Faculdade de Ciências Biológicas - FCB/CALTA
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Navegando Faculdade de Ciências Biológicas - FCB/CALTA por Orientador "PEREIRA, Tatiana da Silva"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação da genotoxicidade de Cichla melaniae no Rio Xingu em ambientes impactados pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte(2019-12-13) CORREIA, Leticia Lima; PEREIRA, Tatiana da Silva; http://lattes.cnpq.br/4005250095700054Com o aumento da população humana o uso dos recursos não renováveis vem sendo amplamente utilizados. A construção de usinas hidrelétricas para geração de energia, o aumento do desmatamento de florestas nativas para recursos madeireiros, criação de bovinos e também do agronegócio, vem crescendo cada vez mais, causando sérios problemas ambientais, como a intensificação do aquecimento global e poluição dos recursos hídricos. A construção de hidrelétricas não só na Amazônia, mas também em outros locais do mundo ocasionam problemas como a formação de reservatórios, eutrofização de rios e lagos que facilitam a bioacumulação e biomagnificação de metais pesados e agentes genotóxicos em espécies nativa. Com isso, o trabalho teve o objetivo de analisar a exposição do Cichla melaniae (tucunaré) em quatro pontos de coleta, dentro e fora do reservatório da Usina Hidrelétrica de Belo Monte quanto aos possíveis danos de contaminação ambiental. Foi analisado através do teste de micronúcleo (MN) 1000 eritrócitos por peixe, com aumento de 100x em um microscópio óptico, as lâminas foram coradas com Giemsa a 5%. Entre os pontos de coleta não houve diferença significativa para o teste de MN. Para as anomalias nucleares não foi possível observar muitas variações entre os pontos de coleta, porém o ponto VG1 apresentou uma maior variação para invaginação em comparação aos outros pontos. Mostrando que áreas sobre influência de usinas, mineração de ouro e agricultura podem sofrer mudanças no seu ecossistema e causar efeitos genotóxicos em espécies nativas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Cobre em peixes no Rio Xingu em áreas sob a influência da Usina Hidrelétrica Belo Monte (Amazônia)(2022-12-09) BRITO, Bruna Uana de; PEREIRA, Thais Nascimento; http://lattes.cnpq.br/1834308900150266; PEREIRA, Tatiana da Silva; http://lattes.cnpq.br/4005250095700054O Cobre (Cu) é um elemento essencial para a constituição orgânica dos peixes, entretanto, em grande quantidade pode ser nocivo, afetando as atividades fisiológicas dos organismos. As contaminações aquáticas por Cu podem se dar de forma natural ou antrópica, sendo que, uma das principais formas de contaminação dos meios aquáticos são as construções de barragens. Esse estudo teve como objetivo examinar as concentrações de Cu em tecidos de Baryancistrus xanthellus (acari amarelinho) de ambientes impactados pela Usina Hidrelétrica Belo Monte. A coleta do tecido (brânquias, fígado e músculo) foi feita em 2020, em quatro pontos estratégicos do rio Xingu (SISBIO nº 71763-1/CEUA nº 8166251119). As concentrações de Cu nos tecidos foram analisadas por espectometria de massas com plasma acoplado por indução. A comparação desse metal entre os tecidos foi feita através do teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste post-hoc de Dunn, ajustado a Bonferroni. Para testar a diferença do Cu nos tecidos entre os pontos de coleta foi utilizada uma anova Two-Way, seguida das análises das médias marginais, com ajuste de Bonferroni. O fígado foi o órgão que apresentou a maior quantidade de Cu, o que pode estar relacionado a função de detoxificação. As brânquias e músculo não apresentaram diferença significativa entre si, a baixa concentração de Cu pode estar ligada à forma química desse metal no ambiente e à ausência de bioacumulação, comprovada através da correlação negativa entre as concentrações desse metal e comprimento dos espécimes. As brânquias apresentaram maiores quantidades de Cu no ponto 2 (área de reservatório), o fígado no ponto 4 (área com vazão reduzida) e o músculo no ponto 1 (área fora de influência da hidrelétrica). As concentrações encontradas estão dentro do limite nutricional dos peixes (3 e 6 mg.kg−1) entretanto, devido aos impactos causados a hidrologia do rio na última década, se faz necessário o monitoramento desse metal nas áreas de influência da hidrelétrica.