Faculdade de Oceanografia - FAOC/IG
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação crítica da disciplina Prática Oceanográfica (CG-05028) sob o ponto de vista dos estudantes de graduação do Curso de Oceanografia da Universidade Federal do Pará(2007) DEMARCHI, Cao Güttler; ALVES, Marcelo Augusto Moreno da Silva; http://lattes.cnpq.br/6827421024057527O Oceanógrafo é um profissional que apresenta um perfil onde as atividades de campo são muito necessárias. Durante seu período de formação no curso de graduação, as disciplinas práticas, são obrigatórias para seu amadurecimento e chegam a ser aguardadas com entusiasmo pelos estudantes, momento em que poderão praticá-las. Este estudo é uma avaliação crítica realizada com alunos das turmas de 2000 a 2004 do curso de graduação em Oceanografia da UFPA, que até o momento haviam cursado a disciplina Prática Oceanográfica (CG-05028). Com o objetivo de detectar deficiências no processo de ensino aprendizagem, bem como averiguar o nível de satisfação e os aspectos positivos e negativos neste processo. Para isso, foram aplicados questionários com perguntas relativas as questões envolvidas com a disciplina. Os dados obtidos foram colocados em planilha eletrônicas, onde foram gerados gráficos e apresentados os resultados. Estes mostraram que as áreas da Oceanografia (geológica, biológica e química), obtiveram índices positivos nas avaliações. A área da Oceanografia física não foi analisada. Apesar dos índices positivos, faz-se necessária uma nova avaliação, visto que, novos alunos e professores ingressaram no curso de graduação em oceanografia, tendo como finalidade o melhoramento da relação de aprendizagem teoria-prática dos alunos do curso de graduação em oceanografia.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise espaço temporal da pesca de serra (Scomberomorus brasiliensis) desembarcada nos portos do estuário do Rio Caeté, Bragança-PA(2008) PINHEIRO, Amanda Cristine Sarmento; BRAGA, Cesar França; http://lattes.cnpq.br/9737925434032833Analisou-se a atividade de pesca de larga escala da serra através de dados de desembarques do estuário do Caeté de jun/00 a jun/01, nos portos de Bacuriteua e Bragança. Foi feito um censo através de entrevistas, que foram tratadas com análises de variância paramétricas ou nãoparamétricas. Registrou-se 91 embarcações de larga escala, sendo 31 barcos de médio porte e um industrial, sendo a primeira a principal a exercer a tividade da pesca de serra. Contabilizou-se 102 desembarques, a maioria no porto de Bacuriteua, devido à infra-estrutura desse porto além da localização geográfica privilegiada. O BIN realizou 7 desembarques, com médias de 12 m de comprimento, de viagem de 17 dias, de 8 pescadores e de capacidade de urna de 10 t. A melhor estrutura da embarcações industrial (casco de aço, grande propulsão a motor e maior capacidade de transporte) autonomia a este tipo de embarcação. Já barcos de médio porte realizaram 95 desembarques, com médias de viagem de 11 dias, de 6 pescadores, de comprimento de 12,15 m e de capacidade de urna de 7,55 t. A arte de pesca a malhadeira foi predominante. A produção total foi de 229.039 kg, sendo que a CPUE média foi 35,7, máximo de 116,23 e mínimo de 1,43. A receita total foi de R$ 229.204,86, sendo 89% referente ao período chuvoso. A média preço foi de R$1,63, variando entre R$1,50 e R$1,80. No período chuvoso a pesca apresentou-se bem distribuída ao longo da costa, concentrando-se na costa do Amapá e do Pará, além de uma pequena concentração do Maranhão. No período seco, a captura da serra concentrou-se na costa do Amapá, do Pará e na Foz do Amazonas. O período de safra coincide com o chuvoso. E o de entre-safra com o período seco. Tanto no período seco quanto o chuvoso a pesca de serra mostrou-se mais produtiva na costa do Amapá.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Mercúrio como indicador de contaminação na atividade portuária: o caso Vila do Conde (Barcarena - Pará)(2008-12) BOUTH JUNIOR, Eduardo Sérgio; LUCZYNSKI, Estanislau; http://lattes.cnpq.br/9749970886455933Discute a viabilidade de se usar Mercúrio como indicador de poluição em meio aquoso. Toma-se como cenário de estudo o Porto de Vila do Conde (Barcarena). Sabe-se que a composição química destes combustíveis traz elementos nocivos ao meio aquoso, cujos efeitos sobre os organismos são conhecidos a partir de estudos sobre poluição química e marinha. Devido a isso, imagina-se que, independente de haver derrames acidentais de combustível, há poluição do meio aquoso por combustíveis. Segundo a linha deste trabalho, uma das formas de se detectar a presença de poluição é através da análise da presença de metais pesados e, em especial, da presença de mercúrio, na forma de mercúrio total. O mercúrio total é o índice escolhido por poder ser relacionado tanto aos combustíveis quanto à poluição urbana. Para um limite de detecção de 0,0001mg/L, os resultados foram negativos para as 5 amostras.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Qualidade das águas superficiais da área de influência das empresas de mineração MMX (ferro) e MPBA (ouro), na Região de Serra do Navio e Pedra Branca do Amaparí - AP(2009) MELO, Carolina Rodrigues; MATTA, Milton Antônio da Silva; http://lattes.cnpq.br/9053359402276755Este estudo objetivou avaliar a qualidade das águas superficiais da área de influência das empresas de mineração de ferro e Ouro, na região de Serra do Navio e Pedra Branca do Amaparí, estado do Amapá e estabelecer as relações entre mineração e comprometimento ambiental, visando a melhoria da qualidade de vida da população envolvida, uma vez que a qualidade das águas tem uma relação direta com saúde pública. Para isso foram coletadas e analisadas 16 amostras de água nos igarapés William, Mário Cruz, Taboca, Mata Fome, Jornal, Taperebá e Silvestre. Com o resultado das análises pôde ser notado que as mineradoras tiveram influência significativa na área estudada, principalmente no que diz respeito aos valores de cor e turbidez, já que para realizar a extração dos minérios houve a necessidade da remoção da cobertura vegetal, resultando em intenso processo de lixiviação, carreando grande quantidade de sedimentos para os cursos hídricos, diminuindo a penetração da luz impossibilitando a fotossíntese e prejudicando a vida aquática, diminuindo, assim, a quantidade de peixes, base da alimentação da população ribeirinha. O elemento cianeto apresentou concentrações abaixo de 0,001 mg/L, o que reflete o eficiente controle da empresa MPBA sobre as águas de descarte para os cursos hídricos. Porém, o cianeto pode estar sendo liberado para atmosfera na forma gasosa (HCN), acarretando sérios problemas ambientais. Isso ainda necessita de estudo mais detalhado para a quantificação das concentrações liberadas pela empresa mineradora de ouro MPBA, evitando assim problemas ambientais que afetem a flora e fauna. Outro aspecto importante observado foi o valor elevado do pH na amostra coletada na confluência dos igarapés William e Taboca que pode facilitar a precipitação de elementos químicos tóxicos como metais pesados, além de exercer efeitos sobre a solubilidade de nutrientes. Para que seja feita melhor avaliação da real influência dessas mineradoras referente aos impactos ambientais nos recursos hídricos adjacentes à área do empreendimento, se faz necessário o monitoramento da qualidade das águas, dentro de um ciclo hidrológico completo, contemplando pelo menos quatro campanhas de amostras.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A potencialidade do Estado do Pará para a piscicultura: uma análise acerca dos recursos naturais e humanos(2009) SANTANA, Bianca Vasconcellos; COSTA, Léa Carolina de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/7576540554112066; BRITO, Tiago Pereira; http://lattes.cnpq.br/6541769962829800A aqüicultura é uma atividade em crescente expansão mundial e uma alternativa viável para suprir o mercado de pescado em detrimento à pesca sobre-explorada. O Brasil é um país de riquezas naturais incomparáveis. É detentor de uma das maiores bacias hidrográficas do mundo, a Amazônica. Com seus recursos naturais e uma crescente formação de recursos humanos, o Estado do Pará está apto a se tornar um dos maiores produtores de pescado provindos da aqüicultura, pois se situa em um ponto estratégico para a implantação dessa atividade. Apesar da grande riqueza da sua ictiofauna, ainda se nota que os consumidores da região optam por espécies não cultivadas. Os piscicultores do estado do Pará, diferentemente do resto do país, preferem produzir uma espécie nativa – o tambaqui. Esse comportamento é louvável do ponto de vista ambiental, visto que, a introdução de espécies exóticas, como a tilápia que é o peixe mais produzido no Brasil, pode provocar sérios danos ao meio ambiente. Nesse contexto se faz necessário o desenvolvimento de recursos humanos para dar suporte ao avanço da atividade no Estado. Com incentivo dos governos federal e estadual e o apoio da classe acadêmica, o panorama de formação e qualificação de profissionais ligados ao ramo vem se expandindo de maneira significativa dentro do Estado.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Variação sazonal da clorofila A no Atlântico Equatorial Ocidental a partir de imagens de sensores remotos(2009) CORRÊA, Suene Costa; SOUZA FILHO, Pedro Walfir Martins e; http://lattes.cnpq.br/3282736820907252A concentração de clorofila a (chl a) no oceano Atlântico Equatorial Ocidental tem variado em função da descarga de grandes rios, como o Amazonas e Orinoco. Dados de chl a, temperatura da superfície do mar (TSM) e magnitude e direção de ventos, adquiridos por sensores remotos orbitais tem permitido melhor compreensão da dinâmica dos oceanos, em especial na foz do rio Amazonas, que contribui significativamente para a produção primária do Atlântico Equatorial. Este trabalho analisou as variações sazonais e as estruturas espaciais da chl a no oceano Atlântico Equatorial Ocidental, e de que forma esta está relacionada com as variações da TSM, da zona de convergência intertropical (ZCIT) e da descarga fluvial do rio Amazonas. Dados de séries temporais de chl a e TSM foram analisados, ambos obtidos através do sensor Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS), a bordo do satélite Aqua; de ventos obtidos através do sensor SeaWinds, a bordo do satélite QuickSCAT e de vazão do rio Amazonas adquiridas no banco de dados da Agência Nacional das Águas (ANA) , para o período de julho de 2002 até dezembro de 2007. O comportamento médio mensal dos dados de chl a e TSM foi analisado, bem como as correlações entre chl a e TSM, e chl a e vazão do rio Amazonas. A análise dos dados permite afirmar que a chl a aumenta concomitantemente com a elevação da TSM a partir do mês de julho, quando a retroflexão da Corrente Norte Brasileira (CNB) começa a ser estruturada. Tal processo ocorre sempre após a estação de maior descarga do rio Amazonas (abril-junho), atingindo valores máximos durante o verão boreal (julho-setembro). Nesta estação ocorre um “bloom” indicado por elevadas concentrações de chl a e altas TSM estão fortemente associadas a ZCIT e a retroflexão da Corrente Norte Brasileira.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise de composição do material em suspensão da baía do guajará (Belém - Pará ), através da microscopia eletrônica de varredura e difração de raio - x(2009) NEVES, Robert Diego Borges; SILVA, Pryscilla Denise Almeida; http://lattes.cnpq.br/8540872133674088; VIEIRA, Susane Rabelo de SouzaApresenta informações sobre o material em suspensão (MS) na baía do Guajará, sistema fluvial inserido no estuário do rio Pará e fortemente dominado por marés, adjacente a cidade de Belém capital do estado do Pará. O conhecimento dos aspectos do material em suspensão fornece uma ferramenta auxiliar na interpretação da dinâmica oceanográfica e como indicador de províncias fornecedoras de sedimento, ajudando a compreender a evolução sedimentar de uma região. A amostragem foi feita na superfície da água em quatro pontos na margem direita da baía, distribuídos da Ilha do Cumbu (rio Guamá) até o furo do Maguari (baía do Guajará) trimestralmente, ao longo de um ano (Dezembro de 2004 à Setembro de 2005), totalizando 16 amostras. Após a filtragem do material os filtros foram submetidos às análises em microscópio eletrônico de varredura (MEV), juntamente com o sistema de energia dispersiva (EDS), no laboratório de Microscopia eletrônica (LABMEV) do Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG) e difração de raios – x, no Instituto de Geociências (IG) da Universidade Federal do Pará (UFPA). As análises de concentração do MS registraram uma mínima de 2,5mg/L e máxima de 80mg/L, sendo que a mínima foi observada na transição da estiagem para o período chuvoso e a máxima no período chuvoso. O MEV foi utilizado para analisar os constituintes orgânicos e inorgânicos do MS. Através dele foi observada uma composição bastante homogênea, constituída de: bioclastos, diatomáceas cêntricas e penadas, argilominerais, partículas minerais grossas (grãos de quartzo e feldspato) e o mineral pesado estaurolita. Os estudos mineralógicos realizados com a difração de raio – x registraram a presença de quartzo, caulinita, albita, ilita e clorita, e em menor freqüência a montmorilonita e feldspato potássico. Esse estudo possibilitou uma visão sobre as partículas em suspensão na área de estudo, entretanto sugere-se uma investigação mais aprofundada levando em consideração outras condicionantes ambientais.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização do meiofauna associada aos recifes de Sabellaria wilsoni (Polychaeta, Sabellaridade ) da ilha de Algodoal (Pará, Brasil) com ênfase aos nematoda(2009) ATAIDE, Manuelle Belmiro; MELO, Tatianne Pereira Gomes de; http://lattes.cnpq.br/2691065537800257; VENEKEY, Virag; http://lattes.cnpq.br/1106411624280455Recifes arenosos construídos por poliquetas são a base primária para diversas comunidades marinhas elaboradas e complexas e dentre essas comunidades, podemos citar a meiofauna, considerados organismos com dimensões entre 44 μm e 500 μm. Um recife arenoso de Sabellaria wilsoni foi estudado na Ilha de Algodoal-Maiandeua, Pará, Brasil. As amostragens foram realizadas em junho/2008 (mês chuvoso) e dezembro/2008 (mês seco). Amostragens bio-sedimentológicas foram feitas com auxílio de um corer de 3,0cm de diâmetro enterrado até a profundidade de 10 cm, fixadas com formol a 4% e coradas com Rosa de Bengala. Um total de 32 amostras foram obtidas por mês, sendo 16 no recife e 16 no sedimento da praia adjacente ao recife (denominadas no presente trabalho como praia) e estas divididas igualmente entre áreas com condições expostas e abrigadas da ação das ondas e ainda subdivididas em 2 blocos cada. Em cada amostra foram retirados 30 indivíduos de Nematoda e identificados à nível de gênero. A meiofauna esteve representada por 18 taxa: Hydrozoa, Turbellaria, Gastrotricha, Nemertea, Nematoda, Tardigrada, Polychaeta, Oligochaeta, Gastropoda, Bivalvia, Cladocera, Copepoda, Nauplius, Amphipoda, Isopoda, Acari, Larva de Insecta e Tunicata. Nematoda foi o grupo dominante em todos os meses e ambientes. A densidade total média da meiofauna variou de 309,80 (junho-recife) a 1757,60 ind./10cm² (dezembro-praia). A nematofauna esteve representada por 63 gêneros, sendo Eumorpholaimus, Paranticoma e Thornia os primeiros registros no Brasil. Entre os fatores estudados o ambiente foi o de maior impacto sobre a meiofauna e nematofauna associada, com os recifes apresentando densidades inferiores, porém maior riqueza de gêneros. O estudo da meiofauna e nematofauna associada a recifes de S.wilsoni constitui-se o primeiro realizado no Brasil, assim como o primeiro estudo da nematofauna na região Amazônica em praias arenosas contribuindo de forma significativa para o estado da arte dessas faunas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Potencialidades no cultivo do camarão regional Macrobrachium amazonicum (Heller, 1862) como uma atividade zootécnica viável: levantamento bibliográfico sobre biologia, pesca e cultivo(2009) BARBOZA, Fabrício Dantas; LIMA, Gyanne do Socorro Pereira de Lima; http://lattes.cnpq.br/0068184810994880O presente trabalho é resultado de uma criteriosa pesquisa literária acerca do camarão regional Macrobrachium amazonicum realizada entre julho de 2006 a maio de 2009. No total, foram pesquisados 64 trabalhos, de resumos de congressos a teses de doutorado, disponíveis na Internet e em dez bibliotecas locais. Em sua maioria, abordaram o cultivo da espécie, sugerindo a viabilidade dessa atividade zootécnica. Objetiva facilitar o desenvolvimento de futuros experimentos e estudos, principalmente relativos à carcinicultura. Ademais, pode representar um ponto de partida, no sentido de evidenciar e definir as lacunas existentes sobre o assunto, dirimindo possíveis dúvidas, bem como servindo de fonte de consulta para a continuação de pesquisas na área, além de enriquecer o conhecimento científico sobre as espécies nativas da Amazônia, região de indubitável potencial para o cultivo.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Comparação metodológica para eliminação de matéria orgânica em sedimentos lamosos : o exemplo em amostras do rio Sucurijú (AP)(2009) SFRENDRECH, Diego de Macena; SILVEIRA, Odete Fátima Machado da; http://lattes.cnpq.br/9671710605343277A determinação da matéria orgânica, efetuada por diferentes áreas, justifica uma comparação entre as metodologias que estabeleça até que ponto a diferença de resultados é aceita. O presente trabalho visa elucidar questões sobre eliminação de matéria orgânica no âmbito da Oceanografia (através dos métodos de calcinação e de ataque químico com Peróxido de Hidrogênio e Hipoclorito de Sódio), possibilitando futuras análises mineralógicas e granulométricas, sobretudo em regiões diferenciadas onde predominam sedimentos de granulometria fina (silte e argila) com elevada quantidade de material orgânico, caso da Planície Costeira Amapaense. As amostras foram coletadas no rio Sucuriju, localizado no nordeste da costa do Amapá, e caracterizado por planície inundável flúvio-marinha, com sedimentos holocênicos, fixados predominantemente por manguezais. Para a comparação entre metodologias, foi utilizada análise mineralógica e quantificação de perdas de amostra, visando qualificar a eficácia das mesmas. Aproximadamente 97% das análises indicaram teor de matéria orgânica abaixo de 6% sendo que os maiores valores estão associados à região de turfa (norte da foz) e a vila de moradores e/ou canais e afluentes (interior do rio). O método de calcinação obteve valores entre 0 e 10,5%, com média de 2%, enquanto que nos métodos de adição de H2O2 e NaOCl foram de 0,19 e 0,01% (mínimos), de 12,96 e 10,6% (máximos) com médias de 1,98 e 1,40%, respectivamente. A média obtida por Calcinação está associada à perda de água estrutural, enquanto que o valor médio obtido através de adição de H2O2 se relaciona com perdas de amostra decorrentes do tempo de decantação das argilas. Comparando com a identificação mineral em rocha bruta, o método de Calcinação modificou a composição mineralógica enquanto que os demais métodos não indicaram alteração. A distribuição da matéria orgânica em sedimentos de fundo do rio Sucuriju está condicionada à forçantes hidrodinâmicas e à proximidade das áreas fonte.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Composição zooplânctônica do rio Arienga (Município de Barcarena - PA), com ênfase nas espécies potencialmente bioindicadoras de qualidade de água(2009) MARINHO FILHO, Adjalbas Nunes; NAKAYAMA, Luiza; http://lattes.cnpq.br/3771896759209007Na região de Barcarena estão instalados alguns segmentos industriais relacionados à extração mineral, com destaque para: Imerys, Rio Capim Caulim S.A., ALBRAS S.A., ALUNORTE S.A. e USIPAR, os quais são responsáveis por eventuais acidentes ambientais no meio aquático. Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho foi caracterizar a composição zooplanctônica do rio Arienga, um dos principais afluentes do rio Pará, reunindo informações em um catálogo, sobre as espécies pontecialmente bioindicadoras de qualidade de água da região, comparando-as em diferentes períodos de precipitação pluviométrica para a região Norte. Foram realizadas coletas nos meses de maio (maior incidência pluviométrica) e agosto (menor incidência) do ano de 2009. Identificaram-se (dezoito) espécies entre rotíferos, cladóceros e tintiníneos, além da presença das ordens Calanoida e Cyclopoida da classe Copepoda no período de maior incidência pluviométrica. Para o período menos chuvoso foram identificados 21 (vinte e um) táxons entre rotíferos, cladóceros e tintiníneos e espécies pertencentes às ordens Calanoida e Cyclopoida da classe Copepoda. Foram registrados os seguintes táxons comuns aos dois períodos de coleta: Brachionus mirus, Filinia longiseta, Filinia terminalis, Keratella americana, Keratella cochlearis, Keratella lenzi, Trichocerca sp.1, Trichocerca sp.2 e Bdelloida, entre os rotíferos; Alonella dadayi, Bosmina hagmanni, Bosminopsis deitersi e Moina minuta entre os cladóceros. Além da espécie de tintiníneo e das espécies pertencentes às ordens Calanoida e Cyclopoida, com seus respectivos estágios imaturos. Em ambos os períodos estudados, não foram verificadas alterações morfológicas no grupo dos rotíferos, sobretudo no espinho posterior, nas espécies de rotíferos Keratella americana e Keratella cochlearis, que ocorreram nas estações amostrais. Além disso, Lecane lunaris ocorreu de forma pouco frequente e apenas em período de menor incidência pluviométrica para a localidade. Em se tratando dos cladóceros, também não foram observadas alterações de forma (ciclomorfose/polimorfismo), fêmeas portando ovos sexuais (efípios) nem a presença de machos no ambiente que indicariam alterações significativas no meio aquático, quer sejam por causas naturais, quer sejam por causas antrópicas. Por fim, sugere-se que, apesar das atividades humanas desenvolvidas na localidade, a qualidade da água pode ser considerada, até o presente momento, como adequada para o desenvolvimento e reprodução das espécies zooplanctônicas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação dos índices de reflectância dos manguezais de Bragança - Pará através de sensoriamento remoto e técnicas espectrofotoméstricas(2009) DINIZ, César Guerreiro; COHEN, Marcelo Cancela Lisboa; http://lattes.cnpq.br/8809787145146228A costa brasileira possui a segunda maior área de manguezal continua do mundo, estimada em 1.38 milhões ha ao longo de aproximadamente 6.800 km (KJERFVE, 1993). Os mais exuberantes manguezais são encontrados no norte do Brasil (SZLAFSZTEIN, 2000). Entretanto, grande parte dessa área, contabilizada como manguezal, não é de fato vegetação manguezal. A dificuldade de individualização desses dois tipos de vegetação, através de imagens de satélites, de radar ou fusão de ambas, é atribuída à semelhança da resposta espectral a um mesmo nível de umidade na copa das florestas. Esse trabalho procura uma melhor individualização principalmente da vegetação de manguezal através das sutis diferenças nos níveis de reflectância obtidos a partir de imagens Landsat TM 5 processadas no programa Spring e de dados de campo dos índices de reflectância das folhas da vegetação do litoral paraense por meio de um Spectrolino, Gretag MacBeath. Os dados permitiram caracterizar os grupos de vegetação com base em suas refletâncias. As unidades campo herbáceo, terra firme e manguezal apresentaram valores de refletância em faixas facilmente identificáveis nas imagens de satélite. Porém, o manguezal apresentou uma clara variação nos níveis de refletância.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização espaço-temporal da atividade pesqueira de pargo através de dados de desembarque da região estuarina do Rio Caeté, Bragança, Pará(2009-02-07) JIMENEZ, Érica Antunes; BRAGA, Cesar FrançaCaracterizou-se a atividade de larga escala do pargo através de dados de desembarques dos portos do estuário do Caeté durante o período de jun/00 a jun/01. Os dados foram coletados sob a forma de um censo através de questionários aplicados aos pescadores nos principais portos da região bragantina. Posteriormente os dados foram tratados estatisticamente através de análises de variância paramétricas ou não-paramétricas, dependendo se cumpridos ou não os pressupostos de normalidade e homocedasticidade. Registrou-se 47 embarcações de larga escala atuando na captura de pargo, sendo 39 barcos de médio porte e 8 industriais. Contabilizou-se um total de 143 desembarques, todos em Bacuriteua e Bragança, sendo que 65,03% ocorreram em Bacuriteua, possivelmente por estar situado mais próximo à saída do estuário, diminuindo custos e tempo de retorno às pescarias. Registrou-se que 63,83% das embarcações eram originárias do Ceará, principalmente barcos de médio porte, dos quais 63% procederam de Camocin (CE), confirmando o deslocamento das frotas em direção ao norte do Brasil em busca de pesqueiros mais promissores. Durante o período estudado a produção total desembarcada foi de 520,219 toneladas de pargo, destacando-se a atuação dos barcos de médio porte, os quais foram responsáveis por 65,73% do total de desembarques. A captura de pargo foi realizada com as artes de pesca caícos e bicicletas, sendo esta ultima responsáveis por 89,90% do total desembarcado. A reduzida utilização dos caícos está associada à baixa qualidade do pescado capturado com este tipo de arte. A maior parte da produção desembarcada foi proveniente da costa do Amapá. Isto porque o esforço de pesca tende a se concentrar nas áreas onde a densidade é mais elevada. Esse fato está associado à Corrente Norte do Brasil, que transporta parte da descarga do rio Amazonas para a costa deste estado. Tanto no período seco quanto no chuvoso as capturas se concentraram na costa do Amapá, com apenas alguns locais isolados de pesca na costa paraense. Os índice de CPUE não apresentaram diferenças significativas entre os meses, indicando que este recurso ocorre durante todo o ano, com pico de captura no mês de junho. O aumento da produção a partir de maio até agosto coincide com o período em que os cardumes encontram-se mais próximos da superfície. Os menores volumes desembarcados corresponderam aos meses de janeiro e abril, período em que os cardumes encontram-se em zonas mais profundas ocasionando uma maior duração das viagens e, consequentemente, um menor número de desembarques. Assim, quando as embarcações retornam das pescarias pôde-se notar picos de alta produção (meses de fevereiro, março e maio). Estimou-se que a produção de pargo, no período estudado, gerou uma receita de R$ 2.090.299,50, o que demonstra a alta rentabilidade da pesca de larga escala deste recurso na região bragantina. As capturas realizadas na costa do Amapá foram responsáveis por 94,32% (R$ 1.971.513,00) do rendimento total. O valor médio de mercado do kg do pargo foi de R$ 4,02, não apresentando grandes variações ao longo do período estudado.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estrutura da comunidade fitoplanctônica do estuário do rio Marapanim (Pará, Brasil)(2009-06-26) CUNHA, Celly Jennifer da Silva; COSTA, Vanessa Bandeira da; http://lattes.cnpq.br/0947454574381607A Zona Costeira representa a transição entre ambientes terrestres e marinhos, os quais são conhecidos pela sua grande produção de biomassa e capacidade de sustentar importantes estoques pesqueiros. Inserida neste contexto, encontra-se a comunidade fitoplanctônica, a qual constitui a base da cadeia alimentar do meio aquático. O estudo da composição e distribuição temporal de tal comunidade tem fundamental importância para a compreensão dos principais mecanismos de funcionamento dos ecossistemas aquáticos. Este trabalho objetiva caracterizar a estrutura e a dinâmica da comunidade fitoplanctônica e sua variação espaço-temporal, ao longo do estuário do rio Marapanim (Pará, Brasil). Para cumprir tal objetivo foram realizadas coletas nos meses de setembro/2006 e fevereiro/2007 em dois perfis de amostragem distribuídos ao longo do estuário. As amostras para o estudo qualitativo foram obtidas a partir de arrastos horizontais na subsuperfície da água, enquanto que aquelas destinadas à quantificação da clorofila foram obtidas através de coleta direta. A estrutura da comunidade fitoplanctônica do estuário do Rio Marapanim esteve representada por quatro divisões: Cyanophyta, Chlorophyta, Dinophyta e Bacillariophyta, sendo este último, o grupo com maior riqueza taxonômica, com destaque para: Rhizosolenia setigera, Dimeregramma minor, Chaetoceros sp. e Bacillaria paxillifera. As diatomáceas foram freqüentes e dominantes em ambos os períodos sazonais, tendo sido registrada a presença de espécies marinhas planctônicas neríticas, marinhas planctônicas oceânicas, marinhas litorais e marinhas planctônicas nerito-oceânicas. Já a biomassa fitoplanctônica apresentou maiores índices no período chuvoso, fato que pode estar relacionado à elevada concentração de nutrientes trazidos pela drenagem continental e pelo mangue. No período estudado foi possível observar que o regime pluviométrico exerceu influência marcante na composição e biomassa fitoplanctônica (clorofila a), o qual pode ser considerado o principal fator controlador da dinâmica destes organismos no estuário do Rio Marapanim.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O uso da ictiofauna como zona de alimentação, reprodução e berçário em Barcarena (PA) no período seco(2009-07-03) LOUREIRO, Sarita Nunes; FRÉDOU, Flávia Lucena; http://lattes.cnpq.br/4779271407117528O município de Barcarena, Estado do Pará, faz parte do estuário amazônico e é uma área de grande importância para a pesca artesanal, visto que, há uma elevada dependência da comunidade local à atividade pesqueira, mas também é uma área que está sujeita a acidentes ambientais. O presente estudo teve o objetivo de identificar as espécies de peixes que utilizam a área como zona de alimentação, reprodução e berçário. Os dados foram coletados em dezembro de 2006 e dezembro de 2007 na área adjacente ao terminal de Vila do Conde (área impactada) e em Caripi (referência). O uso da área como uma zona de alimentação foi caracterizada pela presença de indivíduos com itens alimentares nos estômagos; o uso da área como área de reprodução foi caracterizada pela presença de indivíduos com gônadas maduras e desovadas e o uso da área como área de berçário foi caracterizada pela presença de indivíduos imaturos. O índice de abundancia CPUE foi utilizado com o objetivo de padronizar os dados e comparar a abundância da ictiofauna considerando os aspectos espaciais, temporais e entre as principais espécies capturadas. Foram capturados 635 indivíduos de 23 espécies, a maioria das ordens Siluriformes, Peciformes e Clupeiformes. O maior valor de CPUE, para ambos os anos foi para a área de Vila do Conde, com destaque para sarda (Pellona flavipinnis) e pescada branca (Plagioscion squamosissimus). As espécies capturadas são em sua maioria de pequeno e médio porte. Dentre as espécies analisadas o maior comprimento e peso médio registrados foram do filhote (Brachyplatystoma filamentosum) e mapará (Hypophthalmus marginatus). A área adjacente ao terminal de Vila o Conde configurou-se como uma área de alimentação. Devido ao elevado percentual de indivíduos em estágio maturacional A, a área caracterizou-se primordialmente como uma área de berçário o que torna a área adjacente ao terminal de Vila o Conde sensível a possíveis derramamentos de compostos químicos. Não foi verificada uma diferença relevante em relação às duas áreas e aos anos de estudo, inferindo-se que as áreas (Vila do Conde e Caripi) são homogêneas em relação a impactos na ictiofauna.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise populacional da densidade comercial do caranguejo-uçá (Ucides cordatus, Linnaeus,1763) em duas áreas de manguezal na Baía de Quatipuru - Pará(2009-07-08) COSTA, Eurivaldo Santos da; SILVA, Mauro Márcio Tavares da; http://lattes.cnpq.br/7668097330355884Dentre as principais fontes de renda para os moradores litorâneos onde a exuberância dos manguezais se faz presente, está o caranguejo-uçá, Ucides cordatus. Este componente faunístico é um dos recursos pesqueiros estuarinos essenciais do Norte do Brasil e apresenta elevada importância socioeconômica ao Município de Quatipuru, nordeste paraense. A comunidade quatipuruense tem apresentado forte relação de dependência a este organismo e desde o ano 2004 tem se fortalecido com índices maiores de produção deste pescado no norte brasileiro. Em vista do que esta espécie representa para a subsistência dos moradores da região, este estudo tem por objetivo descrever a densidade populacional dos indivíduos de tamanho comercial de caranguejo-uçá a partir de dados obtidos em seis meses de coleta, em duas áreas adjacentes à Baía de Quatipuru, que, atualmente, se encontram em repouso. Em tais estações, uma à direita do Rio Quatipuru, denominada Tracuateua (Área 01) e a outra, à margem esquerda, denominada Quatipuru (Área 02), estabeleceu-se o estudo bimestral de duração de Setembro de 2006 a Julho de 2007 e obtidos dados biométricos e analisados com a finalidade de se produzir o máximo de informação possível sobre a densidade populacional de caranguejo-uçá de ambas as áreas. A área Quatipuru, embora possua acessibilidade por terra e facilidade junto à margem esquerda do Rio Quatipuru para embarcação menores (canoa à remo), somente apresentou índices menores do que 6 cm de largura de carapaça (biometria) nos meses de Maio e Julho de 2007 em relação à área 01, Tracuateua. As duas áreas ainda que não haja diferença significativa quanto à densidade obtida nelas e apresentem valores biométricos semelhantes à de outras localidades brasileiras, pode-se considerar precipitada a idéia de retornar a extração de caranguejo-uçá em ambas as áreas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise multitemporal da morfologia de fundo da Baía de São Marcos – Setor adjacente ao Porto do Itaqui / MA(2009-07-10) ARAÚJO JUNIOR, Wilton Pires de; BOULHOSA, Messiana Beatriz Malato; http://lattes.cnpq.br/8018541559321239; MENDES, Amílcar Carvalho; http://lattes.cnpq.br/3521051584744476A Baía de São Marcos está localizada no Golfão Maranhense, constitui um sistema estuarino pleistocênico que recebe contribuição hidrosedimentológica dos estuários dos rios Mearim, Pindaré e Grajaú, sendo fortemente influenciada por macromarés semidiurnas. O objetivo principal deste estudo foi realizar a análise multitemporal (25 anos – 1977 a 2002) da batimetria e morfologia de fundo deste corpo hídrico, no setor adjacente ao Porto do Itaqui, através da quantificação e estimativa das taxas de crescimento/deslocamento, identificação de setores de deposição (assoreamento) e erosão e caracterização das formas de fundo. A metodologia consistiu na aquisição e georeferenciamento das cartas batimétricas n° 410 editadas pela Diretoria Hidrografia e Navegação (DHN), bem como a digitalização das isóbatas e cotas batimétricas. Posteriormente foram elaborados mapas de contorno batimétrico (escala de 1:135.000), com espaçamento de 5 metros entre as curvas de nível, que possibilitaram, juntamente com os perfis batimétricos transversais, a análise multitemporal quantitativa das dimensões das formas de fundo. Os resultados das análises multitemporais da dinâmica batimétrica, evidenciaram mudanças tanto de ordem morfológica quanto das profundidades na área estudada, denotando a alta dinâmica em função da ação das macromarés e de correntes reversas atuantes na área. Foram identificadas 10 feições morfológicas de fundo: o Canal Principal e os bancos Itacolomi, das Almas, do Meio, Complexo do Coral, Darlan, da Cerca, dos Cavalos, dos Lanzudos e Banco A. Os bancos arenosos identificados encontram-se inseridos na classificação de Perillo (1995) como barras alongadas de maré, com disposição longitudinal ao fluxo das correntes de maré reversa, sendo que os bancos do Meio e da Cerca, podem ainda ser classificados como barras lineares marginais aos canais. Os bancos mantiveram orientação longitudinal e deslocamento e/ou crescimento no sentido NE, em taxas de deslocamento que variam de 2,9 a 8,2 m/ano, evidenciando a ação mais pronunciada das correntes de vazante no processo de retrabalhamento das feições de fundo. Contudo, o Banco Darlan e a porção inferior do eixo longitudinal do Banco Coral do Sul, apresentaram movimentação para SW, fato que pode estar associados aos fenômenos de ressonância e amplificação de maré ocorrentes na região. O fato da Baía de São Marcos estar localizada no setor frontal ou superior do estuário do rio Mearim, faz com que este corpo hídrico apresente uma tendência natural de assoreamento, constatada no presente estudo.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Hábito alimentar e nível trófico de espécies de peixes marinhos e estuarinos da costa brasileira(2009-12-21) GARCIA, Thiely Oliveira; GIARRIZZO, Tommaso; http://lattes.cnpq.br/5889416127858884Com o objetivo de entender o papel ecológico da fauna marinha de peixes e contribuir para a construção de modelos de balanço de massa trófica, o presente estudo determinou a composição da dieta e nível trófico (TL) para 80 espécies de peixe pertencentes a 39 famílias e 21 ordens. Todas as informações quantitativas disponíveis (artigos de revistas científicas assim como literatura cinza) do conteúdo alimentar dos peixes marinhos brasileiros foram tabuladas por espécies, área de estudo e ano. Os valores de TL foram calculados usando o TrophLab, que é um aplicativo para estimar o TL e seu erro padrão (SE) a partir de dados quantitativos da composição de dieta. O TL variou de 2,03 ± 0,12 para herbívoros Hyporhamphus unifasciatus (Hemiramphidae), de 4,80 ± 0,63 para piscívoros Prionace glauca (Carcharhinidae). O valor médio de TL foi de 3,64, onde 50% dos valores de TL variaram entre 3,37 e 4,00. Foram detectadas diferenças entre nossas estimativas de TL e aquelas disponíveis por algumas espécies no FishBase. As diferenças observadas podem ser explicadas por inúmeros fatores incluindo disponibilidade e/ou composição das presas, procedimentos de amostragens, número total de estômagos analisados, variação do comprimento da população amostrada. Foram determinadas relações significativas entre os dois conjuntos de dados de TL, aqueles referentes ao presente estudo e os contidos no FishBase. Através das análises destes dados, TL e a média de TL por espécies aumentaram com o correspondente aumento do comprimento máximo do corpo das espécies. A análise de agrupamento das espécies estudadas de acordo com a contribuição dos principais itens alimentares diferenciou com uma similaridade de 45%, nove grupos tróficos distribuídos entre herbívoros e carnívoros com recursos alimentares diferenciados como por crustáceos, peixes e cefalópodes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Variação espaço-temporal da assembleia de peixes nas planícies de maré não vegetadas do estuário do rio Marapanim, litoral norte do Brasil(2010) FEILER, Flaviana Livia; GIARRIZZO, Tommaso; http://lattes.cnpq.br/5889416127858884Os estuários estão entre os sistemas mais produtivos do planeta, reconhecidamente, berçário para muitas espécies de peixes. As planícies de maré não vegetadas são habitats que conservam algumas funcionalidades do sistema estuarino. O presente trabalho objetiva caracterizar a assembléia de peixes intertidais presentes nas planícies de maré não vegetadas no estuário do Rio Marapanim e a sua relação com a salinidade. O material biológico foi coletado mensalmente entre os meses de agosto de 2006 a julho de 2007. Foram amostrados três locais, realizando-se três réplicas em cada um deles em dois dias de coleta, totalizando nove amostras mensais. Os locais (A1, A2 e A3) foram dispostos na margem esquerda do estuário. As coletas foram realizadas durante a maré vazante, na fase da lua nova e em períodos diurnos, garantindo uma padronização. Os dados bióticos (densidade e biomassa) e abióticos (salinidade da água) foram testados quanto à normalidade (teste W Shapiro-Wilk’s) e a homocedasticidade das variâncias. Constatou-se que a pluviosidade e salinidade apresentaram uma tendência sazonal, variando de maneira inversa. Foram coletados 1.686 indivíduos, distribuídos em 20 famílias e 38 espécies, com uma biomassa total de 4.960,72 g. Das 38 espécies capturadas no presente estudo somente duas (5%) Colomesus psittacus e Lycengraulis grossidens foram observadas em todos os meses de coleta, enquanto que, 16 (42%) foram observadas em todas as zonas do estuário durante o período amostral. Os valores de densidade e biomassa apresentaram um padrão sazonal com diferenças significativas entre meses de menor (agosto, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro) e maior valor de precipitação (abril, maio e junho). O comprimento total apresentou média anual de 5,81 cm (desvio padrão: ± 2,901), apresentando diferenças significativas entre os meses. O apetrecho utilizado permitiu amostragem em toda a coluna d’água na planície de maré, capturando tanto espécies demersais (como representantes da família Achiridae e Gobiidae) quanto pelágicas (Carangidae e Engraulidae). A captura da grande quantidade de juvenis demonstrou a importância ecológica dos estuários como berçários naturais e área de refúgio para muitas espécies de peixes, reforçando a importância de preservar esses habtats.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Os recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Igarapé Matafome (BHIMF), Belém-PA: características e propostas para uso e proteção(2010) SANTOS, Marilia do Ó Teixeira; MATTA, Milton Antônio da Silva; http://lattes.cnpq.br/9053359402276755A área da bacia hidrográfica do igarapé Mata Fome (BHIMF) foi estudada quanto aos seus recursos hídricos. Foram estudadas as águas superficiais e subterrâneas da bacia quanto a seus aspectos físico-químicos. A qualidade das águas do igarapé Mata Fome está bastante deteriorada pelas ações antrópicas relacionadas a ocupação desordenada do meio físico da área da bacia. As águas subterrâneas. da BHIMF se mostraram inapropriadas para o consumo humano, visto que, em todas as amostras, pelo menos um dos parâmetros mostrou resultados fora do permitido pela Portaria N° 518/04 do Ministério da Saúde, indicando fontes de contaminação. O comportamento geométrico dos fluxos hídricos subterrâneos mostra que existem duas áreas de descarga hidráulica do aqüífero superior. Umas delas localizam-se no setor norte nordeste da área e a outra no setor sudoeste. Uma área de recarga do aqüífero superior aparece na área no setor NW da área estudada. Pelo diagrama de Piper, as águas analisadas são predominantemente sódicas e cloretadas, com afinidades mistas e sulfetadas. Relacionado, aos valores de dureza, foram classificadas como águas de dureza branda. Por diversos critérios mostrados ao longo do estudo feito, a escolha das águas subterrâneas se justifica como o melhor caminho para solucionar os problemas de abastecimento dos moradores da BHIMF.