Avaliação do comportamento alimentar e da suscetibilidade para transtornos alimentares em candidatos à cirurgia bariátrica atendidos em um hospital público de referência em Belém-Pa.

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

01-01-2022

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

VASCONCELOS, Jairisson Augusto Santa Brígida. Avaliação do comportamento alimentar e da suscetibilidade para transtornos alimentares em candidatos à cirurgia bariátrica atendidos em um hospital público de referência em Belém-Pa. Orientadora: Daniela Lopes Gomes; Coorientadora: Jeane Lorena Dias Kikuchi. 2022. 67 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Nutrição) - Faculdade de Nutrição, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/6030. Acesso em:.
Introdução: Estudos atuais têm evidenciado a presença de alterações no comportamento alimentar, além da vulnerabilidade a disfunções alimentares em candidatos ao procedimento bariátrico, o que pode estar relacionado a um possível insucesso pós cirúrgico. Objetivo: Analisar características do comportamento alimentar e fatores associados à suscetibilidade para transtornos alimentares em candidatos à cirurgia bariátrica. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal descritivo-analítico, com indivíduos candidatos à cirurgia bariátrica acompanhados em um hospital público de Belém. Utilizou-se questionário de dados sociodemográficos, clínicos e de prática de atividade física, o instrumento Questionário dos Três fatores Alimentares (TFEQ-R21) para investigar o comportamento alimentar e o Escala de Atitudes Alimentares Transtornadas (EAAT) para avaliar a suscetibilidade para disfunções alimentares. Foi aferido o peso e a estatura por meio de balança plataforma para avaliação do estado nutricional. Os dados foram analisados no software SPSS, v.24 (significância estatística p<0,05). Resultados: Foram avaliados no total de 75 participantes, sendo 92% (n=69) mulheres e a média de idade de 34,9±9,2 anos. Quanto à análise do TFEQ-R21, o domínio com maior pontuação foi o de restrição alimentar, com média de 55,2±19,7, seguido do descontrole alimentar que foi de 39,4±20,6 e do domínio de alimentação emocional que foi de 37,7±26,2 (p<0,001). Quanto ao escore do EAAT, a média foi de 2,1±0,7 e quanto a sua classificação, 13,6% (n=10) se enquadraram sem atitudes alimentares transtornadas e 86,7% (n=65) com atitudes alimentares transtornadas (p<0,001). Nas análises de correlação bivariada, encontrou-se correlação negativa significativa entre o IMC e o domínio de alimentação emocional (r²= -0,219; p=0,030) e o domínio de descontrole alimentar (r²= -0,231, p=0,023), já em relação ao escore de EAAT, houve correlação positiva significativa com o domínio de restrição alimentar (r²=0,192; p=0,049). Os participantes que praticaram atividade física nos últimos 3 meses apresentaram maior escore no domínio de restrição alimentar (p<0,001) e menor escore no domínio de alimentação emocional (p=0,008). Os participantes que usaram medicamentos para emagrecer nos últimos 3 meses obtiveram menor escore de atitudes alimentares transtornadas (p=0,033). Conclusão: Destaca-se a importância da equipe multiprofissional durante todo o período pré-operatório para identificar padrões alimentares disfuncionais e intervir precocemente.

Fonte

Fonte URI

Disponível na Internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.br

Aparece na Coleção