Sazonalidade de gêneros de Leptoceridae no nordeste da Amazônia e descrição de uma nova espécie de Oecetis Mclachlan, 1877 (Trichoptera: Leptoceridae).

Carregando...
Imagem de Miniatura

Tipo de Documento

Trabalho de Curso - Graduação - Monografia

Data

06-12-2023

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

SALDANHA, Gabriel Oliveira. Sazonalidade de gêneros de Leptoceridae no nordeste da Amazônia e descrição de uma nova espécie de Oecetis Mclachlan, 1877 (Trichoptera: Leptoceridae). Orientador: Fábio Batagini Quinteiro. 2023. 23 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Biológicas) – Faculdade de Ciências Biológicas. Instituto de Estudos Costeiros, Campus Universitário de Bragança, Universidade Federal do Pará, Bragança-PA, 2023. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/handle/prefix/8526. Acesso em:.
A família Leptoceridae é a segunda maior família de tricópteros no mundo em quantidade de espécies descritas. No Brasil, essa família é diversa, porém, em biomas como a Amazônia, ainda há muito a ser explorado em relação à diversidade das espécies de Leptoceridae. Uma das características que pouco se conhece é sobre a sazonalidade de vôo dos adultos. Em países temperados, a maior atividade ocorre no verão, mas no hemisfério sul, estudos ainda são incipientes. Dentro dessa família, o gênero Oecetis é um dos mais diversos, com mais de 550 espécies descritas no mundo todo, com 33 espécies validas no Brasil, sendo 17 delas registradas na Amazônia. Com isso, os objetivos deste estudo são apresentar a sazonalidade de vôo dos gêneros de leptocerídeos com registro no nordeste paraense, além da descrição e ilustração de uma nova espécie de Oecetis do município de Bragança, PA. Dentro dos leptocerídeos, os gêneros ocorrentes na região foram, Oecetis, Achoropsyche, Nectopsyche e Triplectides. A sazonalidade dos gêneros ocorridos teve diferenças nos pontos de igarapé e igapó. O ponto de 2 (igarapé) teve uma abundância das espécies maior que no ponto 1 (igapó), possivelmente devido a oxigenação da água e temperatura mais baixa em decorrência da correnteza. A nova espécie pertence ao grupo Oecetis testacea pela presença microtexturas em formato de favos-de-mel nos tergos abdominais. Entretanto, ela se distingue das demais espécies do grupo pelo seu aparato fálico, em vista lateral, contendo em torno de 25 espinhos curtos e retos, e do formato do apêndice inferior, estreito na base, largo na região distal, com um processo arredondado projetando-se distalmente. Com essa nova espécie, o número de espécies do gênero Oecetis na Amazônia sobe para 23.

Fonte

Fonte URI

Disponível na internet via Sagitta