Navegando por Assunto "HIV"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise da prevalência de enteroparasitoses em PVHA atendidos no Centro de Testagem e Aconselhamento - CTA de Altamira-PA(2021-11-18) EVANGELISTA, Bruno da Silva; SANTOS, Eliaquim Almeida dos; GOMES, Sean Hermínio dos Santos; LAURENTINO, Rogério Valois; http://lattes.cnpq.br/1614212724390938As enteroparasitoses possuem importância especial frente ao quadro de imunodeficiência entre as PVHA. A sua presença se associa com o suporte sanitário débil nos países subdesenvolvidos e representa importante causa de adoecimento em nível mundial. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a prevalência de enteroparasitoses em PVHA assistidas pelo Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Altamira, Pará. Foram incluídos no estudo 104 pacientes, cujos dados foram agrupados em categorias para análise de associação (teste G) e de correlação (teste phi de correlação). A prevalência de enteroparasitoses foi de 33,65% e os resultados sugerem associação entre faixa etária e enteroparasitoses (p = 0,0486). A prevalência de enteroparasitoses na população PVHA é similar à encontrada em outros testudos e houve predominância em pacientes com renda salarial média de um salário mínimo. Os dados levantados no trabalho são pioneiros e representam aspectos importantes no controle de enteroparasitoses em PVHA.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise da relação entre os níveis de vitamina d, esteroides sexuais e densidade mineral óssea de homens com síndrome lipodistrófica associada ao HIV(2019-05) AGUIAR, Emanuel Rodrigues; XAVIER, Pedro Paulo Dias; LIBONATI, Rosana Maria Feio; http://lattes.cnpq.br/3818175484709618; https://orcid.org/0000-0002-1425-7806Estima-se que 400 milhões de pessoas no mundo e 760 mil no Brasil sejam portadoras do HIV. Após a introdução da HAART em 1996, houve muitas mudanças no perfil das doenças associadas ao HIV nas quais a síndrome do emaciamento e as doenças oportunistas deram lugar a outras condições como a Lipodistrofia. Esta última, com prevalências que variam de 8-84% na literatura, é caracterizada uma redistribuição patológica da gordura corporal e vem se associando a uma série de patologias endocrinometabólicas como diabetes, dislipidemia, hipogonadismo, hipovitaminose D, osteopenia, osteoporose. Vários estudos correlacionam o HIV à perda de densidade óssea, ao hipogonadismo e à hipovitaminose D. Contudo, poucos abordam a relação intrínseca entre esses fatores e ainda são bastante controversos para criar novos screenings e terapêuticas. Portanto, o objetivo principal do estudo foi correlacionar os níveis de esteroides sexuais, vitamina D e a densidade mineral óssea de homens com lipodistrofia associada ao HIV. O estudo atual reuniu 36 pacientes homens HIV+, usuários de TARV, com diagnóstico de lipodistrofia. Os pacientes passaram por exame clínico para diagnosticar a forma da lipodistrofia e exames complementares, como dosagens de vitamina D, esteroides sexuais, gonadotrofinas, paratormônio e prolactina. Foram submetidos ainda à realização de densitometria óssea em dois sítios. A análise estatística obedeceu 95% como o nível de confiança. O estudo obteve que os homens HIV+ com lipodistrofia apresentaram menor densidade mineral óssea e maior prevalência de osteopenia e osteoporose em relação a homens saudáveis. Obtiveram associação significativa com o escore T apenas o tempo de diagnóstico do HIV e os níveis de estradiol. Quando as variáveis foram correlacionadas à forma clínica de alteração densitométrica óssea, apenas estradiol e tempo de TARV obtiveram associação estatística significativa, enquanto o FSH apresentou apenas tendência. Em relação ao hipogonadismo, os homens do estudo apresentaram prevalência maior em relação a homens saudáveis, predominando a forma hipogonadotrófica. Além de não influenciarem na densidade mineral óssea, os níveis de Vitamina D e de testosterona livre não se mostraram estatisticamente correlacionados entre si no estudo. Conclui-se que os principais fatores associados à perda de DMO foram baixo estradiol, maiores tempos de diagnóstico do HIV e de TARV.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Aspectos clínico-epidemiológicos de mulheres HIV positivo na URE-MIA/Belém-Pa.(2011) COSTA, Diana Fiel da; REIS, Diego Araújo; BOTELHO, Nara Macedo; http://lattes.cnpq.br/5088569652644480; https://orcid.org/0000-0003-1781-0133INTRODUÇÃO: de acordo com a Organização Mundial de Saúde, o controle da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é a maior prioridade global em saúde. A pandemia atinge a cada ano maior número de mulheres, que em 2009 já perfaziam 51% do total de portadores do vírus. No Brasil, mais de 54 mil gestantes foram infectadas de 2000 até 30/06/2010. A região Norte foi a menos acometida, no entanto o estado do Pará foi o que mais registrou casos da infecção na região. OBJETIVOS: o objetivo geral foi descrever aspectos clínico-epidemiológicos de mulheres HIV positivo na Unidade de Referência Materno Infantil e Adolescente, URE-MIA/Belém-PA. Os objetivos específicos foram descrever aspectos socioeconômicos e demográficos; verificar a prevalência de realização do pré-natal e se este foi completo ou não; constatar a forma mais comum de exposição ao HIV entre as pacientes; verificar em que época foi feito o diagnóstico da infecção, em relação à gestação e o parto; observar a prevalência de utilização de terapia antirretroviral (TARV), bem como da realização de exames complementares (CD4 e carga viral) durante a gestação e o parto; identificar as principais complicações obstétricas e a via de parto mais comum na população de estudo; comparar os dados obtidos na pesquisa com o que é preconizado pelo Ministério da Saúde (MS) e elaborar um protocolo de atendimento admissional para as gestantes soropositivas para o HIV que realizam pré-natal na URE-MIA. MÉTODOS: trata se de um estudo observacional, do tipo transversal, prioritariamente descritivo, realizado com mulheres HIV positivo que tiveram filhos matriculados no setor de Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIP) da URE-MIA/Belém-PA, no período de janeiro de 2008 a janeiro de 2010, para investigação diagnóstica ou acompanhamento da infecção pelo HIV. A coleta dos dados foi feita através dos prontuários das crianças mediante protocolo de pesquisa pré-elaborado. Foram analisadas variáveis qualitativas e quantitativas referentes apenas às mães, incluindo dados socioeconômicos, forma de contágio, pré-natal, diagnóstico, tratamento, complicações obstétricas e parto. RESULTADOS: entre as 278 pacientes que compõem a amostra, constatou-se que a maioria estava na faixa etária de 20 a 29 anos, declarou-se de cor parda, cursou ensino fundamental incompleto ou completo, era do lar e procedente da cidade de Belém; mais de 90% realizou pré-natal, porém apenas 35,3% destes foram completos; a via de exposição mais comum foi a sexual; 61,5% fizeram uso de TARV na gestação (apenas 3,6% destes como preconizado pelo MS) e 72,3% no parto (60,4% destes como recomendado pelo MS); 37,8% realizaram exames complementares na gestação e 5% no parto; 36% apresentaram complicações obstétricas, sendo a mais comum ameaça de abortamento (14% destes); a principal via de parto foi cesárea eletiva (40%). CONCLUSÃO: ainda há grande deficiência na cobertura e seguimento pré-natal de pacientes HIV positivo no estado do Pará, necessitando urgentemente de maior capacitação profissional para atender este público, adequando às recomendações do MS desde a quantidade de consultas pré-natais até o diagnóstico, tratamento e via de parto nesses casos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Aspectos clínico-epidemiológicos de pacientes com o vírus da imunodeficiência humana e marcadores sorológicos para o vírus da hepatite B atendidos na Casa Dia, Belém, Pará, 2007(2007) SANTOS, Bruna Cristina Lobo; ARAÚJO, Gabriella Bisi; CUNHA, Patrícia Antunes da; BAHIA, Gabriela Cardoso; http://lattes.cnpq.br/9731637732391586; Pereira, Lizomar de Jesus Maués; http://lattes.cnpq.br/8335502787825672; https://orcid.org/0000-0002-6755-8725O vírus da imunodeficiência humana (HIV) e da hepatite B utilizam a mesma rota de transmissão, sendo a prevalência do vírus da hepatite B em pacientes infectados pelo HIV maior do que aquela encontrada na população geral. Esta pesquisa visa conhecer os aspectos clínico-epidemiológicos dos pacientes com o HIV que apresentam marcadores sorológicos para o vírus da hepatite B, atendidos na Casa Dia, em Belém. Para a obtenção dos dados realizou-se um estudo retrospectivo e transversal, no período de dezembro de 2006 à março de 2007, quando foi revisado prontuários e aplicado um questionário padrão. Dos pacientes estudados, 85,4% (n=854) não fizeram sorologia para Hepatite B e 73,20% haviam recebido vacina anti-HBV. Observou-se que 88% dos participantes da pesquisa residem no estado do Pará, sendo 91% destes (n=30) do sexo masculino e 73% dos pacientes (n=20) são solteiros e 76% (n=25) têm idades entre 30 e 49 anos. Analisando os fatores de risco, pode-se observar que houve quantidade igual de heterossexuais e homens que fazem sexo com homens e 91% dos pacientes (n=30) não usavam preservativos durante as relações sexuais. Cinco pacientes, 15%, apresentavam linfócitos T CD4+ menor do que 200 células/mm³. Em relação aos marcadores sorológicos de Hepatite B, 25 pacientes apresentavam anti-HBc IgG positivos e 16, anti-HBs. O HBsAg apareceu em oito pacientes. As manifestações clínicas associadas ao HIV estavam presentes em 93,94% dos pacientes estudados, sendo que, em geral, havia mais de um sintoma em cada paciente. As mais freqüentes foram a astenia, observada em 63,63% destes, seguida de tosse e sintomas dispépticos, em 57,57% dos casos. Apesar da semelhança nas vias de transmissão do HBV e HIV poder justificar o encontro de um risco maior de infecção pelo HBV, os resultados encontrados neste trabalho mostram que a incidência dos marcadores sorológicos para hepatite B nos pacientes HIV positivos da Casa Dia em Belém não são tão significativos (3,3%).Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Associação entre circunferência do pescoço e risco cardiovascular de pacientes que vivem com HIV/AIDS em assistência ambulatorial em uma unidade de referência de Belém-Pará(2018) FONSECA, Andreza Potiguara dos Santos; ALMEIDA, Larissa Azevedo de; MORI, Rejane Maria Sales Cavalcante; http://lattes.cnpq.br/0068497734511867; https://orcid.org/0000-0003-1769-0653Introdução: A terapia antirretroviral refletiu positivamente nos indicadores de morbidade, mortalidade e qualidade de vida de pessoas em tratamento para o HIV/Aids. Por outro lado, essa terapia provocou eventos metabólicos adversos e redistribuição de gordura corporal que são importantes fatores de risco para doenças cardiovasculares. Objetivo: Associar a relação entre a circunferência do pescoço e o risco cardiovascular em pacientes vivendo com HIV/Aids. Materiais e métodos: Estudo transversal, descritivo e analítico, com adultos entre 2059 anos, de ambos os sexos, que vivem com HIV/Aids em uso de terapia antirretroviral, atendido na Unidade de Referência Especializada em Doenças Infecciosas e Parasitárias Especiais, Belém – Pará. Foram obtidos dados sócioeconômicos e demográficos, clínicos, pressóricos, hábitos de vida, além de parâmetros antropométricos e terapia antirretroviral. As analises estatísticas foram conduzidas no programa BioEstat versão 5.3, sendo confirmado o nível de significância estatística quando (α = 0,05). Resultado: Dos 50 pacientes estudados, 58% (n = 29) são do sexo masculino e 42% (n = 22) do feminino. A idade média foi de 39,41 ± 9,75 anos e 40,1 ± 9,4 anos, respectivamente. A Circunferência do pescoço (CP) evidenciou correlação positiva entre o IMC (p<0,001) e a CC (p<0,001) de mulheres e significância positiva entre IMC (p=0,017) e a CC (p=0,001) de homens. A CP não mostrou significativa correlação entre a RCQ de ambos os gêneros. Conclusão: A CP mostrou ser um eficaz marcador antropométrico de risco cardiovascular em pacientes que vivem com HIV/Aids.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação cardiovascular em pessoas vivendo com HIV/AIDS matriculadas na URE-DIPE-PA no período de outubro de 2017(2017) VICENTE, Gustavo de Souza; TAVEIRA, Romário Bonfim; MONTEIRO, Ronaldo Costa; http://lattes.cnpq.br/3506746011338045Introdução: A aids que antes era uma doença aguda passou a ser considerada uma doença crônica, contudo o aumento da sobrevida destes pacientes os expuseram aos efeitos degenerativos da doença e ao consequente surgimento de comorbidades não infecciosas relacionadas ao HIV e a toxidade do tratamento antirretroviral, dentre estas inclui-se as doenças cardiovasculares. Esses aumentos de eventos cardiovasculares em PVHA estão relacionados a uma série de fatores, dentre os quais está o estado inflamatório crônico próprio desta doença, o uso da TARV, com destaque para o uso dos inibidores de proteases que são responsáveis pela potencialização da dislipidemia nestes pacientes, sem deixar de citar alterações metabólicas e um estado mais “aterogênico” nessa população. As alterações metabólicas favorecem o surgimento de resistência à insulina, que representa um importante fator de risco para desencadear hipertensão arterial sistêmica. Essa resistência à insulina, a HAS, alterações do perfil lipídico e o aumento da cintura abdominal representam um quadro clinico conhecido como síndrome metabólica, que é um importante fator de risco para surgimento de doenças cardiovasculares. Objetivo: Descrever os principais fatores de risco cardiovasculares nas PVHA, utilizando a escore de Framingham, demonstrar o perfil lipídico das PVHA na UREDIPE-PA, identificar os principais antirretrovirais utilizados pelas PVHA na URE-DIPE-PA, descrever o perfil sócio - demográfico e os hábitos de vida das PVHA. Casuística e método: Foi realizado um estudo do tipo transversal, descritivo-analítico no período de outubro de 2017, com 46 indivíduos PVHA matriculados e acompanhados na URE-DIPE-PA. O presente projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará (ICS-UFPA), Número do Parecer: 112753/2017; CAE: 77367917.5.0000.0018. Resultados: Foram avaliados 46 pacientes matriculados na URE-DIPE-PA. O percentual do gênero masculino (63,1%) foi superior ao feminino (36,9), a faixa etária com maior frequência, foi entre 40-44 anos (26,1%), seguido da seguinte faixa etária 20-34 anos (21,7%) e de mais de 50 anos (21,7%). Há predominância de pessoas solteiras com (80,5%), seguindo dos casados com (10, 8%). Os que possuem rendimento até dois salários mínimos foram os que mais estavam com os diagnósticos (82,6 %), seguido os que tinham rendimento entre 3 a 5 salários mínimos (14,9%) e os que tinham rendimento acima de seis salários mínimos (2,1%). A maioria dos indivíduos (50%) procede de Belém e região metropolitana, sendo que os indivíduos procedentes do interior do estado foram bem expressivos (43,4%). Há um maior percentual entre os indivíduos que possuem o 2° grau completo (42,6%), seguido do 1° grau incompleto (34 %), já o nível superior foram considerados baixo com apenas (4, 3%) aos que já concluíram ou estão em andamento. Conclusão: Houve predomínio do gênero masculino, idade entre 40 e 44 anos, procedentes da região metropolitana de Belém. Entre as profissões houve prevalecimento de profissionais autônomos, doméstica, cabeleireiro e estudantes. O HDL-colesterol alterados, os níveis de triglicerídeos acima da normalidade, o sedentarismo e os hábitos alimentares inadequados foram os achados mais frequentes ente as PVHA.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação da adesão ao controle da transmissão vertical do HIV entre mães atendidas em maternidade de referência do Estado do Pará(2008) SOUZA, Lívia Layany Ferreira de; RAIOL, Theisla Kely Azevedo; DAMASCENO, Ana Cláudia Alves; http://lattes.cnpq.br/6202464010989232Introdução: O crescimento de casos de AIDS entre mulheres teve, como conseqüência, o aumento da transmissão vertical da infecção pelo HIV. A transmissão de mãe para filho pode ocorrer durante a gestação, no momento do parto e durante o aleitamento materno, sendo que a maior parte ocorre no período peri-parto, devido o contato com sangue e secreções maternas contaminadas. Atualmente a taxa de transmissão do HIV sem qualquer intervenção é de aproximadamente 25%, porém vários estudos publicados na literatura, demonstraram uma redução para níveis de zero a 2% com uso de antiretrovirais durante a gestação e o parto; parto cesáreo eletivo; uso de AZT xarope para o recém-nascido e contra-indicação do aleitamento materno. Objetivos: 1) avaliar a realização das medidas profiláticas da transmissão vertical do HIV, nas gestantes, durante o pré-natal, e na maternidade; 2) Estabelecer comparações entre as mães que tiveram diagnóstico sorológico na ocasião do parto e aquelas que já conheciam sua sorologia positiva anteriormente ao parto, em relação à adesão aos procedimentos para redução dos riscos de infecção nos recém-nascidos; 3) Avaliar o perfil epidemiológico de mães que menos aderiram ao controle da transmissão materno-infantil do HIV; 4) Avaliar o resultado da profilaxia da transmissão vertical nas crianças (soroconverssão) no período de um ano de acompanhamento. Casuística e métodos: Estudo coorte, de 103 gestantes admitidas na FSCMPA para assistência ao parto, no período de janeiro à dezembro de 2006. As gestantes foram divididas em dois grupos: grupo A, conheceram sua soropositividade na maternidade, na ocasião do parto; grupo B, tiveram conhecimento do seu estado de soropositividade antes do parto (durante o pré-natal ou anteriormente). As pacientes em estudo, foram acompanhadas pelo período de um ano, por meio de seus prontuários, nas unidades de referência espacializadas. Resultados: 84,5% pertenciam ao grupo B, e 15,5% pertenciam ao grupo A. 89,7% das mães do grupo B utilizaram AZT na gestação; 25% das mães do grupo A não levaram seus filhos para continuação da profilaxia da transmissão vertical, contra 13,8% das mães do grupo B; dentre as mães que fizeram a procura por serviço especializado, no grupo A, apenas 33,3% permaneceram assíduas nas consultas e no grupo B foram 60%; a sororreversão foi confirmada em 16,7% das crianças do grupo B. Entre as mães que não buscaram as unidades de referência (16/103), 75% eram solteiras; 62,5% eram do interior do estado; e 50% haviam feito pré-natal completo. Conclusão: mães que ainda não conheciam seu estado de portadora na ocasião do parto, foram as que menos aderiram ao controle da transmissão vertical da AIDS.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação da evolução da densidade mineral óssea em pessoas vivendo com hiv/aids: um estudo longitudinal(2024-03-15) SILVA, Fernanda Protázio; LIBONATI, Rosana Maria Feio; http://lattes.cnpq.br/3818175484709618; https://orcid.org/0000-0002-1425-7806Pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) apresentam com mais frequência alterações de densidade mineral óssea. O objetivo foi analisar a evolução da densidade mineral óssea de PVHA. Para isso, foram coletados dados de prontuário e resultados de densitometrias ósseas (DMO) de um momento inicial e outro final; foram incluídos pacientes maiores de 18 anos, em uso de terapia antirretroviral (TARV) atendidos no período de 2017 a 2024, no ambulatório do Núcleo de Medicina Tropical (NMT), em uma cidade do norte do Brasil. Foram analisados dados de 53 PVHA e constatada idade média de 59,4 anos, prevalência do sexo masculino (52,8%), mediana de contagem de linfócitos T CD4 de 754 células/cm², predominância de carga viral indetectável (92,5%), alta prevalência do uso de tenofovir (66%) e tempo médio de HIV e de TARV de 18,83 e 18,37 anos, respectivamente. As principais comorbidades foram dislipidemia (79,2%) e lipodistrofia (58,5%). Na amostra observou-se prevalência de baixa densidade mineral óssea (osteopenia e osteoporose), com 67,9% na DMO inicial e 62,2% na DMO final, e de hipovitaminose D (60,4%). Fatores de risco associados com a baixa densidade mineral óssea em PVHA foram idade elevada (p= 0,002) e sexo feminino (p= 0,019). Comparando-se as DMO inicial e final de cada paciente, 75,5% apresentaram melhora ou estabilidade na densidade mineral óssea. Observou-se melhora nos valores de T-score da coluna lombar (p= 0,007), com aumento percentual de 15,6%. O acompanhamento clínico dessa população é fundamental para rastrear e tratar precocemente a ocorrência de comorbidades, inclusive as alterações osteometabólicas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação da síndrome consumptiva em pacientes internados com HIV/AIDS(2018) ALEIXO, Brenda Cristina Pinheiro; SILVA, Luise Adriane Viana da; COSTA, Alodia Brasil; http://lattes.cnpq.br/2521122451739178; https://orcid.org/0000-0001-7195-9305; COSTA, Lilian Pereira da Silva; http://lattes.cnpq.br/3761565868827046; https://orcid.org/0000-0003-2803-3616O presente estudo teve como objetivo identificar a síndrome consumptiva e traçar o perfil antropométrico em pacientes internados com HIV/AIDS. Foi realizado um estudo observacional, descritivo e de corte transversal, incluídos pacientes de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 20 anos. Foram coletados dados sociodemográficos, medidas antropométricas: peso atual (PA), peso usual (PU), altura, circunferências do braço (CB), cálculo do Índice de massa corporal (IMC), percentuais de adequações de CB e PU, triagem nutricional Nutritional Risk Screening2002. O estudo fez parte de um Projeto de Extensão intitulado “Acompanhamento Nutricional de Pacientes Internados na Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias do HUJBB”. Foram avaliados 102 pacientes, a maioria dos pacientes apresentou uma perda de peso compatível com a classificação da síndrome consumptiva. Com isso, pela triagem nutricional foi possível identificar que a maioria dos pacientes avaliados se encontrava com risco nutricional. As informações encontradas indicam a necessidade da introdução precoce de acompanhamento nutricional na prevenção e/ou tratamento da desnutrição, a fim de reduzir as complicações do HIV, melhorando a eficácia da terapia medicamentosa, reduzindo tempo de internação e permitindo o progresso na qualidade de vida dos pacientes com HIV/AIDS.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação de déficit cognitivo em pessoas vivendo com HIV/AIDS em uso de terapia antirretroviral: estudo de série de casos(2022) BASTOS, Vanessa Giovana da Costa; BEBIANO, Rosana Maria Feio Libonati; http://lattes.cnpq.br/3818175484709618; https://orcid.org/0000-0002-1425-7806Pessoas vivendo com HIV/Aids ainda enfrentam desafios associados ao processo de senescência, com a maior suscetibilidade de desenvolver déficits neurocognitivos. Este estudo objetivou avaliar o déficit cognitivo em pessoas vivendo com HIV/aids em uso de terapia antirretroviral atendidos em hospital de referência de Belém do Pará. Foi descrito uma série de casos, com abordagem qualitativa e quantitativa, em 60 pacientes maiores de 18 anos, em uso de TARV, nos quais foi feita aplicação de três escalas funcionais: Escala Internacional de demência em HIV; Escala Instrumental para Atividades da Vida Diária; e teste do Mini Exame do Estado Mental. Do total, 58 pacientes realizaram a IHDS e a IADL, 81,03% com alterações cognitivas com diferença de idade significativa (p=0,025) e maior idade neste grupo (média de 59 anos e DP±8,9). Cinquenta e seis pacientes realizaram MEEM, 42,85% com alterações, diferença de idade significativa (p=0,025) e maior idade neste grupo (média de 60 anos e DP±10,9). Na análise de regressão logística multivariada, a idade foi um fator de risco para o desenvolvimento de alterações no MEEM (p=0,034, OR=1,069, IC95%= 1,005- 1,130) e a atividade física foi um fator de proteção independente (p=0,017, OR=0,168, IC95%=0,038-0,721), no grupo caso, 12,5% realizavam atividade física e no grupo controle 53,1%. Concluiu-se que as escalas aplicadas são uma importante ferramenta de triagem cognitiva dos pacientes HIV em uso de TARV, atuando como indicador do estado funcional e cognitivo do paciente.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação dos escores de risco cardiovascular em pessoas vivendo com HIV/AIDS: comparação entre o DAD escore reduzido e escore de Framingham.(2023) PRADO, Beatriz Freitas do; SILVA, Paulo Henrique Monteiro da; LIBONATI, Rosana Maria Feio; http://lattes.cnpq.br/3818175484709618; https://orcid.org/0000-0002-1425-7806Pessoas vivendo com HIV/Aids podem apresentar alterações endócrino-metabólicas como dislipidemia e diabetes mellitus, fatores de risco para eventos cardiovasculares. Diante do uso padronizado de ferramentas cardiovasculares que carecem de especificidade para a população citada, esta pesquisa teve por objetivo avaliar a associação entre fatores de risco e as calculadoras de risco cardiovascular específicas e não específicas, Data Collection on Adverse Effects of Anti-HIV Drugs Cohort (DAD) Escore Reduzido e Escore de Framingham respectivamente. Foram incluídos na pesquisa maiores de 18 anos, atendidos no ambulatório de endocrinologia do núcleo de medicina tropical da Universidade Federal do Pará, além de coletados dados clínicos e laboratoriais pertinentes ao cálculo do risco cardiovascular pelas duas calculadoras, sendo também coletados dados para identificação de variáveis associadas ao risco cardiovascular como a ocorrência de síndrome metabólica pelos critérios de NCEP- ATP3 e Federação Internacional de Diabetes (IDF) e a presença de lipodistrofia. Foram incluídos 94 pacientes, dentre eles 51 homens (média 57,1 e desvio padrão 11,8) e 43 mulheres (média 52,9 e desvio padrão 12,2). Observou-se que o Escore de Framingham, quando comparado ao DAD Escore Reduzido, subestimou os pacientes de moderado risco cardiovascular, enquanto o DAD Escore Reduzido, quando comparado ao Escore de Framingham, subestimou os pacientes de alto risco. Quanto às variáveis associadas ao risco cardiovascular, observou-se que a presença de lipodistrofia em 80 pacientes (85,1%) relacionou-se a maior risco cardiovascular, enquanto a presença de síndrome metabólica pelo NCEP ATP-III com 50 pacientes (53,1%) e pelo IDF 57 pacientes (60,6%) associou-se a um alto risco cardiovascular. Conclui-se, então, que a utilização das duas calculadoras deve ser considerada no manejo destes pacientes, considerando o escore de maior risco para tomada de medidas preventivas, devendo ser observada também a presença da lipodistrofia e síndrome metabólica com o objetivo otimizar o controle do risco cardiovascular em pessoas vivendo com HIV/AIDS.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação dos níveis séricos de fósforo em pessoas vivendo com HIV/AIDS(2022) OLIVA, Thirza Damasceno Ramos; SILVA, Isabella Mesquita Sfair; LIBONATI, Rosana Maria Feio; http://lattes.cnpq.br/3818175484709618; https://orcid.org/0000-0002-1425-7806Introdução: A inserção da terapia antirretroviral reduziu os índices de morbimortalidade de pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) de modo expressivo. Todavia, são historiados variados eventos adversos em decorrência da exposição à TARV a longo prazo, a exemplo dos distúrbios metabólicos. Objetivo: Analisar os níveis séricos de fosfato em pessoas vivendo com HIV/AIDS em uso de TARV. Método: Estudo observacional, analítico, de corte transversal, classificado, quanto à finalidade, como pesquisa aplicada. Os procedimentos adotados foram pesquisa de campo e pesquisa documental. Resultados: Na casuística de 106 pacientes, 30 (28,3%) eram hipofosfatêmicos e 76 (71,7%) eram normofosfatêmicos. Evidenciou-se uma relação estatística direta significativa entre os anos de infecção (P=< 0,001) e os anos de uso de TARV (P=< 0,001), e os níveis séricos de fósforo. Quanto aos aspectos clínicos relacionados à hipofosfatemia, apenas a parestesia apresentou relação estatística significativa (p = 0,016). Não foi encontrada relação estatística significativa entre níveis séricos de fósforo e taxa de filtração glomerular, níveis séricos de linfócitos TCD4+, e densidade mineral óssea (p>0,05). O uso de TDF em esquema de TARV apresentou significância estatística (p=0,0001). A partir da análise dos esquemas de TARV que continham TDF e os níveis séricos de fósforo, inferiu-se que nenhum esquema em específico provoca hipofosfatemia (p>0,05), e sim apenas o TDF isoladamente. O uso de nefroproteção não representou significância estatística quando comparado aos níveis séricos de fósforo em pacientes hipofosfatêmicos (p>0,05). Os indivíduos de idade maior utilizam menos o Tenofovir comparados à população jovem, mas apresentam níveis maiores de hipofosfatemia quando fazem uso do fármaco. Tempo de infecção e o uso de TDF, bem como o tempo de TARV e o uso de TDF são responsáveis por 41,2% dos casos de hipofosfatemia. Conclusão: A prevalência de hipofosfatemia na casuística estudada foi de 28,3%. Houve relevância estatística entre os níveis reduzidos de fósforo e as variáveis tempo de infecção pelo HIV, tempo de uso da TARV, parestesia e uso de TDF em esquema de TARV.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização epidemiológica dos casos de HIV/aids em pessoas com 60 anos ou mais, Pará: período 2006 – 2015(2019) OLIVEIRA, Darlene Dias de Sousa Duarte; PROCÓPIO, Thamyres Batista; Moraes, Thayse Moraes de; http://lattes.cnpq.br/5722475427380538; BOTELHO, Eliã Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/6276864906384922Introdução: Atualmente, o Vírus da Imunodeficiência Humana e a Síndrome da Imunodeficiência adquirida (HIV/aids) continuam sendo um grande desafio à saúde pública mundial. Dentre as faixas etárias em que a taxa de detecção do vírus está aumentando, encontra–se a dos idosos chegando a um expressivo aumento de 201,37% nos últimos dez anos. O estado do Pará é o sétimo entre as unidades federativas brasileiras com maior taxa de detecção do HIV/aids e não se estudou ainda como a epidemia se expressa na população de idosos paraenses. Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico de idosos vivendo com HIV/aids no estado do Pará. Materiais e métodos: Trata–se de um estudo descritivo, de caráter retrospectivo, com delineamento transversal, empregando bancos de dados secundários da Secretaria de Estado de Saúde Pública (SESPA) das notificações de HIV/aids em idosos, no período de 2006 a 2015 no Estado do Pará. Os dados foram agrupados por municípios e as variáveis sexo, raça, grupos de exposição, escolaridade e incidência foram estudadas. Os dados foram expressos como taxa bruta e frequência. Resultados: No período de 2006 a 2015, 67 municípios notificaram casos de HIV/aids em idosos e perfazendo um total de 338 casos. Houve uma progressão de notificação de 1283,33% no período estudado. A razão homem/mulher foi de 2,52. Os municípios que mais notificaram foram Belém (90), Ananindeua (41) e Santarém (16). As incidências mais elevadas ocorreram em Cumaru do Norte (414,94), Novo Progresso (369,69) e Canaã dos Carajás (333,06). O município de Tucuruí foi o único que apresentou uma diminuição da taxa de notificação (50%). Entre os homens, a categoria de exposição heterossexual foi a mais prevalente (78,69%). A maioria da amostra possuía o nível escolar baixo (57,19%), eram pardos (80,77%). Conclusão: Os municípios com maiores incidências de HIV/aids foram aqueles com maior crescimento econômico, sugerindo forte associação com o fluxo migratório de trabalhadores associado ao baixo nível de conhecimento da população. Educação em saúde sexual e facilitação aos meios preventivos, diagnósticos e tratamentos para essa população específica precisam ser implementadas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Co-infecção HIV/HTLV-1 e 2: perfil soro-epidemiológico entre portadores do HIV/SIDA usuários de uma instituição de ensino superior - Amazônia, Brasil(2007) MOTTA, André Luis Mendes da; CARVALHO, Raimundo Miranda de; MONTEIRO, Maria Rita de Cassia Costa; http://lattes.cnpq.br/5536136455627983; https://orcid.org/0000-0002-3156-3493Este estudo foi realizado no período de outubro de 2006 a maio 2007, com o objetivo de investigar a prevalência da infecção pelo HTLV em pacientes portadores de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), maiores de 18 anos de idade, internados no Hospital Universitário João de Barros Barreto, na cidade de Belém, Param, assim como, analisar possíveis fatores de risco associados à co infecção e alguns aspectos sócio-demográficos da população em estudo. Participaram do estudo 36 pacientes que, após consentimento escrito, foram submetidos à entrevista individual e coleta de 5 ml de sangue destinado à pesquisa dos marcadores sorológicos de infecção pelo HTLV-1 e 2. A cada participante foi aplicado um questionário padronizado para a obtenção de informações sobre as características sócio-demográficas referentes aos diversos fatores de risco investigados, quanto à exposição parenteral, sexual e intradomiciliar. A população de estudo, todos soropositivos para o HIV, constituiu-se de 36 indivíduos, e a prevalência de infecção pelo HTLV-1 e 2 foi de 2,8% (IC: 2,5-8,1). Quanto às características demográficas e socioeconômicas, 66,7% (24/36) eram do sexo masculino e 33,3% (12/36) feminino; a cor mais prevalente foi a parda, com 72,1% (26/36); a maioria dos entrevistados era de solteiros (44,5%; 16/36); pouco mais da metade do grupo (55%; 20/36) já tinha realizado transfusão de sangue e/ou hemoderivados e um número considerável de participantes (20%; 7/36) já havia sido preso; 28% (10/36) referiram já ter utilizado droga não injetável e 11% (4/36) referiram uso de droga injetável. A maior parcela dos participantes era heterossexual (78%; 28/36). Pouco mais da metade dos entrevistados (55%; 20/36) jamais utilizou preservativo nas relações sexuais antes da infecção pelo HIV. O participante que apresentou sorologia positiva para o HTLV-1 e 2 submeteu-se a vários fatores e risco que são decisivos para a infecção pelo HTLV-1 e 2. Muito embora todos os participantes deste estudo sejam portadores do HIV/Sida, a prevalência encontrada assemelha-se às observadas em estudos com a população geral. Provavelmente, o tamanho amostral tenha sido um fator a contribuir para este resultado. Sugere-se ampliação do estudo para melhor definir a prevalência desta co morbidade nestes doentes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Co-infecção vírus da imunodeficiência humana e vírus da hepatite C (HIV/HCV): avaliação da carga viral do vírus da hepatite C(2009) AZEVEDO, Érica Furtado; ROSA, Gisele de Siqueira; AMARAL, Ivanete do Socorro Abraçado; http://lattes.cnpq.br/7952941719620772Estima-se que existam no mundo mais de 170 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da hepatite C, 40 milhões pelo HIV e cerca de 10 milhões de indivíduos co infectados, sendo que as taxas de prevalência de infecção pelo HCV são maiores na população HIV positivo. Aproximadamente 30% dos pacientes HIV positivos são também HCV positivos. A co-infecção HIV/HCV é marcada pelo impacto do HIV no curso natural da infecção pelo HCV e vice-versa. O HIV determina uma progressão mais rápida da doença hepática em indivíduos infectados pelo HCV, aumentando o risco de cirrose, assim como também a maiores taxas de viremia pelo HCV. O HCV tem importante papel no manejo das drogas usadas no tratamento da infecção pelo HIV, aumentando o risco de toxicidade hepática causada por essas drogas. Este trabalho tem como objetivo avaliar a carga viral do vírus da hepatite C em uma população de pacientes co-infectados pelo HCV e HIV, possibilitando avaliação prognóstica de resposta terapêutica da hepatite C. Fizeram parte deste estudo 45 pacientes portadores da co-infecção HIV-1/HCV e 100 pacientes monoinfectados com HCV, atendidos no programa de hepatopatias do ambulatório do Fígado do hospital da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA), no período de abril de 2007 a abril de 2008. Os níveis encontrados da carga viral do HCV-RNA no grupo de co-infectados foram de 6,03 log10 UI/mL (ep=0,10), sendo estes valores maiores do que nos monoinfectados 5,69 log10 UI/Ml (ep=0,05). Não foi encontrada correlação entre o estágio de fibrose e a carga viral do HCV em ambos os grupos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Compreensão de gestantes HIV positivas sobre HIV/AIDS e transmissão vertical(2018) FERREIRA, Gabriela Campos de Freitas; LIMA, Juliette Nobre dos Santos Silva de; REIS, Danielle Saraiva Tuma dos; http://lattes.cnpq.br/0078006954066414Este estudo resultou de uma pesquisa intitulada: Compreensão das gestantes HIV positivas sobre HIV/AIDS e transmissão vertical que teve como principal objetivo conhecer a compreensão das gestantes assistidas pelo pré-natal de alto risco de uma Unidade de Referência, no Estado do Pará acerca do vírus e doença e, como objetivos secundários, fazer a caracterização sociodemográfica, econômica e obstétrica destas mulheres, bem como verificar a compreensão a respeito da transmissão vertical do HIV, do significado da contagem de linfócitos e carga viral e funcionamento da TARV. Foi realizada uma pesquisa exploratória com abordagem qualitativa. Para obtenção dos dados utilizou-se a entrevista individual através de um roteiro contendo questões semi-estruturadas e análise documental dos prontuários das gestantes que respeitaram os critérios de inclusão do estudo. O método para tratamento dos dados foi a análise de conteúdo, da qual emergiram três grandes categorias e seis subcategorias. Os resultados foram apresentados e discutidos, corroborando com outros autores de estudos e pesquisas na área. Observou-se que as gestantes HIV positivas assistidas na unidade possuíam uma compreensão acerca do HIV/aids, transmissão vertical, exames específicos e TARV bastante limitada, fragmentada, incongruente ou até mesmo inexistente. Através da caracterização das mulheres foi possível entender os resultados obtidos, pois elas se encontram no grupo de maior vulnerabilidade de exposição ao HIV devido suas condições socioeconômicas desfavoráveis, baixo grau de escolaridade, acesso precário a informação e relações conjugais hierarquizadas, contribuindo para dificuldade na adoção de medidas preventivas para a transmissão vertical do HIV no período gestacional.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Comprometimento neurológico em pacientes HIV positivos em centro de referência na cidade de Belém - Pa, no período de janeiro a dezembro de 2006(2008) MAGALHÃES, Michelle Pimentel; CORRÊA, Maria do Perpétuo Socorro Costa; http://lattes.cnpq.br/3256977692008899Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2004 somavam-se cerca de 39,4 milhões de pessoas vivendo com HIV/AIDS no mundo, tal que nesses pacientes o comprometimento neurológico é causa freqüente de complicações da infecção, apesar do advento da terapia anti-retroviral. A partir dessas afirmações, elaborou-se um estudo retrospectivo e transversal através da análise de prontuários de pacientes HIV positivos de um centro de referência para doenças infecciosas adquiridas. Foram consultados 254 prontuários, dos quais 144 preenchiam critérios para participar do estudo. Entre estes, 29,9% dos casos apresentaram algum tipo de omprometimento neurológico, que incluíam doenças oportunistas (neurotoxoplasmose 49%, citomegalovirose 7%, meningite criptocócica 4% e meningite tuberculosa 4%), neuropatia (14%) ou apenas apresentaram sintomas neurológicos sem diagnóstico definido (22%). Sintomas emocionais e omportamentais estiveram presentes em 63% dos casos, ao lado de sintomas cognitivos (35%). A variável sexo não mostrou discrepâncias relevantes em relação ao aparecimento de sintomas no SNC (56,8% eram do sexo masculino, contra 43,2% do sexo feminino). O acometimento esteve mais presente em adultos jovens, tal que a neurotoxoplasmose acometeu pacientes de idades variadas, desde crianças até idosos sem predominância definida por faixa etária. O uso da terapia anti-retroviral não se mostrou como fator protetor ao SNC, já que a incidência esteve alta nos pacientes em uso regular de medicação, além de se fazer presente naqueles com contagem CD4 acima de 400/mm3.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Depressão em portadores do vírus da imunodeficiência humana em uma unidade de referência: Belém, Pará(2009) OLIVEIRA, Edgar Luis Lima de; MONTEIRO, Maria Rita de Cassia Costa; http://lattes.cnpq.br/5536136455627983; https://orcid.org/0000-0002-3156-3493; BEZERRA, Benedito Paulo; http://lattes.cnpq.br/9414720167627002Esta pesquisa foi realizada no período de novembro de 2007 a janeiro de 2009, com o objetivo de conhecer a prevalência de transtorno depressivo maior em amostra de pacientes acometidos pelo vírus da imunodeficiência humana atendidos na Unidade de Referência de Doenças Infecciosas e Parasitárias Especiais, na cidade de Belém, Pará, assim como descrever aspectos do seu perfil sociodemográfico e clínico, investigar a existência de associação entre a presença de depressão e os níveis de linfócitos T CD4+ e o uso de medicações anti-retrovirais, além de descrever os sintomas depressivos dos quadros identificados. Utilizou-se o modelo epidemiológico individual-observacional seccional. Foram entrevistados 115 indivíduos para obtenção de informações referentes às suas características sócio-demográficas e clínicas e, posteriormente, utilizou-se o MINI International Neuropsychiatric Interview para diagnosticar depressão. Para aqueles identificados com transtorno depressivo maior atual, foram também utilizados o Inventário de Depressão de Beck e a sub-escala de depressão da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. A análise estatística foi realizada através do programa EPI INFO versão 6.04. A prevalência de depressão encontrada na amostra foi de 31,3%. Não houve predomínio por sexo; a maior parte dos entrevistados pertencia à faixa etária de 30 a 50 anos (74,8%), era heterossexual (65,2%), tinha apenas o ensino fundamental incompleto (39,1%), recebia algum benefício do governo (33,0%) e morava em Belém (58,3%). A maioria dos participantes (77,7%) havia recebido o diagnóstico da infecção fazia mais de um ano em relação ao período da entrevista; 76,5% faziam uso de anti-retrovirais e 60,9% contavam com nível de linfócitos T CD4+ abaixo de 350 células/mm3. Não houve associação entre a presença de depressão e o uso de medicações anti-retrovirais, nem entre a presença de depressão e os níveis de linfócitos T CD4+. Os participantes identificados com depressão atual apresentaram como sintomas depressivos mais freqüentes tristeza, auto-acusações, fadiga, irritabilidade, distúrbio do sono e preocupação somática. Obteve-se elevadíssima prevalência dos transtornos de humor pesquisados (depressão e transtorno bipolar), que, somadas, atingiram 60% dos entrevistados. Por isso, é fundamental que indivíduos infectados pelo vírus recebam atenção especial para esses transtornos, uma vez que as doenças psiquiátricas podem comprometer sua qualidade de vida, prejudicar a aderência ao tratamento anti-retroviral, diminuir a sobrevida, facilitar comportamentos de risco e, portanto, contribuir para a propagação do vírus.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Detecção molecular do HHV-8 em sangue venoso periférico em pessoa que vive com HIV/aids com sarcoma de kaposi(2017) SOUZA, Alina Campos de; SILVA, Jéssica Shâmea Borges e; PIRES, Carla Andréa Avelar; http://lattes.cnpq.br/4043070406676676O Sarcoma de Kaposi é um tipo de câncer muito frequente em pessoas que vivem com o HIV/AIDS, e que apresenta como característica ampla variação clínica das lesões. A viremia do HHV-8 é um fator fortemente associado ao estado clínico em SK epidêmico, sugerindo um papel ativo da replicação do vírus na progressão da doença. Objetivo: Detecção molecular do HHV-8 em sangue venoso periférico, descrição das lesões clínicas encontradas e demonstração do perfil demográfico dos pacientes diagnosticados com sarcoma de kaposi / Aids associado. Casuística e Método: Foi realizada uma série de casos, descritiva, em pacientes diagnosticados no HUJBB no período de 01 de agosto de 2014 a 31 de julho de 2015. A detecção do HHV-8 no sangue periférico destes pacientes foi realizada utilizando o kit de extração de DNA genômico Biopur. O presente projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos do HUJBB, número do Parecer: 787.484/2014. Resultados: A amostra incluiu 18 pacientes, sendo 83,3 % do sexo masculino, com predomínio na faixa etária entre os 20 e 40 anos. 77,8 % dos indivíduos eram procedentes de Belém e região metropolitana. A profissão mais frequente foi a e vendedor (11,1 %), cabeleireiro (11,1 %) e auxiliar administrativo (11,1 %). Grande parte dos pesquisados possuíam lesões do SK localizadas nos membros inferiores, e em seguida no tórax e cavidade oral. O acometimento visceral esteve presente em 33,3 % da amostra estando o SK no estômago e traqueia como mais prevalente. A maioria dos indivíduos apresentou contagem de células CD4+ abaixo de 200 células/mm3. A média do Log da carga viral encontrada foi alta (4,09 log10). O vírus HHV-8 foi encontrado no sangue periférico de 16 pacientes. Conclusão: Com esses resultados advertimos falha na detecção precoce do HIV bem como na extensão da cobertura do tratamento. A maioria dos pacientes com lesões do Sarcoma de kaposi receberam o diagnóstico de HIV há menos de um ano e receberam tratamento tardio culminando com o aparecimento de comorbidades e conferindo um prognóstico mais restrito. Sugerimos, portanto, revisão das estratégias de saúde locais, visando o diagnóstico precoce do HIV principalmente em adolescentes e adultos jovens antes do desenvolvimento da fase aids. É necessário também o aumento da cobertura de tratamento em PVHA a fim de que a quase totalidade destes indivíduos o recebam.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Epidemiologia de agravos decorrentes da Tarv em pessoas com HIV/AIDS no município de Altamira/PA(2021-11-17) CORREA, Ingrid Dias da Silva; ALMEIDA, Sanmer Chris Moraes de; LAURENTINO, Rogério Valois; http://lattes.cnpq.br/1614212724390938A epidemiologia da síndrome da imunodeficiência humana (AIDS) teve início na década de 80 nos EUA com o aparecimento de doenças tidas como raras e com caráter oportunista em homossexuais americanos. Assim, a busca por medicamentos que freassem os mecanismos de replicação viral, conhecidos hoje como os antirretrovirais (ARV), foi crucial, entretanto, a necessidade de seu uso contínuo e permanente, pode acarretar efeitos adversos no paciente que afetam a sua qualidade vida e a plena adesão ao tratamento. OBJETIVOS: Descrever o perfil sociodemográfico, determinar quais as comorbidades mais prevalentes associadas à terapia antirretroviral (TARV) e descrever possíveis associações do uso da TARV com o surgimento de comorbidades em Pessoas Vivendo com HIV/Aids (PVHA) atendidas no CTA do município de Altamira, Pará. METODOLOGIA: Utilizou-se aplicação de questionários juntamente com entrevista direta ao paciente, além da consulta dos prontuários presentes no local. RESULTADOS: Observou-se que maioria é do sexo masculino (55,77%), solteiro (50,96%), com o ensino fundamental incompleto e médio completo (ambos com 25,96%), possuindo com renda familiar mensal entre 1 e 3 salários mínimos (52,88 %), em uso de dolutegravir, lamivudina, tenofovir (52,88%), negando abandono do tratamento (60,58%). O percentual de participantes que abandonou o tratamento foi de 39,42%. Ademais, quanto ao histórico positivo para outras IST’s (25,96%), ressaltou-se a sífilis (7,69%) como a mais prevalente. Também, os efeitos agudos relacionados ao uso das TARV’s mais encontrados, em ordem decrescente, foram a náusea (27,88%), seguida de sonolência (26,92%), diarreia (22,12%) e cefaleia (18,27%), por fim, quanto aos efeitos crônicos, destacou-se a dislipidemia (4,81%). CONCLUSÃO: Os resultados obtidos traçaram um perfil epidemiológico de agravos decorrentes das TARV’s o qual fornece embasamento científico para o desenvolvimento de políticas públicas melhor delineadas, auxiliando, assim, na luta contra o avanço do HIV e seus agravos.