Estudo epidemiológico de uma série histórica de intoxicações pediátricas por saneantes no Pará

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01-01-2009

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PINTO, Max Alcolumbre. Estudo epidemiológico de uma série histórica de intoxicações pediátricas por saneantes no Pará. Orientador: Pedro Pereira de Oliveira Pardal. 2009. 32 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2009. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5038. Acesso em:.
Introdução: Uma das mais comuns emergências pediátricas é o envenenamento acidental por saneantes. Trabalhos sobre a incidência deste tipo de acidente, fatores de risco associados e as reais conseqüências na população do Pará e da Amazônia são raros. Objetivos: Estudar os aspectos epidemiológicos de uma série histórica de intoxicações pediátricas por saneantes no estado do Pará. Casuística e Métodos: Estudo observacional, transversal e descritivo de 420 casos de intoxicações por saneantes em crianças notificados ao CIT-Belém de 1998 a 2008. Resultados: Do total das ligações ao CIT no período, 420 (9,73%) foram sobre crianças menores de 14 anos intoxicadas por saneantes. A amostra evidenciou que 234 são do sexo masculino (56%) e 186 são do sexo feminino (44%); a faixa etária predominante foi de 1 – 4 anos com 322 vítimas (76%); a origem das ligações foi: hospitalar com 82% e 10% ligações foram realizadas do próprio local da exposição; a via oral foi mais prevalente (91%); quanto ao agente tóxico mais comum, 164 (39%) acidentes foram causados por produtos alvejantes e os corrosivos foram responsabilizados por 92 (22%) casos; 62% dos pacientes desenvolveram algum sinal ou sintoma; quanto à evolução, 100 (23%) necessitaram de internação e dessas, quatro (1%) evoluíram para óbito e apenas uma (0,25%) apresentou seqüela, a estenose do esôfago; em relação às circunstâncias envolvidas nos acidentes, apenas cinco (1,2%) foram tentativas de suicídio, e o restante foi considerado acidentes individuais. Conclusão: Os acidentes em crianças são freqüentes e por isso são necessários programas educacionais e adequação das embalagens dos produtos a fim de evitar esses eventos.

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