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Navegando Graduação - ICM por CNPq "CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Acesso venoso central através de cateter de longa permanência para hemodiálise em dois grandes centros hemodialíticos em Belém –PA(2017) SOUZA, Bruna Angelina Alves de; VIEIRA, Vanessa Monteiro; SAVINO NETO, Silvestre; http://lattes.cnpq.br/5452516810580419INTRODUÇÃO: A hemodiálise é uma modalidade de terapia substitutiva renal capaz de oferecer aos portadores de insuficiência renal um aumento na sobrevida. Consiste em um processo no qual o sangue passa por um “rim artificial”, constituído por uma membrana semipermeável que, por difusão, permite a remoção das substâncias indesejáveis e o abastecimento com elementos indispensáveis. A hemodiálise depende de um acesso direto ao sistema vascular que pode ser feito por meio de fístula arteriovenosa ou de um cateter venoso central (CVC), de curta ou longa duração. OBJETIVO: Estudar o uso do cateter venoso central de longa permanência nos pacientes em hemodiálise no Hospital Ophir Loyola e no Centro de Hemodiálise Monteiro Leite. CASUÍSTICA E MÉTODO: Realizou-se um estudo descritivo de pacientes submetidos à hemodiálise por meio de cateter venoso central de longa permanência - do tipo CTDL e/ou CTLI - no Hospital Ophir Loyola e no Centro de Hemodiálise Monteiro Leite, Belém-PA; que compreendeu o período de 29 de Julho de 2016 a 29 de Julho de 2017. RESULTADOS: Identificaram-se 33 pacientes com CVCLP, a maioria com uso de CTDL, representando 87,10% da totalidade. Houve predomínio do sexo feminino e a idade média encontrada foi de 60,94 anos. A nefropatia diabética correspondeu à principal etiologia da hemodiálise. A falha da FAV correspondeu à principal indicação para a implantação do CVCLP, em 51,61% dos casos. A VJIE foi o principal local anatômico de implantação, em 35,48% do todo. O tempo médio de permanência do CVCLP foi de 379,55 dias. A infecção do cateter foi identificada como a causa principal da retirada do CVCLP, em87,50% das situações. CONCLUSÃO: Na amostra estudada, verificou-se que a maioria dos pacientes apresentava como tipo de acesso para hemodiálise a fistula-arteriovenosa; esses que eram majoritariamente do sexo masculino e apresentaram como principal comorbidade a diabetes mellitus tipo 2. Dos pacientes com cateter venoso central de longa permanência, a maioria é do sexo feminino, apresenta o CTDL como modelo de CDL tunelizável e a VJIE como principal local de implantação. O tempo médio de permanência dos CVCLPs foi de 379,55 dias e a principal indicação de uso foi a falha da FAV, tendo como principal complicação a infecção do CVCLPTrabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Achados eletroencefalográficos na associação álcool-benzodiazepínico(2022) FERNANDES, Alessandro Wandel Correa; HAMOY, Moisés; http://lattes.cnpq.br/4523340329253911; https://orcid.org/0000-0002-2931-4324Introdução: O uso de drogas psicotrópicas com fins recreaticos ou terapeuticos faz parte da rotina dos seres humanos desde tempos imemoriais. No campo da farmacologia, mais recentemente, a associação entre estes compostos é estudada a fim de estabelecer modelos de estudo para doenças ou mesmo para o simples conhecimento direto dos efeitos da sobredose ou da co-administração destes sobre a fisiologia e seus desdobramentos toxicológicos. O álcool e flunitrazepam, ambos depressores do SNC, possuem ampla capacidade em diminuir a ansiedade, provocar miorrelaxamento, perda da inibição social e sedação. Seus efeitos colaterais podem envolver aumento da sonolência diurna, das quedas, do comprometimento cognitivo e até mesmo da overdose fatal. Obejetivos: Com este trabalho, objetiva-se estabelecer grupos de animais (ratos wistar), para os quais foram administradas doses de flunitrazepam e álcool e verificar as alterações eletrocorticográficas pelo uso simultâneo, estabelecendo comparação entre os achados. Métodos: A partir do processo de implante dos eletrodos (para avaliação do eletroencefalograma), foram constituídos 8 grupos com 9 ratos, nosso estudo avaliou os efeitos do álcool e do benzodiazepínico isolados e em associação. Os animais foram anestesiados com uma associação de Cloridrato de Xilazina (5mg/kg) e Cloridrato de Cetamina (50mg/kg) por via intraperitoneal. Após o animal apresentar a perda de reflexo interdigital foi fixado no aparelho esteriotáxico, para a implantação de eletrodos. Para as análises dos sinais adquiridos uma ferramenta foi construída usando a linguagem de programação Python versão 2.7. As bibliotecas Numpy e Scipy foram usadas para o processamento matemático e a biblioteca Matplolib para os gráficos. A interface gráfica foi desenvolvida utilizando a biblioteca PyQt4. Resultados: As duas drogas apresentaram perfil semelhante de ação redutora da atividade do SNC. Ainda, foi possível observar que a associação das duas drogas potencializou os efeitos sedativos e os efeitos colaterais redutores da atividade respiratória, com progressão do efeito de acordo com o aumento da dose de benzodiazepínico administrada. Conclusão: Por fim, foi possível observar que as alterações nos registros eletroencefalográficos permitiram a conclusão de que os efeitos de ambas as drogas são capazes de alterar o estado de vigília, as funções cognitivas e corticais.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Acidentes de trabalho notificados em um hospital de urgência e emergência no município de Belém-Pará(2006) BEZERRA, André Abelardo Batista; RIBEIRO, Mônica Sumaia Ferreira; BAHIA, Silvia Helena Árias; http://lattes.cnpq.br/2391902445390605; https://orcid.org/0000-0003-2201-8909Os acidentes de trabalho e as doenças ocupacionais matam no Brasil aproximadamente 60 mil pessoas por ano, de acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho. Este trabalho visa descrever o perfil dos trabalhadores acidentados e dos acidentes de trabalho, atendidos no Hospital Pronto Socorro Municipal (HPSM) de Belém-Pará Dr Mário Pinotti, no período de janeiro de 2003 a dezembro de 2005. Foi realizado um estudo descritivo retrospectivo, através da coleta de dados extraída do formulário de Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT) notificadas no HPSM no período de estudo. As variáveis analisadas foram sexo; idade; estado civil; filiação à previdência social; aposentadoria; setor e a atividade econômica desenvolvida pela empresa; mês e ano de ocorrência do acidente; local, área, município e estado onde ocorreu o acidente; tipo de acidente; registro policial e óbito; parte do corpo atingida; tipo de lesão sofrida pelo acidentado; ocorrência de internação hospitalar e afastamento do trabalho. Os dados foram analisados através do programa Excel versão 3.0. Foram observados 1.951 casos de acidentes de trabalho, dos quais 92,67% eram do sexo masculino, com média de idade de 33,77 anos e faixa etária entre 20 e 29 anos (39,88%), 62,94% eram solteiros, 94,31% trabalhadores empregados e 1,23% eram aposentados. O ramo de atividade mais freqüente foi o da construção civil (27,06%) e o setor secundário contribuiu com 53,82% dos casos. O acidente típico foi responsável por 84,73% dos casos e a localização do acidente ocorreu, em sua maioria, no estabelecimento da empregadora (61,30%). Os membros superiores (40,97%) constituíram a região do corpo mais acometida e os ferimentos (24,91%), em geral, foram os tipos de lesão mais comuns. Em relação à gravidade do evento, 15,74% necessitaram de internação hospitalar, 91,39% ficaram afastados do trabalho e 0,82% evoluíram a óbito. Os resultados mostram que os acidentes de trabalho são um grande problema de saúde pública, devido à gravidade das lesões, ao afastamento das atividades de trabalho e à incapacidade gerada, apresentando graves implicações sócio econômicas. Outra questão notável é a enorme dificuldade em se obter informações consistentes no que se refere aos acidentes. Com base nestes dados, salienta-se a necessidade de melhorias nos sistemas de notificação dos casos visando subsidiar as autoridades políticas da saúde no planejamento de ações nas áreas da segurança, proteção à saúde e prevenção de doenças e agravos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Alteração mastigatória, ambiente enriquecido e envelhecimento: estudos estereológicos de ca1 do hipocampo do camundongo suíço albino.(2011) FELÍCIO, André Pinheiro Gurgel; MENDES, Fabíola de Carvalho Chaves de Siqueira; SOSTHENES, Marcia Consentino Kronka; http://lattes.cnpq.br/7881527576747420Para investigar possíveis influências do ambiente enriquecido nas mudanças da distribuição laminar dos astrócitos em CA1 induzidas por um regime de mastigação reduzida, fêmeas adultas de camundongos Suiços albinos foram alimentadas com dieta em pó (soft diet SD) ou em pellet (hard diet HD) e mantidas em condições ambientais empobrecidas ou enriquecidas. Após 6, 12 ou 18 meses, secções histológicas foram obtidas e imunomarcadas para a proteína ácida fibrilar glial (GFAP) para identificar os astrócitos, sendo seu número estimado por método estereológico através do fracionador óptico utilizando ensaio cego. De posse das estimativas da distibuição laminar dos astrócitos em CA1 nos diferentes grupos experimentais, empregouse a análise de variância de dois critérios para estimar a contribuição de cada variável (ambiente e idade) para as mudanças. Os resultados revelaram influências aditivas dessas variáveis com contribuições laminares distintas para cada uma delas. Realmente, com exceção do stratum pyramidale, onde o ambiente enriquecido parece aumentar o efeito da idade e da mastigação reduzindo o número de astrócitos, em todas as outras camadas o ambiente enriquecido parece atuar na direção contrária dos efeitos produzidos pela mastigação e envelhecimento. Assim, encontrouse efeitos diferencias promovidos pela idade, condição mastigatória e ambiente sobre a distribuição laminar dos astrócitos de CA1 e nós sugerimos a ocorrência de pelo menos dois perfis astrocíticos distintos associados a esses eventos. Os mecanismos moleculares possivelmente associados a esses efeitos diferenciais permanecem por ser investigados.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Alterações eletrocorticográficas e eletrocardiográficas provocadas por altas doses de vitamina A em ratos Wistar(2022) DIAS, Ariel Chaves; FERREIRA, Viviane Garcia Pantoja de Azevedo; HAMOY, Moisés; http://lattes.cnpq.br/4523340329253911; https://orcid.org/0000-0002-2931-4324A vitamina A está envolvida na função imunológica, comunicação celular, crescimento e desenvolvimento e reprodução masculina e feminina. Tendo papel fundamental no crescimento e na diferenciação celular, bem como na formação e manutenção normais do coração, pulmões, olhos e outros órgãos. O acesso à vitamina A através de suplementos é uma estratégia importante para evitar a deficiência dessa vitamina lipossolúvel em humanos, principalmente, para os que não alcançam as taxas diárias pelos alimentos. No entanto, a neurotoxicidade por vitamina A, já vem sendo demonstrada há bastante tempo, como um possível efeito colateral do consumo inadvertido ou sob recomendação médica de vitamina A. Por sua vez, o presente estudo objetiva analisar o perfil eletrocorticográficos e eletrocardiográficos mediante administração de doses suprafisiológicas de Vitamina A em ratos da linhagem Wistar por meio registro de padrões de frequência de oscilações cerebrais e da atividade cardíaca através do Eletrocardiograma ECG. Desse modo, a pesquisa consistiu em experimento envolvendo duas fases: Experimento 1:Análise Eletrocorticografia da atividade das ondas nas bandas de frequência Delta, Teta, Alfa, Beta e Gama; e Experimento 2:Análise do Eletrocardiograma, ambos, após 3, 7 e 14 dias de tratamento com vitamina A na dose 50.000UI/kg dia V.O. Dessa forma, o presente estudo observou evidências importantes sobre alterações cerebrais e cardíacas causadas por altas doses de vitamina A. A exposição a doses suprafisiológicas de Vitamina A (Retinol) causou alterações Sistema Nervoso Central. As oscilações alteraram agudamente nas forças das bandas das ondas cerebrais no intervalo de frequências de 1 a 12 Hz.O aumento da frequência cardíaca, o aumento de amplitude do complexo QRS, a redução do intervalo Q-T e a redução do intervalo R-R, representaram alterações da atividade cardíaca, decorrentes da intoxicação por doses suprafisiológicas de Vitamina A, onde essas alterãções ocorreram, possívelmente, em consequência do aumento da concentração sérica de cálcio. No entanto, mais estudos são necessários para melhor compreender as alterações causadas em neurônios e cardiomiócitos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise clínica e epidemiológica da síndrome de resposta inflamatória multissistêmica causada pela covid¬19 em crianças no estado do Pará(2022) SILVA, Maria Samara Alves da; CARVALHO, Thayane Picanço de; PIRES, Carla Andrea Avelar; http://lattes.cnpq.br/4043070406676676; https://orcid.org/0000-0002-0566-9921Introdução: Em abril de 2020, iniciaramse relatos de casos de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIMP) potencialmente associada à COVID19. Essa síndrome possui manifestações similares com a Síndrome de Kawasaki, sendo que muitas crianças podem apresentar critérios completos ou incompletos para essa síndrome, a qual ocorre, em sua maioria, em pacientes pediátricos mais velhos, adolescentes e escolares, os quais apresentam marcadores de inflamação, de coagulopatia e de lesões miocárdicas elevados. É uma patologia que envolve pelo menos dois órgãos ou sistemas, sendo os principais o cardíaco, o respiratório, o renal, o hematológico, o dermatológico, o gastrointestinal ou o neurológico. Objetivos: Analisar a ocorrência da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica associada à COVID19 em crianças do estado do Pará no período de abril de 2020 a agosto de 2021. Métodos: Tratase de um estudo epidemiológico descritivo transversal, em que foram utilizadas informações do banco de dados secundários das notificações de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIMP) da Secretária de Estado de Saúde Pública do Pará (SESPA). Resultados: Foram analisados 40 casos acometidos por SIMP no Pará. 31 (78%) receberam diagnóstico de COVID19 por meio de critérios laboratoriais e 9 (22%) por meio de critérios clínicoepidemiológicos. Em relação à idade, a faixa etária variou entre 3 meses a 13 anos, apresentando uma mediana de 3,5 anos. A maioria da população estudada tinha entre 0 a 2 anos (lactentes), correspondendo a 16 casos (40%). Quanto ao sexo, a maioria ocorreu no sexo masculino, correspondendo a 26 casos (65%). Os municípios que apresentaram maior número de casos confirmados foram Belém com 20 casos (50%); Barcarena com 3 casos (7,5%) e Castanhal também com 3 casos (7,5%). No que se refere à presença de critérios diagnósticos de SIMP associada à COVID19, os que mais apareceram foram: febre maior que 38°C por 3 dias ou mais, presente em 40 casos (100%); elevação de marcadores inflamatórios em 39 casos (97,5%); evidência de COVID19 ou história de contato próximo com caso confirmado de COVID19 em 39 casos (97,5%). Em relação aos sintomas, os mais frequentes foram diarreia (62,5%); tosse (47,5%); náuseas e vômitos (45%) e dores abdominais (45%). Quanto às alterações laboratoriais, os marcadores inflamatórios foram os mais alterados. Houve a necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva em 52% dos casos. Sobre o tratamento realizado nos pacientes em leito de UTI, as classes de medicamentos mais utilizadas foram corticoide em 76,19% e anticoagulantes em 57,14%. Acerca dos óbitos, ocorreram 5 entre os pacientes que precisaram de suporte em UTI. Destes, 4 apresentavam comorbidades. Conclusão: Apesar da maioria das crianças e adolescentes não evoluir de forma grave durante a COVID19, foi constatado que, após a afecção pelo vírus, esses pacientes podem evoluir com uma resposta exacerbada do sistema imune, repercutindo em uma síndrome inflamatória multissistêmica. Em vista disso, este estudo aponta resultados importantes ao planejamento de ações de saúde para o manejo da SIMP, através do provimento de informações sobre quem são os pacientes que evoluíram com SIMP, presença de comorbidades anteriores, tratamento que realizaram, além dos desfechos do quadro.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise comparativa de anatomia macular e acuidade visual pré e pós peeling macular terapêutico para buraco macular em clínica privada na cidade de Belém – PA(2023-12-15) PAIXÃO, Enzo Fanjas; AQUINO, Jefferson Lazarini de; SOBRINHO, Edmundo Frota de Almeida; http://lattes.cnpq.br/4949910049652505Introdução: O buraco macular consiste em um acometimento patológico do centro da retina, conhecido como macula, gerando redução da capacidade visual plena. O peeling macular é um dos procedimentos cirúrgicos existentes no tratamento de buraco macular, com objetivo de melhorar a acuidade visual. Objetivo: Avaliar a eficácia do peeling macular como tratamento cirúrgico para buracos maculares, assim como o impacto na capacidade visual dos pacientes. Metodologia: Estudo retrospectivo, descritivo, quantitativo analítico desenvolvido com pacientes que realizaram peeling macular na Clínica RetinaPro. Resultados: A pesquisa envolveu 14 participantes e constatou que 78,6% alcançaram o fechamento bem-sucedido dos buracos maculares após a intervenção. A análise dos dados revelou que 57,1% dos pacientes experimentaram uma notável melhoria na acuidade visual, sendo que a acuidade visual média aumentou de 20/48 para 20/33 após a operação. Observou-se que a maioria é do sexo feminino (71,4%) e apresenta uma idade média de 65,9 anos. A avaliação dos resultados revela que 57,1% dos casos foram classificados como excelentes, 28,6% como bons e 14,3% como ruins. Conclusão: O estudo proporcionou evidências substanciais sobre a eficácia do peeling macular como abordagem terapêutica cirúrgica para buracos maculares, contribuindo positivamente para a visão dos pacientes. Apesar das limitações inerentes, os resultados encorajadores respaldam a continuação das investigações nesse campo, visando à otimização dos procedimentos e à compreensão mais profunda dos fatores envolvidos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise comparativa do perfil metabólico e antropométrico da etnia gavião kyikatêje no município de Bom Jesus do Tocantins Pará, nos anos de 2007 e 2022(2022) CAVALCANTE, Israel Quirino; PEREIRA, Jonas Tapajós; GUERREIRO, João Farias; http://lattes.cnpq.br/1000688763895346OBJETIVO: Comparar o perfil metabólico e antropométrico dos indígenas da etnia Gavião Kyikatejê que vivem na Reserva Indígena Mãe Maria (Pará) no ano de 2007 e 2022. MÉTODO: Neste estudo transversal foram avaliados 316 indígenas da etnia Gavião Kyikatejê, sendo 174 mulheres e 142 homens, com idade igual ou superior a 18 anos nos anos de 2007 e de 2022. Durante o exame físico foram obtidos os valores de pressão arterial, peso, altura e circunferência da cintura. Amostras de sangue foram coletadas para dosagem de triglicerídeos, colesterol total e glicemia respeitando o tempo mínimo de 9 horas de jejum. Na análise dos dados as proporções das variáveis biológicas (IMC, CC, dislipidemia, níveis de glicemia e hipertensão arterial) foram comparadas pelo teste do quiquadrado, utilizando o software SPSS for Windows (versão 17.0). Projeto foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa do Núcleo de Medicina Tropical (NMT) da UFPA e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). RESULTADOS: As prevalências de sobrepeso (30,4% versus 39,8%) e obesidade (26,8% versus 37,4%) aumentaram significativamente de 2007 para 2022. A prevalência de obesidade abdominal (74% versus 70,1%) não se modificou entre o mesmo período. Foi encontrado diabetes mellitus tipo 2 em 5,1% e 15,4% e dislipidemia em 37,2% e 56% entre 2007 e 2022, respectivamente. CONCLUSÃO: Foram observadas alterações metabólicas e antropométricas consideráveis entre os indígenas da etnia Gavião Kyikatejê durante os períodos de estudo. Nesse sentido, estes resultados apontam para a necessidade de estratégias de prevenção e controle do excesso de peso, aumento na dislipidemia e diabetes nessa etnia.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise comportamental do perfil de pacientes com neoplasia pulmonar, de brônquios e traqueia antes e durante a pandemia de Covid-19 no Brasil(2022) SILVA, Felipe Pontes da; OLIVEIRA, Helena Cristina de; PINHEIRO, Marilia de Fátima Silva; http://lattes.cnpq.br/2037104893893669O câncer de vias aéreas está entre as neoplasias mais comuns da atualidade, em especial o câncer de pulmão, considerado a principal causa de morte por neoplasia entre os homens e as mulheres em todo o mundo. No final de 2019, em Wuhan, na China, surgiu o vírus SARS-CoV-2, causador da COVID-19. Este patógeno pode acometer indivíduos de todas as faixas etárias, com maior propensão a infecção de pessoas com fatores de risco. O impacto da pandemia de COVID-19 na prática clínica oncológica culminou com o atraso no manejo de pacientes com diferentes tipos de câncer, incluindo o câncer de pulmão. O objetivo desse trabalho foi caracterizar o perfil epidemiológico e analisar número de diagnósticos, internações e óbitos de pacientes com neoplasia pulmonar, brônquios e traqueia nas diferentes unidades federativas do Brasil. A população estudada neste trabalho é constituída por uma amostra da população brasileira com dados retirados de banco de dados públicos disponível no DATASUS. Essa amostra foi dividida no período de março de 2018 a novembro de 2019 (período pré-COVID19) e março de 2020 a novembro de 2022 (período COVID- 19). Foram analisadas as diferenças entre as unidades federativas brasileiras, em relação à distribuição segundo o sexo, segundo o número de internações e o número de óbitos por neoplasia de pulmão antes e durante a pandemia de Covid-19. A casuística foi de 42.583 indivíduos diagnosticados com neoplasia maligna dos brônquios e dos pulmões. Durante o período pré-pandemia foram realizados 24.228 diagnósticos de câncer de pulmão, enquanto durante a pandemia foram 18.355 casos da doença. De conclusões, não houve aumento no número de diagnósticos, internações e óbitos no período descrito e o sexo masculino foi o mais acometido, corroborando com os dados da literatura.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise da aderência ao tratamento com imatinib na leucemia mielóide crônica: um estudo retrospectivo em um hospital da Amazônia brasileira(2019) ANDRADE, Alan Rodrigues; LEITÃO, Daniel da Silva; HAMOY, Moisés; http://lattes.cnpq.br/4523340329253911Introdução: Houve uma revolução no tratamento da leucemia mieloide crônica desde a introdução do imatinib. No entanto, a aderência do paciente ao tratamento, possui um grande impacto na resposta obtida com o tratamento médico. O objetivo desse trabalho foi analisar a adesão medicamentosa e os fatores que a influenciaram em pacientes portadores de leucemia mieloide crônica de um hospital de referência da Amazônia Brasileira. Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo o qual incluiu 120 pacientes com leucemia mieloide crônica, de janeiro de 2002 a dezembro de 2014. A aderência foi estimada pela Proportion of Days Covered (Proporção de Dias Cobertos) e a persistência através da curva de Kaplan-Meier. Os dados foram analisados no software Epi Info 7® enquanto que as análises das variáveis contínuas e categóricas foram realizadas pelos testes de Mann-Whitney e o exato de Fisher, respectivamente. Resultados: Vinte e sete pacientes (22,5%) foram considerados não aderentes. Houve uso irregular de medicamentos e desinteresse pelo tratamento em 20,83% (n=25) dos quais 13 foram considerados não aderentes (p <0,001). 26,67 % (n=32) abandonaram o tratamento em algum período. Destes, 56,25% (n= 18) eram não aderentes (p <0,001). Distância até o hospital, falta de medicação e efeitos colaterais foram todos não significativos para a baixa adesão. Ao final de 360 dias de follow-up, 44,16% (n=53) dos pacientes apresentaram quebra da persistência, cuja média foi de 255 dias. Conclusão: A adesão encontrada neste estudo foi semelhante à encontrada em outros estudosdo gênero. Os únicos fatores que influenciaram negativamente a adesão foram o desinteresse eo abandono do tratamento, o que pode refletir a necessidade de educar individualmente ospacientes portadores de leucemia mieloide crônica.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise da distribuição espacial da hanseníase no estado do Pará de 2012 a 2021(2023-12-15) GANZER, Geovanna Cristina de Sousa; GANZER, Paulo Cesar Santos; PIRES, Carla Andréa Avelar; http://lattes.cnpq.br/4043070406676676; https://orcid.org/0000-0002-0566-9921Introdução: a hanseníase é uma doença infecciosa, dermatoneurológica, de evolução lenta e progressiva, causada pelo Mycobacterium Leprae, transmitida através das vias aéreas, e possui potencial incapacitante. De possibilidade de diagnóstico clínico epidemiológico, tem cura e seu tratamento é oferecido gratuitamente por meio do Sistema Único de Saúde brasileiro e os novos casos da doença devem ser notificados de forma obrigatória por meio do SINAN. Expressando-se com caráter heterogêneo na população e no espaço, o agravo apresenta ampla distribuição mundial, afetando principalmente países subdesenvolvidos como o Brasil. No cenário subnacional, apresenta-se mais consolidado, situação em que o estado do Pará vem apresentando altos índices da doença nas últimas décadas. Nesse sentido, baseada em indicadores de interesse em saúde pública, a utilização de técnicas de mapeamento espacial visa aperfeiçoar a compreensão da epidemia, bem como expressar características da dinâmica da doença no recorte espaço-temporal no cenário estadual. Objetivos: demonstrar a distribuição territorial das taxas de detecção da hanseníase e sua evolução temporal, assim como identificar e analisar regiões de autocorrelação espacial da doença no estado do Pará. Métodos: trata-se de um estudo observacional, ecológico-analítico em que foram utilizados dados secundários de notificações do agravo ao SINAN, aferindo-se 27.541 casos novos de hanseníase notificados nos 144 municípios e 6 mesorregiões do Pará no período de 2012 a 2021; calculadas as taxas de detecção médias e analisadas por período. Ainda, foi realizada a distribuição mapeada, teste de autocorrelação espacial de Moran e o LISA para identificação de clusters com risco aumentado. Resultados: no panorama paraense, a doença apresentou redução na taxa de detecção média acumulada de 54,37% ao final da série, assim como houve alteração na classificação média de hiperendemicidade para alta endemicidade. Na distribuição espacial, a doença se apresentou de forma heterogênea no estado, e a maioria do território está em situação de alta, muito alta ou hiperendemicidade, sendo que as mesorregiões do Sudeste e Sudoeste Paraense expressaram maior quantidade de municípios em hiperendemicidade. Na autocorrelação espacial do Índice de Moran Local (li), houve a identificação de zonas de significância com poucas variações em função do tempo. Média de 35,69% dos municípios expressaram autocorrelação. Desses, percebeu-se persistência de aglomerados do tipo Alto-Alto - alta circulação do M. Leprae no centro- sul do estado; enquanto o Baixo Amazonas apresentou aglomerado Baixo-Baixo, assim como a porção litoral norte do estado. Comparativamente ao início do período, houve contração de municípios Alto-Alto, no entanto, não houve expansão de aglomerados do tipo Baixo-Baixo. Conclusão: a hanseníase permanece como problema de saúde no cenário paraense, onde a taxa de detecção média se apresenta elevada na maioria dos municípios, sobretudo nas mesorregiões do Sudeste e Sudoeste Paraense. A análise espacial elucidou a dinâmica espacial da doença ao longo dos anos, assim como apresentou a heterogeneidade de sua distribuição e identificou zonas de persistência para circulação do M. Leprae, servindo de subsídio prático e científico para intervenções em saúde destinadas a mitigar o avanço da doença no Pará.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise da responsividade ao tratamento de pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica atendidos no ambulatório de cardiologia da Universidade Federal do Pará(2006) WOSNY, Cristiane; SILVA, Daniel de Jesus Calvinho; SILVA, Iselene Maria Moraes da; FEIO, Claudine Maria Alves; http://lattes.cnpq.br/6602830110606724Introdução: A hipertensão arterial é modernamente entendida como uma doença inserida em um contexto mais abrangente do que apenas aquele resultante da simples definição dos níveis pressóricos. Objetivo: Observar o risco cardiovascular e a resposta ao tratamento dos pacientes com hipertensão arterial sistêmica atendidos no ambulatório de Cardiologia da Universidade Federal do Pará. Método: Estudo observacional, descritivo e transversal, envolvendo todos os pacientes com hipertensão arterial sistêmica com no mínimo três consultas anteriores, usando ou não medicação anti-hipertensiva, atendidos neste ambulatório, durante os meses de janeiro a março de 2005. Colheram-se informações relacionadas a fatores demográficos, risco cardiovascular, lesões em órgãos-alvo, níveis de pressão arterial e terapêutica. Resultados: Encontrou-se como média de idade 56,3 anos, sendo a maioria dos indivíduos do sexo feminino (60,8%) e da raça parda (75,4%). A dislipidemia foi encontrada em 59,2% dos indivíduos e o diabetes em 12,3%, 8,5% declararam-se como fumantes atuais e 46,2% como ex-fumantes, 67,7% não praticavam atividade física regular. Encontrou-se sobrepeso em 44,6% dos pacientes, e obesidade em 30,7%. A história familiar positiva de HAS foi encontrada em 67,7%. A HVE esteve presente em 18,5% dos pacientes, a ICC em 14,6%, 10% dos indivíduos apresentavam alteração da função renal e 7,7% apresentavam história pregressa de AVC. 33,9% dos indivíduos estavam com a pressão arterial abaixo de 140/90mmHg no momento da entrevista. O IECA estava sendo utilizado em 53,8% dos pacientes. Conclusão: Os pacientes com hipertensão arterial sistêmica atendidos no ambulatório de Cardiologia da UFPA têm um perfil de alto risco cardiovascular e baixo controle da pressão arterial. São necessários mais esforços para controlar a hipertensão e assim diminuir a morbidade e mortalidade das doenças cardiovasculares.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise da saúde vocal dos alunos concluintes de cursos de licenciatura da Universidade Federal do Pará.(2008-04-09) BORBA, Cinthya Coelho; CAVALCANTE, Milton Pedro Brito; PALHETA NETO, Francisco Xavier; http://lattes.cnpq.br/5875006792210017Os professores representam um dos grupos mais frequentemente acometidos por alterações vocais, sob a pena do surgimento de sintomas disfônicos prejudiciais ao prosseguimento do magistério. Este estudo teve como objetivo analisar a ocorrência de rouquidão em alunos concluintes de cursos de licenciatura e correlacionar com as características de possíveis atividades extracurriculares relacionadas com o ato de lecionar, fatores e sintomas associados. Foram incluídos 124 alunos do último ano de cursos de licenciatura da Universidade Federal do Pará que responderam a um questionário próprio que continha perguntas sobre aspectos clínicos, pessoais e profissionais, no período de junho a outubro de 2008. Nessa amostra houve discreto predomínio do sexo masculino (52,5%) com média de idade 27 ± 7 anos, sendo a faixa etária predominante entre 20-25 anos (60,4%). Os alunos de Matemática (28,8%), História (23,7%) e Letras (22,2%) foram os mais abordados e dentre todos os participantes 55 (44,4%) lecionavam em alguma instituição e 17 (32,7%) em mais de uma instituição, sendo a aula particular a forma mais frequente. Ministravam em média cinco horas aula por dia e 16 horas semanais. Os sintomas de disfonia estiveram presentes em 107 (86,3%) entrevistados, sendo a rouquidão o mais frequente (68,2%). A rouquidão episódica foi a forma mais encontrada (83,0%). Realizavam algum tipo de cuidado vocal apenas 19,3% do total e apenas 7,04% dos alunos que já lecionavam referiram tal cuidado. Não tiveram orientação vocal durante o curso 115 pessoas (92,7%). A maioria dos entrevistados (54%) ingeria quantidade moderada de água, eram tabagistas 10,5%, etilistas 40,3%, dois (1,6%) usavam drogas ilícitas e 62,1% participantes da pesquisa faziam atividade física. Nesse estudo foi encontrado alta prevalência de sintomas vocais (86,3%) sendo a rouquidão o mais frequente (68,2 %). Não houve relação entre a população que já lecionava e a presença de sintomas. Cuidados vocais, hidratação, carga horária de aula extenuante, etilismo e tabagismo não se mostraram fatores determinantes para um maior risco de sintomas disfônicos na população estudada.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise da saúde vocal dos alunos concluintes de cursos de licenciatura uma faculdade particular de Belém, no período de junho a outubro de 2008(2009) PAULA, Lucíola de Magalhães; FERREIRA, Rita de Cássia Ferreira e; PALHETA NETO, Francisco Xavier; http://lattes.cnpq.br/5875006792210017A voz é um importante meio na comunicação interpessoal. Para muitos profissionais é um instrumento essencial, sendo que os professores se destacam como um grupo freqüentemente acometido por alterações vocais, seja tanto pelo uso indevido, quanto abusivo. Essas alterações acabam por prejudicar o prosseguimento de sua atividade laboral. Objetivo: analisar a ocorrência de distúrbios vocais em estudantes concluintes dos cursos de licenciatura de uma instituição de ensino superior. Método: foram coletadas informações clínicas, pessoais e profissionais através de questionário próprio, referente a 79 universitários concluintes dos cursos de licenciatura (letras, artes visuais, história, geografia, pedagogia e matemática) de uma faculdade particular. Resultados: do total de entrevistados, 43,1% eram do sexo feminino e 56,9% do sexo masculino, 63,2% já lecionavam em alguma instituição. Observou-se, dentre os universitários que relatavam algum tipo de queixa vocal (72,1%) a tríade: dor/irritação na orofaringe (49,3%), pigarro (49,3%) e rouquidão (45,5%) como os sintomas de maior freqüência. Do total dos alunos que apresentavam algum tipo de sintoma relacionado ao uso inadequado da voz apenas 22,8% relatavam manter habitualmente algum cuidado com a voz, enquanto 77,2% referiram não apresentar ou manter esse hábito. Do total dos alunos que já lecionavam 82% apresentavam algum tipo de sintoma relacionado ao uso inadequado da voz. A sintomatologia foi de 26% nos que ingeriam pouca água, e 30% naqueles que ingeriam muita água. Do grupo pesquisado 6,4% eram tabagistas, 46,8% etilistas e 2,5% consumiam drogas ilícitas. Apenas 19% informaram ter recebido alguma orientação sobre o uso correto da voz durante a graduação. Conclusão: as alterações vocais mostraram elevada incidência nos universitários concluintes dos cursos de licenciatura, fazendo-se necessária a informação adequada quanto às alterações vocais e sua prevenção, para assegurar um melhor exercício da docência.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise do emprego de analgésicos em duas unidades de terapia intensiva neonatal em Belém-Pa, 2006(2007) RODRIGUES, Larissa Dias Biolcati; GOMES, Noele de Jesus Barros; CHERMONT, Aurimery Gomes; http://lattes.cnpq.br/4212769913736000; https://orcid.org/0000-0001-8715-3576Objetivo: Verificar a freqüência e o perfil do emprego de analgésicos em procedimentos potencialmente dolorosos em recém-nascidos internados em duas unidades de terapia intensiva de Belém-PA. Métodos: Coorte prospectiva realizada em duas instituições, sendo uma privada e outra pública e acadêmica, durante dois meses do ano de 2006. Foram estudadas características demográficas, morbidade clinica, procedimentos invasivos, vigência de pós-operatório, ventilação mecânica e emprego de analgésicos. Foi realizada análise estatística descritiva e regressão linear múltipla utilizando-se o software SPSS 13.0. Resultados: Foram estudados 82 pacientes, totalizando 951 pacientes-dia, dos quais somente 21,0% (201 pacientes-dia) receberam alguma dose de analgésico. O procedimento de maior freqüência foi a punção capilar com 43,1%, seguido de aspiração orotraqueal com 30,3%. Somente 24,1% dos procedimentos invasivos receberam analgesia. A freqüência de analgesia por cada procedimento foi: 18,1% nas punções capilares, 21,1% nas punções arteriais, 15,0% nas punções venosas, 36,3% nas aspirações orotraqueais e 24.3% nas intubações orotraqueais. Não houve emprego de analgesia durante as punções lombares. As dissecções venosas foram realizadas com anestésico local em 100% dos casos. A ventilação mecânica e o pós-operatório foram associados ao maior emprego de analgesia. O fentanil foi o medicamento utilizado em todos os casos de analgesia sistêmica. A instituição A utilizou mais analgesia (30% dos pacientes-dia) em comparação com a instituição B (15% dos pacientes-dia). Além disso, houve maior emprego de analgesia nos procedimentos na instituição A, comparada à B, quando o recém-nascido estava sob ventilação mecânica. Na instituição B, o uso de analgesia nos procedimentos foi maior, em relação à instituição A, quando o neonato estava em pós operatório. A chance de um recém-nascido da instituição B receber analgesia em relação à instituição A é 53% menor para punção capilar, 61% menor para a punção arterial, 87% menor para aspiração orotraqueal e 80% maior para a punção venosa após ajuste para idade gestacional e peso ao nascer. O procedimento de intubação orotraqueal apresentou uma chance de recebimento de analgesia semelhante entre as duas instituições. Conclusão: A inclusão do estudo da dor no período neonatal na formação médica é uma necessidade urgente do ponto de vista médico, ético e humanitário para que sejam evitados os efeitos deletérios da dor e seja garantida maior qualidade de vida aos recém-nascidos criticamente doentes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise do perfil clínico-epidemiológico de pacientes internados por covid-no período de 2020 e 2021 em um hospital universitário.(2022) SANTOS, Igor Moraes do Espírito; BASTOS, Thamirys Randel; PINHEIRO, Marília de Fátima Silva; http://lattes.cnpq.br/2037104893893669Introdução: A pandemia da COVID19 impactou a realidade do globo no biênio 20202021, representando um desafio para várias esferas da vida humana. No ramo da saúde não foi diferente, sendo imprescindíveis investigações de cunho científico para melhor compreensão da história natural da doença. Objetivos: Analisar o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes internados pela COVID19 em um hospital universitário de referência, relacionando dados da epidemiologia, da terapêutica e dos desfechos. Método: Foi realizada coleta de dados registrados em prontuários físicos nas dependências do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), em Belém (PA) e posterior análise estatística utilizandose planilhas do Excel e programas de estatística aplicada. Gráficos foram gerados pelo programa GraphPad Prism 9.3.1 e os testes foram executados nos programas GraphPad Prism 9.3.1 e BioEstat 5.4. Foi utilizado nível de significância alfa igual a 5%. Resultados: Foram estudados 90 pacientes, sendo 62,2 % referentes ao período abril/maio de 2020 e 37,7% ao mesmo período em 2021. A idade dos pacientes teve como média 57,9 ± 14,5 anos (54 – 61,8) em 2020 e 56,9 ± 13,0 anos (52,3 – 61,4) em 2021. Foi observada maior frequência de indivíduos do sexo masculino (p=0,0042), com idade entre 46 e 60 anos (p<0,0001), procedentes da Região Metropolitana de Belém (RMB). Os sinais e sintomas mais frequentes foram dispneia (94,6%), febre (92,2%) e tosse (82%). Na terapêutica, a maior frequência foi no uso de antibiótico (90,5%), seguida por glicocorticoides (74,5%), heparina profilática (80,7%). Não foram frequentes as necessidades de intubação orotraqueal (66,3%) e de internação em unidade de terapia intensiva (68,2%). O desfecho mais comum foi a alta hospitalar (70%) (p<0,0001). Os pacientes diabéticos (p<0,0319), os que precisaram de intubação orotraqueal (p<0,0001) e os que necessitaram de UTI (p<0,0005) foram os que mais evoluíram a óbito. Conclusão: Identificamos com o presente estudo que ser homem, com idade entre 46 a 60 anos e portar HAS foi a combinação epidemiológica de maior risco para desenvolver quadro de COVID19 que necessitasse de internação. A antibioticoterapia não se mostra eficaz como tratamento da COVID19, sendo pertinente somente seu uso racional no quadro clínico individual de cada paciente. A intubação orotraqueal mostrouse como procedimento ligado a maus prognósticos, inclusive ao desfecho de óbito.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise do perfil clínico-epidemiológico de pacientes atendidos no centro de referência de imunobiológicos especiais da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará.(2011) QUARESMA, Emanuelle Negrão; MENEZES, Juliana Borges de; JUSTINO, Maria Cleonice Aguiar; http://lattes.cnpq.br/1875125169379811; https://orcid.org/0000-0003-3248-5893O Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE) do Ministério da Saúde tem o objetivo de dispensar gratuitamente vacinas e imunoglobulinas de alta tecnologia e alto custo para atender uma população detentora de motivos e quadros clínicos especiais. Os 43 CRIEs das Unidades Federadas do país, contam com uma equipe técnica composta por um médico, enfermeiro e técnico de enfermagem capacitados na área da imunização. Disponibilizam vacina inativada contra a poliomielite (VIP), vacina contra hepatite A, contra varicela, contra Influenza, anti pneumocócica (polissacarídica 23 valente e conjugada 7 valente), tríplice acelular (DTPa), contra meningococo conjugada e imunoglobulinas são anti-hepatite B, antivaricela-zóster e anti-rábica. O presente estudo tem como objetivo analisar o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes atendidos no CRIE da FSCMPa no primeiro ano de seu funcionamento. Foram coletados dados de 1.198 fichas, 236 registros foram excluídos, resultando em uma amostra de 962 pacientes. Houve prevalência do gênero feminino com 58,94% (567/962), da faixa etária entre um mês a menores de um ano com 35,44% (341/962), a maioria residia no município de Belém/PA representando 66,32% (638/962) e a maioria dos encaminhados foram procedentes do próprio hospital. O motivo de encaminhamento mais incidente foi a prematuridade com 30,66% (295/962), o diagnóstico que predominou foi o saudável onde registrou-se 36,07% (347/962) e houve considerável número de profissionais de saúde no estudo totalizando 20,99% (202/962). Dentre os ambulatórios do hospital, o ambulatório do prematuro da FSCMPa foi o responsável pela maior parte dos encaminhamentos ao setor no período estudado. A vacina mais dispensada foi a pneumocócica 7 valente (802 doses), e a vacina Influenza (790 doses), enquanto a imunoglobulina mais dispensada foi a Antivaricela-zóster (5 doses), seguida da Anti Hepatite B (4 doses). Conclui-se que existe a necessidade de maior conscientização dos profissionais encaminhadores da importância em encaminhar os pacientes que possuem indicação de receber imunobiológicos especiais, evitando perder a oportunidade em cada consulta realizada.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise do poliformismo A(1188)C do gene da Il-12β em pacientes com hanseníase e em uma amostra de um grupo controle da população do estado do Pará(2006) PEREIRA, Renato Malheiros; SANTOS, Sidney Emanuel Batista dos; http://lattes.cnpq.br/9809924843125163A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa causada pelo Mycobacterium leprae. Esta bactéria é um bacilo álcool-ácido resistente, intracelular obrigatório, que infecta, preferencialmente, o interior de macrófagos e células de Schwann. A hanseníase é endêmica principalmente em países tropicais, coincidindo com o subdesenvolvimento, onde a pobreza se configura como um importante fator de risco. Porém deve ser levado em consideração que apenas 10% das pessoas infectadas vão desenvolver a doença, devido a uma possível susceptibilidade genética ainda não esclarecida. Neste trabalho, foi investigada a associação do polimorfismo A(1188)C no gene da IL-12 com as diferentes formas clínicas, multibacilar (MB) e paucibacilar (PB), e com uma amostra controle, com o objetivo de verificar se existem diferenças genéticas estatisticamente significantes no que diz respeito às freqüências alélicas e genotípicas do polimorfismo A(1188)C. As amostras investigadas foram compostas de 116 indivíduos portadores de hanseníase (96 indivíduos portadores da forma MB e 20 indivíduos portadores da forma PB) e 117 indivíduos sadios escolhidos aleatoriamente na população de Belém do Pará que foram considerados como grupo controle para comparação com a amostra de pacientes. Com relação as formas genotípicas e alélicas, não foram encontradas diferenças significantes entre as formas de hanseníase MB e PB, mas quando relacionamos o grupo de pacientes com o grupo controle, os dados demonstram diferenças significativas. Na análise de regressão logística foi encontrada associação do alelo 1188*C com a susceptibilidade a hanseníase.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise dos óbitos de causas violentas com toxicológicos positivos para álcool e cocaína em mulheres no Estado do Pará(2023-12-15) DINIZ, Laura Andrade; MACHADO JUNIOR, Dario da Cruz; MELLO, Vanessa Jóia de; http://lattes.cnpq.br/9437589201689717INTRODUÇÃO: Atualmente, o consumo de drogas ocorre de forma coletiva e excessiva, devido a enorme quantidade de substâncias disponíveis no mercado e a facilidade de aquisição, fatores que contribuem para a disseminação e iniciação ao consumo. Em um âmbito geral, as drogas de abuso são classificadas, quanto ao status legal das substâncias, em lícitas e ilícitas. Entre as drogas lícitas, o uso do álcool é de maior predominância na sociedade, tendo adeptos que o consomem em constância, o que gera o alcoolismo e diversas consequências para a saúde pessoal e de cunho coletivo. O uso de drogas lícitas é porta de entrada para outros tipos de droga de abuso, como as drogas ilícitas, onde o indivíduo faz associação e potencializa os efeitos em seu organismo. A cocaína é uma substância ilegal e muito utilizada em associação ao álcool, podendo resultar em mortes por intoxicações, além de ser um achado em outros tipos de mortes violentas. Nesse caso, a área de obtenção de provas desse consumo associado é a toxicologia forense, atuante nos centros de perícias médicas, onde pode-se obter informações reais do consumo através da busca de evidências baseadas em diferentes tipos de técnicas. OBJETIVO: Analisar os dados provenientes de perícias necroscópicas de mulheres com toxicológico positivo para álcool e cocaína entre os anos de 2016 e 2022. Os óbitos analisados são de mortes violentas que foram necropsiadas pela medicina legal e examinados pela toxicologia forense com a finalidade de estabelecer possíveis relações entre dados como idade, estado civil, presença de cocaína nos testes, nível de alcoolemia no sangue e causa da morte. MÉTODO: Trata-se de um estudo epidemiológico de corte transversal, descritivo e retrospectivo que analisará a incidência de intoxicação por álcool e cocaína em obtidos secundários a causas não naturais, ou seja, acidentes de trânsito, homicídios, suicídios, queimados e outras causas encarregadas ao Instituto de Medicina e Odontologia legal, envolvendo indivíduos do sexo feminino registrados na Polícia Científica no Estado do Pará entre os anos de 2016 a 2022. A coleta dos dados será acompanhada no setor de inteligência forense. A partir da entrega dos laudos filtrados via documento virtual, serão atribuídos os critérios de inclusão e exclusão pelos pesquisadores. Os dados serão tratados de forma adequada estatisticamente a fim de obter as devidas análises de estratificação apresentando media e medianas, aplicando teste de Variância Anova e pós test Turkey, p<0,05.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise dos perfis metabólico, morfométrio hepático, eletrocotiográfico e comportamental de ratas tratadas om reposição hormonal de 17β-estradiol após menopausa cirúrgica(2023-12-15) MATTOS, Bruna Gerrits; RÊGO, Dielly Catrina Favacho Lopes; http://lattes.cnpq.br/1810961422826950; https://orcid.org/0000-0002-6226-4269A perimenopausa é o período de transição para menopausa, que, por sua vez, marca o fim do período reprodutivo feminino. Nesta etapa, há diminuição sérica importante de 17β-estradiol (E2), acarretando impactos cognitivocomportamentais, metabólicos e bioquímicos que tendem a melhorar com a terapia de reposição hormonal com E2. Destarte, este trabalho objetiva ampliar o entendimento do papel da deprivação e da reposição de E2 frente à perimenopausa de ratas após menopausa cirúrgica, através de uma análise multimodal. Para isso, 68 ratas Wistar adultas (200 ± 20g e 8 semanas de idade) foram sujeitas à ooforectomia bilateral ou à cirurgia sham, e divididas em 4 grupos: a) não castrada + veículo (NC + V), b) castrada + veículo (C + V), c) castrada + fluoxetina (C + FXT) e d) castrada + 17β-estradiol (C + E2). O experimento foi dividido em duas etapas, sendo o tratamento iniciado 15 dias após as cirurgias e com duração de 28 dias. Animais veículo receberam 200 µL/dia de óleo de amendoim; aqueles do grupo FXT receberam 5 mg/kg/dia de fluoxetina e o grupo C + E2, 20 µg/dia de E2. Ao final do tratamento, os animais foram divididos em dois grupos, o primeiro destinado à análise eletrocorticográfica (ECoG) e o segundo grupo direcionado para as análises de: variação de massa e ingesta de ração, bioquímica, morfometria hepática e comportamento (labirinto em cruz elevado e teste do splash). Na ECoG, a deprivação hormonal aumentou o poder de onda delta e somente o tratamento com FXT reverteu este evento. A castração também induziu a redução de oscilações teta em comparação com o grupo intacto e somente a FXT foi capaz de reverter o quadro, mas o E2 promoveu melhora. A deprivação hormonal induziu diminuição de disparos de onda alfa, que não foi revertido pelos tratamentos. Quanto à variação de massa, ao fim do experimento, a reposição hormonal gerou menor ganho de peso em relação aos demais grupos, mesmo sem ter diminuído a ingesta de ração. Ainda, a reposição de E2 aumentou o perfil lipídico (exceto HDL) e o índice hepático em relação aos demais grupos. No comportamento, apenas o tempo de grooming foi diferente, onde os animais em deprivação hormonal passaram menos tempo se limpando que os intactos e nenhum tratamento exerceu efeito sobre esse parâmetro. Nesse sentido, sugerimos que a ooforectomia foi efetiva em causar o comportamento semelhante ao apático, possivelmente atrelado a alterações cognitivas, e que os tratamentos com FXT e E2 mostraram-se promissores na avaliação da ECoG, mas não na modulação do comportamento. Além disso, propomos mais estudos para elucidar as alterações que a terapia de reposição hormonal com E2 causou na bioquímica e na avaliação morfométrica hepática, bem como para avaliar de maneira mais direcionada a cognição dos animais.