Faculdade de Geologia - FAGEO/IG
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Navegando Faculdade de Geologia - FAGEO/IG por CNPq "CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::GEOLOGIA AMBIENTAL"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise paleoambiental e diagenética dos arenitos carboníferos da Formação Poti da Bacia do Parnaíba, região de Nazaré do Piauí - PI(2018-11-21) ARAÚJO, Bruno Eduardo Oliveira de; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998A Formação Poti é representada pelos depósitos siliciclásticos da parte superior da Sequência Mesodevoniana-Eocarbonífera da Bacia do Parnaíba. É composta por arenitos finos a médios, com estratificação cruzada sigmoidal, estratificação planoparalela, laminação cruzada cavalgante supercrítica, além de laminações convolutas e estruturas de sobrecarga, intercalados com siltitos avermelhados associados como parte de um sistema deltaico. A análise de fácies e a petrografia de arenitos aflorantes na região de Nazaré do Piauí (PI) possibilitaram a reconstituição paleoambiental e elaboração da sequência de eventos diagenéticos que afetaram essas rochas. Foram identificadas sete fácies, agrupadas em duas associações de fácies, AF1 e AF2. A associação de frente deltaica – AF1 apresenta uma sucessão de 30 metros com padrão granocrescente ascendente disposta em corpos com estratificações de médio porte, lateralmente extensos e formados por fluxo unidirecional. AF1 reúne seis fácies: arenito com estratificação cruzada sigmoidal (As), arenito com estratificação cruzada complexa (Aec), arenito com laminação cruzada cavalgante supercrítica (ASc), arenito maciço (Am), arenito com laminação plano-paralela (ASp) e pelilo maciço (Pm). A associação de fácies prodelta – AF2 representa um ambiente deposicional de mais baixa energia em comparação à AF1, com predomínio de deposição por decantação. AF2 reúne cinco fácies: arenito com estratificação cruzada sigmoidal (As), pelito com laminação plano-paralela (Pp), arenito com estratificação cruzada complexa (Aec), arenito com laminação planoparalela (ASp), arenito com laminação cruzada cavalgante supercrítica (ASc). As medidas de paleocorrentes obtidas na fácies As indicam migração dessas formas para NW da Bacia do Parnaíba. Os arenitos apresentam granulometria fina a média, moderadamente selecionados e subangulosos, constituídos por quartzo monocristalino e policristalino, feldspatos (plagioclásio e microclina) e fragmentos de chert. Além de matriz argilosa, por vezes envolta em grãos de quartzo (coatings), minerais pesados (zircão, turmalina) e minerais opacos. Os principais tipos de cimentos são de óxido/hidróxido de Fe e carbonático (calcítico). Os contatos entre os grãos são essencialmente retos, pontuais, côncavo-convexos e tríplices. Os poros são intergranulares e em menor quantidade intragranulares, móldicos, alongados e agigantados. A Eodiagênese é marcada pela compactação mecânica expressa em micas ontorcidas/esmagadas por grãos de quartzo, formando pseudomatriz, infiltração de argila (coatings) e alteração de feldspatos para argilominerais. O início da mesodiagênese é indicado pela compactação química e marcada pelos contatos viii côncavo-convexos, formação de cimento carbonático e geração de porosidade secundária bem marcada pelos poros móldicos, agigantados e intragranulares. Na telodiagênese, houve precipitação de cimentos de óxido/hidróxido de Fe, por vezes preenchendo completamente os poros (porefilling) e consequente diminuição da porosidade secundária.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Bacia do Parnaíba: estado atual do conhecimento e possibilidades para a produção de gás natural(2011) MARQUES, Rafael Martins; LUCZYNSKI, Estanislau; http://lattes.cnpq.br/9749970886455933O presente Trabalho de Curso (TCC) apresenta uma revisão de parte do conhecimento geológico a respeito da bacia do Parnaíba e, ao mesmo tempo, aplica as informações expostas em uma situação de produção de hidrocarbonetos, especialmente gás natural. A bacia do Parnaíba está localizada na região nordeste ocidental do território brasileiro, ocupando grandes áreas nos estados do Maranhão e Piauí, e pequenas faixas do leste do Pará, oeste do Ceará e norte do Tocantins. A bacia é composta por sedimentos depositados do Ordoviciano ao Terciário e rochas intrusivas e extrusivas, relacionados a eventos magmáticos de idades jurotriássica a eocretácea. Os primeiros estudos na bacia do Parnaíba datam de 1940 e se prolongam até os dias atuais devido à concessão de áreas para exploração, segundo a Lei 9478. Estudos anteriores a Nova Lei do Petróleo (9478) apontam a bacia como de interesse para a geração e/ou produção de hidrocarbonetos. Com base no conhecimento atual, o interesse é mantido, porém ainda são necessários mais estudos geológicos para que verdadeiro ambiente geracional ou produtor seja conhecido, para só então, o aproveitamento possa ser considerado. Para o estado do Pará, a produção da bacia do Parnaíba chama a atenção devido a proximidade e a possibilidade de aproveitamento de gás natural (GN) para abastecimento de grandes consumidores de energia, especialmente aqueles relacionados à indústria mineral.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Mapeamento geotécnico aplicado à seleção de áreas preferenciais para instalação de aterros sanitários e cemitérios na região metropolitana de Belém (PA)(2018-12-17) SOARES, Ádria Kanome Mori; COSTA, Tony Carlos Dias da; http://lattes.cnpq.br/5776447682706171Este trabalho utiliza informações geotécnicas com vistas a definir locais preferenciais para instalação de aterros sanitários e cemitérios na Região Metropolitana de Belém (PA). São analisados atributos da fisiografia do terreno e do uso e ocupação do solo, que interferem no processo de escolha da melhor localização de tais obras de engenharia, objetivando minimização dos custos financeiros, riscos ao ambiente e saúde pública. Tem-se por base mapas de Área Urbana e Expansão Urbana, Áreas de Terra Firme e de Várzea, Áreas Institucionais e Áreas de Proteção Ambiental, Equipotenciométrico do Aquífero Livre, Bacias Hidrográficas, Microbacias Hidrográficas e Direção do Vento. Por meio de cruzamento de dados e interpretação em ambiente SIG do software ArcGIS 10.4, são elaboradas duas cartas: Carta de Áreas Preferenciais à Instalação de Aterros Sanitários na Região Metropolitana de Belém (PA) e Carta de Áreas Preferenciais à Instalação de Cemitérios na Região Metropolitana de Belém (PA), sendo ambas em escala 1:50.000.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Paleoambiente e palinologia dos arenitos reservatórios devonianos da bacia do Amazonas, região de Itaituba, Estado do Pará(2010) COSENZA, Glauber Santana da Silva; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998O registro sedimentar do Siluriano-Devoniano na borda sul da Bacia do Amazonas foi marcado por eventos glaciais e períodos de erosão que alcançaram milhões de anos, como aquele desenvolvido entre as formações Pitinga do Grupo Trombetas e Maecuru do Grupo Urupadi. A análise de fácies e estratigráfica destes depósitos realizada na região de Itaituba, Estado do Pará, permitiu reconhecer, bem como individualizar 11 litofácies agrupadas em duas associações de fácies (AF): 1) offshore proximal a shoreface influenciado por maré (Formação Pitinga) e 2) planície fluvial braided (Formação Maecuru). A AF1 consiste em folhelhos pretos com nódulos de siderita e quartzo, ricos em quitinozoários e acritarcos. Os arenitos são finos a médios, bem selecionados e arredondados, com estratificação cruzada tangencial/tabular, superfícies de reativação e mud drapes, definindo bandamentos de maré (tidal bundle). Ocorrem ainda foresets com padrão espinha-de-peixe e mud drapes, além de pelitos maciços, ritmitos de pelito/arenito com acamamentos heterolíticos flaser, wavy e linsen, marcas onduladas simétricas e assimétricas e icnitos de Arthrophycus. A AF2 é composta por arenitos e conglomerados, moderadamente a mal selecionados, grãos subangulosos a subarredondados, com estratificações cruzadas tangencial/tabular, recumbente e sigmoidal/complexa e paleocorrentes unidirecionais para noroeste. As fácies estão dispostas em ciclos granodecrescentes ascendentes, com diminuição de espessura dos sets para cima, marcados na base por lags de grânulos e seixos de quartzo. A sucessão estudada registra três episódios deposicionais: 1) progradação de uma planície costeira adjacente a zona de offshore (Pitinga) no final do Siluriano; 2) descida do nível do mar com exposição da plataforma e erosão dos depósitos Pitinga e unidades devonianas do Grupo Trombetas; e 3) progradação do sistema fluvial entrelaçado da Formação Maecuru durante o Devoniano Médio.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Sinergia entre o clima e os impactos ambientais gerados por minas(2016-11-03) TONETTI, Celso Giordano; LUCZYNSKI, Estanislau; http://lattes.cnpq.br/9749970886455933Estudos desenvolvidos pelas mineradoras, inicialmente no Canadá, apontaram a necessidade de as empresas se prepararem para as mudanças climáticas. Como a atividade mineral é potencialmente poluidora, os eventos climáticos extremos podem ter efeitos sobre a eficiência e produtividade gerando prejuízos. As relações que podem ocorrer entre os processos minerais e o meio ambiente (sinergias) podem gerar impactos ambientais que podem ser mais graves se as mudanças climáticas não forem levadas em consideração. Entre os possíveis impactos ambientais destacam-se o transbordamento ou rompimento de barragens e a dispersão de poluentes por via hídrica ou atmosférica. No Brasil, a mineração desempenha um papel importante na economia. Todavia, apesar da importância do assunto ainda não existem grupos pesquisando o tema, seja da parte das empresas ou do governo.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O uso de gás natural como insumo à produção de alumínio/alumina na indústria Paraense(2010) FEIO, Eisenhower da Silva; LUCZYNSKI, EstanislauO presente trabalho apresenta as características da indústria de alumínio paraense em termos de consumo de energia. E segue discutindo a possibilidade de se utilizar gás natural como substituto a eletricidade. Os dados citados servem como parâmetro para dimensionar o consumo de energia da indústria de alumínio primário, de modo a compreender a demanda energética e contextualizar a opção por gás natural. Para tanto, parte-se do entendimento que o mercado paraense pode ser abastecido por um gasoduto cuja fonte de gás estaria geograficamente próxima à fronteira entre Pará e Maranhão. Ao final é apresentado o cenário paraense atual que favorece a penetração do gás e também são apontadas as fontes de suprimento e de financiamento do projeto.