Inventário preliminar da vegetação monocotiledônea urbana em diferentes habitats da cidade de Bragança, Pará, região costeira da Amazônia

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Data

03-04-2025

Orientador(es)

MEHLIG , Ulf Lattes

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LIMA, Amanda Calandrine de. Inventário preliminar da vegetação monocotiledônea urbana em diferentes habitats da cidade de Bragança, Pará, região costeira da Amazônia. Orientador: Ulf Mehlig, Coorientadora: Deiviane de Cássia Fernandes Carvalho. 2025. 18 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Ciências Biológicas) – Faculdade de Ciências Biológicas. Instituto de Estudos Costeiros, Campus Universitário de Bragança, Universidade Federal do Pará, Bragança-PA, 2025. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/handle/prefix/8042. Acesso em: .
As monocotiledôneas são um grupo de plantas angiospermas presentes nos mais variados habitats, especialmente em ambientes urbanos, onde a sua sobrevivência está diretamente relacionada a sua competitividade, produção e facilidade de dispersão de sementes e grande longevidade das sementes. A sua ocorrência e predominância é pouco conhecida na região costeira do Pará, devido ao baixo índice de estudos na área. À vista disso, o objetivo desse estudo foi realizar um inventário de espécies de monocotiledôneas dentro da área urbana de Bragança-PA. No total, foram coletados 124 indivíduos e 60 morfoespécies, distribuídas em 7 famílias, 29 gêneros e 29 espécies. Destas, 46 foram nativas e 12 naturalizadas. Foram identificados 8 microhabitats: beira de calçada, beira de rua, beira de canal, beira de vala, beira de rio, terreno alagado, terreno baldio e vala. As famílias com maior número de morfoespécies foram Poaceae (28) e Cyperaceae (22). Poaceae foram encontradas em 89% dos habitats e Cyperaceae em 78% dos habitats. Os microhabitats que mais registraram diferentes famílias foram: terreno alagado e terreno baldio, tendo registros 5 e 6 respectivamente das sete famílias amostradas. Dentro do microhabitat "terreno alagado, 33% das coletas feitas foram de Poaceae, enquanto as demais famílias (Amaryllidaceae, Costaceae, Cyperaceae e Zingiberaceae) contribuíram apenas em 17% das coletas. Em “Terreno baldio”, as maiores porcentagens de coletas foram Poaceae (55%) e Cyperaceae (36%). O trabalha destaca a relevância de mais pesquisas voltadas para a ecologia e manejo da vegetação espontânea, especialmente considerando o avanço da urbanização e seus efeitos sobre a biodiversidade.

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