Prevalência e fatores associados aos casos de lesões intraepitelial cervical de alto grau na unidade de referência especializada de Belém – PA

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dc.contributor.advisor1ALVES, Maria Francisca Alves
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3162429419860164pt_BR
dc.creatorAGUIAR, Gilvane Pereira
dc.creatorPEREIRA NETO, Joaquim
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4031156206390334pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5988623737890795pt_BR
dc.date.accessioned2023-06-27T15:02:33Z
dc.date.available2023-06-27T15:02:33Z
dc.date.issued2019-05
dc.description.abstractCervical cancer is considered one of the most serious public health problems in the world with around 500,000 new cases a year, accounting for the death of about 230,000 women. Risk factors for cervical lesions of high grade although much studied, still need to be known in each population and in each period. Objective: The objective of this study was to evaluate the prevalence and factors associated with High Grade Cervical Intraepithelial Lesions (HSIL) in women attended at the Maternal and Child Reference Unit of Belém (UREMIA). Methodology: The study was observational of the transversal type, with quantitative approach using the program Bioestat 5.3. The data were collected in the period between January and December 2017 through the patient records sent to a Maternal-Child and Adolescent Specialized Reference Unit (UREMIA). Results: A total of 335 women with colpocitological diagnosis of intraepithelial lesion (SIL or LIE) were evaluated. Confirmation of the degree was through the histopathological examination performed in the ERU: High Grade Intraepithelial Lesion (HSIL) and Low Grade Intraepithelial Lesion (LSIL). The sample was divided into two groups: one group diagnosed with LIEAG (GAG) with 282 cases (84.17%), and one group with LIEBG (GBG) with 53 cases (15, 82%). In the epidemiological and clinical profile of GAG, young adults (40.8%) came from the capital (58.5%), with incomplete primary education (59.2%), living with their partner (73%) and up to 1 minimum wage (62.4%), with no pre-existing pathologies, no routine medications and no history of neoplasms in the family. They did not use tobacco and illicit drugs, but in relation to the use of alcoholic beverages was inverse (55.3%) being statistically significant. The menarche was over 12 years of age, the sixteenth age of 20 and the number of partners up to 3. Half of the GAG (50.7%) used contraceptives and of these only half used condoms (54.7%). With regard to active sexual life, 243 cases (86.2%) were found, a prevalence ratio of significant value (p = 0.0252). In the history of cervical disease, the highest frequency in GAG was in women diagnosed with HPV (n = 181, 64.2%), previous cervical lesion (65.6%) and = 180, 63.8%). The factors associated with HSIL were alcohol use and active sex life, with the value for the Ratio of significant prevalence (p = 0.0277) and (p = 0.0252) respectively. Conclusion: The prevalence of HSIL in this study was 84 , 18%. The associated variables were alcohol use and active sexual life. The epidemiological and clinical profile is similar to those of other studies, reinforcing attention to these cases, which has a greater tendency for the development of HSIL and cervical cancer. It is necessary to implement governmental programs with this attention, as well as the training of health professionals and elaboration of periodic educational actions in every region to the target public.pt_BR
dc.description.resumoO câncer do colo uterino é considerado um dos mais graves problemas de saúde pública do mundo com cerca de 500 mil novos casos por ano, sendo responsável pelo óbito de mais ou menos 230 mil mulheres. Fatores de risco para lesão cervical de alto grau embora muito estudado, ainda necessitam ser conhecidos em cada população e em cada período. Objetivo: neste estudo objetivou-se avaliar a prevalência e os fatores associados às Lesões intraepitelial cervical de Alto Grau (HSIL) em mulheres atendidas na Unidade de Referência Materno Infantil de Belém (UREMIA). Metodologia:O estudo foi observacional do tipo transversal, com abordagem quantitativa utilizando o programa Bioestat 5.3. Realizou-se no período entre janeiro e dezembro de 2017, os dados foram coletados através dos prontuários das pacientes encaminhadas para Unidade de Referência Especializada Materno-infantil e Adolescente (UREMIA). Resultado: Foram avaliadas 335 mulheres com diagnóstico colpocitológico de Lesão intraepitelial (SIL ou LIE). A confirmação do grau foi através do exame histopatológico realizado na URE: Lesão intraepitelial de alto grau (HSIL - High grade squamousintraepitheliallesion ou LIEAG) e Lesãointraepitelial de baixo grau (LSIL – Low grade squamousintraepitheliallesion ou LIEBG). A amostra foi dividida em dois grupos: um grupo de diagnosticadas com LIEAG (GAG) com 282 casos (84,17%), e um grupo com LIEBG (GBG) com 53 casos (15,82%). No perfil epidemiológico e clínico do GAG encontrou-se: adultas jovens (40,8%), procedentes da capital (58.5%), com ensino fundamental incompleto(59,2%), convivendo com o parceiro (73 %) e renda de até 1 salário mínimo(62,4 %), sem patologias pré-existente, sem uso de medicações de rotina e sem antecedente de neoplasias na família. Não faziam uso do tabaco e drogas ilícitas, porém com relação ao uso de bebidas alcoólicas foi inverso (55,3%) sendo estatisticamente significante. A menarca foi com mais de 12 anos de idade, a sexarca dos 16 e 20 anos e o número de parceiros de até 3. A metade do GAG (50.7%) uso contraceptivos e destas apenas metade usou preservativos (54.7%). Com relação à vida sexual ativa apresentou 243 casos (86,2%), razão de prevalência de valor significativo ( p= 0,0252). Na história da doença cervical, a maior freqüência no GAG foi de mulheres com diagnóstico de HPV ( n=181; 64,2%), relato de lesão cervical anterior (65,6%) e que já haviam realizado algum tratamento cervical (n=180 ; 63.8%). Os fatores associados à HSIL foram uso de álcool e vida sexual ativa, com o valor para a Razão de prevalência significativo (p= 0,0277) e (p= 0.0252), respectivamente.Conclusão: A prevalência de HSIL neste estudo foi de 84, 18%. As variáveis associadas foram uso de álcool e vida sexual ativa. O perfil epidemiológico e clínico é semelhante aos de outros estudos, reforçar a atenção para estes casos, que tem maior tendência para o desenvolvimento das HSIL e do câncer cervical. Torna-se necessário a implementação de programas governamentais com esta atenção, bem como a capacitação de profissionais da saúde e elaboração de ações educativas periódicas em toda região ao público alvopt_BR
dc.identifier.citationAGUIAR, Gilvane Pereira; PEREIRA NETO, Joaquim. Prevalência e fatores associados aos casos de lesões intraepitelial cervical de alto grau na unidade de referência especializada de Belém – PA. Orientadora: Maria Francisca Alves. 2019. 63 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) – Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5793. Acesso em: .pt_BR
dc.identifier.urihttps://bdm.ufpa.br/handle/prefix/5793
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.source.uriDisponível na internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.brpt_BR
dc.subjectLesão intraepitelial cervical de alto graupt_BR
dc.subjectPrevalênciapt_BR
dc.subjectBelémpt_BR
dc.subjectPrevalencept_BR
dc.subjectHigh-grade cervical intraepithelial lesionspt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::ORTOPEDIApt_BR
dc.titlePrevalência e fatores associados aos casos de lesões intraepitelial cervical de alto grau na unidade de referência especializada de Belém – PApt_BR
dc.typeTrabalho de Curso - Graduação - Monografiapt_BR

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