A obra “o doador de memórias” como artifício de sedução didática no processo de ensino-aprendizagem para o aprimoramento das práticas de leitura

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28-06-2018

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QUARESMA, José Wilker Machado. A obra “o doador de memórias” como artifício de sedução didática no processo de ensino-aprendizagem para o aprimoramento das práticas de leitura. Orientadora: Rosângela do Socorro Nogueira de Sousa. 2018. 66 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa) – Faculdade de Ciências da Linguagem, Campus Universitário de Abaetetuba, Universidade Federal do Pará, Abaetetuba, 2018. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1167. Acesso em:.
Este estudo buscou evidenciar a literatura distópica como ferramenta no processo de ensino-aprendizagem no âmbito do Projeto Universidade Aberta de Abaetetuba (P.U.A.A.), com o intuito de instigar os alunos a ampliarem a prática de leitura, uma vez que estarão se preparando para realizar provas de vestibular, a exemplo do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), o qual exige habilidades para analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a função e a estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção e percepção, bem como desenvolver métodos de ensino tencionados a aguçar o senso crítico dos discentes para que possam refletir e intervir na sociedade. Para tanto, o objetivo central deste estudo pautou-se em utilizar o gênero distopia como artifício de sedução didática no processo de ensino-aprendizagem na aula de língua portuguesa, visando desenvolver habilidades crítico-reflexivas dos alunos a partir da análise da obra “O Doador de Memórias”. A pertinência desta pesquisa se ancorou em um plano de investigação mediante a abordagem qualitativa na perspectiva da Análise de Discurso Crítica (ADC), pois esta possibilita descrever e compreender os fatos sociais dando consistência e autenticidade, além de preocupar-se com um nível de realidade particular que, no caso dessa pesquisa, também pode ser quantificado. Destarte, para subsidiar o referido estudo, contamos com as contribuições dos aportes teóricos que vem discutindo a temática em foco, a saber: Adorno (1995), Freire (1989), Lowry (2014), Van Dijk (1998). Desse modo, tendo ciência da carência dos estudos de obras literárias não convencionais no âmbito escolar, nos lançamos no desafio de analisar como as literaturas distópicas contribuem para um aprendizado nevrálgico e emancipatório, suscitando o pensamento crítico dos alunos acerca da barbárie, do totalitarismo e dos demais regimes opressores, lançando sempre um enfoque reflexivo. Para tanto, a execução do projeto de intervenção pautou-se no aprimoramento das práticas de leitura dentro de um parâmetro contextualizado por meio de diferentes abordagens que objetivaram dar condições para que esses alunos se apropriassem do conhecimento e construíssem em suas próprias convicções e percepções acerca das realidades que os cercam.

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