Prevalência e suscetibilidades bacterianas das infecções comunitárias do trato urinário no Hospital Universitário João de Barros Barretos: período de janeiro a dezembro de 2006

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

01-01-2008

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

VIANA, Murillo Ferreira; BOTI, Thiago Sopper. Prevalência e suscetibilidades bacterianas das infecções comunitárias do trato urinário no Hospital Universitário João de Barros Barretos: período de janeiro a dezembro de 2006. Orientador: Roberto Cepêda Fonseca. 2008. 32 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2008. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5021. Acesso em:.
Para o tratamento efetivo das infecções urinárias é necessário conhecer a prevalência dos microorganismos causadores e o padrão de suscetibilidade microbiana. O objetivo do presente trabalho é relacionar a infecção urinária adquirida na comunidade com dados epidemiológicos, além de determinar quais seus principais agentes etiológicos e o padrão de sensibilidade destes microorganismos aos diversos antimicrobianos. Foram analisadas 1618 uroculturas de pacientes atendidos no ambulatório do Hospital Universitário João de Barros Barretos no ano de 2006. A maioria das culturas foi solicitada para o gênero feminino (68,97%). Verificou­-se ausência de crescimento em 70,15% e culturas contaminadas em 15,82% dos pacientes. As maiorias das contaminações ocorreram em pacientes com idade superior a 60 anos. Infecção urinária foi identificada em 227 pacientes (14,03%), predominando no sexo feminino (83,70%) e nas faixas etárias de 36­48 anos (21,59%) e 48­60 anos (24,23%). Os agentes etiológicos mais freqüentes foram a Escherichia coli (70,48%) e a Klebsiella sp. (13,66%). Quanto aos antibióticos mais prescritos na prática clínica, houve maior sensibilidade a levofloxacina (72,22%), ciprofloxacina (71,01%), norfloxacina (69,70%), amicacina (100%), gentamicina (96,61%) e cefotaxima (94,15%). Houve baixa sensibilidade ao sulfametoxazol­trimetroprima (43,01%) e à ampicilina (23,81%). Pode­se concluir que as quinolonas (ciprofloxacina, levofloxacina, norfloxacina) constituem a primeira escolha para o tratamento empírico via oral das infecções urinárias. No tratamento via parenteral os melhores resultados foram obtidos com uso de aminoglicosídeos (amicacina, gentamicina) e da cefotaxima.

Fonte

1 CD ROM

Fonte URI