Navegando por Assunto "Osteoporosis"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise da relação entre os níveis de vitamina d, esteroides sexuais e densidade mineral óssea de homens com síndrome lipodistrófica associada ao HIV(2019-05) AGUIAR, Emanuel Rodrigues; XAVIER, Pedro Paulo Dias; LIBONATI, Rosana Maria Feio; http://lattes.cnpq.br/3818175484709618; https://orcid.org/0000-0002-1425-7806Estima-se que 400 milhões de pessoas no mundo e 760 mil no Brasil sejam portadoras do HIV. Após a introdução da HAART em 1996, houve muitas mudanças no perfil das doenças associadas ao HIV nas quais a síndrome do emaciamento e as doenças oportunistas deram lugar a outras condições como a Lipodistrofia. Esta última, com prevalências que variam de 8-84% na literatura, é caracterizada uma redistribuição patológica da gordura corporal e vem se associando a uma série de patologias endocrinometabólicas como diabetes, dislipidemia, hipogonadismo, hipovitaminose D, osteopenia, osteoporose. Vários estudos correlacionam o HIV à perda de densidade óssea, ao hipogonadismo e à hipovitaminose D. Contudo, poucos abordam a relação intrínseca entre esses fatores e ainda são bastante controversos para criar novos screenings e terapêuticas. Portanto, o objetivo principal do estudo foi correlacionar os níveis de esteroides sexuais, vitamina D e a densidade mineral óssea de homens com lipodistrofia associada ao HIV. O estudo atual reuniu 36 pacientes homens HIV+, usuários de TARV, com diagnóstico de lipodistrofia. Os pacientes passaram por exame clínico para diagnosticar a forma da lipodistrofia e exames complementares, como dosagens de vitamina D, esteroides sexuais, gonadotrofinas, paratormônio e prolactina. Foram submetidos ainda à realização de densitometria óssea em dois sítios. A análise estatística obedeceu 95% como o nível de confiança. O estudo obteve que os homens HIV+ com lipodistrofia apresentaram menor densidade mineral óssea e maior prevalência de osteopenia e osteoporose em relação a homens saudáveis. Obtiveram associação significativa com o escore T apenas o tempo de diagnóstico do HIV e os níveis de estradiol. Quando as variáveis foram correlacionadas à forma clínica de alteração densitométrica óssea, apenas estradiol e tempo de TARV obtiveram associação estatística significativa, enquanto o FSH apresentou apenas tendência. Em relação ao hipogonadismo, os homens do estudo apresentaram prevalência maior em relação a homens saudáveis, predominando a forma hipogonadotrófica. Além de não influenciarem na densidade mineral óssea, os níveis de Vitamina D e de testosterona livre não se mostraram estatisticamente correlacionados entre si no estudo. Conclui-se que os principais fatores associados à perda de DMO foram baixo estradiol, maiores tempos de diagnóstico do HIV e de TARV.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Associação entre osteoporose e osteoartrite: estudo clínico e densitométrico(2006) MARTINS, Adriana Edelves Trindade; GABBAY, Larissa Barcessat; CRUZ, Rosana de Britto Pereira; http://lattes.cnpq.br/8326819328026705Osteoporose (OP) e osteoartrite (OA) são, ambas, doenças osteometabólicas, sendo a primeira caracterizada pela diminuição da densidade mineral óssea e a segunda pelo aumento da mesma. Seriam elas mutuamente excludentes? A fim de responder esta complexa e intrigante pergunta, procurou-se determinar o número de casos de osteoporose em pacientes com OA generalizada e OA localizada de joelhos, além de estudar comparativamente a densidade mineral óssea destas pacientes. Foram selecionadas 24 pacientes portadoras de osteoartrite, sendo 12 com o diagnóstico de osteoartrite generalizada (grupo 1) e 12 com o diagnóstico de osteoartrite de joelhos (grupo 2). Todas do sexo feminino, pós-menopausadas e com, no máximo, 65 anos de idade. A avaliação do metabolismo ósseo foi feito por meio de anamnese, exame físico, raio-x de mãos e de joelhos, densitometria óssea e exames laboratoriais. Das 24 pacientes com OA, nove (37,5%) apresentavam o diagnóstico de OP, e destas, oito (88,9%) pertenciam ao grupo de OA generalizada e apenas uma (11,1%) ao grupo de OA localizada de joelhos; dado este que mostrou ser estatisticamente significante por apresentar p = 0,0094 (p < 0,05). Conclui-se, desta forma, que osteoporose e osteoartrite não são mutuamente excludentes e que a freqüência do aparecimento de OP varia conforme a localização em que a OA está instalada.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação da evolução da densidade mineral óssea em pessoas vivendo com hiv/aids: um estudo longitudinal(2024-03-15) SILVA, Fernanda Protázio; LIBONATI, Rosana Maria Feio; http://lattes.cnpq.br/3818175484709618; https://orcid.org/0000-0002-1425-7806Pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) apresentam com mais frequência alterações de densidade mineral óssea. O objetivo foi analisar a evolução da densidade mineral óssea de PVHA. Para isso, foram coletados dados de prontuário e resultados de densitometrias ósseas (DMO) de um momento inicial e outro final; foram incluídos pacientes maiores de 18 anos, em uso de terapia antirretroviral (TARV) atendidos no período de 2017 a 2024, no ambulatório do Núcleo de Medicina Tropical (NMT), em uma cidade do norte do Brasil. Foram analisados dados de 53 PVHA e constatada idade média de 59,4 anos, prevalência do sexo masculino (52,8%), mediana de contagem de linfócitos T CD4 de 754 células/cm², predominância de carga viral indetectável (92,5%), alta prevalência do uso de tenofovir (66%) e tempo médio de HIV e de TARV de 18,83 e 18,37 anos, respectivamente. As principais comorbidades foram dislipidemia (79,2%) e lipodistrofia (58,5%). Na amostra observou-se prevalência de baixa densidade mineral óssea (osteopenia e osteoporose), com 67,9% na DMO inicial e 62,2% na DMO final, e de hipovitaminose D (60,4%). Fatores de risco associados com a baixa densidade mineral óssea em PVHA foram idade elevada (p= 0,002) e sexo feminino (p= 0,019). Comparando-se as DMO inicial e final de cada paciente, 75,5% apresentaram melhora ou estabilidade na densidade mineral óssea. Observou-se melhora nos valores de T-score da coluna lombar (p= 0,007), com aumento percentual de 15,6%. O acompanhamento clínico dessa população é fundamental para rastrear e tratar precocemente a ocorrência de comorbidades, inclusive as alterações osteometabólicas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Prevalência de osteoporose em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica no Brasil: uma revisão de literatura(2022) LEDA, Talíbio de Arruda; SANTOS, Thiago Rodrigo Rocha Sena dos; MAUÉS, Mônica Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/4256826667053945A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é um problema respiratório caracterizado pela obstrução crônica e progressiva do fluxo aéreo. Essa limitação é causada pela associação de doença de pequenos brônquios (bronquite crônica obstrutiva) e destruição do parênquima (enfisema). A DPOC frequentemente possui doenças crônicas concomitantes, como a osteoporose. Esta é uma doença crônica caracterizada por baixa massa óssea e deterioração microarquitetural do tecido ósseo, levando à fragilidade e fraturas. A etiologia da osteoporose é complexa e pode ser consequência da doença inflamatória pulmonar crônica, da terapia usada na doença e de alterações naturais devido ao envelhecimento. Este estudo objetiva realizar um levantamento teórico na literatura científica disponível referente à prevalência de osteoporose em pacientes com DPOC no Brasil. Foi realizada uma revisão da literatura de forma integrativa, nas bases de dados Pubmed e SciELO, no período de janeiro a março de 2022, utilizando artigos em inglês e português, de modo que os artigos selecionados foram aqueles que evidenciaram a prevalência de osteoporose em pacientes com DPOC no Brasil. Após o levantamento de dados, realizou-se uma avaliação da prevalência encontrada e comparou-se com a literatura mundial. A busca inicial contou com 505 estudos, sendo que 08 se encaixaram nos critérios estabelecidos para esta revisão. A prevalência global de osteoporose encontrada em pacientes com DPOC foi de 41,6%, dado semelhante ao encontrado em revisões sistemáticas realizadas previamente. Essa prevalência foi substancialmente superior à encontrada em grupos controles, compostos por indivíduos saudáveis. A osteoporose na DPOC merece grande interesse e preocupação da comunidade científica, uma vez que a perda da massa óssea aumenta o risco de fraturas, contribuindo com a perda de funcionalidade do indivíduo e também com a piora da capacidade funcional pulmonar do paciente com DPOC. Concluiu-se, portanto, que a presença de DPOC pode elevar o risco de o indivíduo evoluir com osteoporose, uma comorbidade frequentemente negligenciada nesses casos. Assim, uma maior conscientização é altamente necessária para diagnosticar a osteoporose em um estágio inicial, e os profissionais devem estar cientes do risco dessa patologia nessa população de pacientes.