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Navegando Graduação - ICM por CNPq "CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise eletroencefalográfica e comportamental da convulsão provocada por lidocaína, um anestésico local(2019) SOUZA, Alisson Santos de; FIDELIS, Eliniete de Jesus; HAMOY, Moisés; http://lattes.cnpq.br/4523340329253911Os anestésicos locais foram descobertos em 1860, extraindo cocaína das folhas de Erythroxylon coca. A lidocaína foi sintetizada por Löfgren, em 1943 dando início ao uso dos anestésicos locais do tipo amida. Atuam sobre a membrana celular e bloqueiam reversivelmente a condução nervosa. Se uma grande quantidade de anestésico local atingir a corrente sanguínea, complicações relacionadas à dose serão perceptíveis tanto no sistema nervoso central, quanto no coração, a agitação pode ser o primeiro sinal de intoxicação, pois a ação é mais rápida sobre os neurônios inibitórios, causando convulsão de acordo com a concentração plasmática. Os parâmetros comportamentais, encefalográficos e eletromiográficos da convulsão induzida pela dose tóxica de lidocaína e a resposta aos anticonvulsivantes foram analisados. Foi realizado um estudo experimental em 27 ratos wistar adultos de 200 a 290g tratados com 20mg/kg de lidocaína por via intraperitoneal. Após a administração da lidocaína, as alterações comportamentais dos animais e a evolução da crise convulsiva foram observados por 60 minutos. As alterações nos traçados eletroencefalográficos apresentaram traçados com variações de amplitude que caracterizou quadro convulsivo e da atuação das drogas no controle das convulsões. No que diz respeito às drogas anticonvulsivantes, o diazepam foi a drogas mais eficiente no controle das convulsões. O fenobarbital não controlou de forma adequada a convulsão, porém diminuiu a frequência de repetição do fenômeno. A fenitoína foi a que teve menor efeito no controle dos disparos no traçado eletroencefalográfico das convulsões provocadas por doses tóxicas de lidocaína.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise evolutiva das características do eletrocardiograma e do ecocardiograma na doença de chagas(2019) GUSMÃO, Flávia Ataíde; VALE, Gabriela da Silva; SOUZA, Dilma do Socorro Moraes de; http://lattes.cnpq.br/7368351594360330A doença de Chagas faz parte das treze doenças tropicais mais negligenciadas no mundo, ocupando a terceira posição em relação às taxas de morte. A Amazônia, que sempre foi área de baixo risco para transmissão da doença de Chagas vem apresentando um aumento no número de casos. O quadro clínico da fase aguda pode apresentar diversas manifestações, como febre, edema subcutâneo, anemia, linfonodomegalia, hepatomegalia, esplenomegalia, megaesôfago e megacólon, além de miocardite, assim como formas oligossintomáticas. Na maioria dos casos, a miocardite aguda inicia-se entre 15 a 20 dias de doença. Os principais sinais e sintomas são a dispneia, palpitações, taquicardia e, eventualmente, dores precordiais, simulando infarto do miocárdio. A miocardite é uma das complicações mais frequentes, devendo os exames eletrocardiográfico e ecocardiográfico serem realizados imediatamente após o diagnóstico e seriados, a curto prazo, na busca de sinais de comprometimento cardíaco, dada a transitoriedade de algumas manifestações. O presente trabalho de conclusão de curso tem por objetivo analisar o comportamento evolutivo das variáveis do eletrocardiograma e a função ventricular em um período de 2 anos após a infecção inicial, utilizando o método de estudo observacional do tipo série de casos, realizado no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB). Para análise populacional, foram avaliados prontuários dos pacientes ambulatoriais e internados, no período de 2006 a 2013, de diferentes faixas etárias, por dois observadores especialistas em cardiologia e cegos para o estudo. O N da pesquisa foi de 58 pacientes, os critérios de inclusão referem-se ao exame parasitológico positivo para doença de Chagas aguda, excluídos prontuários incompletos. Diante disso, foi evidenciado a prevalência semelhante entre os gêneros, cada um com 29 indivíduos (50%), sendo a maioria com idade média de 40 anos, provenientes do interior paraense. As alterações eletrocardiográficas demonstraram a diminuição da Frequência Cardíaca (FC) ao longo do tempo. Isto porque a média da FC inicial na fase aguda da doença (T=0), consistia em 77 bpm, declinando significativamente para 70 bpm após 2 anos da fase aguda (T=2), P-valor = 0,019. Em relação à alteração do Intervalo PR, do Espaço PR, da duração do QRS e do QTC ao longo do tempo, os resultados estatísticos não mostraram modificações (P-valor > 0,05). No aspecto qualitativo, a análise da onda T, arritmias supraventriculares, arritmias ventriculares e eixo, não se verificou alterações significativas que se mantivessem no decorrer da análise. No que concerce ao ecocardiograma, foram avaliados os seguintes parâmetros: diâmetro sistólico, diastólico, do septo interventricular, da parede posterior, tamanho do átrio esquerdo e fração de ejeção, porém não demonstraram variação significativa ao longo do tempo (P- valor > 0,05). Portanto, foi observado que o achado mais relevante esteve na diminuição da FC após dois anos da fase aguda e, posteriormente, que as alterações da repolarização ventricular persistiram desde a fase aguda até o primeiro ano de análise do eletrocardiograma em 4 pacientes e até o segundo ano de análise em 3 pacientes, porém não tiveram correlação com a função ventricular pelo ecocardiograma, o qual permaneceu normal, demonstrando que o eletrocardiograma é o marcador clínico mais sensível para análise evolutiva do grupo de pacientes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação da dor crônica em pacientes idosos atendidos em um hospital universitário(2017) CAPELASSO, Henrique Marcus Lisboa; RODRIGUES, Nezilour Lobato; http://lattes.cnpq.br/0410491342986955O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial e vem acontecendo de forma acelerada. Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que em 2050, os idosos serão mais 1.5 bilhão no mundo e representarão 20% da população mundial. De acordo com o IBGE, em 2020, aproximadamente 15% da população brasileira será idosa. Frente a esse novo cenário, alguns desafios se impõem, uma vez que a prevalência de problemas crônicos de saúde também serão maiores. Dentre tais problemas, se encontram diversas patologias relacionadas à Dor Crônica. Por definição, tal enfermidade se define em uma dor que persiste por mais de 3 meses. Na cidade de Belém, ainda não existe nenhum estudo que avalie o perfil epidemiológico dos pacientes portadores de Dor Crônica. Por está razão, esse estudo teve como objetivo avaliar a Dor Crônica e suas repercussões em pacientes idosos atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barretos. Bem como, o perfil epidemiológico desses pacientes e sua correlação com a qualidade de vida. Para isso, foram aplicados quatro questionários. Um questionário sócio-demografico, um questionário com a escala numérica e localização dos sítios de dor. Além de um questionário sobre qualidade de vida com nome de WHOQOL-bref. Os questionários foram aplicados em 50 pacientes portadores de Dor Crônica. Os resultados foram tabelados e foi evidenciada uma forte correlação entre a intensidade da Dor Crônica com a piora da qualidade de vida em relação ao Domínio Físico destes pacientes (p=0,038), além de possível correlação com o domínio ambiental dos pacientes (p=0,088).Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação da função pulmonar em pacientes tratados para tuberculose na cidade de Belém – Pará(2019) NORONHA, Hirley Gabriel Reimão; ARAUJO, Yulle Di Paula Ribeiro; ALBERIO, Carlos Augusto Abreu; http://lattes.cnpq.br/2335187399740995A tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa de curso crônico causada pelo Mycobacterium tuberculosis, transmitida por aerossol, curável e que pode ser prevenida. Em 2018, foram confirmados 956 casos em Belém-PA sendo, dessa forma, a quinta capital no Brasil em relação ao coeficiente de incidência. Sabe-se que essa enfermidade pode provocar sequelas pulmonares levando ao comprometimento da capacidade respiratória com graves repercussões na qualidade de vida dos pacientes. Foi realizado um estudo observacional, analítico e transversal no período de janeiro a dezembro de 2018. Este estudo visa avaliar as alterações na função pulmonar pela espirometria em pacientes tratados para TB no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), em Belém-PA. Foram utilizados os dados de 52 participantes que realizaram tratamento para tuberculose pulmonar (TBP). Foi aplicado um questionário contendo as características sociodemográficas, sinais e sintomas, comorbidades, raio-x de tórax e baciloscopia. Após a conclusão do tratamento, os pacientes foram submetidos a realização de uma espirometria para avaliação da função pulmonar. A maioria dos pacientes apresentou função pulmonar normal. Porém, em 46,2% pacientes foi observado que a função pulmonar se encontrava alterada. Dentre os padrões alterados, 19,3% restritivos, 17,4% obstrutivos e 9,5% obstrutivos com redução da CVF. Os fatores de risco para o desenvolvimento de distúrbio obstrutivo em pacientes tratados para TB foram tabagismo, etilismo e baixa escolaridade, enquanto, para o distúrbio restritivo, a presença de alta carga bacilar foi o mais importante. Portanto, uma grande quantidade de pacientes tratados para tuberculose apresenta algum tipo de disfunção respiratória, devendo ser submetidos à avaliação da função pulmonar, principalmente naqueles com fatores de risco, com o objetivo de identificar a necessidade de um acompanhamento multiprofissional de reabilitação pulmonar, procurando reduzir o impacto das sequelas respiratórias causadas pela infecção tuberculosa.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação das reações adversas e do desfecho clínico em pacientes tratados para tuberculose multirresistente atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto(2017) FANZLAU, Christe Ellen Batista; SÁ, Dayanne Aline Bezerra de; ALBERIO, Carlos Augusto Abreu; http://lattes.cnpq.br/2335187399740995Objetivo: Avaliar o impacto de reações adversas no desfecho clínico em pacientes tratados para tuberculose multirresistente atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto. Metodologia: Estudo observacional analítico do tipo coorte retrospectivo dos casos de Tuberculose Multirresistente cadastrados no SITE-TB, que realizaram tratamento no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2015.Resultados: Foram avaliados 152 pacientes que se apresentaram com uma média de idade de 40,2 anos, predominando o sexo masculino (65,1%), na raça parda (69,1%). A maioria dos pacientes tinha menos de sete anos de estudo (62.4%) e se concentra na região metropolitana de Belém (73,7%), com predomínio de desempregados (25%). Parcela significativa apresentou resistência secundária (88,2%). Em relação ao consumo de drogas o uso do álcool foi mais frequente (20,4%), seguido por drogas ilícitas (16,5%) e tabaco (5,3%). A presença de comorbidades foi baixa (27,6%), sendo que o Diabetes Mellitus foi a mais comum (23%). Metade dos pacientes do estudo apresentou reações adversas e as mais frequentes foram artralgia (31,6%), epigastralgia (15,1%) e neuropatia periférica (5,3%). O desfecho clinico favorável ocorreu em 77% dos casos. O gênero masculino (26,3%) apresentou mais desfecho desfavorável quando comparado ao feminino (17%). Dentre as ocupações, os desempregados apresentaram o maior percentual de desfecho desfavorável (39,5%). Dentre os pacientes que apresentavam comorbidade, a maioria apresentou desfecho favorável (88,1%). Assim como, os que apresentaram efeitos adversos também tiveram mais desfecho favorável (79,0%), entretanto, esse dado não obteve significância estatística (p=0,563). Os usuários de drogas ilícitas e tabaco apresentaram maior frequência de desfecho desfavorável (56,0% e 62,5%, respectivamente). E entre os usuários de álcool, a maioria teve desfecho favorável (54,8%). Conclusão: A tuberculose multirresistente se mantém como um importante problema de saúde pública, com frequência elevada, principalmente entre a população economicamente ativa. Determinadas situações influenciam no desfecho clínico do tratamento contribuindo para a disseminação de cepas multirresistentes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Comparação entre o teste de tolerância à insulina e o teste da clonidina para o diagnóstico de deficiência do hormônio de crescimento idiopática em crianças com baixa estatura(2017) FARINASSI, Ana Luiza Prieto; FIGUEIREDO JUNIOR, Antônio Bentes de; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863O crescimento longitudinal envolve aspectos genéticos, hormonais, nutricionais e ambientais. Após considerar e excluir outras causas de baixa estatura (BE), a deficiência do hormônio de crescimento (DGH) deve ser investigada. A investigação é realizada pela análise dos dados auxológicos, fazendo-se necessária a estimulação fisiológica da secreção do hormônio de crescimento (GH), através de testes provocativos, como método complementar. No entanto, é necessária melhor compreensão desses testes, bem como a determinação dos pontos de corte mais adequados para o correto diagnóstico de DGH. O objetivo deste trabalho foi estabelecer valores de sensibilidade (SEN), especificidade (ESP) e acurácia (ACU) para diferentes pontos de corte no teste de tolerância à insulina (TTI) e teste da clonidina (TC) para diagnóstico de DGH. Foram avaliados 57 pacientes, com < -2DP de altura para idade e sexo e/ou < -1DP para estatura alvo familiar. O diagnóstico de DGH foi confirmado nos pacientes com BE e ganho de pelo menos 0,3DP da altura pelo índice Z em um ano, ou proporcional em um período mínimo de 6 meses em uso de GH recombinante humano (rhGH). Foram definidos os valores de SEN, ESP e ACU do TC e do TTI realizados antes do tratamento nos pontos de corte 3, 5, 7 e 10 µg/L. Dentre os pacientes avaliados, 25 (43,9%) e 32(56,1%) apresentaram BE com e sem DGH, respectivamente. Os dados mostraram que o TTI se apresentou mais adequado com nível de corte para o diagnóstico de DGH de < 7 µg/L (S: 90%, E: 77%, A: 83%); enquanto que para o TC isto ocorreu com níveis de corte <5µg/L (S:86%, E: 85%, A: 86% ). Os dados sugerem que para o TTI os níveis de corte utilizados para o diagnóstico de DGH devam ser de <7µg/L. Quando o teste de clonidina for utilizado níveis de corte <5µg/L parecem ser mais adequados. O teste da clonidina se mostrou mais sensível que o TTI em todos os pontos de corte.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Hipogonadismo masculino associado ao diabetes mellitus tipo 2 em Hospital Público de Belém-PA(2017-11-07) LOGRADO, Jéssica Batista; REIS JUNIOR, Luiz Wanderley Fontel dos; SOUZA, Ana Carolina Contente Braga de; http://lattes.cnpq.br/0609863332556837; KAHWAGE, Amanda Machado; http://lattes.cnpq.br/8308972478998248Pesquisas recentes demonstraram considerável prevalência de hipogonadismo em homens diabéticos quando comparados a não diabéticos, relatando uma associação entre deficiência de testosterona e obesidade visceral, resistência à insulina e disfunção erétil. O hipogonadismo é uma associação comum com o DIABETES MELLITUS tipo 2, sendo definido como a presença de sintomas sugestivos de hipogonadismo associados a níveis níveis séricos de testoterona. Objetivou-se avaliar a prevalência de hipogonadismo masculino entre os pacientes com diagnóstico de DIABETES MELLITUS tipo 2 atendidos no ambulatório de Endocrinologia do Centro Hospitalar Jean de Belém – Pará, e avaliar a relação existente entre os níveis de testosterona com disfunção erétil, índice de massa corpórea, tempo de DIABETES e controle glicêmico. Trata-se de um estudo descritivo, individual e transversal constituído por um grupo de 46 pacientes do sexo masculino, com DIABETES MELLITUS tipo 2 e por um grupo controle composto por 46 pacientes do sexo masculino, todos acompanhados no Serviço de Endocrinologia e Metabologia do Centro Hospitalar Jean Bitar. Os valores das dosagens séricas estão mostrados em média e para a análise estatística foram utilizados os programas GraphPad Prisma 5.0 e BioEstat 5.0. Foram analisadas as diferenças entre os grupos com os testes de Kruskal-Wallis, Mann-Whitney U-teste e Teste T de Student. As relações entre duas variáveis foram determinadas por análise de correlação de Spearman. Estabeleceu-se em 5% o nível de significância (valor de p < 0,05). A idade média dos pacientes diabéticos foi 55 anos ±7; peso 80,4 kg ± 18,4; IMC 29,6 ±5,9 e z hemoglobina glicada 8,24% ±1,9. A prevalência de hipogonadismo foi de 23.9% (n=9. Os níveis encontrados de testosterona foram inversamente correlacionados com a hemoglobina glicada apresentando significância estatística (r=-0,432; p <0,01). Também foi observada a relação do controle glicêmico sobre os níveis de testosterona plasmática (p <0,05). A disfunção erétil correlacionou-se tanto com menores níveis de testosterona (p <0,05) quanto com maiores níveis de HbA1c (p <0,05). A prevalência de baixos níveis de testosterona total em homens diabéticos tipo 2 acompanhados ratifica a perspectiva de benefício do rastreio de hipogonadismo masculino na população representada por esta pesquisa.