Avaliação da evolução da densidade mineral óssea em pessoas vivendo com hiv/aids: um estudo longitudinal

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15-03-2024

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SILVA, Fernanda Protázio. Avaliação da evolução da densidade mineral óssea em pessoas vivendo com hiv/aids: um estudo longitudinal. Orientadora: Rosana Maria Feio Libonati. 2024. 53 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências Medicas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2024. Disponível em:https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/7815. Acesso em:.
Pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) apresentam com mais frequência alterações de densidade mineral óssea. O objetivo foi analisar a evolução da densidade mineral óssea de PVHA. Para isso, foram coletados dados de prontuário e resultados de densitometrias ósseas (DMO) de um momento inicial e outro final; foram incluídos pacientes maiores de 18 anos, em uso de terapia antirretroviral (TARV) atendidos no período de 2017 a 2024, no ambulatório do Núcleo de Medicina Tropical (NMT), em uma cidade do norte do Brasil. Foram analisados dados de 53 PVHA e constatada idade média de 59,4 anos, prevalência do sexo masculino (52,8%), mediana de contagem de linfócitos T CD4 de 754 células/cm², predominância de carga viral indetectável (92,5%), alta prevalência do uso de tenofovir (66%) e tempo médio de HIV e de TARV de 18,83 e 18,37 anos, respectivamente. As principais comorbidades foram dislipidemia (79,2%) e lipodistrofia (58,5%). Na amostra observou-se prevalência de baixa densidade mineral óssea (osteopenia e osteoporose), com 67,9% na DMO inicial e 62,2% na DMO final, e de hipovitaminose D (60,4%). Fatores de risco associados com a baixa densidade mineral óssea em PVHA foram idade elevada (p= 0,002) e sexo feminino (p= 0,019). Comparando-se as DMO inicial e final de cada paciente, 75,5% apresentaram melhora ou estabilidade na densidade mineral óssea. Observou-se melhora nos valores de T-score da coluna lombar (p= 0,007), com aumento percentual de 15,6%. O acompanhamento clínico dessa população é fundamental para rastrear e tratar precocemente a ocorrência de comorbidades, inclusive as alterações osteometabólicas.

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1 CD ROM

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bibsaude@ufpa.br