Navegando por Assunto "Eating behavior"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Aspectos do comportamento alimentar infantil em crianças de 0 a 10 anos: uma revisão integrativa(2021) OLIVEIRA, Natasha Assunção; SILVA, Luísa Margareth Carneiro da; http://lattes.cnpq.br/2465169924232779; https://orcid.org/0000-0002-9065-7879A infância constitui uma fase essencial na formação dos hábitos alimentares e comportamento alimentar de um indivíduo adulto, e a construção do comportamento alimentar infantil pode influenciar de forma positiva ou negativa na saúde da criança. Dessa forma, nesta revisão da literatura objetivou-se levantar os aspectos do comportamento alimentar infantil em crianças de 0 a 10 anos. A revisão utilizou as bases de dados: MEDLINE, LILACS, BDENF, BBO, Coleciona SUS e SCIELO, e foi desenvolvida em seis etapas: 1. elaboração da questão de pesquisa, 2. definição das fontes de seleção dos estudos primários e dos critérios de inclusão e exclusão , 3. definição e extração dos dados, 4. avaliação dos estudos incluídos, 5. análise crítica dos resultados, 6. apresentação da síntese das evidências encontradas. Foram selecionados 12 estudos, os quais demonstraram que o comportamento alimentar dos pais e responsáveis influenciaram nas escolhas alimentares das crianças, e as estratégias de recompensa desempenharam efeitos negativos nos hábitos e comportamento acerca da alimentação. No que refere ao ambiente escolar, houve alto consumo de alimentos processados e ultraprocessados e baixo consumo de alimentos in natura, todavia, evidenciou-se os benefícios da educação nutricional e o papel dos pais e cuidadores na construção de hábitos alimentares saudáveis e no desenvolvimento físico e mental.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação do comportamento alimentar e comportamento de grazing em pessoas com diabetes mellitus tipo 2 atendidas em um hospital público de referência em Belém, Pará(2023-12-12) GOMES, Ana Paula Alvarenga Seguins; MIELO, Vitória Viana; GOMES, Daniela Lopes; CARVALHAL, Manuela Maria de Lima; http://lattes.cnpq.br/0708921042608519; https://orcid.org/0000-0003-1397-0471O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença definida por hiperglicemia crônica. O tratamento nutricional deve ser individualizado, de acordo com cada paciente e respeitando as suas características e preferências. O grazing, caracterizado por comer pequenas quantidades de alimentos de forma repetitiva, em conjunto com outros comportamentos alimentares disfuncionais, podem impactar na terapêutica e no controle do DM2. Neste sentido, o objetivo deste estudo é avaliar as características do comportamento alimentar e o comportamento de grazing em pessoas com DM2 atendidas um hospital público em Belém-PA. Trata-se de estudo transversal, descritivo e analítico, realizado com pacientes com DM2, entre 20 e 64 anos, acompanhados no ambulatório de endocrinologia de um hospital público em Belém-PA. Foram coletados dados socioeconômicos, demográficos, clínicos e antropométricos (peso e altura, para cálculo do índice de massa corporal- IMC). Para a avaliação dos padrões de comportamento alimentar foi aplicado o Three Factor Eating Questionnaire (TFEQ-R21), versão traduzida, e para a avaliação do comportamento de grazing foi aplicado o Repetitive eating questionnaire (REP-EAT_Q), versão brasileira. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (parecer número 6.087.34). Para a análise estatística, foi utilizado o software Statistical Package for Social Science, versão 21, considerando nível de significância estatística p<0,05. Foram avaliados 44 participantes, os quais 72,2% eram do sexo feminino e com média de idade de 55,41±6,41. A maioria foi classificada na categoria de sobrepeso (43,2%). Quanto ao comportamento alimentar, observou-se maior média de restrição cognitiva (49,12±23,17). Em relação ao grazing, as respostas que indicam uma alimentação repetitiva apresentaram média de (1,47±1,28) as de grazing compulsivo apresentaram média de (1,14±0,89). No que diz respeito às correlações, observou-se que o descontrole alimentar obteve correlação com a alimentação repetitiva (r²=0,544; p=0,000) e o grazing compulsivo (r²=0,521; p=0,000), assim como o comer emocional apresentou correlação com a alimentação repetitiva. O conhecimento e a identificação de padrões de comportamento alimentar e comportamento de grazing são de grande importância para a intervenção precoce no acompanhamento de pessoas com DM2, a qual deve ser amparada pela equipe multiprofissional, visando uma assistência completa e tratamento mais assertivo aos pacientes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação do comportamento alimentar e da suscetibilidade para transtornos alimentares em candidatos à cirurgia bariátrica atendidos em um hospital público de referência em Belém-Pa.(2022) VASCONCELOS, Jairisson Augusto Santa Brígida; KIKUCHI, Jeane Lorena Dias; http://lattes.cnpq.br/5518429271522544; https://orcid.org/0000-0002-8478-4740; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: Estudos atuais têm evidenciado a presença de alterações no comportamento alimentar, além da vulnerabilidade a disfunções alimentares em candidatos ao procedimento bariátrico, o que pode estar relacionado a um possível insucesso pós cirúrgico. Objetivo: Analisar características do comportamento alimentar e fatores associados à suscetibilidade para transtornos alimentares em candidatos à cirurgia bariátrica. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal descritivo-analítico, com indivíduos candidatos à cirurgia bariátrica acompanhados em um hospital público de Belém. Utilizou-se questionário de dados sociodemográficos, clínicos e de prática de atividade física, o instrumento Questionário dos Três fatores Alimentares (TFEQ-R21) para investigar o comportamento alimentar e o Escala de Atitudes Alimentares Transtornadas (EAAT) para avaliar a suscetibilidade para disfunções alimentares. Foi aferido o peso e a estatura por meio de balança plataforma para avaliação do estado nutricional. Os dados foram analisados no software SPSS, v.24 (significância estatística p<0,05). Resultados: Foram avaliados no total de 75 participantes, sendo 92% (n=69) mulheres e a média de idade de 34,9±9,2 anos. Quanto à análise do TFEQ-R21, o domínio com maior pontuação foi o de restrição alimentar, com média de 55,2±19,7, seguido do descontrole alimentar que foi de 39,4±20,6 e do domínio de alimentação emocional que foi de 37,7±26,2 (p<0,001). Quanto ao escore do EAAT, a média foi de 2,1±0,7 e quanto a sua classificação, 13,6% (n=10) se enquadraram sem atitudes alimentares transtornadas e 86,7% (n=65) com atitudes alimentares transtornadas (p<0,001). Nas análises de correlação bivariada, encontrou-se correlação negativa significativa entre o IMC e o domínio de alimentação emocional (r²= -0,219; p=0,030) e o domínio de descontrole alimentar (r²= -0,231, p=0,023), já em relação ao escore de EAAT, houve correlação positiva significativa com o domínio de restrição alimentar (r²=0,192; p=0,049). Os participantes que praticaram atividade física nos últimos 3 meses apresentaram maior escore no domínio de restrição alimentar (p<0,001) e menor escore no domínio de alimentação emocional (p=0,008). Os participantes que usaram medicamentos para emagrecer nos últimos 3 meses obtiveram menor escore de atitudes alimentares transtornadas (p=0,033). Conclusão: Destaca-se a importância da equipe multiprofissional durante todo o período pré-operatório para identificar padrões alimentares disfuncionais e intervir precocemente.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Comportamento alimentar e saúde mental e emocional no Ensino Remoto Emergencial (ERE) de servidores e alunos do ensino superior no Brasil durante a pandemia do COVID-19: uma revisão integrativa(2022) MAURO, Beatriz Cibele Brabo; SILVA, Luísa Margareth Carneiro da; http://lattes.cnpq.br/2465169924232779; https://orcid.org/0000-0002-9065-7879; SILVA, Vânia Maria Barboza da; http://lattes.cnpq.br/4115754779052652; https://orcid.org/0000-0003-4490-8398Introdução: Após o surto do vírus SARS-CoV-2 acometido na cidade de Wuhan, na china em 2019, que originou a pandemia do COVID-19, o mundo se deparou com diversas atribulações de distintas esferas, que originaram diferentes temáticas a serem pesquisadas e discutidas. Dentre elas, a grande preocupação em torno dos impactos que essas mudanças cotidianas trouxeram para a saúde psicológica e emocional da população, principalmente para os grupos de servidores e alunos do ensino superior no Brasil, que em meio a esse contexto pandêmico, continuaram exercendo suas atividades de maneira remota, lidando com suas demandas de trabalho. Objetivo: A revisão integrativa buscou apresentar os aspectos do comportamento alimentar e saúde psicológica e emocional desses indivíduos durante a pandemia do COVID-19. Metodologia: Trata - se de uma revisão integrativa da literatura realizada por meio de uma abordagem qualitativa. De forma sintetizada, a pesquisa foi constituída, respectivamente, em seis etapas, são elas: 1 - elaboração da questão norteadora da pesquisa, 2 - definição das bases de dados a serem utilizadas, 3 - Formulação dos critérios de inclusão e exclusão dos artigos na pesquisa, 4 - Definição e coleta dos dados, 5 - Análise dos estudos incluídos e 6 - Apresentação do resultado dos dados incluídos e analisados. Resultados: As buscas nas bases de dados resgataram 736 artigos, no entanto, após a leitura, a amostra final foi composta por 17 artigos que atenderam aos critérios de elegibilidade. As evidências científicas evidenciam impactos negativos para a saúde mental e emocional de discentes e docentes universitários, com relação ao comportamento alimentar, identificou-se em sua maioria, alterações negativas, representadas pelo aumento da ingestão de alimentos ultraprocessados, aumento de horas se alimentando e busca de conforto emocional através da alimentação. Conclusão: O contexto pandêmico refletiu, em sua maioria, negativamente, na saúde mental e emocional dos grupos estudados.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Efeito de diferentes tecnologias de educação em diabetes no comportamento alimentar de adolescente com DM1: um estudo de caso(2019) ULIANA, Gabriela Correia; MOREIRA, Alana dos Anjos; http://lattes.cnpq.br/1805298281225722; https://orcid.org/0000-0003-2206-514X; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença genética, caracterizada pela destruição autoimune das células-beta pancreáticas, apresentando como consequência, ausência da produção de insulina. Dessa forma, o tratamento do DM1 possui quatro eixos, sendo mensuração da glicemia, aplicação de insulina, dieta e atividade física. Objetivo: Analisar os efeitos de diferentes tecnologias de educação em diabetes no comportamento alimentar de um adolescente com diabetes mellitus tipo 1. Metodologia: Trata-se de um estudo de caso utilizando o método experimental com delineamento longitudinal. O estudo foi realizado com um paciente de 17 anos, do sexo masculino, atendido no serviço de Endocrinologia de um Hospital vinculado a Universidade Federal do Pará e diagnosticado com DM1 há 8 anos. Os dados foram coletados por meio do Inventário de Apoio Familiar ao Tratamento; Roteiro de Entrevista sobre a rotina de tratamento; Escala de Conhecimentos sobre Diabetes (DKN-A); Recordatório 24 horas (R24h); Tutorial de Educação em Diabetes; Aplicativo Glic e Protocolo de Avaliação do Aplicativo de Celular (Glic). Resultados: O paciente relatou auto-aplicar insulina, aferir sozinho a glicemia, não realizar dieta e praticar atividade física. Apresentou 66,5% de apoio familiar ao tratamento. A quantidade de refeições de costume foram três refeições ao dia, com baixo consumo de frutas e verduras. O participante utilizou o aplicativo Glic, no entanto, não realizou algumas indicações propostas no estudo. Em relação a Escala DKN-A, em todas as etapas houve alcance de mais de 50% da pontuação. Conclusão: É indicado haver acompanhamento nutricional para conscientização da importância da alimentação no tratamento e controle do diabetes, assim como a participação multiprofissional para esclarecimento de dúvidas sobre a doença, auxiliando no entendimento geral do participante.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Frequência alimentar e estado nutricional em pessoas com estomia(2022) SILVA, Alyne França da; COSTA, Vanessa Vieira Lourenço; http://lattes.cnpq.br/0235984184315218; https://orcid.org/0000-0003-0102-3960O presente trabalho tem como objetivo avaliar a correlação entre a frequência de consumo alimentar e o estado nutricional em pessoas com Estomia de eliminação. Trata se de um estudo transversal e descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com 77 estomizados no período de janeiro a março de 2020, na Unidade de Referência Especializada URE’s. Para a coleta de dados foram utilizadas informações sociodemográficas, aspectos clínicos, medidas antropométricas e questionário de frequência alimentar. Como resultado, houve correlações estatísticas significativas para algumas variáveis (IMC, CB, PCT e CC) entre o estado nutricional e a frequência alimentar, caracterizando hábitos alimentares inadequados, os quais a longo prazo podem contribuir para a gênese de doenças crônicas não transmissíveis e prejudicar a saúde do estoma. Portanto, fazse necessário que o paciente estomizado realize acompanhamento nutricional a fim de garantir sua saúde e qualidade de vida.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Intervenção nutricional no manejo de crianças com transtorno do espectro autista: revisão de literatura(2021) LEITE, Juliana de Lima; SILVA, Luísa Margareth Carneiro da; http://lattes.cnpq.br/2465169924232779; https://orcid.org/0000-0002-9065-7879O presente trabalho tem como objetivo levantar artigos dos últimos dos últimos seis anos sobre as intervenções nutricionais e descrever sua importância no manejo para crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista. Realizou-se uma revisão sistemática nas bases Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed, Scielo e periódicos CAPES. Consideraram se artigos científicos, projetos de monografia, publicados em revistas e documentos legais disponíveis na internet que abordam o tema. Os trabalhos analisados foram preferencialmente do período dos últimos seis anos de 2016 a 2021. A pesquisa foi realizada nos idiomas português e inglês. Foram adotadas para consulta nas bases de dados referentes o s seguintes descritores: “Transtorno do Espectro Autista AND estado nutricional”, “Transtorno do Espectro Autista AND dieta”, “Transtorno do espectro autista AND Dietoterapia”, “Autism Spectrum Disorder AND Diet”, Autism Spectrum Disorder AND diet therapies “Autism spectrum disorder AND diet gluten free”, “Autismo e Nutrição”, “Autismo e Dieta”. Vinte e sete artigos foram incluídos na revisão, em relação as estratégias os estudos demonstraram certo benefício na utilização da tríade dieta de exclusão de glúten e caseína, suplementação de prebióticos e probióticos e suplementação de vitamínica. Entretanto, as evidências científicas das principais estratégias nutricionais ainda são muito escassas. Concluise que a intervenção nutricional tem um papel fundamental no tratamento do autismo, deve ser considerada um recurso terapêutico importante, visando ampliar novas intervenções e benefícios para o tratamento do autismo desde que esse aconselhamento nutricional seja realizado por um profissional que considere a especificidade cada criança Autista.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Recidiva de peso e comportamento alimentar em mulheres fisicamente ativas e inativas após 24 meses de cirurgia bariátrica(2019) RODRIGUES, Letícia dos Santos; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: Nos casos de obesidade grave a cirurgia bariátrica tem sido indicada para promover a perda de peso e controle de comorbidades. Entretanto, após dois anos de cirurgia é comum a recidiva de peso, a qual está relacionada a inatividade física e componentes comportamentais. Assim, é imprescindível conhecer estes fatores para garantir bons resultados e direcionar o melhor tratamento nutricional. Objetivo: Testar a associação entre o perfil antropométrico e de comportamento alimentar, com a prática de atividade física em pacientes após 24 meses de cirurgia bariátrica. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, realizado com 44 pacientes do sexo feminino, de 18 a 59 anos, que realizaram Bypass Gástrico ou Sleeve há mais de 24 meses. Foram coletadas características sociodemográficas, antropométricas, comportamento alimentar e prática de atividade física. Todas as pacientes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa (parecer nº 2.170.863). Para análise estatística foram utilizados os testes de Kolmogorov-Smirnov; Spearman; Friedman e Mann-Whitney. Os dados foram analisados no software SPSS v.21. Resultados: A média de perda de excesso de peso foi satisfatória (>50%), porém a média de recidiva de peso foi de 16,4 ± 11,2%, sendo a recidiva de peso (kg) estatisticamente menor no grupo fisicamente ativo (p=0,049). Verificou-se predomínio da alimentação emocional em ambos os grupos (ativos p=0,025; inativos p= 0,040). Houve correlação inversa significativa (p = 0,045; r² = 0,259) entre o comportamento de restrição alimentar e a recidiva de peso (%); e o tempo de prática de atividade física (min) apresentou correlação inversa, estatisticamente significativa (r2 = 272; p=0,042) com a recidiva de peso (%). Conclusão: Foi possível observar menor recidiva de peso em pacientes fisicamente ativas, e predomínio do domínio comer emocional, evidenciando a necessidade de modelar o comportamento alimentar e incentivar a prática de exercícios físicos nessas pacientes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Relação da autoimagem corporal, índice de massa corporal, comportamento e consumo alimentar de discentes do curso de nutrição de uma universidade pública de Belém-Pa(2018) MORAES, Tainá Martins; MACHADO, Liliane Maria Messias; http://lattes.cnpq.br/9318593653454690O objetivo do presente estudo foi verificar a associação entre autoimagem corporal, índice de massa corporal, comportamento e consumo alimentar de discentes do curso de graduação em Nutrição de uma Universidade Pública Federal. O estudo apresenta delineamento transversal, com amostragem por conveniência de 157 alunos adultos e de ambos os gêneros, os quais responderam o questionário online. A maioria pertencente ao gênero feminino (86,6%). Foram classificados como eutróficos 72,6% dos estudantes. A inatividade física foi informada por 60,5% dos participantes. A subescala de ‘ingestão externa’ apresentou maior média entre as subescalas do Questionário Holandês de Comportamento Alimentar (3,22±0,62), assim como os escores de ‘marcadores de alimentação saudável’ (3,8±1,3). Houve diferença estatística significativa entre as categorias de imagem corporal e as variáveis ‘marcadores de alimentação saudável’ (p<0,002) e ‘marcadores de alimentação não saudável’ (p=0,040). Estavam insatisfeitos com a sua imagem corporal 77,7% dos discentes e 49,7% queriam perder peso. Pode-se verificar correlação positiva, moderada e direta entre percepção de imagem corporal e o IMC (0,6334), idade (0,5418) e restrição alimentar (0,5361); enquanto que houve correlação fraca e inversa entre a autoimagem e a subescala de comportamento alimentar ‘ingestão emocional’ (0,1335). Portanto, as variáveis mais associadas à imagem corporal foram IMC, idade e restrição alimentar, de forma que discentes insatisfeitos com sua imagem apresentavam maiores IMC, idade e escores de restrição alimentar.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Relação entre o comportamento alimentar e os parâmetros socioeconômicos e demográficos e o estado nutricional de pessoas com diabetes mellitus tipo 2 atendidas em um hospital de referência em belém, pa(2023-12-11) ARAÚJO, Bruno Corrêa; FERREIRA, Ivo De Sousa; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569; CARVALHAL, Manuela Maria de Lima; http://lattes.cnpq.br/0708921042608519; https://orcid.org/0000-0003-1397-0471O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é caracterizado por uma condição de hiperglicemia sustentada e está fortemente associado ao aumento do sobrepeso e obesidade na população. Portanto, é fundamental conhecer o estado nutricional desses indivíduos, pois permite monitorar as mudanças no estilo de vida e a adaptação ao tratamento dietético. Além disso, o manejo nutricional não deve ser somente prescritivo, mas deve também apresentar um caráter mais subjetivo, colocando o indivíduo no centro do cuidado. Neste sentido, o presente estudo tem como objetivo testar a correlação entre o comportamento alimentar e os parâmetros socioeconômicos e demográficos e o estado nutricional de pessoas com DM2. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico, realizado no período de agosto a outubro de 2023, no Hospital Universitário João de Barros Barreto. Foram coletados dados socioeconômicos, demográficos e antropométricos (peso e altura, para cálculo do índice de massa corporal -IMC; circunferência do braço -CB-; e circunferência do pescoço-CP). Para avaliação do comportamento alimentar, foi aplicado o questionário Three Factor Eating Questionnaire (TFEQ-R21). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (parecer número 6.087.34). Para a análise estatística, foi utilizado o software Statistical Package for Social Science, versão 21, considerando nível de significância estatística p<0,05. Foram avaliados 44 indivíduos com média de idade de 55,41 (± 6,41) anos, sendo a maioria do sexo feminino (72,70%). No que diz respeito à antropometria, observou-se que a maioria dos participantes foram classificados com sobrepeso de acordo com o IMC (43,20%; n=19), eutrofia segundo a adequação da CB (72,70%) e 86,4% apresentaram risco cardiovascular conforme a CP. Foram encontradas correlações entre o comportamento de descontrole alimentar e o peso (r²=0,326 p=0,031), IMC (r²=0,436, p=0,003) e %CB (r²=0,403, p=0,007); além de correlação entre a alimentação emocional e a escolaridade (r²=0,324, p=0,032). Observou-se ainda correlações inversas entre a idade e os domínios de restrição cognitiva (r²=-0,350; p=0,020), alimentação emocional (r²=-0,304; p=0,045) e descontrole alimentar (r²=-0,398; p= 0,007). Pode-se concluir que o comportamento alimentar em pacientes com DM2 é influenciado por uma série de fatores, incluindo características antropométricas, idade e nível de educação. A compreensão dessas relações pode ser benéfica, uma vez que adaptadas às necessidades individuais dos pacientes, podem promover comportamentos alimentares saudáveis e controle glicêmico adequado.