Graduação - ICM
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Navegando Graduação - ICM por Assunto "Aborto induzido"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Aspectos clínico-epidemiológico das mulheres pós abortamento em hospital do interior do Pará(2011) RESENDE, Nicolas; SILVA, Wagner Pedro Rodrigues da; BENONE, Mário Roberto Oliveira; http://lattes.cnpq.br/4985843638665414; BOTELHO, Nara Macedo; http://lattes.cnpq.br/5088569652644480; https://orcid.org/0000-0003-1781-0133OBJETIVO: Estudar aspectos clínicoepidemiológicos e reprodutivos das pacientes internadas por abortamento em hospital no interior do Pará. MÉTODO: Estudo descritivo do tipo transversal, realizado no Hospital Municipal de TailândiaPA (HMT), no período de junho de 2010 a junho de 2011, onde foi entrevistadas 117 mulheres em pós abortamento. RESULTADOS: Idade variou de 13 a 42 anos, com média de 24(±6) anos. Solteira (43.5%), ensino fundamental e médio (87.1%), renda familiar entre 2 e 3 SM e religião católica (58.1%). Multigesta (69.2%) e sem história prévia de abortamento (79.49%). Usam contraceptivo (76.9%) do tipo anticoncepcional hormonal (42.7%) e pararam de usar por esquecimento (34,2%). Prevaleceu o diagnóstico do abortamento espontâneo (73.3%) e incompleto (60.7%). Entre os abortamentos provocados, os motivos predominantes foram o medo (38.7%) e a falta de apoio do parceiro (38.7%). Nos abortamentos espontâneos predominou a causa ignorada (45.3%) e merecem destaque: queda (24.4%) e forte emoção (16,3%). Prevaleceu a ausência de sinais e sintomas (71,8%). No abortamento provocado sobressaiu o tipo incompleto (77.4%). A maior parte (86.3%) alegavam saber que abortamento é crime e que em caso de estupro (47.9%) pode ser legalmente realizado. (54.7%). CONCLUSÃO: Não se descarta a possibilidade de subnotificação. Diante do exposto nessa pesquisa, fica o alerta aos órgãos responsáveis para a necessidade de ampliar estudos a respeito do tema, para que se possam criar medidas mais efetivas na prevenção, treinar equipes para um tratamento mais humanizado e combater danos físicos e mentais, diminuindo a morbimortalidade, assim como os gastos para o serviço público.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo do perfil clínico-epidemiológico de mulheres pós abortamento em hospital de referência: Belém - Pará(2009) SOUZA, Danielle Campos de; ARAÚJO, Suyenne Gomes de; BOTELHO, Nara Macedo; http://lattes.cnpq.br/5088569652644480; https://orcid.org/0000-0003-1781-0133INTRODUÇÃO: Aproximadamente 500.000 mulheres morrem no mundo por causas relacionadas à gestação. Em países em desenvolvimento como o Brasil, o abortamento é uma das principais causas de mortalidade materna. Apesar da importância desse assunto em esfera mundial e nacional, estudos a este respeito ainda são escassos na Região Norte. OBJETIVO: Determinar o perfil clínicoepidemiológico e os principais fatores determinantes do abortamento em mulheres internadas em um Hospital de referência no Estado do Pará. MÉTODO: Foram entrevistadas 160 pacientes em idade fértil internadas por abortamento no Hospital Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, no período de dezembro de 2007 a dezembro de 2008. RESULTADOS: Após análise dos dados observouse que das 160 entrevistadas, 78,12% abortaram espontaneamente e 21,88% tiveram a intenção de interromper a gestação. A faixa etária mais freqüente, no geral, foi de 20 a 29 anos (60%). Constatouse que o estado conjugal foi um importante fator determinante para o abortamento eletivo, pois 82,85% das mulheres que provocaram o término da gestação eram solteiras. O misoprostol foi método de escolha para cessar a gravidez em 82,9% dos casos. Houve, no geral, prevalência dos abortamentos incompletos. A instabilidade financeira foi o motivo mais apontado entre as pacientes que provocaram o abortamento (48,57%). 53,75% das entrevistadas usavam métodos contraceptivos, porém a maioria abandonou porque queria engravidar (50%). Dentre as que não se preveniam, 61,53% não o faziam por descuido. CONCLUSÃO: Houve uma redução no número de abortamentos provocados praticados, prevalecendo os de causa espontânea. Não se descarta a possibilidade de subnotificações das ocorrências, pois a ilegalidade da interrupção eletiva da gestação leva mulheres a mentirem ou omitirem tal ato, com medo das conseqüências legais. Por isso, é importante ampliar estudos a respeito do tema, divulgandoos, na tentativa de combater os danos psicológicos e físicos às mulheres que provocam o abortamento, consequentemente, reduzindo o ônus ao sistema público de saúde.