Faculdade de Geologia - FAGEO/IG
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Navegando Faculdade de Geologia - FAGEO/IG por CNPq "CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::PALEONTOLOGIA ESTRATIGRAFICA"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fácies, palinologia e icnologia dos depósitos glaciais e pós-glaciais (Neodevoniano-Eocarbonífero), sudoeste da bacia do Parnaíba, região de Pedro Afonso, TO(2011) SILVA, Thiago José Jardim; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998Os depósitos do Devoniano Superior ao Carbonífero Inferior do sudoeste da Bacia do Parnaíba, representado pelas formações Cabeças e Longá, ocorrem em excelentes exposições na região de Pedro Afonso, estado do Tocantins. A análise faciológica destes depósitos permitiu a individualização de nove litofácies distribuídas em três associações de fácies (AF) distintas: AF1) depósitos subglaciais de alojamento e AF2) frente deltáica, ambos da Formação Cabeças; e AF3) face litorânea inferior (shoreface) a costa afora (offshore) da Formação Longá. A AF1 consiste em: diamictito maciço, composto por grânulos e seixos de composição variada (arenito, quartzito e granito) dispersos numa matriz pelítico-arenosa. O diamictito cisalhado contém fragmentos de arenito de tamanhos variados (desde 1cm até, aproximadamente, 5m de diâmetro), imersos em uma matriz pelítico-arenosa, sendo, as vezes, cortado por falhas normais. Em alguns casos os fragmentos de arenito são contorcidos, internamente exibem planos de deslocamentos inversos, além de foliações subhorizontais. A AF2 é composta por arenitos com geometria lobada e acamamento maciço, e com estruturas do tipo ball-and-pillow. A AF3 é representada por folhelhos e subordinadamente por arenitos finos a grossos e seixosos. Os arenitos grossos seixosos da Formação Longá têm acamamento maciço representando um lag transgressivo. Os folhelhos intercalados com arenitos finos com presença de marcas onduladas, acamamentos wavy e linsen, laminação cruzada, estratificação cruzada hummocky e intensa bioturbação; megamarcas onduladas isoladas (starved megaripples) ocorrem em arenitos grossos. Através do estudo dos componentes particulados orgânicos do diamictito maciço da Formação Cabeças e do folhelho da Formação Longá, identificaram-se algas prasinófitas, acritarcos, esporos, quitinozoários, fitoclastos opacos e não-opacos (não-bioestruturado, bioestruturado e cutículas) e material orgânico amorfo (MOA e resina). Estes componentes corroboram o ambiente costeiro da Formação Cabeças, denominada de palinofácies A. Da mesma forma o ambiente plataformal distal disóxicoanóxico correspondente a Palinofácies B, é confirmado para a Formação Longá. Com base na identificação dos esporos das formações Cabeças e Longá, observou-se que as primeiras localizam-se no Devoniano Superior (Famenniano Médio a Superior), entre as biozonas VH e LN e as últimas se posicionam na transição Devoniano-Carbonífero (Famenniano Superior a Viseano Médio), entre as biozonas LN e NM. O ambiente da Palinofácies B também foi fornecido pela assembléia de icnofósseis da Formação Longá representadas pelas icnoespécies Bergaueria isp., Cruziana isp., Helminthopsis abeli, Lockeia isp. e Palaeophycus isp., sendo característicos da icnofácies Cruziana. A sucessão de fácies estudada revelou que durante o Neodevoniano-Eocarbonífero, no sudoeste da Bacia do Parnaíba, foi implantado um sistema flúvio-deltáico retrabalhado por fases de avanços e recuo de geleiras costeiras (Formação Cabeças). Após a glaciação neodevoniana a sucessão costeiro-glacial foi recoberta por depósitos pós-glaciais marinhos da Formação Longá.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Sistemática e paleobiologia de microfósseis de equinodermas da Formação Pirabas (Mioceno inferior), estado do Pará(2013) MONTEIRO, Débora Barroso; TÁVORA, Vladimir de Araújo; http://lattes.cnpq.br/8194934037520924Este trabalho apresenta os dados obtidos a partir da análise de microfósseis calcários em amostras coletadas na Formação Pirabas Mina B-17 da Cimentos do Brasil S. A., município de Capanema e na praia do Atalaia município de Salinópolis, Estado do Pará, visando a caracterização sistemática e paleobiológica de novos elementos de equinodermas da Formação Pirabas, pertencentes aos grupos Crinoidea e Ophiuroidea, ainda não reconhecidos nesta unidade litoestratigráfica. O tratamento das amostras seguiu os métodos curatoriais usuais para separação de microfósseis calcários. A partir da triagem das amostras foram recuperados 27 fragmentos de crinoides e 18 fragmentos de ofiuroides. Foram reconhecidos dentre os ofiuroides a família GORGONOCEPHALIDAE e os gêneros Ophiomusium e Ophiactis (?) e dentre os fragmentos de crinoides a ordem COMATULIDA. a A composição taxonômica, ambiente de vida e feições bioestratinômicas destes equinodermas e dos demais elementos faunísticos associados, considera-se que seja parautóctone a concentração fossilífera de ofiuroides e crinoides coletados nas litofacies tipicamente marinhas plataformais aflorantes na praia do Atalaia, e que os elementos recuperados nas litofácies da Mina B-17 caracterizam uma concentração fossilífera alóctone, onde as vértebras foram carreadas para a laguna pelos canais de maré durante as tempestades que assolaram o mar de Pirabas. Os ofiuroides e crinoides estudados guardam afinidade com as equinofaunas miocênicas da Província Biogeográfica Caribeana, em especial com as registradas na Flórida, Porto Rico, Trinidad, Panamá, Cuba, Haiti e República Dominicana, sendo que os táxons identificados corroboram o intercâmbio faunístico entre as regiões Pacífico Leste Tropical (PLT) e Atlântico Oeste Tropical (AOT), já bem definido em outros grupos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Sobre a presença de ambiente marinho na Formação Morro do Chaves, Aptiano inferior da Bacia de Sergipe-Alagoas(2013-04-10) RODRIGUES, Luiz Fernando Freitas; TÁVORA, Vladimir de Araújo; http://lattes.cnpq.br/8194934037520924Este trabalho apresenta os dados obtidos a partir da análise de microfósseis calcários em amostras coletadas na Pedreira Atol da empresa CIMPOR, Município de São Miguel dos Campos, Estado de Alagoas, Formação Morro do Chaves da Bacia de Sergipe-Alagoas, visando investigar a presença de ambiente marinho ou com influência marinha no Aptiano Inferior desta unidade litoestratigráfica. As amostras foram coletadas na cava sul, São Miguel (Pedreira Atol), onde foram investigados 23 níveis de pelitos, intercalados com 13 pacotes de coquinas e arenitos, totalizando 76m de exposição. O tratamento das amostras para triagem dos espécimens pesquisa, seguiu os métodos usuais para separação de microfósseis calcários. A paleontologia e o conteúdo fossilífero da Formação Morro do Chaves abrange os principais grupos sistemáticos viventes durante o Mesozóico Médio, sendo que os peixes são os elementos mais abundantes estando associados a presença de biválvios,gastrópodes, ostracodes, tetrápodes e palinomorfos. O paleolago Morro do Chaves representa uma plataforma carbonática gerada em ambiente lacustre, caracterizada pelo acúmulo de coquinas, durante o estágio rifte da evolução da margem continental brasileira, depositados em condições tectônicas instáveis. Foram recuperados e reconhecidos cinco grupos microfossilíferos, incluindo os gêneros Cibicides e Ammoniade foraminíferos, ostracodes pertencentes aos gêneros Cypridea e Darwinula, bem como fragmentos zoariais de briozoários queilostomados, espículas de poríferos e um microbiválvio indeterminado.A composição taxonômica e as feições preservacionais das associações microfossilíferas sugerem que os foraminíferos, briozoários, poríferos e microbiválvio, tipicamente marinhos sofreram transporte de curta distância, constituindo assim uma concentração fossilífera alóctone. Ao contrário, a ostracofauna lacustre é considerada autóctone. Esta mistura de formas viventes em ambientes distintos teria ocorrido durante as oscilações positivas do lago Morro do Chaves, causadas pelas chuvas de monções, comuns durante o Cretáceo Inferior. Os dados coligidos neste trabalho sugerem que não existiu ambiente marinho e nem com influência marinha na Formação Morro do Chaves.