Navegando por Orientador "CARDOSO, Maria do Socorro de Oliveira"
Agora exibindo 1 - 5 de 5
Resultados por página
Opções de Ordenação
Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Hemocromatose hereditária: relato de caso clínico e revisão da literatura(2009) SARAIVA, Maiana Moura; ARRUDA, Victor Moreira; CARDOSO, Maria do Socorro de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/4164203603060104O trabalho relata o caso de um paciente portador de Hemocromatose Hereditária (HH) que está se beneficiando do diagnóstico precoce e da realização de sangrias semanais associado à deferoxamina, o que reduziu muito a impregnação de ferro nos tecidos e órgãos diminuindo a quantidade de complicações inerentes a própria doença. A Hemocromatose Hereditária é uma enfermidade de transmissão autossômica recessiva na maioria das vezes sendo causada por uma mutação no gene associado à Hemocromatose Hereditária (HFE) que causa um distúrbio no armazenamento do ferro resultando no depósito de quantidades excessivas desse elemento nas células parenquimatosas. Clinicamente, caracteriza-se por sinais e sintomas inespecíficos que não apontam para nenhum órgão ou sistema específicos e que dependem do grau de sobrecarga de ferro como fadiga, fraqueza, artropatia difusa, impotência sexual, dor abdominal, perda de peso e pigmentação cutânea. O diagnóstico se baseia em critérios clínicos, laboratoriais, histopatológicos e até genéticos além de teste de screening em familiares de pacientes sabidamente portadores de HH. Como conduta terapêutica, a atitude mais objetiva é a depleção dos estoques de ferro corporais através de sangrias periódicas nos hemocentros associada a medidas alimentares como evitar alimentos com alto teor de ferro ou que potencializem sua absorção e medidas medicamentosas como o uso de deferoxamina que é um agente quelante desse metal. Então o presente estudo destaca a importância da alta suspeição clínica para o diagnóstico uma vez que, quanto mais precoce for instituído o tratamento, menores vão ser as complicações provenientes da doença.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Nove anos (2000 – 2008) de experiência com o uso de hidroxiuréia em pacientes adultos e pediátricos com anemia falciforme no ambulatório de hematologia da Fundação Hemopa(2011) MAGALHÃES, Renata da Costa; LISBOA, Thaís de Oliveira; CARDOSO, Maria do Socorro de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/4164203603060104A hidroxiuréia (HU) vem sendo estudada nos últimos anos, pelo seu poder de elevar os níveis de Hemoglobina Fetal (HbF) nos pacientes com anemia falciforme (AF), sendo útil na proteção contra os episódios de eletrofalcização e vaso-oclusão. O presente estudo avaliou o impacto do tratamento dessa droga na qualidade de vida desses pacientes, através da diminuição das internações hospitalares, necessidades transfusionais, crises álgicas e infecções, além de conhecer as causas de interrupção do tratamento, as causas de óbito e os níveis de hemoglobina (Hb) e HbF após o início da HU. Realizou-se um estudo retrospectivo com análise de 25 prontuários de pacientes adultos e pediátricos portadores de AF, cadastrados no Ambulatório da Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), no período de 2000 a 2008. Dos 25 pacientes, 4 apresentaram toxicidade medicamentosa por elevação de aminotransferases hepáticas, leucopenia e plaquetopenia, suspendendo a medicação até a normalização de seus níveis. Observou-se casos de complicações da AF como hiperesplenismo, colelitíase e acidente vascular encefálico (AVE) antes da introdução da HU. A maioria dos falcêmicos iniciou a terapia medicamentosa antes dos 18 anos. Houve redução das necessidades transfusionais, internações e infecções após o início da HU, assim como a elevação da média da Hb e HbF, porém a ocorrência das crises álgicas aumentaram em alguns pacientes. Concluiu-se que essa droga aumenta os níveis de HbF, sendo útil na melhoria da qualidade de vida desses pacientes, com poucos efeitos adversos, que são dose dependentes, sugerindo assim que a HU tem o potencial de reduzir a morbimortalidade. Como a maioria dos usuários está na faixa pediátrica, há uma necessidade da complementação desse estudo sobre os seus impactos no crescimento e desenvolvimento dessas crianças.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Púrpura trombocitopênica: perfil e causas em pacientes atendidos no ambulatório do HEMOPA - Janeiro de 2001 a dezembro de 2003(2006) MONTEIRO, Alena Mileo; MORAIS, Adriano Donizeth Silva de; CARDOSO, Maria do Socorro de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/4164203603060104A púrpura trombocitopênica é uma doença hematológica que se manifesta por sangramentos cutâneo-mucosos e plaquetopenia inferior a 150.000/mm3, tendo como desencadeantes processos imunes na maioria dos casos, ou devendo-se secundariamente a outras patologias, apresentado, entretanto, a forma idiopática (PTI) como a mais prevalente. Objetivou-se com esse estudo identificar as principais causas de púrpura trombocitopênica nos pacientes que buscaram atendimento de primeira vez no HEMOPA, no período de jan./2001 a dez./2003, assim como a evolução e representatividade dos pacientes acometidos pela doença tomando como referência os dados coletados nos prontuários, através de um estudo descritivo, do tipo transversal. A etiologia mais encontrada foi a PTI (74,80%), seguida por casos secundários a doenças reumáticas (6,8%), além de causas menos prevalentes, como hepatopatias e àquelas decorrentes de infecções, dentre outras. Equimoses e petéquias foram queixas que mais motivaram a primeira consulta, e dentre os sinais e sintomas referidos, sangramentos de maior gravidade (melena, hematúria e hemorragias oculares e intra-cerebral) ocorreram em 9,52% dos pacientes, estando a plaquetometria reduzida a menos de 50.000/mm3 em 78,57% destes. Para os casos de PTI, o sexo feminino foi o mais afetado (65,50%), e o tipo de evolução (aguda ou crônica) não mostrou especificidade por faixa etária (Teste Exato de Fischer, p = 0,2466). Indícios de infecção estiveram presentes em 52,10% da forma aguda (Teste Exato de Fischer, p = 0,00001*), sem prevalência por um período do ano (Teste do Qui-Quadrado, p = 0.4533). Relato de uso de medicação foi encontrado em 14,28% dos pacientes, e o AAS foi tido como desencadeador da púrpura em 23,80% dentre os que manifestaram a doença.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Terapia com eritropoetina humana recombinante para redução das necessidades transfusionais em Esferocitose Hereditária: relato de caso(2007) CARDOSO, Adriana Maria; TRAVESSA, Rafael Ferreira; CARDOSO, Maria do Socorro de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/4164203603060104O trabalho relata o caso de um paciente portador de Esferocitose Hereditária (EH) que se beneficiou do uso de eritropoetina humana recombinante, reduzindo as necessidades transfusionais e seus riscos, apresentando boa resposta eritropoiética, até indicação formal de esplenectomia. A Esferocitose Hereditária é a anemia hemolítica congênita mais comum dos caucasianos. Sua marca morfológica é o microesferócito, resultado de alterações quantitativas e/ou qualitativas das proteínas da membrana do eritrócito. Na maioria das famílias afetadas, a EH é transmitida como distúrbio autossômico dominante, na forma de mutação ou penetrância variável do gene transmissor, no entanto, pode permanecer clinicamente silenciosa por períodos indefinidos ou pode manifestar-se em três formas clínicas: leve, moderada e grave. Caracteriza-se por uma anemia de gravidade variável, com icterícia intermitente, presença de esferócitos no esfregaço de sangue periférico, fragilidade osmótica aumentada e esplenomegalia. Como conduta terapêutica, a atitude mais objetiva é a indicação da esplenectomia, porém não é aconselhável em crianças com idade inferior a 5 anos de vida, a fim de evitar processo infeccioso de mau prognóstico. Até que a resposta eritropoiética cresça o suficiente para compensar os níveis de hemólise, faz-se necessárias transfusões de concentrados de hemácias, no entanto, não se consegue uma resposta sustentada, considerando-se assim uma terapia de resposta transitória. Visando um melhor suporte para a produção reticulocitária e diminuição dos riscos relacionados a transfusões sanguíneas, tem-se utilizado a eritropoetina humana recombinante como alternativa terapêutica em Esferocitose Hereditária.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Trombocitemia essencial: revisão de literatura e relato de dois casos clínicos.(2009) SOUZA, Catarina Chaves de; ALVES, Cinthia Vanessa Mendonça; CARDOSO, Maria do Socorro de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/4164203603060104Trombocitemia Essencial é uma Síndrome Mieloproliferativa Crônica caracterizada por trombocitemia e presença de elevada quantidade de megacariócitos na medula óssea, manifestando-se por tromboses e/ou hemorragias. Vários estudos sugerem uma incidência de 2,5 casos/100.000 indivíduos por ano, sendo portanto considerada uma doença rara. A idade mediana ao diagnóstico é aos 60 anos, mas cerca de 20% dos pacientes têm idade inferior a 40 anos. Relataram-se dois casos clínicos de pacientes portadores de Trombocitemia Essencial que no momento do diagnóstico tinham idade inferior a 30 anos. Os pacientes foram diagnosticados e receberam tratamento clínico no ambulatório de hematologia do HEMOPA. Este estudo demonstrou que apesar da Trombocitemia Essencial ser uma doença mieloproliferativa crônica benigna, apresenta complicações com risco de vida como trombose, hemorragia e transformação em Metaplasia Mielóide ou Leucemia Mielóide Aguda, assim é necessário o acompanhamento médico especializado dos pacientes diagnosticados.