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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Aspectos clínico-epidemiológicos de mulheres HIV positivo na URE-MIA/Belém-Pa.(2011) COSTA, Diana Fiel da; REIS, Diego Araújo; BOTELHO, Nara Macedo; http://lattes.cnpq.br/5088569652644480; https://orcid.org/0000-0003-1781-0133INTRODUÇÃO: de acordo com a Organização Mundial de Saúde, o controle da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é a maior prioridade global em saúde. A pandemia atinge a cada ano maior número de mulheres, que em 2009 já perfaziam 51% do total de portadores do vírus. No Brasil, mais de 54 mil gestantes foram infectadas de 2000 até 30/06/2010. A região Norte foi a menos acometida, no entanto o estado do Pará foi o que mais registrou casos da infecção na região. OBJETIVOS: o objetivo geral foi descrever aspectos clínico-epidemiológicos de mulheres HIV positivo na Unidade de Referência Materno Infantil e Adolescente, URE-MIA/Belém-PA. Os objetivos específicos foram descrever aspectos socioeconômicos e demográficos; verificar a prevalência de realização do pré-natal e se este foi completo ou não; constatar a forma mais comum de exposição ao HIV entre as pacientes; verificar em que época foi feito o diagnóstico da infecção, em relação à gestação e o parto; observar a prevalência de utilização de terapia antirretroviral (TARV), bem como da realização de exames complementares (CD4 e carga viral) durante a gestação e o parto; identificar as principais complicações obstétricas e a via de parto mais comum na população de estudo; comparar os dados obtidos na pesquisa com o que é preconizado pelo Ministério da Saúde (MS) e elaborar um protocolo de atendimento admissional para as gestantes soropositivas para o HIV que realizam pré-natal na URE-MIA. MÉTODOS: trata se de um estudo observacional, do tipo transversal, prioritariamente descritivo, realizado com mulheres HIV positivo que tiveram filhos matriculados no setor de Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIP) da URE-MIA/Belém-PA, no período de janeiro de 2008 a janeiro de 2010, para investigação diagnóstica ou acompanhamento da infecção pelo HIV. A coleta dos dados foi feita através dos prontuários das crianças mediante protocolo de pesquisa pré-elaborado. Foram analisadas variáveis qualitativas e quantitativas referentes apenas às mães, incluindo dados socioeconômicos, forma de contágio, pré-natal, diagnóstico, tratamento, complicações obstétricas e parto. RESULTADOS: entre as 278 pacientes que compõem a amostra, constatou-se que a maioria estava na faixa etária de 20 a 29 anos, declarou-se de cor parda, cursou ensino fundamental incompleto ou completo, era do lar e procedente da cidade de Belém; mais de 90% realizou pré-natal, porém apenas 35,3% destes foram completos; a via de exposição mais comum foi a sexual; 61,5% fizeram uso de TARV na gestação (apenas 3,6% destes como preconizado pelo MS) e 72,3% no parto (60,4% destes como recomendado pelo MS); 37,8% realizaram exames complementares na gestação e 5% no parto; 36% apresentaram complicações obstétricas, sendo a mais comum ameaça de abortamento (14% destes); a principal via de parto foi cesárea eletiva (40%). CONCLUSÃO: ainda há grande deficiência na cobertura e seguimento pré-natal de pacientes HIV positivo no estado do Pará, necessitando urgentemente de maior capacitação profissional para atender este público, adequando às recomendações do MS desde a quantidade de consultas pré-natais até o diagnóstico, tratamento e via de parto nesses casos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Aspectos clínicos e epidemiológicos de mulheres atendidas no ambulatório de climatério em unidade de referência.(2011) CHAMIÉ, Rosana Ferreira Cunha; CRUZ, Thaís Menezes Cardoso da; BOTELHO, Nara Macedo; http://lattes.cnpq.br/5088569652644480; https://orcid.org/0000-0003-1781-0133Objetivo: determinar o perfil epidemiológico e aspectos clínicos de mulheres no climatério. Pacientes e Métodos: estudo descritivo transversal prospectivo de 200 mulheres pós-menopáusicas com idade entre 40 e 60 anos atendidas no Ambulatório de Climatério da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCM-PA) entre Junho a Agosto de 2011. Foram excluídas mulheres com menos de 40 e mais de 60 anos de idade e não aceitação em participar do estudo. Para a coleta de dados utilizou-se questionário estruturado e previamente testado. Os dados foram analisados pelo teste t Student, assim como o qui-quadrado e exato de Fischer. Resultados: a menopausa ocorreu em média aos 44,57 anos. Atividade sexual foi referida por 69,2% das entrevistadas, dentre essas, 74,8% informaram a ocorrência de mudança na relação sexual após a menopausa, como perda da libido, ressecamento vaginal e dispareunia. Em 55,3% dos casos a menopausa ocorreu de forma espontânea; e nos demais, devido a procedimento cirúrgico (Histerectomia ou Histerectomia + Ooforectomia), em função de patologia pélvica de base, sendo a principal o leiomioma uterino. 52,5% das entrevistadas alegaram estar realizando TH, devido sintoma(s) atribuído ao climatério, sejam eles vasomotores e/ou psicológicos. A medicação utilizada como TH foi bastante diversificada e foram poucos os casos de efeitos colaterais. A maioria das pacientes realizou exames complementares (Mamografia- 87,6%; Colpocitologia oncótica- 100% e Ultrassonografia transvaginal- 88,6%) antes do início da realização da TH, assim como no acompanhamento da terapia. Muitas entrevistadas possuíam patologia associada ao climatério, sendo a principal a Hipertensão Arterial Sistêmica apresentada por 27,5% das pacientes. Apenas 27% revelaram exercer atividade física e poucas declararam ser tabagistas (7,5%) e/ou etilistas (17%). Conclusões: O climatério encontra-se em processo contínuo de expansão devido ao envelhecimento progressivo da população, devido a isso o estudo aqui presente teve o objetivo de uma melhor condução dessas pacientes focando o seu bem- estar. Com esse mesmo objetivo o ambulatório da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará mostrou bastante competência para a abordagem dessas pacientes quanto aos seus sintomas, a condução, realizando exames laboratoriais para avaliá-las, além da introdução da Terapia 8 Hormonal quando necessária. O climatério é fenômeno multifatorial, inclusive cultural extremamente variável e complexo.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação da taxa de formação de blastocistos após a injeção intracitoplasmática de espermatozoide em oócitos em metáfase I de mulheres submetidas à fertilização in vitro(2017) MACIEL, Yasmin Cristina Costa; BILIBIO, João Paolo; http://lattes.cnpq.br/0651548234959193A fertilização in vitro (FIV) é um procedimento realizado para superar a infertilidade feminina e masculina. Durante a aspiração oocitária pode haver coleta de oócitos maduros, em metáfase II (MII), ou meioticamente imaturos, em metáfase I (MI). Estes, podem, espontaneamente, maturar in vitro para MII em poucas horas. Com o aumento da idade da mulher há uma diminuição da quantidade e qualidade de oócitos coletados. O aumento da taxa de gravidez está relacionado diretamente ao número de blastocistos obtidos no ciclo de FIV. Objetivo: Avaliar a taxa de formação de blastocistos oriundos de oócitos MI. Material e Métodos: Estudo do tipo transversal. Foram selecionadas 164 pacientescom indicação para realizar FIV na Clínica Pronatus, durante o período de janeiro de 2013 a dezembro de 2016. Resultados: No total, 1467 oócitos foram fertilizados por ICSI, dos quais 1153 estavam em estágio MII e 314 em MI. Destes, 201 maturaram in vitro para MII (MIMII) e 113 permaneceram em estágio MI após 3 horas no meio de cultura. A idade média das pacientes foi de 35,6 anos. A taxa de maturação in vitro foi de 64,01%. A taxa de fertilização em oócitos MI foi a menor (31,9%), enquanto que os oócitos MII tiveram a melhor taxa (79,1%). A comparação da taxa de fertilização mostrou que os oócitos MI possuem uma chance 88% menor de formar embrião com 2 pró-nucleos em relação aos oócitos MII (p<0.001). Notou-se que os embriões provenientes de MI têm a maior incidência de multinucleação e possuem um risco 2,63 vezes maior de apresentarem anormalidades de divisão celular em relação aos MII (p=0.008). A taxa de formação de blastocistos foi maior nos embriões oriundos de oócitos MII (36,4%), a taxa nos embriões de MI-MII foi de 11,4% e nos embriões de oócitos MI foi de 0.8%. O risco de oócitos MI não formarem blastocistos é de 99% em relação aos MII (p<0.001). Ao correlacionar a idade com a obtenção de oócitos e com a formação de blastocistos, observou-se que a quantidade de oócitos MII diminui com o aumento da idade (p=0.002) e que há queda na formação de blastocistos oriundos destes oócitos em pacientes acima de 40 anos (p=0.03). Conclusão: A utilização de oócitos MI na FIV deve ser desencorajada, pois possuem baixo potencial de desenvolvimento embrionário e forma embriões de baixa qualidade, com taxa de formação de blastocisto menor que 1%. Entretanto, o uso de MI-MII pode ser estimulado nos ciclos de FIV como alternativa à baixa obtenção de oócitos MII em mulheres com idade avançada.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fatores associados ao baixo peso ao nascer em um hospital referência na Amazônia.(2011) OHANA, Giselle Jones; FONSECA, Karla Lima Lopes; CHERMONT, Aurimery Gomes; http://lattes.cnpq.br/4212769913736000; https://orcid.org/0000-0001-8715-3576Introdução: O baixo peso ao nascer é o principal fator associado ao risco de morte no período neonatal e sua importância para a saúde pública se deve pela freqüência com que ocorre, sendo que as maiores taxas, até 95,6%, são observadas nos países em desenvolvimento. No Brasil, representam 8,2% dos nascidos vivos e o Pará é o 8º Estado com o maior número de recém-nascidos com baixo peso. Estudos sugerem como principais fatores para baixo peso ao nascer em nosso país as doenças maternas pré-gestacionais, a pré eclâmpsia, as infecções geniturinárias, o baixo nível educacional da gestante, o desemprego, o hábito de fumar e o uso de drogas na gestação, a ausência de pré-natal e o parto prematuro anterior. Com isso, a busca por estes fatores de risco existe na tentativa de elaborar intervenções que possam diminuir e prevenir a ocorrência do baixo peso ao nascer. Objetivo: Identificar os fatores que, efetivamente, interferem no baixo peso ao nascer comparando recém-nascidos de baixo peso e de não baixo peso em um hospital referência na Amazônia. Método: Estudo caso-controle realizado com puérperas que tiveram seus partos assistidos em um hospital referência na Amazônia. A coleta de dados foi realizada de forma aleatória de outubro a dezembro de 2010 por meio da aplicação de questionário e foram avaliadas variáveis demográficas, socioeconômicas e obstétricas. Na análise univariada, obteve-se para todo o grupo e separadamente nas duas amostras de recém-nascidos estudadas, a distribuição de freqüências, medidas de dispersão e de tendência central das variáveis pesquisadas. Para uma investigação mais detalhada dos fatores de risco, foi empregada a análise bivariada por meio do cálculo das razões de chances (OR) com intervalo de confiança (IC) de 95%, sendo a significância estatística verificada pelos testes do qui-quadrado ( 2 ) e/ou exato de Fisher com um nível alfa de 0,05 (5%). Resultados: Mostraram-se estatisticamente associados ao baixo peso ao nascimento a idade gestacional de 22 a 36 semanas (OR=22,85; IC95%=11,7-44,6), idade materna maior ou igual a 35 anos (OR=2,68; IC95%=1,07-6,74), renda per capita entre meio e um salário mínimo (OR=2,08; IC95%=1,04-4,16), escolaridade materna até o Ensino Fundamental Completo (OR e IC indeterminados) e internação na gestação (OR=3,21; IC95%=2,05-5,04). Conclusão: Os resultados permitiram conhecer a realidade local e destacam a necessidade de políticas públicas regionais específicas no âmbito da promoção e da educação para a saúde.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fatores de risco para natimortalidade em hospital estadual de referência para gestação de alto risco(2019-05) AZEVEDO, Lucas Patrick do Carmo; SILVA, Marlon Setubal da; CAVALCANTE, José Carlos Wilkens; http://lattes.cnpq.br/9945182515907252Introdução: O óbito fetal é a perda do produto da concepção antes da expulsão ou extração completa do corpo da mãe e constituiu um importante marcador de saúde pública. Apresentando grande contraste entre países desenvolvidos (5 perdas por 1.000 nascidos) e países emergentes (36 perdas por 1.000 nascidos). Pode ser desencadeado por causas maternas, fetais, placentárias, externas ou desconhecidas, tendo inúmeros fatores de risco associados a esse desfecho. Na maioria das vezes evitáveis com um bom acompanhamento pré-natal e uma boa assistência ao parto, fazendo deste um grave problema de saúde pública, justificando a necessidade de estudos para estabelecer sua prevalência assim como seus fatores de risco. Objetivo: Identificar os fatores de risco para a ocorrência de óbitos fetais em um hospital de referência na assistência materno-infantil do Estado do Pará. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional do tipo caso-controle, onde a população estudada foram as gestantes que evoluiram para óbito fetal (grupo caso) e nascidos vivos (grupo controle), respeitando os criterios de inclusão e exclusão. Os dados coletados foram provenientes de prontuários de pacientes atendidos no referido serviço entre janeiro e dezembro de 2017, sendo armazenados em banco de dados construido no software excel 2016, e analisados por meio de testes estatisticos descritivos e analiticos realizados no software SPSS 20.0. Resultados e Discussão: Obteve-se uma taxa de mortalidade fetal de 35.7 por 1.000 nascimentos. A comparação entre os grupos casos e controle apresentou relevancia estatiscas nas variáveis idade, estado civil e peso de nascimento, acompanhando o que se viu em estudos anteriores. Comportaram-se como fatores de risco as variáveis etilismo (OR:1.5) , hipertensão arterial sistêmica (OR:2.2), outras doenças diagnosticadas previamente a gestação (OR:2.7), sífilis (OR:2.8), malformação (OR:4.6), destacando-se o descolamento prematuro de placenta (OR:10.4) e a pré-eclâmpsia grave (OR:10.5) como os fatores mais relevantes para o óbto fetal no presente estudo. As variaveis número de consultas médicas durante o pré-natal e trabalho de parto prematuro comportaram-se como fator protetor. As principais causas de óbito identificadas foram hipóxia intrauterina (48%), morte fetal não especificada (41%) e óbito por outras causas (11%). Conclusão: Foi possivel estabelecer a taxa de natimortalidade da população estudada, assim como a identificação de suas principais causas. Através da análise das variáveis obteve-se uma serie de fatores de risco já documetados em outros trabalhos, assim como fatores protetores. A melhoria da qualidade do pré-natal e da adesão das gestantes a esse serviço deve ser o foco de estratégias de redução do óbito fetal no Brasil.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fatores de risco para o parto prematuro em puérperas com parto pré-termo atendidas na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará(2011) SOUZA, Lana Fabíola Silva e; BOTELHO, Nara Macedo; http://lattes.cnpq.br/5088569652644480; https://orcid.org/0000-0003-1781-0133Apesar dos avanços da perinatologia nos últimos anos, a prematuridade continua sendo a principal causa de morbidade e mortalidade neonatal, representando um dos maiores desafios para a Obstetrícia atual. Entre as causas perinatais de mortalidade infantil, 61,4% estão associadas com a prematuridade. Diversos fatores são associados com o parto prematuro.O objetivo do presente estudo é verificar quais os fatores de risco associados ao parto prematuro em gestantes atendidas na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, hospital de referência materno-infantil em Belém. Foram estudadas 100 puérperas que tiveram parto prematuro internadas nas enfermarias da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, sendo submetidas a uma entrevista acerca de características socioeconômicas, antecedentes pessoais, antecedentes ginecológicos, antecedentes obstétricos e gestação atual. A associação entre os fatores estudados e o parto prematuro foram analisados e descritos. Obtendo maior relevância a baixa escolaridade, baixo nível socioeconômico, apresentar doenças crônicas, má assistência ao pré-natal, primigestação, anemia, infecção urinária, vaginose bacteriana e rotura prematura das membranas ovulares.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Morbi-mortalidade neonatal decorrentes de síndromes hipertensivas(2011) SOUSA, Diogo Barros Florenzano de; REGES, Zally Siqueira; LUZ, Marília Gabriela Queiroz da; http://lattes.cnpq.br/7318301499873546Objetivos: Avaliar a morbimortalidade neonatal decorrente das síndromes hipertensivas das gestantes internadas na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, com a finalidade de tratamento obstétrico. Métodos: Estudo longitudinal prospectivo descritivo de base institucional, de 148 gestantes hipertensas, nas quais foram avaliadas as variáveis assistência prénatal, parto pré termo, peso ao nascimento, idade gestacional, Apgar no 1º e 5º minuto, paridade, hipertensão em partos anteriores, sinais de sofrimento fetal, destino após o nascimento, evolução do neonato, nível pressórico materno e a presença de PIG assimétrico, necessidade de suporte ventilatório, infecções neonatais. As informações coletadas foram compiladas e seus dados inseridos no programa Epi Info versão 6.04. A análise estatística foi realizada com o programa BIOSTAT 5.0. Para a análise dos dados foram aplicados os testes Quiquadrado, teste G e ANOVA e adotado o nível de significância α=0.05. Resultados: Quando relacionadas as variáveis de baixo peso ao nascer a prematuridade (p< 0.0001) e PIG (p< 0.00001), houve associação de risco. O peso normal e o Apgar < 7 no primeiro minuto tiveram correlação estatística, com p<0.00001. A hipertensão grave apresentou risco significativamente aumentado para PIG (p< 0.00001), Apgar menor que 7 no primeiro minuto (p<0.0004), necessidade de suporte ventilatório (p< 0.0071), infecções neonatais com p<0.0164 e a presença de PIG assimétrico (p<0.0007). Conclusões: A complicação com maior incidência foi o baixo peso ao nascer representando, seguida dos RN PIG e partos prematuros. O prognóstico maternofetal está diretamente relacionado à gravidade da hipertensão gestacional/préeclampsia. A hipertensão arterial grave representou fator de risco para PIG, Apgar menor que 7 no primeiro minuto de vida, necessidade de suporte ventilatório, infecções e a ocorrência de RN PIG assimétricos. As complicações que foram associadas com o baixo peso ao nascer foram os partos prematuros e os RN PIG, enquanto que o Apgar no 1º minuto menor que 7 teve relação direta com o peso normal ao nascer.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil clínico-epidemiológico das gestantes com síndrome hipertensiva específica da gestação (SHEG) atendidas em uma maternidade pública referência na Amazônia(2022) HOLANDA, Michel Frank da Cunha; DIAS, Rafael dos Santos; MOREIRA, Sônia Fátima da Silva; http://lattes.cnpq.br/5426325274528494Introdução: A Síndrome Hipertensiva Específica da Gravidez (SHEG), configura importante grupo de complicações que acomete gestantes em todo o mundo. É importante causa de morbimortalidade em gestantes no Brasil. Objetivos: Descrever o perfil sociodemográfico das gestantes com SHEG internadas na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA); descrever o perfil clínico dessas gestantes; identificadas as formas de SHEG mais frequentes; identificar as principais manifestações apresentadas por essa população estudada. Método: estudo observacional, retrospectivo, analítico-descritivo por meio da analiso de prontuários médicos físicos e eletrônicos. A coleta de dados se deu com base em formulário elaborado pelos pesquisadores. As variáveis qualitativas foram descritas por meio de frequências absolutas e relativas. As variáveis quantitativas foram classificadas por meio do teste de Shapiro-Wilk. Resultados: Foram preenchidas ao todo 1395 fichas para coletas de dados. 1091 foram selecionadas para análise final. A forma clínica mais frequente foi a pré-eclâmpsia grave, seguida pela pré-eclâmpsia. A faixa etária de 12 a 23 anos representou a maioria das mulheres internadas nesse período. As nulíparas foram as gestantes mais afetadas. O hábito de vida mais frequente foi o etilismo, tanto antes como depois da gestação. As manifestações clínicas mais frequentes foram cefaleia, alteração visual e epigastralgia, que são as queixas mais associadas com quadros mais graves de SHEG. Conclusão: Diante dos dados encontrados e com a análise da literatura, o perfil de gestantes atendidas na FSCMPA é semelhante ao de outros estudos, sendo a pré-eclâmpsia grave a forma mais comum, as nulíparas e jovens como sendo as mulheres mais afetadas. Esses achados chamam atenção para que medidas preventivas considerem essa população, de modo a impactar positivamente no binômio mãe-feto.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil epidemiológico dos pacientes atendidos com anomalias da diferenciação sexual em serviço de referência na região norte do Brasil no período de 2006 à 2018(2019-05) SILVA, Joissilane Rodrigues da; SILVA, Raquel Cardoso da; DAMASCENO, Ana Cláudia Alves; http://lattes.cnpq.br/6202464010989232INTRODUÇÃO: As Anomalias da diferenciação sexual (ADS) são caracterizadas pela ocorrência de um desenvolvimento atípico do sexo cromossômico, gonadal ou anatômico. Diz respeito a casos de ambiguidade genital, estes em geral são observados logo após o nascimento, ao não ser possível identificar a genitália externa como masculina ou feminina. Exigindo uma investigação rápida e ao mesmo tempo precisa que envolva profissionais de diversas áreas. OBJETIVOS: Este estudo buscou analisar os aspectos clínico-epidemiológicos de anomalias da diferenciação sexual em pacientes atendidos em um hospital de referência no estado do Pará no período de 2006 a 2018. MÉTODO: Trata-se de um estudo observacional descritivo, retrospectivo. RESULTADOS: A partir do presente estudo foi identificado um total de 60 casos de ADS, uma frequência de 20% da doença na população encaminhada para investigação nesse serviço, a maioria das crianças não possuíam registro civil com identificação do sexo (38,33%), estavam no primeiro ano de vida (53,33%), procedentes do interior do estado do Pará ou de outros estados (53,33%), possuidores do cariótipo 46, XX (46,67%), tendo como principais manifestações para o cariótipo 46, XX a Hiperplasia adrenal congênita (38,33%) e os distúrbios da determinação gonadal (30,00%) para o cariótipo 46, XY, localizados principalmente entre os estágios 3 e 5 de Prader (68,33%), revelou que 14 pacientes (23,33%) possuíam histórico de ADS na família e 15% relataram ter feito o uso de alguma medicação ao longo da gestação. Cerca de 60% das crianças receberam diagnóstico ainda na sala de parto, 68,33% comunicado pelo médico, pouco mais de 61% dos pais registram suas crianças mesmo sem investigação, somente 16,66% tiveram atendimento no centro de referência até os 28 dias de nascido. Tendo como viés da pesquisa, a deficiência de um serviço informatizado nos ambulatórios no serviço de referência e falta de alguns dados registrados nos prontuários. CONCLUSÃO: A frequência dos casos foi considerada alta se comparada aos outros estudos. A maioria eram procedentes do interior do Pará e de outros estados. Os fatores de risco mais associados foram uso de medicação durante a gestação e casos de ADS na família. O tempo em que uma criança nascida com ADS levou para a realização da primeira consulta no serviço foi em média de 2 anos e 8 meses. A entidade nosológica mais frequente foi a Hiperplasia adrenal congênita.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Prevalência de morbidades clínicas em mulheres na pós menopausa atendidas na unidade de referência materno infantil em Belém-Pa(2011) MIRANDA, Diane da Costa; PAES, Flávia Teixeira; FARIAS, Teresa Cristina Bordallo; http://lattes.cnpq.br/8867762030467446Introdução - O climatério é uma fase da vida da mulher caracterizada por uma redução progressiva na produção de estrogênios, trazendo repercussões físicas, emocionais e sociais. Segundo o IBGE, há no Brasil 97,3 milhões de mulheres, destas 26% encontram-se na faixa etária de ocorrência do climatério. As morbidades clínicas nesse período afetam ainda mais a qualidade de vida dessa parcela da população, portanto conhecê-las torna-se fundamental na abordagem dessas mulheres. Objetivo - Verificar a prevalência de morbidades clínicas em mulheres na pós-menopausa atendidas na Unidade de Referência Materno Infantil em Belém Pará. Métodos: Estudo analítico-descritivo, observacional, de corte transversal. A população estudada foi composta por mulheres na pós-menopausa atendidas no Ambulatório de Climatério da Unidade de Referência Materno Infantil em Belém-Pará, no período de abril a junho de 2011. Foi utilizado um questionário pré-estruturado, preenchido a partir dos dados da anamnese e exame físico da paciente, bem como do prontuário das mesmas. Resultados: Foram entrevistadas 74 mulheres, a maioria estava na faixa etária entre 50-59 anos, era parda e tinha ensino fundamental incompleto. As doenças mais prevalentes foram, por ordem de frequência, Dislipidemia, Síndrome Metabólica, Hipertensão, Obesidade, Diabetes Melittus e Hipotireodismo. A Dislipidemia esteve associada ao baixo nível de escolaridade e ao hábito de fumar. A Síndrome Metabólica se associou ao alto nível de escolaridade. A Hipertensão apresentou relação com o alto grau de escolaridade e com estado marital solteira. Obesidade esteve associada à ausência de escolaridade. Não houve associação entre os fatores pesquisados e Diabetes. O Hipotireoidismo esteve associado às raças amarela e preta. Conclusão - A dislipidemia foi a doença mais prevalente. Observou-se que a maioria dos agravos apresenta fatores de risco modificáveis, sendo necessário maior incentivo à promoção da saúde e prevenção dessas morbidades.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Prevalência de parto pré-termo eletivo e suas principais repercussões neonatais em hospital de referência na cidade de Belém¬ Pa.(2011) SOUSA, Ana Cristina Cardoso de; GALENDE, Débora Carolina Henriques; BOTELHO, Nara Macedo; http://lattes.cnpq.br/5088569652644480; https://orcid.org/0000-0003-1781-0133Objetivo: Estudar a prevalência de partos prétermo eletivos ocorridos no hospital Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA), no ano de 2010, assim como conhecer as suas principais repercussões neonatais. Metodologia: Estudo epidemiológico, transversal, de coleta e descritivo, de 108 casos de pacientes do sexo feminino, grávidas de feto único, vivo, ausente de malformações, com idade gestacional (IG) superior a 20 e inferior a 37 semanas de gestação que estiveram internadas nas enfermarias de médio (enfermaria Santa Marta) e alto riscos da clínica tocoginecológica do hospital FSCMPA, no período de 1º de janeiro de 2010 a 1º de janeiro de 2011, que tiveram a indicação de parto prematuro em virtude de alguma intercorrência materna e/ou fetal. Resultados: A maioria das pacientes estava na faixa etária entre 20 e 30 anos de idade (53,7%) e eram solteiras (60,2%); quanto à escolaridade, 38,9% não haviam completado o ensino fundamental e 64,8% ou eram estudantes ou trabalhavam em sua própria casa. Como antecedente pessoal, 30,8% eram portadoras de HAS e, dentre os antecedentes obstétricos, 45,8% já haviam gestado anteriormente, 37,3% já haviam parido e 16,9% já tinham história de abortamento. Das gestações anteriores, 11,0% foram nascimentos prétermos. Das intercorrências em gestações anteriores, o abortamento respondeu por 48,8% dos casos, e préeclampsia e eclampsia por 14,8% e 9,7%, respectivamente, sendo que, préeclampsia, com 42,8% dos casos e eclampsia, com 28,6%, foram os principais motivos que indicaram parto prematuro. Em relação a gestação atual, somente 31,7% haviam realizado prénatal com seis ou mais consultas; prevaleceram, como intercorrências maternas, perda líquida e sangramento vaginal (18,8% e 18,0%, respectivamente), sendo que o principal motivo materno de indicação de parto prétermo foi a préeclampsia, com 32,0%, e fetal foi sofrimento fetal agudo com 61,5% dos casos. A maioria dos recémnascidos foi do gênero masculino (58,3%), classificados em sua maior parte como baixo peso (64,8%), prematuros limítrofes (57,4%; 7,4% foram prematuros extremos) e como PIG (52,8%). Das intercorrências neonatais, as respiratórias somaram 92,9% dos casos. Conclusão: A ocorrência de partos prétermos ainda é um grande problema de saúde pública, principalmente quando ocorre a falta de procura e de assistência prénatais, o que traz drásticas conseqüências à gestante, ao recémnascido e mais tarde à criança, problemas esses que poderiam ser minimizados caso uma política de saúde ao binômio mãefilho fosse mais adequada, quanto à divulgação de medidas preventivas e educativas, quanto à melhor qualificação dos profissionais médicos e a melhor estruturação dos serviços de saúde para que haja uma prestação de serviço eficiente.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Prevalência dos sintomas da síndrome pré-menstrual em estudantes do curso de medicina da Universidade Federal do Pará(2011) ALMEIDA, Rogério Rodrigues; MOREIRA, Sônia Fátima da Silva; http://lattes.cnpq.br/5426325274528494A Síndrome Pré-menstrual (SPM) consiste num conjunto de sintomas relacionados ao ciclo menstrual. Com o objetivo de analisar a prevalência e intensidade dos sintomas da SPM em estudantes de medicina, realizouse estudo descritivo transversal entre abril e maio de 2011. Fizeram parte do estudo 123 estudantes do gênero feminino divididas em dois grupos: um contendo 58 estudantes do primeiro ano e outro formado por 65 estudantes do último ano do curso de medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará (FAMED/UFPA). Foram utilizados como instrumentos para coleta de dados o questionário sóciodemográfico e a escala de sintomas prémenstruais para critérios diagnóstico da SPM, sendo esse último preenchido considerando os três últimos ciclos menstruais. Na analise estatística foi utilizado o teste Quiquadrado, teste G e o teste exato de Fisher, adotando p<0,05. Resultados: Verificouse que a faixa etária encontrada foi de 17 a 35 anos, 95% eram solteiras, 62,6% conviviam com os pais, 38,8% das estudantes faziam uso de anticoncepcional (ACO) hormonal, sendo que mais da metade das estudantes do último ano usavam algum ACO hormonal. A prevalência da SPM foi de 10,3% e 4,6% respectivamente para o primeiro e último ano do curso, enquanto a prevalência geral foi de 7,31%. Os sintomas mais prevalentes foram a ansiedade com 78%, o cansaço fácil com 72,4%, a variação brusca do humor com 71,5%, a instabilidade emocional com 71,5%, o aumento do desejo por alimento doce com 71,5% e o aumento da acne com 71,5%. Foram encontradas associações significativas diferentes para cada grupo de estudantes. No grupo de estudantes do primeiro ano encontrouse associação entre o uso do ACO hormonal e os sintomas dores nas mamas e aumento do desejo por alimentos doces. Também nesse grupo verificouse associação entre a presença ou não da SPM e os sintomas tensão nervosa, desânimo, variação brusca do humor, agressividade, ansiedade e instabilidade emocional. No grupo de estudantes do último ano observouse associação entre o uso de ACO hormonal e os sintomas aumento de peso e aumento de apetite. Ainda nesse grupo observouse associação entre a presença ou não da SPM e os sintomas de agressividade, ansiedade, instabilidade emocional, depressão e aumento do apetite. Também foi identificada associação significativa entre ano do curso e o aumento da acne. Concluiuse que a sintomatologia da síndrome prémenstrual tem prevalência variável, dependendo do ano do curso. Os resultados confirmam necessidade de novas pesquisas que abordem também as repercussões dos sintomas da SPM na vida universitária e social dessas estudantes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Risco de adoecimento por Infecções Sexualmente Transmissíveis em mulheres atendidas na atenção básica em um município da Região Xingu-Pa(2023-12-13) TOMÉ, Adrianne Carla de Castro; LUZ, Rosiane Cavalcante; http://lattes.cnpq.br/5196290385634018; https://orcid.org/0000-0002-4701-4245; DAMASCENO, Helane Conceição; http://lattes.cnpq.br/4329945081636048Introdução: As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) constituem um grave problema de saúde pública. Ao longo dos anos, o cenário epidemiológico das IST/AIDS refletiu as mudanças comportamentais e sociais dos indivíduos resultando no aumento das taxas de infecção no sexo feminino, devido as múltiplas vulnerabilidades enfrentadas pela mulher brasileira. Objetivos: Caracterizar o risco de adoecimento para infecções sexualmente transmissíveis em mulheres usuárias do serviço de atenção primária a saúde no município de Altamira-Pará. Metodologia: Este estudo transversal tem com base populacional para cálculo da amostra, 3.510 mulheres que realizaram testes rápido para detecção de infecção pelo HIV, sífilis, hepatite C e HBV no município de Altamira em 2022. O grupo amostral foi de 360 mulheres, que preencheram o questionário sobre dados sociodemográficos, história ginecológica e obstétrica e conhecimento sobre IST. Após foram realizados os testes rápido para infecção de HIV, sífilis, hepatite B e C. As variáveis obtidas foram inseridas em planilha eletrônica do programa Excel® versão 2019, tabuladas e avaliadas. Será calculada a prevalência de HIV, sífilis e hepatite B e C na amostra. Após foi feita a análise descritiva das características sociodemográficas e história ginecológica e comportamental sendo utilizadas medidas de tendência central para variáveis contínuas, e percentuais para variáveis categóricas. Será calculado Odds Ratio (OR) e intervalo de confiança de 95% (IC95%) em análises univariadas. Resultados: A maioria possuía idade entre 18-39 anos (45,3%), eram pardas (53,3%) e não finalizaram o ensino médio (47,3%). Quanto ao estado civil e renda econômica, 46,9% eram casadas ou em união estável e 166 (46,1%) mulheres se enquadraram no grupo com até 1 (um) salário-mínimo. 85,8% tiveram somente um (1) parceiro nos últimos 12 meses e 77,2% tiveram de 1 a 4 parceiros em toda vida. Não saber que as infecções afetam outros órgãos além dos genitais aproximadamente dobra a chance de infecção (OR 1,8657) em comparação com as mulheres que sabiam. As mulheres que não sabiam as formas de transmissão das IST quase triplicaram a chance de infecção (OR 2,7886) em relação às mulheres que sabiam. Mulheres com escolaridade menor que o ensino médio triplicaram a chance de adquirir alguma IST (OR = 3,2) e ter parceiro fixo revelou aumentar a chance de contrair IST. Essas variáveis não apresentaram diferença significativa. Conclusão: A população feminina atendida na atenção básica do município de Altamira é vulnerável para infecções sexualmente transmissíveis.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Sífilis na gestação: série histórica da doença no município de Belém-PA no período de 2008 a 2017(2019-05) SOUSA, Eder Pinheiro de; LEMOS, Wendell Luiz da Costa; ARAÚJO, Eliete da Cunha; http://lattes.cnpq.br/5906453187927460; https://orcid.org/0000-0002-1312-4753Introdução: A sífilis é uma doença causada pelo Treponema pallidum e transmitida por via sexual, hematogênica ou vertical em qualquer período da gestação. O Ministério da Saúde indica seu rastreio de rotina a todas as gestantes que realizam pré-natal. Entretanto, a incidência da doença permanece elevada, representando um desafio à saúde pública. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico da sífilis na cidade de Belém-PA, no período de 2008 a 2017. Método: Estudo epidemiológico, retrospectivo, descritivo, no período de 2008 a 2017 na cidade de Belém-PA. Resultados: O número de casos de sífilis na gestação aumentou consideravelmente de 2013 a 2016, sendo que as gestantes mais acometidas pela doença encontravam-se na faixa etária de 20 a 29 anos e 31% do acometimento ocorreram nas adolescentes, a maioria delas possuía escolaridade menor ou igual ao ensino fundamental incompleto, raça\cor parda e a classificação clínica mais frequente foi de sífilis primária. Conclusão: A situação da sífilis em gestantes na cidade de Belém, parece não expressar a realidade epidemiológica desse agravo, seja por ausência de informações e também por informações duvidosas. Recomenda-se que novos estudos sobre este tema sejam realizados na região, a fim de aprofundar os conhecimentos direcionados para as necessidades de saúde das pacientes com sífilis na gestação.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Taxa de cesariana por meio da Classificação de Robson no estado do Pará durante os anos de 2019 a 2021(2023-12-13) SILVA, César Henrique da; FERREIRA, Denis Vieira Gomes; http://lattes.cnpq.br/2392198150359061; https://orcid.org/0000-0002-2074-7246Introdução: nas últimas décadas se observou um aumento expressivo dos partos cesarianos em todo o globo terrestre, sendo que o Brasil possui a segunda maior taxa de cesarianas do mundo (BOERMA, 2018; DIAS, 2022). Cabe destacar que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a taxa ideal de cesariana varie de 10% a 15% em um país; valores superiores a estes não estão associados a redução da taxa de mortalidade materna, perinatal e neonatal, tendo em vista que alguns dos riscos cirúrgicos que o parto cesáreo oferta para a gestante corresponde a disfunção do assoalho pélvico e maior risco de infecção; para o bebê a asma; para uma gravidez subsequente a morte perinatal. É preciso, de fato, uma ferramenta que permita um estudo aprofundado acerca dos fatores que permeiam a elevada taxa de partos via alta hodiernamente; a ferramenta que a OMS recomenda é a classificação de Robson, meio esse que agrupa características obstétricas para serem formados dez grupos que são mutualmente exclusivas e inteiramente inclusivas entre si (WHO,2017). Objetivo: este estudo tem como objetivo utilizar a classificação de Robson para estudar os fatores que influenciam nas taxas de cesariana no Estado do Pará de acordo com os dez grupos da classificação de Robson, tendo em vista propor melhoria do arsenal teórico de trabalhos científicos em relação a esta temática no Estado do Pará. Metodologia: trata-se de um estudo epidemiológico observacional transversal analítico, descritivo e ecológico, tendo como unidade de análisanálise os municípios, por mesorregiões, do Estado do Pará com um intervalo de tempo entre 2019 a 2021, em que os dados foram obtidos do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos do Ministério da Saúde (Sinasc) através da plataforma online Datasus, por meio do aplicativo TABNET. Os dados foram filtrados usando a variável dependente “grupos de Robson” e a variável independente “tipo de parto”. A análise foi feita pelo software Excel 2019 através da análise de frequência relativa e frequência absoluta. Foi utilizado também o QGIS 3.34.0 para construção de um mapa por mesorregião do Estado do Pará. Além disso foi utilizado o programa BioEstat 5.0 para a realização do teste ANOVA e da construção gráfica de um Box Plot. Conclusões: Conclui-se que a maioria dos nascimentos no Estado do Pará ocorreu por parto via alta. A mesorregião que teve a maior taxa de cesariana e maior quantidade de cesáreas por 1000 nascidos vivos foi a de Metropolitana de Belém, correspondendo a, respectivamente, 39,9% e 30,4. A mesorregião com a menor taxa de partos cesáreas e a menor quantidade de partos via alta por 1000 nascidos vivos foi a do Marajó, equivalente a, respectivamente, 3,6% e 12,9. Não houve variância significativa das médias da quantidade de cesarianas entre as mesorregiões nos anos de 2019 a 2021 (F: 0,0585; p= 0,9432). As maiores populações obstétricas no Estado do Pará se concentraram nos grupos 5, 1 e 3 da classificação de Robson, tendo em vista que o grupo 5 e o 1 tiveram maior predominância em todas as mesorregiões do Estado do Para, correspondendo por, respectivamente, 31% e 19,2% de todas as cesáreas deste Estado. Essa predominância se manteve também nos municípios que tiveram as maiores taxas de cesarianas em cada mesorregião. A elevada quantidade de partos cesáreas classificadas no grupo 11 compromete a real análise da distribuição dos partos via alta nos demais grupos de Robson.