade secundária bem marcada pelos poros móldicos, agigantados e intragranulares. Na telodiagênese, houve precipitação de cimentos de óxido/hidróxido de Fe, por vezes preenchendo completamente os poros (porefilling) e consequente diminuição da porosidade secundária.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Apatita como indicador de granitos estaníferos do sudeste do Pará(2016) FONSECA, Camila Santos da; LAMARÃO, Claudio Nery; http://lattes.cnpq.br/6973820663339281A apatita é um mineral acessório comum em todos os tipos de rochas e inclui na sua estrutura uma grande variedade de elementos traço, tornando esse mineral um importante indicador para a compreensão geoquímica do ambiente em que se formaram, assim como, permite buscar informações importantes a respeito da rocha fonte e das condições reinantes durante o processo de cristalização, como a fugacidade de oxigênio e aluminosidade do magma. Devido a sua capacidade de incorporar em sua estrutura importantes elementos traço como Na, K, Mn, F, Cl, Sr, Pb, Th, U, V, As, S, Y, além de elementos do grupo dos terras raras, a apatita é descrita como um importante mineral resistato indicador (RIM- Resistate Mineral Indicator) com potencial para exploração de depósitos minerais. O Granito Antônio Vicente (1,88 Ga) integra juntamente com outros corpos mineralizados, a Província Estanífera do Sul do Pará. Nesse contexto, a apatita da porção mineralizada foi analisada através do método de MEV-EDS, apresentando enriquecimento em Rb, Sr, Y, F e ETRP e empobrecimento em Ca, exibindo relação direta com as condições do ambiente de cristalização e a percolação dos fluidos tardi a pós-magmáticos que geraram a mineralização. Cristais de apatita foram imageados em ERE, sendo possível identificar feições internas importantes como zoneamentos, inclusões e feições indicativas de alteração. Em comparação, foram utilizadas apatitas dos granitos Redenção e Jamon (1,88 Ga), São Jorge Jovem (1,89 Ga) e das rochas da Suíte Sanukitoide Rio Maria (2,87 Ga) que apresentaram morfologia e composições distintas das apatitas do Granito Antônio Vicente. As apatitas estudadas são geralmente euédricas ou subédricas, com inclusões de outros minerais e zonadas, tendo em sua composição enriquecimento em Ca e empobrecidas em elementos terras raras (ETR) em relação às fácies mais evoluídas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Arranjo estrutural da quilha do sinclinal da guia, Faixa Paraguaia (MT)(2013-09-19) SILVA, Bruno de Jesus Portugal da; PINHEIRO, Roberto Vizeu Lima; http://lattes.cnpq.br/3251836412904734O presente estudo reúne dados referentes ao arranjo estrutural das rochas do Sinclinal da Guia que afloram nas adjacências do Distrito de Nossa Senhora da Guia, porção sul do estado do Mato Grosso. O trabalho teve como objetivo a caracterização geométrica e cinemática dos arranjos estruturais das rochas da área, para se entender a sequência de eventos responsáveis pela disposição atual dessa feição. Os dados estruturais coletados nesse trabalho sugerem uma história evolutiva particular para explicar o arranjo das rochas observadas, calcada em um modelo de deformação transtensiva em domínio rúptil ou rúptil/dúctil. Este evento teria ocorrido após o episódio colisional classicamente descrito para a faixa, sendo sustentado por evidências como: 1) as unidades rochosas apresentam o mesmo padrão de deformação, dominado por dobras forçadas não cilíndricas em arranjos antiforme-sinformes sem padrão de vergência 2) a distribuição heterogênea de diferentes domínios de deformação, onde áreas pouco deformadas são separadas por falhas de altos ângulos de mergulho com importantes componentes direcionais, de setores mais deformados onde as camadas mostram altos ângulos de mergulho (60-85°). A posição espacial das falhas observadas possui uma relação geométrica concordante com a trama foliada do Grupo Cuiabá. Isto sugere que a deformação impressa nas rochas da Formação Guia foi controlada pela trama tectônica pré-existente das rochas metassedimentares do Grupo Cuiabá. Estas estruturas foram reativadas durante transtensão e controlaram o desenvolvimento de zonas restritas de maior ou menor concentração de deformação. Além disso, a disposição preferencial do acamamento com megulhos altos (> 50°) e a ausência de estruturas de colisão são incompatíveis com a existência de zonas de cavalgamento. Dessa forma, as rochas carbonáticas que compõem a Formação Guia, na área estudada, são interpretadas como uma cobertura neoproterozóica-cambriana afetada por um evento rúptil tardio, de caráter transtensivo, em muitos casos como resultado de reativação de estruturas do próprio Grupo Cuiabá. Admite-se que as rochas do Grupo Cuiabá, embasamento da Bacia Paraguai, possam representar de fato a Faixa Paraguai, como resultado de um evento colisional no Neoproterozóico.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Artefatos líticos de sítios arqueológicos do Salobo região de Carajás-PA: mineralogia e composição química(2013-04-10) PANTOJA, Heliana Mendes; SILVEIRA, Maura Imazio da; http://lattes.cnpq.br/1937795556101203; COSTA, Marcondes Lima da; http://lattes.cnpq.br/1639498384851302A região de Carajás, uma das principais províncias minerais do Brasil, é também rica em sítios arqueológicos, alguns descobertos pré-pesquisas minerais e outros durante as atividades de implantação dos projetos de lavra mineral, através de salvamento arqueológico. Durante estas atividades foram coletadas inúmeras amostras de materiais líticos e de vasos e fragmentos cerâmicos (FCs). No intuito de auxiliar essas pesquisas, principalmente visando identificar a matéria-prima e possível proveniência dos líticos, empregaram-se técnicas mineralógicas (DRX) e químicas (FRX) de certa forma não destrutivas em amostras coletadas de sítios da região de Salobo, um dos mais recentes empreendimentos minerais com produção de cobre e ouro. As peças líticas foram resgatadas durante escavações realizadas de 2004 a 2006 por pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi, que cederam as amostras para esta investigação. Elas representam adornos tipo contas e pingentes e suas pré-formas. Os resultados obtidos mostram que foram confeccionadas em rochas constituídas fundamentalmente de caulinita tipo flint, quartzo, por vezes florencita e hematita. Rochas com caulinita, (quartzo) e florencita não são comuns em Carajás, enquanto hematita sim. Florencita foi reportada isoladamente na antiga mina de ouro do Igarapé Bahia, não estando associada com caulinita flint como dos artefatos do Salobo. Caulinita com natureza flint e florencita são mais frequentes em veios hidrotermais, mas ainda não foram identificados em mapas geológicos de Carajás. Portanto a matéria-prima dos adornos e suas préformas provém de veios hidrotermais, certamente da região, faz-se necessário o conhecimento mais detalhado da geologia para descobrir a sua proveniência, o local de extração. Certamente foi preferida pela dureza média a baixa, textura fina, que permitiam ser trabalhadas e polidas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Aspectos geológicos preliminares de subsuperfície da subacia da estrada nova, sudoeste da região metropolitana de Belém, Pará .(2010-02) SILVA, Fabrício Araújo; BORGES, Maurício da Silva; http://lattes.cnpq.br/1580207189205228Este trabalho investigou os aspectos geológicos de subsuperfície da Subacia da Estrada Nova, situada no sudoeste da Região Metropolitana de Belém. Nesta região, utilizou-se como método de investigação a sondagem SPT, que é o método investigativo empregado com mais freqüência na caracterização geotécnica de materiais no subsolo. Para a caracterização dos materiais geológicos de subsuperfície, utilizou-se NBR-6484/2001 (Solo – Sondagens de simples reconhecimento com SPT – Método de Ensaio) e a NBR 6484/1983 (Programação de Sondagem de Simples Reconhecimento), além da NBR 7250/82 (Identificação e descrição de amostras de solos obtidas em sondagens de simples reconhecimento dos solos). A análise dos perfis de sondagem permitiu inferir que o quadro geológico de subsuperfície é constituído por áreas de deposição de argila, em sua grande maioria e, de areia e silte, que, provavelmente, foram depositados em ambiente de planície lamosa. Os sedimentos compostos por areia e argila, comumente encontram-se depositados alternadamente, indicando condições de ciclicidade. A deposição de espessas camadas lamosas deu-se em regiões favoráveis, nas quais houve espaço suficiente para a acumulação das mesmas. A formação desses pacotes foi gerada durante períodos de inundação, nos quais a energia da corrente foi muito baixa. Foram também interpretados canais, dados por concentração de material arenoso, preenchendo por vezes, formas côncavas imersas nos pacotes lamosos. Não raro foram embasados por fragmentos de laterita e encimados mais uma vez por lama. Assim, as areias tendem a se depositar nas porções mais inferiores e as argilas e siltes nas porções mais superiores, indicando ciclos com decréscimo de energia para o topo.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Aspectos hidrogeológicos da microbacia do rio Maguariaçú: uma proposta alternativa de abastecimento de água para área Central do município de Ananindeua-PA(2012) PANTOJA JÚNIOR, Antonio Francisco Pinheiro; SILVA, Valdinei Mendes da; http://lattes.cnpq.br/2141364925176050; MATTA, Milton Antônio da Silva; http://lattes.cnpq.br/9053359402276755Com área de 191 km2 e população de 471.744 habitantes o município de Ananindeua possui densidade demográfica de 2.470 hab/km2 (IBGE Cidades, 2010). Esta área possui bacias hidrográficas com forte ocupação urbana. Entre elas, indústrias, centros comerciais, postos de combustíveis, clubes recreativos, hipermercados, garagens de ônibus, condomínios residenciais e uma densidade populacional que vem crescendo a cada ano. As ações antrópicas na região vêm contribuindo significativamente para o aumento da degradação dos recursos naturais, notadamente os corpos hídricos, ao mesmo tempo em que possuem uma rede de abastecimento que não atende a demanda. A pesquisa foi realizada na Bacia do Rio Maguariaçu, pertencente aos limites do município de Ananindeua na Mesorregião Metropolitana de Belém. No entanto, o estudo se concentrou apenas na região de nascente da bacia (microbacia). O objetivo geral deste trabalho visa estudar o comportamento do fluxo hídrico subterrâneo e analisar a qualidade da água na Microbacia do Rio Maguariaçu (MRM) e, a partir desses dados, identificar zonas de recarga do aquífero superior, conhecer as características geométricas do fluxo hídrico subterrâneo, identificar contaminantes, realizar o cálculo de reserva do aquífero e elaborar proposta de abastecimento de água para a área da MRM, Ananindeua-PA.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Aspectos hidrogeológicos do município de Abaetetuba PA e uma proposta de abastecimento de água alternativa para a população do município utilizando águas subterrâneas(2021-04-05) NASCIMENTO, Jordana do Socorro Silva do; OLIVEIRA, Francisco de Assis; MATTA, Milton Antônio da Silva; http://lattes.cnpq.br/9053359402276755Este trabalho apresenta uma síntese sobre a hidrogeologia da região do município de Abaetetuba e uma proposta de abastecimento de água alternativa para a população local para os próximos 15 anos. Para tal, utilizou-se um conjunto de dados hidrogeológicos, envolvendo um cadastro de poços, dados hidrogeoquímicos, aspectos geométricos de camadas aquíferas, reservas disponíveis de água subterrânea na área e avaliação econômica da proposta de abastecimento, com o objetivo de determinar as potencialidades e as características dos recursos hídricos subterrâneos da área. Identificaram-se 5 (cinco) sistemas hidrogeológicos na região de Abaetetuba: Aluviões, pós-Barreiras, Barreiras, Pirabas Superior e Pirabas Inferior, cujos aspectos geométricos foram estudados através de perfis e seções litológicas. As reservas hídricas subterrâneas calculadas para os sistemas aquíferos mostraram que existem 25,88 bilhões de metros cúbicos de água subterrânea na área, dos quais 25,66 bilhões são reservas permanentes e cerca de 223,2 milhões de metros cúbicos são renováveis anualmente. A proposta de abastecimento de água potável para o município de Abaetetuba mostrou que serão produzidos cerca de 39.600 m3 diários de água para atender a demanda da população. Para tanto é necessária a construção de 11 poços no aquífero Pirabas, com profundidades em torno de 200m, a um custo total, incluindo o sistema de bombeamento, de R$ 3.805.229,12. Este valor corresponde a um preço per capta de R$ 19,01, considerando a população estimada para daqui a 15 anos (200.123 habitantes.) que é a vida útil de um poço tubular. Considerando apenas a população atual (159.080 habitantes), o preço per capta da obra seria R$ 23,92. A avaliação econômica mostrou que o custo final do metro cúbico da água produzida, fica em torno de R$ 0,25/m3.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Aspectos mineralógicos e de produção de halita da região de Macau, Rio Grande do Norte(2021-03-09) PUTY NETO, Carlos Otávio Ferreira; NASCIMENTO, Rosemery da Silva; http://lattes.cnpq.br/9987948688921732A halita, comumente conhecida como sal de cozinha, é uma das mais antigas substancias utilizadas para o tratamento e conservação de alimentos, apresentando variações na sua comercialização devido ao processo de produção e características dos grãos. Para melhor entender sua formação, é necessário compreender as etapas de produção das grandes e pequenas empresas salineiras, assim como os métodos usados para a purificação deste produto. Por se tratar de um importante produto de exportação produzido na costa nordestina brasileira, se faz necessário compreender as características mineralógicas e químicas das halitas durante o processo de cristalização em lagos artificiais com analises macroscópicas e microscópicas, além de analises que permitam identificar os principais íons presentes nas suas estruturas cristalinas, no caso, a cromatografia iônica. Segundo o conceito atualizado de mineral, minerais produzidos por influência humana não são considerados naturais, levando a nomenclatura “mineral sintético”. No entanto, as halitas produzidas nos lagos artificiais nordestinos não apresentam influência direta na cristalização, resultando em um conflito entre os conceitos clássicos e modernos dentro do estudo da mineralogia. Assim, este trabalho apresenta levantamentos bibliográficos, descrições macroscópicas e microscópicas, e analises de cromatografia iônica para identificar substancias químicos presentes nas estruturas de amostras de halita retiradas de cristalizadores da região do Município de Macau-RN, com o objetivo de classificar o tipo de sal, entender as fases do processo de produção e avançar no conhecimento de minerais sintéticos industriais como halita produzida em salinas. A halita coletada na região de Macau – RN é equivalente ao sal marinho comercializado como “flor de sal”. Um sal sem refinamento que é cristalizado em pequenas camadas em lagos artificias e apresenta principal composição de cloreto de sódio, cloreto de potássio, magnésio, cálcio, ferro e manganês.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Assembléia de diatomáceas como indicadora da qualidade ambiental dos sedimentos do manguezal de Marapanim (Pará, Brasil)(2022-02-16) PINTO, Brenda Thays Barros; SILVA, Pryscilla Denise Almeida da; http://lattes.cnpq.br/8540872133674088; https://orcid.org/0000-0002-5752-2630; SILVA, José Francisco Berrêdo Reis da; http://lattes.cnpq.br/1338038101910673; https://orcid.org/0000-0002-8590-2462As diatomáceas são microalgas ornamentadas constituídas por sílica polimerizada e são excelentes indicadores de gradientes ambientais. A presença dessa das frústulas silicosas são facilmente recuperadas em perfis sedimentares, e por isso são utilizadas como proxys para avaliar as mudanças ambientais registradas nas camadas geológicas. Sendo assim, o uso de diatomáceas como biomarcadores na interface água/sedimento em ambientes costeiros como manguezais se constitui como uma pesquisa inovadora para avaliar as mudanças ocorridas nesses ambientes. Este trabalho tem por objetivo avaliar a composição e abundância das diatomáceas em três perfis sedimentares do manguezal e sua relação com os parâmetros físico-químicos e nutrientes no sedimento. A área de estudo está situada no município de Marapanim, na costa nordeste do estado do Pará. A porção norte do estuário do rio Marapanim é caracterizada por uma estrutura lobular na qual a vegetação de manguezal se desenvolveu, e podem ser observadas três zonas de entremarés (P1, P2 e P3). A coleta de testemunhos de sedimento foi realizada inserindo um tubo de acrílico no substrato manguezal durante a maré baixa. Assim, foram obtidas 15 unidades amostrais representativas da área de estudo. A metodologia empregada consistiu de retirar toda a matéria orgânica presente e de análises microscópicas. As variáveis ambientais analisadas foram salinidade, pH e o Eh, fósforo total (PT) e nitrogênio total (NT). Os resultados mostraram que os sedimentos são levemente ácidos (pH: 4,7 a 6,7), redutor (Eh: -350 a -35 mV), e com valores de salinidade abaixo dos valores registrados na água do mar (4 a 20). Os perfis P2 e P3 apresentaram valores similares para NT e PT e o ponto P1 apresentou os menores valores para esses nutrientes, o que pode ser explicado por sua posição geográfica. As razões N:P molares <16 indicam que o N é o nutriente limitante. Quanto à assembleia de diatomáceas foram encontradas 32 espécies. Os gêneros predominantes foram Coscinodiscus Ehrenberg (10 spp), Thalassiosira Cleve (4 spp) e Triceratium Ehrenberg (2 spp). Esses gêneros são característicos de ambientes salobro e marinho, que raramente ocorrem em água doce e associada a ambientes com alta produtividade. Não foram encontradas diferenças na composição e distribuição espacial das diatomáceas. A alta abundância de diatomáceas planctônicas indicam o transporte de valvas das águas estuarinas para dentro do manguezal. Os resultados sugerem que ocorreu um enriquecimento do manguezal nos últimos 30 anos em uma relação diretamente proporcional com as variações ocorridas nas águas do rio Marapanim.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Auréola de metamorfismo de contato da porção oeste do granito Meruoca - Nordeste do Ceará(2011-02) CORDEIRO, Elias Antônio Cabral; NASCIMENTO, Rosemery da Silva; http://lattes.cnpq.br/9987948688921732O metamorfismo de contato representa o melhor exemplo de transferência termal emanado por meio de plútons graníticos, em níveis crustais rasos, com transformações minerais e texturais nas rochas encaixantes, resultando em uma rocha maciça e extremamente compacta, designada de hornfels. Na região noroeste do Ceará, no Domínio Médio Coreaú, setor noroeste da Província Borborema, este tipo de metamorfismo tem sido relatado ao redor de corpos graníticos de dimensões batolíticas, que afloram principalmente perto de zonas de cisalhamento, como o Granito Meruoca. O presente trabalho objetiva caracterizar o metamorfismo de contato que ocorre nas rochas encaixantes da porção oeste do Granito Meruoca, representada pelos arenitos da Formação Pacujá (Grupo Jaibaras), por meio de análise petrográfica. O perfil estudado está localizado entre as cidades de Coreaú e Alcântaras (CE), seguindo pela estrada CE-241 em direção a Serra da Meruoca. Foram estudados 5 afloramentos (2008-TEC-01 a 05), com coleta de 14 amostras, na qual foram confeccionadas 15 lâminas. O estudo petrográfico revelou rochas sedimentares detríticas, que variam de arenitos a arenitos conglomeráticos e composicionalmente, arcósios a arcósios líticos impuros, contendo porções de composição pelítica, carbonática e básica. A primeira fase metamórfica (M0) é representada pelas rochas fora da aureóla, que mostram transformações geradas pelo metamorfismo de soterramento e hidrotermal em condições de fácies xisto verde baixo, zona da clorita (T=300-350°C; P=2-3 kbar). A auréola inicia-se a aproximadamente 500 m do Granito Meruoca (fase M1), com a cristalização da biotita, que não ocorre na fase M0, gerando uma rocha escura e muito compacta, em condições de fácies albita-epidoto-hornfels, isógrada da biotita (350-400°C). No contato com o granito, pode ser visualizadas transformações a nível integral, exibindo rochas totalmente recristalizadas com estrutura nodular ou maculosa, típico de hornfels. A paragênese é formada por microclina + quartzo + plagioclásio + clinopiroxênio (diopsídio) + hornblenda, em condições de fácies hornblenda hornfels, isógrada da granada (T=600°C; P=2 kbar), na terceira fase metamórfica (M3). Esta rocha foi classificada como diopsídio-horblenda-microclina hornfels.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação da adequabilidade do ambiente geológico do local de disposição final de resíduos sólidos da Região de Integração Guamá - Castanhal/Pará(2016-02-26) PINHEIRO, Adson Caxias; COSTA, Tony Carlos Dias da; http://lattes.cnpq.br/5776447682706171A falta de gerenciamento dos resíduos sólidos está se tornando uma problemática para os gestores dos municípios brasileiros. Isso vem acontecendo devido à grande expansão das áreas urbanas e, consequentemente, em função do aumento do consumo. O acúmulo inadequado de resíduos sólidos vem aumentando constantemente, pois, são jogados milhares de toneladas de “lixo”, diariamente, nos locais conhecidos como “lixões”. Essa é uma realidade vivida não só pelo município de Castanhal como também pela maior parte dos municípios brasileiros. Em virtude disso, este estudo buscou avaliar a adequabilidade do ambiente geológico do local de disposição final de resíduos sólidos e o gerenciamento dos resíduos sólidos na Região de Integração Guamá, focando no município de Castanhal. Especificamente, este trabalho vem a apresentar a forma que o município está gerenciando os resíduos sólidos e confrontando com as exigências legais e instrumentos e normas técnicos. A metodologia escolhida na pesquisa classifica-se como Exploratória, Descritiva, além da metodologia técnica de superposição de cartas para confecção da carta das áreas adequadas para destinação do aterro sanitário, tendo como universo a cidade de Castanhal. Os principais resultados indicam que a coleta dos resíduos não é feita de forma adequada. Os lixões, tanto do Pantanal quanto do 1º de Maio já estão no limite, havendo a necessidade de novas estratégias para sanar tal problema. A adequabilidade dos locais atualmente utilizados para disposição final de resíduos sólidos é discutida. O mapa de adequabilidade para implantação de aterro sanitário do município de Castanhal é apresentado.