Faculdade de Geologia - FAGEO/IG
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo da composição isotópica de chumbo em sedimentos de fundo do Maguari(1999-03) BELÚCIO, Elcinice Ferreira; MOURA, Candido Augusto VelosoEste trabaho faz parte de uma investigagaod esenvolvidap esog rupo de Geoquimica .\mbiental do CG/UFPA, voltada para o estudo dos metals pesados em sedimentosd e fundo na Bala do Guajara e adjac6nciasv,i sando o monitoramento ambiental da orla fluvial nas proximidades da cidade de Be16m. hesse trabalho, foi realizado um estudo visando a determinaq:aod a composigao isot6pica de chumbo em sedimentos de funds do Furo do Maguad, situado nas redondezas do Distrito Industrial de lcoaraci, no municipio de Be16m (PA). O objetivo pl:incipal desse estudo foio aprendizado de metodologias e t6cnicasd e anflised e espectrometrdiae massa,v isandoa determinagadoa composigao isot6pica do chumbo e sua aplicagio em estudos ambientais. Aqui tamb6m 6 pfoposto a formagao de um banco de dados da composigao isot6pica do chumbo nas cercanias de Be16m, fundamental para o monitoramento ambiental da orla fluvial da regiio, atl-avis da deter-minagaod e areas contaminadas em chumbo e na identi6lcaq:ao de subs possiveis fontes. A contaminaq:aod e chumbo em rios (gfa nde parte antropog6nico)v em de erosio e deposit:ao dheta do ar (antropoganico). Os estufrios e algumas fguas litorfneas sofrem tamb6m influ6ncias de material contendo chumbo proveniente de esgotoe indGstriasO. chumbo6 removidop or sedimentops or adsorgaod e particulas ou incolporagao em organismos que vio para o fundo quando mon.em. A preocupaq:aoc om o chumbo se da devido sous efeitos t6xicos em humanos tanto psico16gicos( nauseas, anemia, perda de coordenagao,c oma e mom) como neuro16gicos (redugao das fung:6es dos nen-os at6 encefblias). Os valores obtidos das raz6es isot6picas de Pb atrav6s da anflise por espectrometria de massa dos sedimentos sio relativamente uMormes e os teores de chumbo dos sedimentos sio inferiores a 5 ppm (Silva, 199'7), nio mostl-ando portanto, in($cios de contaminagao de chumbo. Com isso, acredita-se que as raz6es isot6picas desse metal, aqui obtidas, devem refletir valores normais do ambiente sem ter significantes influ6ncias de contribuiS:ao antropog6nicas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Mineralogia, petrografia, minerografia e geoquímica do gossan aurífero da Cutia, Carajás - PA(2002) DOMINGOS, Fábio Henrique Garcia; SANTOS, Marcio Dias; http://lattes.cnpq.br/6977793618030488O depósito aurífero do garimpo da Cutia faz parte do distrito cupro-aurífero da Serra Leste na Serra dos Carajás, cujos depósitos estão hospedados em rochas vulcano-sedimentares do greenstone belt Rio Novo, a norte das cidades de Parauapebas e Curionópolis, sudeste do Pará. Desde o final dos anos 80 o ouro vem sendo garimpado da cobertura de alteração do depósito da Cutia, encaixado em anfibolitos alterados e afetados por cisalhamento ruptil-ductil. As rochas hospedeiras do minério secundário do depósito da Cutia correspondem a uma sequência gossânica. A zona oxidada do gossan compreende uma crosta ferruginosa superficial constituída por óxido/hidróxido de ferro e brechas com fragmentos de quartzo em uma matriz constituída por goethita e turmalina dravítica. Atualmente o ouro está sendo retirado de uma zona de brechas, iniciada em torno de 30-35m de profundidade, onde a matriz tornou-se menos oxidada. Nestas brechas, a goethita é menos abundante, estão presentes malaquita, sericita e clorita, além de sulfetos (pirita e calcopirita), indicando tratar-se da zona de transição entre a zona oxidada superior e a zona reduzida inferior. Os cristais de pirita e calcopirita são reliquiares, pois encontram-se alterados para goethita e malaquita. A turmalina ocorre como agregados de microcristais prismáticos subédricos de coloração verde, as vezes constituindo bandas turmaliníferas de até 1cm de espessura alternadas com bandas de sericita + clorita + quartzo. O ouro ocorre normalmente em diminutas partículas (10 a 20mm) inclusas em goethita ou pirita. A zona de transição caracteriza-se por uma associação mineral formada pela superposição de uma paragênese supergênica (malaquita + goethita) sobre uma paragênese primária (turmaina, sericita, clorita e sulfetos). A ocorrência de minerais primários nas brechas indica que as mesmas a rocha mãe da sequência gossânica, provavelmente formados por fraturamento relacionado às zonas de cisalhamento reconhecidas na área. A paragênese primária das brechas indica que estas rochas foram afetadas por alteração hidrotermal provavelmente relacionada a circulação fluidos favorecida pelo cisalhamento e brechação. Neste trabalho foram analisadas 18 amostras em perfis da sequência gossânica para caracterizar gequimicamente a zona oxidada. As amostras foram analisadas para: Fe2O3, Al2O3, SiO2, MgO, CaO, TiO2, P2O5, Na2O, K2O e MnO. Os elementos traços analisados foram: Pb, Co, Cu, Ag, Zn e Au. Nos trabalhos de campo foram determinados 5 níveis seguintes (do topo para a base) dentro do perfil de amostragem: N0 (esp. 5m); N1 (esp. 4m); N2 (esp. 3m); N3 (esp. 10m) e N4 (esp.8m). Os elementos mais abundantes são Fe2O3, Al2O3 e SiO2. Sendo os altos teores de Fe2O3 relacionados à goethita, os de SiO2 relacionados a fragmentos de quartzo e os de Al2O3 devido à presença de sericita e de caolinita. O K2O mostra teores baixos em relação ao Al2O3, indicando que a sericita já foi parcialmente afetada pelo intemperismo, com lixiviação parcial do potássio que na estrutura dos filossilicatos é mais móvel que o alumínio. CaO, MgO e Na2O apresentam baixos teores no perfil, não sendo significativos. As duas anomalias de P2O5 existentes, apesar do baixo background, podem ter relação com algum fosfato aluminoso (não identificado) durante o processo de gossanização. Os baixos teores de TiO2 (0,4%) estão relacionados à pequena quantidade de titanita nas rochas. Os elementos Pb, Co, Cu e Zn apresentam-se empobrecidos no perfil gossânico em relação ao clark médio desses elementos na crosta continental segundo Laznicka 1985. No nível N3 ocorrem os maiores teores de Au, com valor médio de 15 ppm. O elemento Ag apresenta um teor médio de 5 ppm e uma anomalia de 35 ppm no nível N1. Essa anomalia provavelmente foi causada por uma estagnação no rebaixamento do nível freático durante o processo de gossanização. Conclui-se que: trata-se quimicamente de um gossan clássico. A heterogeneidade dos teores químicos sugere irregularidades no rebaixamento do nível freático que levou à maturação do gossan e ao enriquecimento em ouro. Os dados ainda indicam que o ouro deve ser explorado preferencialmente à profundidade de 12 a 13 metros, onde estão contidos os maiores teores dentro da sequência gossânica.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo geológico e geoquímico das águas térmicas de Monte Alegre, Pará(2002-05) VIANA, Érica Cristina Acácio; CAPUTO, Mário Vicente; http://lattes.cnpq.br/1028384858323270A região de Monte Alegre, situada na porção noroeste do Estado do Pará, tem sido estudada geologicamente há muito tempo devido á presença de importantes estruturas geológicas e de recursos de baixa entalpia como as fontes termais . Além destas podemos citar os estudos espeleológicos na região , pois em certas cavernas verificam-se pinturas rupestres , bem como os estudos correspondentes á radiotividade em folhelhos da área. O presente estudo consiste em reconhecimento geológico da área e, num caráter informativo, complementar os dados referentes ás propriedades físico-químicas das águas termais do Menino Deus. Propõe-se também uma nova abordagem para a origem do domo de Monte Alegre, bem como a determinação das zonas de recarga da água geotermal.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O campo Taperebá (Corpos A e B) do depósito aurífero de Amapari, Amapá : rochas encaixantes,caracterização do minério e dos fluidos hidrotermais(2004) ROSA, Ana Glória Noronha; VILLAS, Raimundo Netuno Nobre; http://lattes.cnpq.br/1406458719432983O depósito aurífero de Amapari, formado pelos campos Urucum e Taperebá, está hospedado na Suíte Metamórfica Vila Nova, de idade Paleoproterozóica, e localiza-se à cerca de 18 km a ENE da cidade de Serra do Navio, Amapá. No campo Taperebá foram definidos os corpos de minério A, B, C e D. Objetivou-se com este trabalho 1) descrever petrograficamente as diversas unidades litológicas que compõem a seqüência Metavulcanossedimentar hospedeira dos corpos A e B do campo Taperebá, com vistas a identificar associações minerais indicativas dos metamorfismos regional e termal a que aquela sequência foi submetida, 2) caracterizar os corpos de minério, em termos do modo de ocorrência, conteúdo mineralógico, principais texturas e rochas encaixantes e 3) caracterizar preliminarmente os fluidos mineralizantes e a alteração hidrotermal. Dados mineralógicos, texturais, modais e químicos, subsidiados por informações disponíveis na literatura, foram usados na busca desse objetivo. No depósito Amapari, o metamorfismo regional originou xistos variados e Metamorfisou formações ferríferas bandadas ( FFB ) dos tipos óxido e óxido-silicático. A presença de granada e biotita nos xistos indica que eles alcançaram a fácies anfibolito baixo (zona da almandina) marcada por temperaturas e pressões moderadas. Com base na composição modal média dos xistos (43,6 % de biotita, 35,7 % de quartzo, 11,5 % de muscovita, 8,2 % de clinozoisita, 0,6 % de opacos e 0,4 % de turmalina + plagioclásio), pôde-se interpretar os xistos como derivados de rochas de natureza pelítica, mas com alguma contribuição carbonática. Nas FFB a presença de Grunerita é indicativa de metamorfismo de grau médio (French 1968, Klein 1973) e o próprio tamanho dos grãos (> 0,2 mm) evidencia condições compatíveis com aquela fácies (James 1954, Gross 1961, Dorr 1964). A composição modal das FFB do tipo óxido (59% de quartzo e 41% de martita) e óxido-silicático (40% de quartzo, 33% de martita e 27% de grunerita) mostram que estas rochas têm óxidos de ferro e sílica como principais constituintes, certamente já presentes nos precipitados químicos precursores. A martita tem origem pós-metamórfica. O metamorfismo termal gerou os escarnitos, os quais ocorrem na auréola de contato do granito Itajobi. A associação mineralógica mais comum nestas rochas (diopsídio + flogopita + grossularita) aponta para a fácies hornblenda hornfels com a temperatura tendo atingido pelo menos 550°C a pressões relativamente baixas (Philpotts 1990). No depósito as condições foram, pelo menos localmente, mais severas, alcançando a fácies piroxênio hornfels, haja vista a ocorrência de periclásio em escarnitos do campo Urucum (Melo 2001). Os escarnitos são derivados de rochas carbonáticas impuras (margas), o que explica as composições mineralógica (53% de calcita, 40% de diopsídio, <1 a 12% de magnetita e 2% de flogopita) e química (ricas em SiO2, FeO e MgO). Os sulfetos são pouco abundantes, sendo encontrados, principalmente, em pequenos filetes concordantes à foliação dos xistos. A pirita é o sulfeto dominante seguida calcopirita. A rara presença de finos cristais de ouro (?) é restrita aos xistos, podendo-se deduzir que ele é, normalmente, de granulação muito fina e/ou está contido na estrutura dos minerais, particularmente os sulfetos. Não foram identificados nos corpos A e D os fluidos aquo-carbônicos considerados as soluções portadoras de ouro no Campo Urucum, porém foram registrados fluidos aquosos, os quais, com base nas inclusões estudadas, correspondem, principalmente, aos sistemas NaCl–CaCl2–H2O e NaCl–MgCl2–(FeCl2)–H2O e, subordinadamente, ao sistema NaCl–KCl–H2O. A maioria dos dados mostra que a salinidade varia de 5,1 a 14,8% NaCl equiv., a densidade de 0,69 a 1,07 g/cm3 e as temperaturas de homogeneização de 110,8 a 423,1ºC. Em termos evolutivos, a principal característica desses fluidos tem a ver com o processo de diluição, perpetrada provavelmente por águas superficiais, sobretudo no corpo D. Uma possível explicação para sua origem estaria na ligação com o alojamento do granito Itajobi, cujo resfriamento provocou o movimento convectivo das soluções e a interação com as rochas da seqüência hospedeira. Seguindo diferentes trajetórias, os fluidos ricos em CaCl2 teriam tido maior contato com as rochas carbonáticas, e neste caso estariam associados à formação dos escarnitos, enquanto os fluidos ricos em FeCl2 teriam tido maior influência das rochas metassedimentares clásticas e formações ferríferas. Por seu turno, os fluidos ricos em KCl teriam tido maior interação com as rochas ricas em biotita (xistos) ou, até mesmo, serem fluidos exsolvidos da cristalização do granito.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Crescimento, retrabalhamento crustal e termocronologia da orogênese transamazônica: exemplo da região de Oiapoque - leste do escudo das Guianas(2005-03-11) TAVARES, Roberta Patricia dos Santos; LAFON, Jean Michel; http://lattes.cnpq.br/4507815620234645O presente trabalho consisti na aplicação dos métodos Sm-Nd, U-Pb e Rb-Sr em rochas magmáticas e metamórficas e seus minerais, da porção nordeste da Guiana Francesa e da região de fronteira com o Amapá. Esse estudo geocronológico visa auxiliar a compreensão dos processos de formação e evolução da crosta continental arqueana e paleoproterozóica na porção oriental do Craton Amazônico durante a orogênese transamazônica. Visa também investigar a termocronologia metamórfica tardi-transamazônica, para o estabelecimento de um padrão de resfriamento para essa região. As idades modelos TDM(Nd), que foram obtidas neste estudo, foram comparadas com os dados Pb-Pb em zircão, obtidos anteriormente nessas mesmas amostras, e também foram comparadas com as outras idades TDM (Nd) disponíveis em outras unidades geológicas da Província Maroni-Itacaiúnas. Os resultados U-Pb em titanitas e Rb-Sr em biotitas foram comparados aos disponíveis para as rochas granulíticas do Amapá com o objetivo de avaliar a influência térmica desse episódio granulítico sobre o resfriamento regional no período 2100-2080 Ma (idade do episódio ultimo episódio magmático na região investigada) - 2060-2050 Ma (idade do episódio granulítico no Amapá) - 1970 Ma (final do resfriamento regional). As idades modelos TDM obtidas para todas as amostras investigadas na fronteira entre o Amapá e a Guiana Francesa espalharam-se do Paleoproterozóico até o Arqueano, definindo um intervalo de idade entre 2,32 Ga e 2,90 Ga. Esta idades indicam a existência de fontes a partir de uma crosta arqueana retrabalhada e a partir de uma crosta paleoproterozóica eo-transamazônica. Foram também evidenciados processos de mistura, em porções variadas, entre matérias provenientes de uma fonte juvenil de idade paleoproterozóica, provavelmente eo-transamazônica, e materiais proveniente de uma fonte crustal mesoarqueana, envolvida na orogênese Transamazônica. A idade U-Pb em titanitas obtidas foram 2079,2 +- 9,5Ma, 2079 +- 53 e 2105 =+ Ma. As duas primeiras, obtidas em granitóide, foram interpretadas como idades de cristalização, por serem muito semelhantes a idades Pb-Pb em zircão, evidenciando um resfriamento muito rápido, com é característico deste tipo de rocha. A idade U-Pb em titanita de 2105+- 27 Ma, obtida para um metadiorito, é significativamente mais nova que a idade Pb-Pb em zircão de 2139 +- 1 Ma desta mesma amostra, sendo assim, a idade de 2105 +- 27 Ma interpreta como sendo resultado do efeito térmico do evento migmatítico no sistema U-Pb da titanita, indicando a idade da fase de migmatização que afetou a área, onde temperaturas de cerca de 660°C (Frost et al. 2001), foram alcançadas. As idades Rb-Sr definem um intervalo bastante grande de idades entre 1,77 - 2,01 Ga marcando o resfriamento regional ocorrido no final da orogênese Transamazônica, quando temperaturas abaixo de 300° foram alcançadas. A comparação das idades Rb-Sr com as idades U-Pb em titanita de 2079 Ma sugere uma velocidade de resfriamento para a Região de Oiapoque em torno de 1,5°-2°C/Ma, mais lenta do que a velocidade de resfriamento de 3°-5°C/Ma proposta por Nomade et al. (2002).Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo de proveniencia das rochas da Formagao Morrote, Grupo Tucurui, com base em Idades Modelo Sm-Nd e datagao de zirc5o(2008-02) PINA, Aline Carla Miranda de; MOURA, Candido Augusto Veloso; http://lattes.cnpq.br/1035254156384979A região de Tucuruí está localizada na parte oeste da porção setentrional do Cinturão Araguaia Estado do Para, na zona de transição entre o embasamento cristalino representado polo Complexo Xingu e rochas metamórficas de baixo grau do Cinturão Araguaia. O estudo de proveniência das rochas sedimentares do Grupo Tucuruí baseado em estudo petrográfico, de minerais pesados e datações Sm-Nd, que auxiliam no esclarecimento da possíveis áreas-fonte desta unidade, que podem ser relacionadas om o Cráton Amazônico o Cinturão Araguaia O estudo petrográfico revelou que se tratam basicamente de subarcósios contendo quatorze plagioclásio, microclina, a16m de muscovita detrítica, epidoto, carbonato, clarita. Nível milimétricos de minerais pesados representados por homblenda detrítica associados a mineral opacos sio observados- A presenga de plagioclásio e de níveis de homblenda detrítica sugere que a área de fontes não foi exposta a um intemperismo químico intense. Com o estudo de minerai pesados 6 possível sugerir que as rochas, que deram origem aos sedimentos da Formação Morrote sio predominantemente de natureza ígnea ou metamórfica devido a presença de homblenda epidoto, turmalina, diopsídio e zircão entre outros. A idade-modelo Sm-Nd de dois arenitos de 851 Ma e 1 142 Ma juntamente com o valor de e Nd 600 Ma de +3,49 e -0,08 sugere uma contribuição juvenil importante meso-neoproterozóica, para a sedimentação destas rochas, o que descarta Cráton Amazônico (arqueano) coma área-fonte. Estas idades-modelo são em parte similares aquelas obtidas para as rochas do Cinturão do Araguaia. Assim, acredita-se que os sedimentos de Formação Morrote devem fazer parte deste cinturão.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Variabilidade morfossedimentar das praias estuarinas de Caripi e Itupanema ( Barcarena, Pará )(2009) SALDANHA, Diego Silva; ALVES, Marcelo Augusto Moreno da Silva; http://lattes.cnpq.br/6827421024057527As praias são ambientes muito dinâmicos e sensíveis e sofrem influência permanente de processos meteo-oceanográficos e antrópicos, sendo estes responsáveis pelas transformações morfosedimentares. Os estudos sobre a variabilidade morfo-sedimentar dos ambientes praiais permitem identificar locais e períodos de maior ou menor erosão e deposição existentes no ambiente praial. As praias arenosas estuarinas do Caripi e de Itupanema estão localizadas no município de Barcarena (PA) e estão sob a influência de um clima com dois períodos bem definidos: seco (Junho a Novembro) e chuvoso (Dezembro a Maio). As praias estuarinas do Caripi e Itupanema estão assentadas sobre os sedimentos holocênicos do Grupo Barreiras. Para o levantamento da morfologia praial e da sedimentologia, foram realizados perfis transversais à linha de costa em dois perfis nas praias do Caripi e Itupanema em duas etapas de campo: Fevereiro (chuvoso) e Novembro (seco). Os resultados demonstram uma relativa variabilidade morfossedimentar, onde, a praia do Caripi apresentou no período seco, classificação de praias Reflectivas, Terraço de Maré Baixa e praia Ultradissipativa. Na praia de Itupanema, os valores são para praias Reflectivas, Terraço de Maré Baixa e Dissipativas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Petrografia de carbonatos da Formação Itaituba (Carbonífero superior), Bacia do Amazonas, Região de Monte Alegre, PA(2009) NEVES, Manuely Pereira; TRUCKENBRODT, Werner Hermann Walter; http://lattes.cnpq.br/5463384509941553A Formação Itaituba, de idade Pensilvaniana, na região de Monte Alegre-Pa, é constituída de calcários intercalados com folhelhos carbonáticos e menos freqüentemente de arenitos. A fauna desta formação é representada principalmente por braquiópodes, equinodermas, moluscos, foraminíferos, e mais esporadicamente por ostracódeos, trilobitas, briozoários e algas. O estudo de microfácies determinou 8 tipos de microfácies, sendo a mais predominante a mudstone com grãos terrígenos e poucos bioclástos, seguido de grainstones e dolomitos, além de packstones e wackstones híbridos. Salvo os grainstones, essas microfácies sugerem ambiente deposicional lagunar com influência de sedimentação continental/transicional. Já os grainstones bioclásticos oolíticos e grainstones peloidais oolíticos, indicam águas mais agitadas, sugerindo assim, como ambientes deposicionais barras de maré ou baixios de alta energia (shoal grainstone) na plataforma interna. A diagênese dos carbonatos é caracterizada por bioturbação e micritização, seguidos de cimentação, silicificação, dolomitização e piritização. A compactação mecânica é evidenciada pela presença de fraturas enquanto estilólitos e filmes de dissolução por pressão indicam a atuação da compactação química. A fração insolúvel é predominantemente síltico-argilosa, e constitui juntamente com a fração areia (>62μm) 2 a 30% da rocha. O argilomineral mais abundante é a illita, seguida de esmectita e traços de clorita e caulinita. Não foi possível identificar a origem, detrítica e/ou autigênica, desses minerais. O clima durante a deposição da Formação Itaituba é considerado moderado com tendência árida, apoiado pela presença de illita, esmectita e feldspatos. Além disso, o quartzo terrígeno, fração silte, nos carbonatos sugere transporte eólico.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Potencial econômico da atividade oleiro se São Miguel do Guamá e Irituia - Nordeste do Pará(2009) SANTOS, Anderson Fabrício Tocantins Souza; SILVA, Evaldo Raimundo Pinto daOs municípios de São Miguel do Guamá e Irituia localizados na porção nordeste do Estado do Pará destacam-se como grandes produtores de bens minerais de uso na indústria da construção civil, com destaque para os derivados da argila, tendo a Região Metropolitana de Belém e o município de Castanhal como os maiores centros consumidores. A indústria oleira destes municípios produz cerca de 40.000.000 (quarenta milhões) peças/mês e gera aproximadamente 2.800 (dois mil e oitocentos) empregos diretos e indiretos, apresentando-se como os maiores produtores de cerâmica vermelha do nordeste do Estado do Pará. As argilas presentes nos municípios estudados apresentam uma coloração cinza acastanhado marcada por concreções ferruginosas e aspecto plástico. Esse material argiloso é fortemente controlado ao longo do tempo geológico pela ação hidrodinâmica dos Rios Guamá e Irituia. Esses depósitos são todos balizados pela planície de inundação dos rios anteriormente mencionados. As argilas mais potencialmente econômicas da região são localizadas em níveis mais rasos nas áreas de extração bem como mais distante dos leitos de rios, porém dentro da zona de inundação dos mesmos, esse fato provavelmente é devido a não deposição de matéria orgânica trazida pelos rios em pontos mais distante de sua planície de inundação. As argilas de São Miguel do Guamá, bem como de Irituia vem se destacando bastante dentro do mercado consumidor pelo seu alto poder tecnológico na produção de telhas e tijolos. Essa característica tecnológica satisfaz propriedades como à tensão de ruptura a flexão, a menor absorção de água, cor após queima, menor quantidade me concreção ferruginosa e baixo teor de matéria orgânica.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Os minerais pesados de solos e sedimentos da Baía de Caxiuanã (Amazônia oriental )(2009) CASTELO, Fernando Walleson Louzada; COSTA, Marcondes Lima da; http://lattes.cnpq.br/1639498384851302A região de Caxiuanã está localizada em terras dos municípios de Melgaço e Portel (Estado do Pará), na Amazônia Oriental, entre a ilha do Marajó e o rio Xingu. Com intuito de investigar as relações e semelhanças entre os solos de Terra Preta Arqueológica (TPA), Latossolos Amarelos (LA) e sedimentos de fundo da Baia de Caxiuanã (SFBC), utilizou-se do estudo mineralógico e morfológico de seus minerais pesados. Os resultados obtidos são aqui apresentados e discutidos, constituindo o objeto dessa monografia. Após a separação e contagem dos minerais pesados foi verificado que tanto os solos de TPA quanto os LA apresentaram os mesmos minerais pesados: zircão, cianita, turmalina, andaluzita, estaurolita, hornblenda, rutilo, além de anatásio e titanita. Os minerais opacos identificados com a ajuda do MEV foram: ilmenita e hematita. As diferenças se dão em termos de percentual relativo que, por sua vez, resultam apenas de fatores relacionados à processos de dissolução após a formação dos solos e não à proveniência. Os sedimentos de fundo da Baia de Caxiuanã apresentaram os seguintes minerais: cianita, epidoto, turmalina, zircão, andaluzita, estaurolita, rutilo e titanita, monazita, como também em menor quantidade, muscovita, silimanita e hornblenda. Sob o MEV foram identificados os minerais opacos principais: hematita e ilmenita. A presença dessa assembléia representada, em sua maioria, por epidoto e aluminossilicatos, sugere que as fontes primárias dos sedimentos de fundo da baía de Caxiuanã eram constituídas principalmente de rochas pelíticas metamorfizadas, e secundariamente por rochas ígneas ácidas a intermediárias, que são encontradas ao longo do Cráton AmazônicoTrabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Localidades fossílíferas da formação Pirabas ( Mioceno inferior ) e o estabelecimento de unidades paleoecológicas e eventos biológicos(2009) SANTOS, André Augusto Rodrigues; TÁVORA, Vladimir de Araújo; http://lattes.cnpq.br/8194934037520924Este trabalho apresenta os resultados de estudos paleobiológicos realizados na Formação Pirabas, com base na recompilação de dados e posterior análise sob a ótica dos conceitos e técnicas de pesquisa metodológica em análise de bacias e Paleobiogeografia Histórica. Reuniu um conjunto de 26 localidades fossilíferas, as quais foram plotadas em mapa de localização, e mostram-se distribuídas em afloramentos descontínuos, expostos ao longo de falésias costeiras, cortes de estradas, minas a céu aberto e em subsuperfície, até o momento são definidas 20 localidades no Estado do Pará, três no Estado do Maranhão e três no Estado do Piauí, além de uma lista de 15 localidades que não possuem trabalhos em escala de detalhe. A análise paleobiológica junto com a Paleogeografia Histórica permitiu reconhecer os bioeventos globais de radiação e espalhamento biogeográfico do filo Mollusca e o de inovação da ordem Sirenia. Em escala regional foram evidenciados os bioeventos de radiação e espalhamento biogeográfico dos biválvios, gastrópodes, crustáceos decápodes, equinóides e briozoários, bem como expansão biogeográfica dos ostracodes e de radiação dos foraminíferos planctônicos. No âmbito dos bioeventos locais, o expressivo registro fossilífero da Formação Pirabas, o desenvolvimento de uma comunidade estenobiôntica e de uma flórula tipicamente hileana podem assim ser considerados, bem como a grande variação intraespecífica. A análise ecoestratigráfica preliminar favoreceu o reconhecimento de cinco ecozonas, duas associadas com evolução ecossedimentar em condições de mar alto, durante um período de relativa estabilidade tectônica, e três que tipificam condições de ambiente mais raso, que gera contração no ecoespaço e elevada relação siliciclásticos/carbonatos, um produto de pulsação tectônica. Correspondem a áreas de planícies costeiras, localizadas em áreas planas de plataforma continental ampla, e sujeitas à transgressão e criação por atividade tectônica, de espaço de acomodação de sedimentos pela subsidência. Com isso também individualizam-se vales estuarinos incisos, e em associação com discordâncias.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo dos fluidos hidrotermais responsáveis pela escapolização de granitóides de Serra Dourada, região de Carajás(2009-12) FREITAS, Cícero Henrique Mendonça; VILLAS, Raimundo Netuno Nobre; http://lattes.cnpq.br/1406458719432983A área da pesquisa está localizada em Serra Dourada, a leste do depósito cuproaurífero do Sossego, Província Mineral de Carajás. A escapolitização é um tipo de metassomatismo sódico comum nas rochas que compõem esta área, tendo se manifestado tanto na massa rochosa como em vênulas. Os procedimentos metodológicos envolveram campanha de campo, seleção de amostras, confecção de lâminas bipolidas, análise petrográfica das rochas alteradas, mapeamento de inclusões fluidas (IF) contidas em cristais de quartzo e análise microtermométrica. Foram reconhecidas IF bifásicas e trifásicas, estas últimas com mineral de saturação tentativamente identificado como halita. O grau de preenchimento variou de 0,7 a 0,9, enquanto a densidade dos fluidos cobriu a faixa de 0,87 a 1,20 g/cm3, com os valores mais altos correspondendo às IF trifásicas. Os fluidos hidrotermais responsáveis pela escapolitização foram ricos em sílica (denunciada pela formação de quartzo), sódio, cálcio e cloro, todos estes componentes essenciais, além do alumínio, na geração da escapolita. Devido a estabilidade deste aluminossilicato requerer alta atividade de NaCl, muito provavelmente ele precipitou dos fluidos de maior salinidade (42-45% em peso equiv. de NaCl) e temperatura (> 350°C) representados pelas IF trifásicas. As IF bifásicas revelaram moderadas salinidade (em geral, 20-25 % em peso equiv. de NaCl) e temperatura de homogeneização (em geral, 200-300°C), indicando, a primeira vista, que poderia ter havido diluição à medida que o sistema hidrotermal resfriava. Não se observou, contudo, diminuição gradativa da salinidade com a queda de temperatura. Pelo contrário, constatou-se a existência de uma lacuna entre 42% e 24% em peso equiv. de NaCl, o que fragiliza a hipótese de uma possível diluição e fortalece a idéia de um fluido independente, ainda que mesma composição. A fonte dos fluidos é assunto em aberto.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Mapeamento de ambientes da planície costeira de Soure (Ilha de Marajó) a partir de imagens Ikonos: uma abordagem de classificação orientada a objeto(2010) SANTOS, Diogo Corrêa; SOUZA FILHO, Pedro Walfir Martins e; http://lattes.cnpq.br/3282736820907252Uma imagem Ikonos II adquirida na planície costeira de Soure (Marajó) revelou inúmeras feições costeiras sobre o planalto e a planície costeiras. O objetivo principal deste estudo é avaliar o mapeamento das feições costeiras a partir de técnicas de segmentação e classificação. Neste trabalho, é apresentado um método semi-automático, orientado ao objeto para classificação de imagens Ikonos multiespectrais, que enfatiza as informações de contexto. A área de estudo é compartimentada em duas unidades geomorfológicas: i) planaltos costeiros, com as subunidades estradas de areia, áreas construídas, área desmatada com gramíneas e vegetação urbana; e ii) a planície costeira, com subunidades campo natural, cordão arenoso antigo, praia, manguezal, terraço de manguezal, área inundada e água. A validação da classificação de imagens Ikonos mostra que o método proposto pode delinear feições costeiras com acurácia de produtor e usuário acima de 90%. A precisão na classificação geral dos recursos costeiros apresenta índice Kappa de 94% e acurácia global de 95%. A análise mostra um aumento de precisão de classificação devido integrar atributos espectral e espacial dos objetos (feições costeiras) a serem classificados.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Micropaleontologia da litofacies recifal da formação pirabas (mioceno inferior), praia do maçarico, município de Salinópolis, Estado do Pará(2010) SOUZA, Bruna Leal Passos de Souza; TÁVORA, Vladimir de Araújo; http://lattes.cnpq.br/8194934037520924Este trabalho apresenta os dados obtidos a partir da análise dos microfósseis da litofácies recifal da Formação Pirabas, aflorante na praia do Maçarico, município de Salinópolis, Pará. Este bioherma fóssil desenvolveu-se na rampa interna do subambiente plataformal do Mar de Pirabas, com forma lenticular e pequenas dimensões, e apresentando aspectos diagenéticos peculiares. Foram coletadas amostras dos três estágios de sua sucessão ecológica para triagem de foraminíferos, ostracodes e briozoários para que, a partir destas associações fossem inferidas as devidas interpretações paleoambientais. As informações obtidas indicam que o bioherma desenvolveu-se em ambiente de águas rasas e quentes, com alta energia, apresentando taxa de sedimentação baixa a moderada e com alta disponibilidade de nutrientes e carbonato de cálcio. Ainda assim, no geral, a diversidade específica é baixa e os espécimes são pouco abundantes, isso porque a intensa diagênese, evidenciada também na escala do afloramento, causou a dissolução de muitos espécimes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Geocronologia do granito meruoca e diques associados, província borborema , noroeste do estado do Ceará(2010) TEIXEIRA, Mayara Fraeda Barbosa; MOURA, Candido Augusto Veloso; http://lattes.cnpq.br/1035254156384979Nas proximidades da Cidade de Sobral, no noroeste do Estado do Ceará, ocorre um batólito granítico, limitado pela zona de falhas Café-Ipueiras, conhecido na literatura com Granito Meruoca. A oeste deste corpo corre um feixe de diques subparalelos, orientados na direção E-W que, por vezes, chegam a interliga-se com o Granito. Tratase do Feixe de Diques de Coreaú. Este magmatismo está inserido, no Domínio Médio Coreaú que engloba um embasamento paleoproterozóico composto predominantemente de gnaisses migmatíticos e rochas metassedimentares, e rochas metassedimentares e vulcânicas do Neoproterozoíco. Este conjunto de rochas é intrudido por granitos sin- e pós-tectônicos em relação ao evento Brasiliano. Este trabalho apresenta dados geocronológicos obtidos pelo método de evaporação de Pb em zircão, em rochas do Granito Meruoca e dos Diques de Coreaú, com o objetivo de investigar a contemporaneidade entre este plúton granítico e os diques. Devido ao baixo teor de Pb nos cristais de zircão ou alguma particularidade que dificultava a ionização de Pb, as idades 207Pb/206Pb foram obtidas em um grupo de três ou quatro cristais depositados no filamento. Este procedimento, e a presença de cristais de zircão herdados em amostras do Granito Meruoca e dos Diques de Coreaú dificultaram a obtenção de idades de cristalização dessas rochas. No entanto, foi possível obter a idade de 518 ± 34 Ma em um dos conjuntos de cristais de zircão Granito Meruoca, que foi interpretada como a idade de cristalização desse plúton. Ela é similar a idade recentemente publicada de 523 ± 9 Ma utilizando o método U-Pb em zircão com SHRIMP. Para os Diques de Coreaú foi possível obter a idade de 523 ± 20 Ma, que é similar a idade de cristalização aqui sugerida para o Granito Meruoca. Este resultado vem ratificar estudos geológicos desenvolvidos anteriormente que sugerem a contemporaneidade entre o magmatismo do Granito Meruoca e o Feixe de Diques de Coreaú.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Paleoambiente e palinologia dos arenitos reservatórios devonianos da bacia do Amazonas, região de Itaituba, Estado do Pará(2010) COSENZA, Glauber Santana da Silva; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998O registro sedimentar do Siluriano-Devoniano na borda sul da Bacia do Amazonas foi marcado por eventos glaciais e períodos de erosão que alcançaram milhões de anos, como aquele desenvolvido entre as formações Pitinga do Grupo Trombetas e Maecuru do Grupo Urupadi. A análise de fácies e estratigráfica destes depósitos realizada na região de Itaituba, Estado do Pará, permitiu reconhecer, bem como individualizar 11 litofácies agrupadas em duas associações de fácies (AF): 1) offshore proximal a shoreface influenciado por maré (Formação Pitinga) e 2) planície fluvial braided (Formação Maecuru). A AF1 consiste em folhelhos pretos com nódulos de siderita e quartzo, ricos em quitinozoários e acritarcos. Os arenitos são finos a médios, bem selecionados e arredondados, com estratificação cruzada tangencial/tabular, superfícies de reativação e mud drapes, definindo bandamentos de maré (tidal bundle). Ocorrem ainda foresets com padrão espinha-de-peixe e mud drapes, além de pelitos maciços, ritmitos de pelito/arenito com acamamentos heterolíticos flaser, wavy e linsen, marcas onduladas simétricas e assimétricas e icnitos de Arthrophycus. A AF2 é composta por arenitos e conglomerados, moderadamente a mal selecionados, grãos subangulosos a subarredondados, com estratificações cruzadas tangencial/tabular, recumbente e sigmoidal/complexa e paleocorrentes unidirecionais para noroeste. As fácies estão dispostas em ciclos granodecrescentes ascendentes, com diminuição de espessura dos sets para cima, marcados na base por lags de grânulos e seixos de quartzo. A sucessão estudada registra três episódios deposicionais: 1) progradação de uma planície costeira adjacente a zona de offshore (Pitinga) no final do Siluriano; 2) descida do nível do mar com exposição da plataforma e erosão dos depósitos Pitinga e unidades devonianas do Grupo Trombetas; e 3) progradação do sistema fluvial entrelaçado da Formação Maecuru durante o Devoniano Médio.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O uso de gás natural como insumo à produção de alumínio/alumina na indústria Paraense(2010) FEIO, Eisenhower da Silva; LUCZYNSKI, EstanislauO presente trabalho apresenta as características da indústria de alumínio paraense em termos de consumo de energia. E segue discutindo a possibilidade de se utilizar gás natural como substituto a eletricidade. Os dados citados servem como parâmetro para dimensionar o consumo de energia da indústria de alumínio primário, de modo a compreender a demanda energética e contextualizar a opção por gás natural. Para tanto, parte-se do entendimento que o mercado paraense pode ser abastecido por um gasoduto cuja fonte de gás estaria geograficamente próxima à fronteira entre Pará e Maranhão. Ao final é apresentado o cenário paraense atual que favorece a penetração do gás e também são apontadas as fontes de suprimento e de financiamento do projeto.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Micropaleontologia da litofácies recifal da formação pirabas (mioceno inferior), praia do Maçarico, Município de Salinópolis, Estado do Pará(2010) SOUZA, Bruna Leal Passos de; TÁVORA, Vladimir de Araújo; http://lattes.cnpq.br/8194934037520924Este trabalho apresenta os dados obtidos a partir da análise dos microfósseis da litofácies recifal da Formação Pirabas, aflorante na praia do Maçarico, município de Salinópolis, Pará. Este bioherma fóssil desenvolveu-se na rampa interna do subambiente plataformal do Mar de Pirabas, com forma lenticular e pequenas dimensões, e apresentando aspectos diagenéticos peculiares. Foram coletadas amostras dos três estágios de sua sucessão ecológica para triagem de foraminíferos, ostracodes e briozoários para que, a partir destas associações fossem inferidas as devidas interpretações paleoambientais. As informações obtidas indicam que o bioherma desenvolveu-se em ambiente de águas rasas e quentes, com alta energia, apresentando taxa de sedimentação baixa a moderada e com alta disponibilidade de nutrientes e carbonato de cálcio. Ainda assim, no geral, a diversidade específica é baixa e os espécimes são pouco abundantes, isso porque a intensa diagênese, evidenciada também na escala do afloramento, causou a dissolução de muitos espécimes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Ocorrências de sulfetos de Cu nos alvos Villani e Timbaúba de cima , faixa de dobramentos do Seridó ( RN - PB ) : rochas hospedeiras com ênfase nos litotipos ricos em quartzo e muscovita(2010) TEIXEIRA, Natasha Leal; VILLAS, Raimundo Netuno Nobre; http://lattes.cnpq.br/1406458719432983As rochas estudadas pertencem aos alvos Villani e Timbaúba de Cima inseridas na Faixa Móvel do Seridó e consistem de rochas metamórficas que abrangem xistos, quartzitos e pseudoquartzitos apresentando relações de contato concordantes submetidos a regimes deformacionais dúctil a rúptil e fraca a moderada atividade hidrotermal. Os alvos estudados pertencem ao Projeto Frei Martinho da empresa Carnavalle, situado na divisa dos estados Rio Grande do Norte e Paraíba a aproximadamente 200 km a SW da cidade de Natal-RN. As rochas hospedeiras da mineralização experimentaram metamorfismo de fácies anfibolito médio a alto. Para os xistos os prováveis protólitos foram rochas pelíticas, algumas com cimento carbonático, e grauvacas. Os quartzitos do alvo Timbaúba de Cima teriam sido derivados de arenitos impuros, enquanto aos pseudoquartzitos do alvo Villani foi atribuída derivação a partir de zona de alteração fílica desenvolvida em granitóide que foi alojado na sequência sedimentar Seridó. Cloritização, sericitização e, em menor escala, carbonatação foram os principais tipos de alteração hidrotermal que afetaram essas rochas, a primeira bem mais comum nos xistos. A mineralização é pós-metamorfismo regional e marcada por disseminações de calcopirita, pirita, hematita, magnetita, bornita, calcocita e esfalerita.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Biogeografia histórica da coralinofauna e briozoofauna do Mioceno do Pará e sua possível correlação com as rochas reservatórios carbonáticas das bacias costeiras do Norte Brasileiro(2010) NOGUEIRA NETO, Ignácio de Loiola Alvares; TÁVORA, Vladimir de Araújo; http://lattes.cnpq.br/8194934037520924Apresenta os resultados da análise da Biogeografia Histórica dos corais e briozoários da Formação Pirabas, além da identificação dos seus eventos biológicos, correlacionados com os eventos geológicos que possam ter favorecido a acumulação de hidrocarbonetos nas bacias costeiras do norte do Brasil. A evolução geológica da área teve maior incremento com a fase de rifteamento na margem equatorial brasileira ocorrida entre o Barremiano e Aptiano, ampliou a Bacia da Foz do Amazonas e individualizou o sistema de grabens Gurupi e a Bacia do Marajó. A continuidade deste rifteamento favoreceu em tempos albianos a formação das bacias Pará-Maranhão e Barreirinhas, bem como do Oceano Atlântico. A análise integrada da geohistória dos corais escleractíneos e briozoários registrados na Formação Pirabas favorece entender a evolução filogenética, reconhecer os seus eventos biológicos mais significativos, como resposta a geodinâmica da Terra naquele momento. As rochas reservatório carbonáticas estão incluídas nas formações Ilha de Santana (Bacia Pará-Maranhão) e Amapá (bacias Foz do Amazonas e Caciporé), de idade terciária e correlacionáveis entre si, e também com a Formação Marajó (Bacia do Marajó), todas consideradas correlatas com a Formação Pirabas. Os dados levantados possibilitaram sugerir que a rápida proliferação biótica da coralinofauna e briozoofauna ocorrida durante o Cretáceo, foi impulsionada por um evento similar nas algas clorofíceas (verdes), coralináceas simbiontes (vermelhas), foraminíferos, fungos marinhos e dinoflagelados, elementos que compõem a cadeia de produtividade primária nos ambientes marinhos. O rico registro destes invertebrados na Formação Pirabas, supõe que este novo pulso dos corais e briozoários pode ser utilizado como guia para pesquisas exploratórias de hidrocarbonetos, pois existe uma coincidência temporal entre os eventos biológicos e, a deposição e conteúdo biótico das rochas de composição carbonática onde estão encerrados, atribuídas como reservatório nas bacias sedimentares Pará-Maranhão e Foz do Amazonas.