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Navegando IG - Instituto de Geociências por CNPq "CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::GEOCRONOLOGIA"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Geocronologia U-Pb da Formação Urupi e geoquímica isotópica Sr-Nd do Grupo Iricoumé, Domínio Erepecuru -Trombetas oeste, província Amazônia central(2016-11-14) MAGALHÃES, Lucas Baía; LAFON, Jean Michel; http://lattes.cnpq.br/4507815620234645O Domínio Erepecuru-Trombetas, porção norte da Província Amazônia Central, apresenta expressivas associações vulcano-plutônicas Orosirianas. A primeira associação representada pela Formação Igarapé Paboca e Suíte Intrusiva Caxipacoré se formou no intervalo de 1,99 a 1,96 Ga. A segunda associação representada pelo Grupo Iricoumé e pelas suítes intrusivas Água Branca e Mapuera se formou no período de 1,90 a 1,86 Ga. Neste Domínio, há localmente coberturas sedimentares paleoproterozoicas representadas pela Formação Urupi que recobrem as rochas do Grupo Iricoumé. Dados geocronológicos para esta Formação são ausentes. Este trabalho tem como principal objetivo investigar a existência de registros arqueanos e contribuir para o entendimento da evolução paleoproterozoica (orosiriana) a partir de amostras pertencentes ao Grupo Iricoumé e a Formação Urupi no Domínio Erepecuru-Trombetas. Os métodos empregados compreendem petrografia, a datação de rocha magmática por evaporação de Pb em zircão, datação de zircões detríticos por LA-ICP-MS em rochas sedimentares e a geoquímica isotópica Nd-Sr. As idades Pb-Pb em zircão de um riolito do Grupo Iricoumé variam de 1970 ± 28 Ma a 1881 ± 7 Ma. A interpretação dessas idades foi que a idade de cristalização é de 1,89 Ga e as idades mais antigas representam componentes herdados/zircões herdados de rochas geradas no episódio magmático mais antigo de 1,99 Ga. As idades modelos Nd-TDM e Sr-TUR obtidas nas rochas vulcânicas do Grupo Iricoumé apontam para um intervalo entre 2,3 e 2,08 Ga (Período Riaciano) e idades variando de 2,26 a 1,91 Ga, respectivamente. Os resultados não apresentaram evidências de fontes arqueanas nas origens dos magmas paleoproterozóicos. A Formação Urupi apresenta quartzo arenito (>95% de quartzo) com grãos subangulosos à subarrendondados com presença de alguns fragmentos líticos e cherts. Os zircões detríticos de uma amostra de quartzo-arenito foram caracterizados por MEV (microscopia eletrônica de varredura) quanto a sua textura e morfologia como, principalmente, cristais prismáticos, com zoneamentos oscilatórios finamente espaçados e alguns com alta concentração de U. As análises U-Pb in situ por espectrometria de massa com laser ablation (LA-ICP-MS) realizadas nesses zircões indicam duas populações de idades distintas. A primeira população, riaciana, apresenta idades variando entre 2.167 Ma e 2.050 Ma. A segunda população, neoarqueana, fornece idades entre 2.761 Ma e 2.573 Ma. A provável fonte dos zircões detríticos é da Província Transamazonas, a leste da Província Amazônia Central. Onde ocorreram ocorrências de rochas arqueanas e proterozóicas com idades semelhantes às obtidas nos zircões da Formação Urupi. O grão de zircão mais jovem obtido foi de 1.971 Ma (207Pb/206Pb), portanto, pode-se afirmar que a Formação Urupi deve ser mais jovem que o magmatismo de 1,99 Ga relativo a Formação Igarapé Ipaboca/ Suíte intrusiva Caxipacoré.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Geologia e geocronologia do Granito Palito e de sua mineralização, depósito aurífero do Palito, Província Aurífera do Tapajós, Itaituba - PA(2013) AQUINO, Leonardo Bruno Marreira de; SANTOS, Marcio Dias; http://lattes.cnpq.br/6977793618030488O depósito aurífero do Palito consiste em um sistema de veios de quartzo sulfetados mineralizado a Au e Cu, hospedado nos granitos paleoproterozóicos Palito e Rio Novo e localizado na região do rio Jamanxim, extremo leste da Província Aurífera Tapajós, município de Itaituba, sudoeste do Estado do Pará. O Granito Palito é intrusivo no Granito Rio Novo e ambos cortam o Granodiorito Fofoquinha. Dados geocronológicos anteriores forneceram as idades Pb-Pb do Granodiorito Fofoquinha (1946±57Ma), do Granito Rio Novo (1881±4Ma), da unidade gabróica (18723 Ma) e do minério (179318Ma). Entretanto, a idade do granito Palito, objetivo central deste TCC e fundamental para melhor definir o modelo genético do depósito, permanecia desconhecida. Os Granitos Palito e Rio Novo são constituídos por feldspato potássico, plagioclásio, quartzo, biotita, hornblenda e titanita e como acessórios ocorrem apatita, zircão, rutilo, pirita e esfalerita. Os dois granitos foram caracterizados petrograficamente como monzogranito, de caráter cálcio-alcalino, típicos de arco magmático. O minério do Palito é constituído por pirita, calcopirita, esfalerita, bismutinita, além de pirrotita, galena e ouro e os principais minerais de ganga são quartzo, sericita, clorita e carbonato. Os veios mineralizado são controlados por uma zona de cisalhamento transcorrente sinistral rúptil-ductil de direção principal NW-SE que faz parte de uma estrutura regional denominada Lineamento Tocantinzinho. As análises isotópicas para a determinação da idade do Granito Palito foram realizadas no Laboratório de Geologia Isotópica (Pará-Iso) do Instituto de Geociências da UFPA, utilizando a metodologia da evaporação de Pb em cristais de zircão. Os resultados geocronológicos obtidos, revelaram uma idade média de 1883±11Ma para a cristalização do Granito Palito que se superpõe à idade de 1881±4Ma obtida anteriormente para o Granito Rio Novo. As idades dos granitos Palito e Rio Novo permitem interpretá-los como granitos orogênicos tarditectônicos do evento Parauari de idade Orosiriana. Como o depósito do Palito é controlado por uma zona de cisalhamento, a idade desta última não deve divergir muito da idade da mineralização que é mais nova que suas rochas hospedeiras e também mais nova que o evento mineralizante mais jovem reconhecido na Província Tapajós, contemporâneo a granitogênese Parauari-Maloquinha. Tal situação não suporta uma relação genética entre o depósito aurífero Palito e os granitos hospedeiros e favorece o modelo orogênico para a gênese desse depósito.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Geoquímica isotópica Sm-Nd das rochas graníticas da Suíte Intrusiva Caxipacoré e Piroclásticas da Formação Igarapé Paboca, porção Oeste do Domínio Erepecuru - Trombetas, Província Amazônia Central, Noroeste do Pará(2016) VIANNA, Sâmia Queiroz; LAFON, Jean Michel; http://lattes.cnpq.br/4507815620234645As rochas graníticas da Suíte Intrusiva Caxipacoré e piroclásticas da Formação Igarapé Paboca do noroeste do Pará fazem parte de duas extensas associações vulcano-plutônicas orosirianas, a associação mais antiga (2,0 – 1,97 Ga) é formada pelas rochas da Formação Igarapé Paboca e Suíte Intrusiva Caxipacoré e a associação mais nova (1,9 – 1,87 Ga) é caracterizada pelas rochas do Grupo Iricoumé e suítes Água Branca e Mapuera. A área de estudo localiza-se na porção mais oriental do Domínio Erepecuru-Trombetas Oeste, parte norte da Província Amazônia Central, sul do Escudo das Guianas. A descrição petrográfica dos granitos da Suíte Caxipacoré permitiu distinguir duas variedades de granitoides (monzogranitos e sienogranitos) com conteúdo variado de hornblenda e biotita. As rochas vulcânicas foram classificadas como ignimbritos dacíticos e andesíticos, ricos em cristaloclastos de sanidina, plagioclásio e quartzo. Os dados geoquímicos permitiram caracterizar as rochas da Suíte Intrusiva Caxipacoré e Formação Igarapé Paboca como rochas de natureza alcalina de alto-K, caráter peraluminoso a metaluminoso e afinidade ferrosa. Apresentam enriquecimento de íons litófilos de grande raio iônico - LILE (K, Rb, Ba e Sr) em relação aos elementos de alto campo de força - HFSE (Nb, Ta, Zr, Hf e Y), além de uma grande anomalia negativa de Nb e Ta. Nos diagramas de classificação de ambientes tectônicos os granitoides e rochas vulcânicas apresentaram afinidade geoquímica com rochas cálcio-alcalinas relacionadas a zonas de subducção em ambiente de arco magmático continental. As idades modelo de Nd-T(DM) entre 2,37 a 2,52 Ga e Sr-T(UR), 2,14 e 1,68 Ga e os valores negativos de ƐNd entre -1.93 e -3,48 indicam que os magmas parentais foram originados a partir de fusão de uma crosta siálica riaciana com componente arqueano subordinado, porém a possibilidade de uma fonte crustal sideriana não deve ser descartada. Os novos resultados isotópicos não favorecem a presença de crosta continental arqueana bem desenvolvida no embasamento desse setor da Província Amazônia Central. Palavras-Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Integração geológico-geofísica para caracterização de plútons graníticos no domínio Erepecuru-Trombetas, Província Amazônia Central, Noroeste do Pará(2013) LEAL, Rafael Estumano; GORAYEB, Paulo Sergio de Sousa; http://lattes.cnpq.br/4309934026092502; ROSA-COSTA, Lúcia Travassos da; http://lattes.cnpq.br/3352314623448523As rochas graníticas do noroeste do estado do Pará fazem parte de uma extensa associação vulcano-plutônica que marcou a região central do Cráton Amazônico durante o Orosiriano. A área desse estudo está localizada no sudoeste do Domínio Erepecuru-Trombetas, que representa a referida associação no sul do Escudo das Guianas, no noroeste do Estado do Pará. Neste domínio grande parte dos corpos graníticos foi agrupada na Suíte Intrusiva Mapuera, cuja idade é estabelecida em torno de 1,89 – 1,87 Ga. Neste trabalho, os estudos foram realizados em um corpo granítico que aflora na porção central deste Domínio, correlacionado à referida Suíte. As análises petrográficas permitiram distinguir cinco fácies nesse corpo, onde a porção norte é predominantemente sienogranítica e a porção sul, é monzo- a granodiorítica, as quais apresentam padrões geofísicos distintos, e representam, respectivamente as unidades litogeofísicas A (anfibólio-biotita sienogranito e biotita sienogranito) e B (anfibólio-biotita monzo- a granodiorito). As variações composicionais e as assinaturas geofísicas distintas observadas colocaram em questionamento a contemporaneidade dessas rochas e se a mesmas foram formadas pelo mesmo evento magmático ou se são representantes de eventos magmáticos distintos. Foi realizado estudo geocronológico pelo método de evaporação de Pb em zircões de amostras representativas das unidades litogeofísicas A e B, respectivamente, um anfibólio-biotita sienogranito e um anfibólio-biotita monzogranito. As idades obtidas de 1977 ± 4 Ma (MSWD=2.7) e 1982 ± 9 Ma (MSWD=11), que se sobrepõem dentro do limites dos erros, revelaram que as duas amostras datadas provêm de um mesmo corpo plutônico, ou seja, as unidades litogeofísicas A e B não representam corpos magmáticos distintos. Portanto, as diferenças de assinatura aerogeofísica provavelmente refletem apenas diferenças composicionais de fácies petrográficas distintas. Essas idades revelaram também que este corpo não pertence à Suíte Intrusiva Mapuera, podendo ser correlacionado a outros corpos graníticos mais antigos que vêm sendo mapeados no nordeste do Estado do Amazonas, sudeste do estado de Roraima, e no Domínio Tapajós, no Estado do Pará.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Petrografia e geocronologia de diques máficos a félsicos da região de Ourilândia do Norte - Água Azul do Norte, Província Carajás, SSE do Pará(2013) RODRIGUES, Paulo Roberto Soares; LAMARÃO, Claudio Nery; http://lattes.cnpq.br/6973820663339281A Sudoeste de Água Azuldo Nortee asudeste de Ourilândia do Norte, sudeste do Estado do Pará, ocorre um enxame de diques de composição máfica a félsica, com direção dominante NW-SE, encaixados em rochas trondhjemíticas, tonalíticas, granodioríticas, leucogranito-potássicase em greenstone belts arqueanos do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria (TGGRM), porção sudeste da Província Amazônia Central, borda leste do Cráton Amazônico. Os diques estudados de Ourilândia do Norte- Água Azul do Nortecompreendem corpos tabulares, subverticais, orientados na direção NW-SE com extensão em torno de 500m e espessura de aproximadamente 20 m. Estão localizados numa área peneplanizada onde afloram sob a forma de cristas descontínuas e blocos rolados, alguns desses diques ocorrem encaixados em rochas trondhjemíticas arqueanas e também aos granitos paleoproterozóicos Seringa e São João. Foram identificados, petrograficamente, três grandes grupos de diques: diabásios de textura intergranular e subofítica; andesito com textura microcristalina; e, álcali-feldspato riolito, com textura porfirítica, de matriz fanerítica (esferulítica e granofírica). Zircões do álcali-feldspato riolito foram selecionados para datação através do método de evaporação de Pb, (método Pb-Pb em Zircão). Dentre os cristais analisados, quatro revelaram idade média de 1874±3 Ma, interpretada como a idade de cristalização do corpo. A idade obtida é similar a trabalhos anteriores realizados na região de Água Azul do Norte,sugerindo, portanto, uma contemporaneidade entre essas várias ocorrências, bem como entre elas e os granitos paleoproterozóicos anorogênicos dos granitos Seringa e São Joãoe até possivelmente correlacionaveis aos granitos paleoproterozoicos anorogênicos e diques pertencentes a Suíte Jamon (1,88 Ga).