Avaliação objetiva de pavimentos pelo método do levantamento visual contínuo: um estudo de caso da PA-483 (Alça Viária do Pará) e PA-151.

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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia

Data

11-09-2025

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GUIMARÃES, Matheus do Espírito Santo, BARROS, Vitor Ricardo Batista. Avaliação objetiva de pavimentos pelo método do levantamento visual contínuo: um estudo de caso da PA-483 (Alça Viária do Pará) e PA-151. . Orientador: Marcelo Figueiredo Massulo Aguiar. 2025. 112 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Engenharia Civil) – Faculdade de Engenharia Civil, Instituto de Tecnologia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2025. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/handle/prefix/8595. Acesso em:.
Os Sistemas de Gerência de Pavimentos e a conservação da infraestrutura viária são fundamentais para garantir eficiência do transporte, segurança dos usuários e desenvolvimento regional. No estado do Pará, ainda há carência de estudos que avaliem sistematicamente a condição dos pavimentos. Neste contexto, o trabalho objetivou identificar o Índice de Estado de Superfície (IES) de trechos das rodovias PA-483 e PA-151, aplicando o método do Levantamento Visual Contínuo (LVC), conforme a norma DNIT 008/2003-PRO. A pesquisa estudou quatro trechos, subdivididos em 82 segmentos de 1 km, com coletas em janeiro, março, maio e julho de 2025. Utilizou-se o teste Qui-Quadrado para avaliar a variação temporal do IES e o coeficiente de correlação de Pearson para verificar a relação entre o Índice de Condição de Pavimentos Flexíveis (ICPF) e o Índice de Gravidade Global Expedito (IGGE). Os resultados demonstraram o Trecho 4 como o mais crítico, com IES médios de até 8 (Péssimo), enquanto o Trecho 1 apresentou condições menos críticas, variando de 2 (Bom) para 4 (Regular). O remendo foi o defeito mais recorrente, registrado em média em 89,6% dos seguimentos, seguido por trincas tipo "couro de jacaré” (77,7%) e ondulações (66,7%), sendo as trincas em bloco menos frequentes (2,7%). O teste Qui-Quadrado indicou ausência de diferença significativa na variação do IES nos períodos curtos (2 meses), mas mostrou diferença no acumulado (6 meses), evidenciando evolução distinta ao longo do tempo. Observou-se ainda correlação linear negativa moderada (r = -0,78) entre ICPF e IGGE, demonstrando coerência entre as avaliações subjetiva e objetiva. Concluiu-se que, apesar de esporádicas atividades de manutenção, os trechos deterioraram-se de janeiro a julho, período que coincide com a estação chuvosa.

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