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Navegando CALTA - Campus Universitário de Altamira por CNPq "CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA::CIENCIA DO SOLO::MANEJO E CONSERVACAO DO SOLO"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fitorremediação de solo contaminado com 2,4-D + picloram na Amazônia Oriental(2017) SILVA, Jéssica Paloma Pinheiro da; SILVA, Sandra Andréa Santos da; http://lattes.cnpq.br/5742329435239170O efeito residual apresentado por parte dos herbicidas registrados, têm ocasionado uma série de modificações para o ambiente. Para enfrentar a contaminação do solo por compostos xenobióticos, uma das estratégias usadas é a fitorremediação, que utiliza plantas para a extração/amenização do composto poluente. Objetivou-se neste trabalho avaliar o potencial do capim-Braquiarão e capim-Mombaça em fitorremediar solo tratado com herbicida 2,4-D+picloram, utilizando o rabanete como planta bioindicadora. O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação, em delineamento inteiramente casualizado em duas etapas. Na primeira etapa os tratamentos foram compostos pelo cultivo do capim-Braquiarão e cultivo do capim-Mombaça tratados com e sem a dose do herbicida, com cinco repetições cada tratamento. Na segunda etapa, os tratamentos consistiram no cultivo do rabanete Crimson Gigante em: solo livre de resíduo de herbicida; solo contaminado com cultivo prévio da espécie capim-Braquiarão; solo contaminado com cultivo prévio da espécie capim-Mombaça; e solo contaminado sem o cultivo prévio de gramínea, com cinco repetições cada tratamento. Foram utilizados vasos com 8 dm³ e sem furos, os quais receberam o tratamento com herbicida 2,4-D + picloram, de forma individual na superfície de cada vaso, em pré-emergência, 15 dias após aplicação procedeu-se a semeadura das gramíneas. Aos 50 dias após a semeadura (DAS), as forrageiras foram colhidas e avaliadas seu potencial fitorremediador. Estas foram segregadas em parte área e raiz, sendo analisados os parâmetros de biomassa fresca (g), biomassa seca (g) e altura (cm) das partes segregadas para cada tratamento. Após a retirada das plantas fitorremediadoras, foi realizado o transplantio, em cada vaso, do rabanete. Aos 5, 10, 15 e 20 dias após a emergência (DAE) foi avaliada a fitotoxidade visual das plantas e aos 20 DAE determinou-se o acúmulo da matéria verde e seca (g), altura de planta (cm), as análises foram empregadas seguindo o mesmo procedimento de análise das forrageiras. Os resultados demonstraram que as gramíneas avaliadas apresentam características fitorremediadora para herbicidas auxínicos; o rabanete pode ser utilizado como bioindicador da presença do herbicida 2,4-D + picloram; o período avaliado não foi suficiente para a retirada total dos efeitos do herbicida, sendo necessária continuidade do processo fitorremediador.