Navegando por Assunto "Perfil clínico - Epidemiológico"
Agora exibindo 1 - 4 de 4
Resultados por página
Opções de Ordenação
Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Leishmaniose visceral americana em crianças internadas no Hospital Universitário João de Barros Barreto, Belém-Pa: outubro de 2004 a março de 2006(2007) ARAÚJO, Karina de Nazaré Ferreira de; WANDERLEY, Lorena Mota; MONTEIRO, Maria Rita de Cassia Costa; http://lattes.cnpq.br/5536136455627983; https://orcid.org/0000-0002-3156-3493A leishmaniose visceral americana (LVA), doença muito prevalente na faixa etária pediátrica, representa um risco para esta população, uma vez que pode evoluir para a forma potencialmente grave se não tratada de maneira apropriada. Considerando a importância sempre presente em conhecer o estado atual da doença, em crianças, optou-se em realizar esta investigação, cujo objetivo foi descrever o perfil clínico-epidemiológico de crianças com LVA internadas no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, Pará, no período de outubro de 2004 a março de 2006. Foi realizado um estudo descritivo do tipo transversal, em crianças com idade até 12 anos internadas na enfermaria de pediatria do HUJBB, com diagnóstico confirmado da doença e sem tratamento prévio. Os dados foram obtidos a partir da aplicação de um questionário padrão aos seus responsáveis, sendo algumas informações coletadas a partir da revisão de prontuários dos pacientes. A todos foi solicitado que assinassem um termo de consentimento livre e esclarecido. Este trabalho foi aprovado por um Comitê de Ética em Pesquisa com Humanos. Constituíram a presente amostra 83 pacientes, sendo 53,0% (44/83) do sexo masculino e, quanto a faixa etária, o maior grupo foi de 1 a 3 anos, com 58,0% (48/83) participantes. Todos os pacientes procediam do estado do Pará e os municípios com maior número de casos foram Mocajuba e Moju, com 10,8% (9/83), cada. De janeiro a dezembro de 2005, a maior concentração de casos ocorreu no mês de agosto, com 13 internações. Detectou-se que 66,3% (55/83) dos participantes tiveram contato com algum animal envolvido na cadeia de transmissão da doença, antes do inicio dos sintomas. Dentre as manifestações clínicas predominaram, em mais de 90% dos casos, a febre, a hepatoesplenomegalia e o aumento do volume abdominal. A anemia esteve presente em 100% dos pacientes. O método de confirmação diagnóstica mais utilizado foi o mielograma, que mostrou a presença de leishmania em 84,0% (59/71), seguido pela reação de imunofluorescência indireta, com 61,2% (51/83) dos casos. Os resultados deste estudo mostram que a doença mantém sua história natural clássica. O conhecimento do quadro clínico mais freqüente da doença, assim como os locais de possível maior ocorrência da doença, são dados que sempre devem ser lembrados no diagnóstico diferencial das síndromes febris acompanhadas de hepatoesplenomegalia, especialmente em crianças procedentes de zona rural.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Malformações do sistema nervoso central em crianças e adolescentes atendidos em dois hospitais de referência em Belém-Pará no período de janeiro de 2005 a março de 2008(2008) LIMA, André Luis Borba; OLIVEIRA, Fabiana Barros de; DUARTE, Regina Célia Beltrão; http://lattes.cnpq.br/8560633787969180Introdução: As malformações do Sistema Nervoso Central (SNC) acometem 5 a 10 crianças para 1.000 nascidos vivos. A alta prevalência se deve ao fato do SNC ser afetado com maior freqüência que os demais órgãos, já que o seu desenvolvimento é complexo e prolongado, refletindo a alta morbimortalidade das crianças acometidas. Objetivo: Avaliar os aspectos clínicos e epidemiológicos das malformações do SNC, correlacionando com o padrão anatômico apresentado em crianças e adolescentes atendidos em dois hospitais de referência em Belém-Pará. Casuística e Métodos: Estudo observacional e transversal de malformações do SNC em 239 crianças e adolescentes atendidos no setor de neuropediatria do Hospital Universitário João de Barros Barreto e Hospital Ofir Loyola, Belém-Pará, no período de janeiro de 2005 a março de 2008. Resultados: O perfil dos pacientes foi de sexo masculino (61,1%), lactente (35,0%), sem história familiar positiva para malformação do SNC e/ou doença neuropsiquiátrica (66,9%). O grupo Malformações Associadas foi o mais prevalente (28,0%), sendo a principal doença a hidrocefalia (18,4%). As principais manifestações clínicas foram convulsões (64,9%), atraso do desenvolvimento neuropsicomotor (52,7%), déficit motor (39,3%), déficit de aprendizagem (25,5%) e déficit sensorial e sensitivo (4,2%). Observou-se em todos os grupos de distúrbio história de aborto anterior à gestação do paciente, correspondendo a 22,2% (p = 0,0223). Em quatro casos os pais eram consangüíneos. A maioria das mães (64,9%) realizou pré-natal. Observou-se que 6,1% das mães eram tabagistas (p = 0,0135); 7,9% ingeriram bebidas alcoólicas; 1,2% eram usuárias de drogas ilícitas; 20,1% utilizaram alguma medicação no período da gestação; 14,2% relataram doenças infecciosas e 31,0% apresentaram intercorrências pré-natais. Os neonatos apresentaram intercorrências natais e pós-natais em 9,2% e 18,8%, respectivamente. A via vaginal de parto foi realizada em 60,2% dos casos. A maioria dos neonatos nasceu a termo (85,2%) (p = 0,0045) e com peso médio ao nascimento de 2.903 gramas. A ressonância nuclear magnética de crânio foi o exame diagnóstico mais solicitado (73,2%) e o tratamento clínico foi o de maior freqüência (85,8%). Conclusão: As malformações congênitas ganharam grande repercussão no campo de saúde pública, gerando a necessidade de estudos mais abrangentes sobre esse tema, buscando definir melhor os fatores de risco e as repercussões clínicas dessas patologias, bem como procurar melhorar a qualidade de vida dos pacientes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil clínico, epidemiológico e laboratorial de crianças com leishmaniose visceral, internadas no Hospital Universitário João De Barros Barreto, no período de janeiro de 1993 a dezembro de 2003(2006) ALMEIDA, Augusto Cesar Costa De; GOMES, Victor Hugo Guerreiro Américo; TABOSA, Yuri Ferreira; CRESCENTE, José Ângelo Barletta; http://lattes.cnpq.br/5243773796185944A situação epidemiológica da leishmaniose visceral, no estado do Pará, nos últimos anos, mostrou que todo o trabalho que vem sendo desenvolvido não foi suficiente para evitar a expansão da doença, levando a crer que as medidas empregadas não foram efetivas. Sabendo que os indivíduos na faixa etária pediátrica representam a maioria dos casos de leishmaniose visceral, e que esta doença é potencialmente grave se não tratada de maneira apropriada e sem demora, faz-se necessário estudar o perfil clínico e epidemiológico das crianças acometidas em nossa região, para que dessa forma o diagnóstico possa ser feito de maneira precoce, diminuindo assim a morbidade e mortalidade da doença. Para isto, foi realizado um estudo observacional, transversal, retrospectivo, a partir da análise de prontuários médicos de pacientes internados no Hospital Universitário João de Barros Barreto, no período de janeiro de 1993 a dezembro de 2003, em Belém, Pará. Foram incluídos no estudo 252 pacientes na faixa etária de 0 a 12 anos, provenientes de municípios paraenses (casos autóctones), com o diagnóstico, no momento da alta, de leishmaniose visceral. Observou-se que o sexo masculino foi o mais prevalente, correspondendo a 58,7% dos indivíduos e a faixa etária com maior concentração de pacientes foi a de 1 a 4 anos de idade (69% dos casos). O município paraense com maior procedência de casos foi Mocajuba, com 25 indivíduos (9,92%). Constatou-se que a maioria dos pacientes (69%) estava doente há mais de 2 meses no momento da internação. Entre as manifestações clínicas, predominaram, em mais de 90% dos casos, a distensão abdominal, as visceromegalias, a febre e a palidez cutâneo-mucosa. O aumento do fígado e do baço guardou relação com o tempo de duração da doença, predominando o primeiro sobre o segundo. Complicações infecciosas estiveram presentes em 105 pacientes (41,66%), merecendo destaque a pneumonia, observada em 29,36% dos casos. A alteração hematológica mais freqüente foi a anemia, presente em 92,06% dos pacientes. A taxa de letalidade observada foi 3,17%, sendo as infecções e os fenômenos hemorrágicos os eventos mais associados ao óbito. Os autores alertam a necessidade do conhecimento das características clínico-epidemiológicas da leishmaniose visceral no estado do Pará, em especial os sinais de gravidade e suas complicações, para que possa haver o correto diagnóstico e tratamento precoce da doença.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil clínico-epidemiológico dos pacientes portadores de anomalias da diferenciação sexual atendidos no ambulatório de endocrinologia pediátrica do hospital Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, no período de agosto de 2001 a outubro de 2010.(2011) CHARONE, Daniel Magno; CARVALHO, Vanessa Alves de; GARCIA, Lena Stilianidi; http://lattes.cnpq.br/0716603596257076; OLIVEIRA, Kátia Soares de; http://lattes.cnpq.br/7676881940781206As Anomalias da Diferenciação Sexual são doenças que cursam com alterações genitais e/ou gonadais que podem colocar em risco a integridade psicossocial da criança, devendo ser investigada precocemente nos casos de suspeição de genitália atípica para definição de conduta clínico-cirúrgica adequada. OBJETIVOS: buscou-se demonstrar o perfil clínico epidemiológico dos pacientes portadores de anomalia do desenvolvimento sexual atendidos no ambulatório de Endocrinologia Pediátrica do Hospital Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, no período de agosto de 2001 a outubro de 2010. METODOLOGIA: realizou-se um estudo observacional, descritivo, transversal e de prevalência através da análise de 157 prontuários, onde apenas 132 se encaixaram nos critérios de inclusão e de exclusão, coletando-se informações a cerca de identificação, antecedentes familiares e pessoais, suspeição clínica, exame físico, métodos diagnósticos, conduta terapêutica e seguimento ambulatorial dos prontuários médicos, utilizando-se do Microsoft Excel® 2003, Microsoft Word® 2003 e Epi Info 3.5.2 e BioEstat 5.0 para codificação, compilamento, análise estatística dos dados e produção de gráficos e tabelas, obtendo-se medidas de tendência central e medidas de dispersão, além de testes paramétricos com nível de significância, valores iguais ou menores a 0,05 para rejeição da hipótese de nulidade. RESULTADOS: 53,8% dos pacientes eram procedentes do interior do Estado do Pará; 48,5% foram registrados com sexo masculino, onde se pode observar que os não registrados foram diagnosticados mais precocemente (p<0,05); 16,7% havia antecedentes de genitália atípica na família, 23,5% possuíam história de morte neonatal ou abortamento e 7,6% tinham pais consangüíneos; 75,8% nasceram em Hospital; a primeira suspeição ocorreu em 42,4% nos recém-nascidos, 54,5% por pediatras, sendo que quando a suspeição foi feita por médicos, o diagnóstico foi estabelecido mais precocemente (p<0,05); a primeira consulta se deu em 32,6% na faixa etária dos lactentes; a classificação de Prader não foi referida em 84,8% dos casos; o estadiamento de Tanner foi considerado em 74,2% como impúbere; encontrou-se predominantemente hipospádia (n=43), criptorquidia (n=41) e clitorimegalia (n=27); 68,9% dos diagnósticos ocorreram no Ambulatório de Endocrinologia Pediátrica, sendo 36,2% nos lactentes; 100% dos pacientes realizaram cariótipo, com 42,4% de 46,XY e 23,5% de 46,XX; 24,2% fizeram histopatológico; 22,7% definiram etiologia como Hiperplasia Congênita das Supra-Renais e 16,7% como Síndrome de Turner; 31,9% iniciaram tratamento na fase de pré escolar; 51,3% deles com um intervalo inferior a três meses do diagnóstico; 34,1% fizeram apenas tratamento clínico, enquanto 18,9% fizeram somente tratamento cirúrgico, com 5,3% casos de retificação do sexo; 65,2% faziam acompanhamento psicológico; 28,8% tinham seguimento irregular e 37,1% abandonaram o Ambulatório, dos quais 30,6% retornaram ao Serviço. CONCLUSÃO: o Ambulatório de Endocrinologia Pediátrica é fundamental para o manejo das anomalias da diferenciação sexual. Entretanto, apesar dos resultados obtidos aproximarem-se com os encontrados na literatura, observa-se que ainda há escassez de informações a cerca do perfil clínico-epidemiológico destes pacientes, com limitações ao protocolo de atendimento, fazendo-se necessário um aprimoramento da educação em saúde para que o reconhecimento e conduta frente a um caso de atipia genital sejam adequados, reduzindo, com isso, seus impactos psicossociais sobre a vida destes pacientes.