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Navegando IG - Instituto de Geociências por CNPq "CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::ESTRATIGRAFIA"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise de fácies da Formação Barreiras, nas regiões de Apeú-Castanhal e Outeiro-Belém (PA)(2013) LEMOS, Diego Oliveira; SOARES, Joelson LimaOs depósitos da Formação Barreiras, de idade Mioceno, apresentam uma ampla distribuição na costa brasileira. No Estado do Pará algumas das melhores exposições desta unidade encontram-se nas localidades de Vila de Apeú (Castanhal) e ilha de Outeiro (Belém). Nestes locais foram realizados estudos faciológicos e a correlação estratigráfica entre os afloramentos da Formação Barreiras o que permitiu compreender e interpretar através de diferente litofácies, o provável ambiente deposicional da Formação Barreiras no nordeste paraense. Foram descritas 10 fácies sedimentares compostas de rochas siliciclásticas como: argilitos, arenitos e conglomerados. Estas fácies foram agrupadas em duas associações de fácies que representam ambientes deposicionais de canal fluvial e planície de maré. Os depósitos de canais de maré tem uma distribuição mais restrita, quando comparados aos de planície de maré. Os depósitos de planície de maré são compostos predominantemente por fácies argilosas. Localmente estes depósitos argilosos apresentam gretas de contração e bioturbação. Arenitos com estratificação cruzada plano-paralela são encontrados intercalados com estes depósitos argilosos. Camadas heterolíticas com acamamentos de maré (wavy) passam verticalmente para depósitos de paleossolos que ocorrem localmente, é são caracterizados por aspecto mosqueado devido à bioturbação por marcas de raízes e tubos de vermes. Os depósitos de canal fluvial são caracterizados pela predominância de fácies arenosas e conglomeráticas. Arenitos com estratificação cruzada acanalada e lags conglomeráticos são as fácies mais comuns. Estes depósitos erodem parcialmente os depósitos de planície de maré, como é evidenciado pela presença de truncamentos erosivos, blocos de terras caídas e lags conglomeráticos no limite entre as duas associações de fácies. Icnofósseis de Ophiomorpha são abundantes nos depósitos de canal fluvial e mais raros nas planícies de maré. Este icnofóssil geralmente representa construções de moradia de crustáceos decápodes de Callianassa em ambientes influenciados por águas marinhas semelhantes a estuários. Os depósitos estudados neste trabalho representam o registro de ambientes transicionais caracterizados pela influência de maré e influxos continentais realizados por canais fluviais.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fácies deposicionais e geologia estrutural do arenito Guamá nas regiões de Irituia e São Miguel do Guamá, Estado do Pará(2016-11-04) MARTINS, Taynara Cristina Matos; SOARES, Joelson Lima; http://lattes.cnpq.br/1345968080357131O Arenito Guamá é uma unidade sedimentar que ocorre de forma muito restrita na Plataforma Bragantina, principalmente nas regiões de São Miguel do Guamá e Irituia no nordeste do estado do Pará e que ainda carece de um melhor detalhamento geológico. É caracterizado por espessas camadas de quartzo-arenito com granulometria média, bem arredondados, bem selecionada e alto grau de maturidade textural e composicional. Devido suas características petrográficas, faciológicas e seu conteúdo icnológico serem semelhantes aos dos arenitos quartzosos das formações Nhamundá (Bacia do Amazonas) e Ipu (Bacia do Parnaíba), se tem sugerido uma idade siluriana para o Arenito Guamá. Em geral as camadas apresentam aspecto maciço e poucas estruturas sedimentares primárias preservadas o que dificultam a interpretação paleoambiental. Foram descritas quatro fácies deposicionais: 1) Arenito maciço com acamamento de megamarcas onduladas; 2) Arenito maciço com bioturbações; 3) Arenito com laminação ondulada e planar e 4) Arenito com estratificação cruzada tabular com areia grossa no foreset e seixos dispersos. A associação de fácies indica que os depósitos estudados se formaram em uma região costeira arenosa que abrangia as zonas de foreshore e shoreface. Na geologia estrutural foi observado três famílias de fraturas, encontradas em todas as fácies estudadas e distribuídas de forma homogênea apresentando direção preferencial N-S, NE-SW e NW-SE; essas famílias de fraturas têm características extensionais e ortogonais entre si. No Arenito Guamá foram identificados os icnogêneros Planolites e Skolithos que comumente compõem uma mistura das icnofácies Cruziana e Skolithos. Planolites e Skolithos são traços fósseis produzidos geralmente por organismos vermeformes durante atividades de alimentação e habitação, respectivamente. A baixa icnodiversidade e alta abundância de icnofósseis sugerem condições estressantes durante o período deposicional. A presença da mistura das icnofácies Skolithos-Cruziana pode estar relacionada a ambientes deposicionais de águas salobras influenciadas por águas de degelo, onde a mistura de água doce de degelo e marinha causariam variações de salinidade e afetariam a vida bentônica. A presença de icnofácies Cruziana-Skolithos no Arenito Guamá é semelhante ao que é observado nos arenitos da Formação Nhamundá. Dessa forma, estas duas unidades são o registro de depósitos costeiros arenosos influenciados pelas glaciações que afetaram a região Amazônica durante o Siluriano Inferior.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fácies e petrografia da sucessão vulcanoclástica-siliciclástica pré-cambriana no testemunho AVL8-FD6, noroeste da Serra dos Carajás(2015) COSTA, Franco Felipe Oliveira; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998No sudeste do cráton Amazônico encontra-se uma das maiores províncias metalogenética do mundo, a Província Mineral de Carajás disposta como expressivo conjunto geomorfológico caracterizado por serras e platôs de direção geral E-W. É portadora de um amplo registro sedimentar pré-cambriano, porém coberto por densas e florestas e solos. O procedimento mais adequado para se obter a mais completa leitura estratigráfica numa área com estas dificuldades, é sem dúvida, a descrição e interpretação de testemunhos de sondagem, no qual está pautado este trabalho. O testemunho de sondagem AVL8-FD6 (Alvo Salvador) cedido pela Empresa Vale situa-se na porção noroeste da Serra do Carajás, próximo a região da Mina do Igarapé Bahia, sudeste do Estado Pará. Corresponde a uma sucessão vulcanoclástica-siliciclástica representada por depósitos vulcanoclásticos com eventuais níveis de rochas siliciclásticas associadas; em contato discordante erosivo (S1) com rochas predominantemente siliciclásticas associadas a rochas vulcanoclásticas discretas; subdividida nas unidades litoestratigráficas Grupo Igarapé Bahia e a Formação Águas Claras. Ambas cortadas por corpos gabróicos de natureza máfica. O estudo petrográfico da sucessão permitiu a distinção de seis litofácies: quartzo-arenito cloritizado (Am), ignimbrito tipo cristal tufo (Ict), ignimbrito foliado (If), ignimbrito tipo lapili (Itl), quartzo-arenito com laminação cruzada (Acz) e quartzo-arenito com laminação quasi-planar (Aq). O hidrotermalismo foi responsável pela ampla modificação nas litofácies por vezes mascarando as estrutura primárias principalmente nos ignimbritos e tufos, favorecendo a autigênese de clorita e desvitrificação das pummices. A sucessão é toda afetada por alteração hidrotermal que acompanha processos de cloritização, carbonatação e seritização. A análise do conjunto dos dados permitiu a interpretação que as litofácies da porção basal do testemunho AVL-FD6 atribuídas ao Grupo Igarapé Bahia foram depositadas em Bacia vulcânica subaérea; e as litofácies referidas à Formação Águas Claras se deram em bacia continental no ambiente fluvial entrelaçados perturbada por eventos magmáticos na sua fase inicial.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Geologia e evolução da paisagem da ilha de Itarana, NW do município de São João de Pirabas, NE do estado do Pará(2013) ALMEIDA, João Paulo Abreu; BORGES, Maurício da Silva; http://lattes.cnpq.br/1580207189205228Este estudo foi realizado na Ilha de Itarana, situada na porção noroeste do município de São João de Pirabas, nordeste do Estado do Pará. Foram destacadas as seguintes unidades geomorfológicas: Planalto Costeiro, Planície Costeira, Planície lamosa, Sistema de Terraços, Chenier, Baías, Paleodunas, Interdunas, Lagos, Dunas costeiras, Praias, Pós-praia, Estirâncio e Barras arenosas. Foi estabelecida aqui a relação entre estes e os litotipos encontrados ao longo ilha. Foram descritas também as unidades geológicas que compõem o relevo da ilha e seus litotipos aflorantes, neste ponto ressalta-se o arenito Pilões, com suas feições distintas, além dos sedimentos holocênicos, ricos em estruturas neotectônicas. Relevante a este estudo é o arcabouço estrutural da ilha, que, mesmo sob uma caracterização superficial e expedita, se mostra de extremo interesse científico. Referência é feita aos aspectos socioambientais da região, e sua possível relação com a geologia local. Por fim foi realizada uma análise multi-temporal, baseada em dados de imagens de satélite dos últimos 40 anos, com intervalo que abrange da década de 1970 até o ano de 2010, a qual serviu de base para o entendimento da evolução do relevo da Ilha de Itarana.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Petrologia magnética dos granitóides Arqueanos de Água Azul do Norte - Província Carajás(2016) SANTOS, Lucy Soares dos; OLIVEIRA, Davis Carvalho de; http://lattes.cnpq.br/0294264745783506A região de Água Azul do Norte está localizada na porção centro-norte da Província Carajás, compreendendo às porções sul do Domínio Carajás e norte do Domínio Rio Maria, onde afloram granitoides mesoarqueanos de naturezas distintas. São elas: i) associações Tonalítica-Trondjemítica-Granodioríticas (TTG); ii) de alto-Mg, representado pelos sanukitoides Água Azul e Água Limpa; iii) de alto Ba-Sr, formado pelo Leucogranodiorito Nova Canadá; iv) de alto-K, que agrupa as rochas do Granito Boa Sorte, Leucogranito Velha Canadá, e granitos porfiríticos indiferenciados; e v) Granodiorito Grotão que difere dos leucogranitos de alto-K por serem mais empobrecidos em elementos incompatíveis. Os valores de suscetibilidade magnética obtidos para tais granitoides variam entre 2,70x10-6 e 2,78x10-2 SIv, e que podem ser dividos em três populações magnéticas. O Granodiorito Grotão e os granitoides de alto-Mg se concentram nas populações menos magnéticas (B e C), enquanto as unidades de alto-K, alto Ba-Sr e associação TTG apresentam uma ampla distribuição com concentração mais expressiva nas populações mais magnéticas (A e B). A magnetita é o principal mineral Fe-Ti nas rochas pertencentes às populações mais magnéticas, enquanto que naquelas com os valores intermediários de SM, este mineral está associado à ilmenita e hematita, e que geralmente está ausente nas rochas com os mais baixos valores de SM. Os leucogranitos de alto-Ba-Sr, alto-K e TTG estão ligados a paragêneses compostas por uma associação de titanita (idiomórfica) + magnetita + quartzo que indicam condições de fO2 relativamente elevadas, similares às do tampão HITMQ. Processos que ocorrem em condições subsolidus (martitização) indicam um aumento de fO2, indicando que condições acima do tampão HM foram atingidas nesse estágio. Os Sanukitoides e o Granodiorito Grotão apresentam comportamentos magnéticos idênticos. Os primeiros apresentam associações mineralógicas semelhantes à Suíte Sanukitoide do Domínio Rio Maria, e admite-se que estas rochas foram formadas entre os tampões HM e FMQ. As baixas concentrações de minerais opacos e de magnetita nessas rochas, resultando nos seus baixos valores de SM, estão relacionados ao expressivo conteúdo modal de epidoto magmático, formado a partir da substituição da magnetita. Outras rochas de alto-Mg estariam relacionadas à formação da magnetita em parte substituindo o epidoto magmático, durante o evento de deformação e recristalização.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Reconstituição paleoambiental da Formação Pedra de Fogo na borda oeste da Bacia do Parnaíba, na região de Araguaína (To)(2013-04-08) MEDEIROS, Renato Sol Paiva de; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998A Formação Pedra de Fogo da Bacia do Parnaíba, na região de Araguaína, Tocantins, encontra-se distribuída lateralmente por dezenas de quilômetros sendo representada por fácies predominantemente pelíticas. O estudo faciológico e estratigráfico em afloramento permitiu a individualização de 11 fácies agrupadas em 3 associações de fácies (AF), representativas de um paleoambiente predominantemente lagunar associado com campo de dunas eólicas. Os depósitos lagunares são divididos em: a) laguna central (AF1) que é constituído predominantemente por siltito com laminação plano – paralela (fácies Sl), arenito intercalado com siltito apresentando laminação levemente ondulada (fácies Al) e siltito maciço (fácies Sm), formando diversos ciclos métricos granocrescênte ascendente com espessamento para o topo. Nos ciclos intermediários desta formação foram encontrados bioclastos indiferenciados em lamina. b) laguna marginal (AF2) que é constituído principalmente pelas fácies Al, arenito com laminação cruzada (fácies Ac), arenito com estratificação cruzada Swaley (fácies As), arenito maciço com estruturas evaporíticas (fácies Av), arenito com gretas de contração (fácies Ag) e arenito maciço (fácies Am). Nos ciclos basais desta AF são encontrados grandes quantidades de materiais fossilíferos, em destaque os peixes, da classe Chondrichthyes. Esta associação de fácies apresenta maior deposição durante o raseamento da laguna, nos períodos de estiagem. c) Na associação de fácies eólica campo de dunas (AF3) são descritos depósitos restritos, onde são detalhadas as fácies arenito com estratificação cruzada tabular (fácies Ae) e arenito com estratificação plano-paralela (fácies App), com granulometria areia fina e sets delgados. Os depósitos permianos da Formação Pedra de Fogo na Bacia do Parnaíba são associados a climas áridos com contínua elevação de temperatura resultando em eventos de greenhouse. Os depósitos descritos são associados a ambiente lacustre, descrito como uma laguna que deu origem a um lago do tipo playa posteriormente sobposto a dunas eólicas, típicos de ambientes desérticos vigente na região durante a passagem Permotriássica.