Faculdade de Química - FAQUI/ICEN
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Navegando Faculdade de Química - FAQUI/ICEN por Orientador "FRANÇA, Luiz Ferreira de"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo da pirólise da biomassa de dendê como fonte de energia(2016-05-05) OLIVEIRA, Brenda Fernanda Honorato de; FRANÇA, Luiz Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/6545345391702172O processo termoquímico de pirólise é uma forma de transformação da matéria lignocelulósica do dendê (Elaeis guineensis) para a obtenção de produtos de maior valor energético, como carvão vegetal, bio-óleo e gases. Neste trabalho foi feita a pirólise de cachos sem frutos de dendê (CSF) e de torta do mesocarpo de dendê (TMD) a temperaturas de 400, 500 e 600 ºC, para avaliar a qualidade dos produtos obtidos. Para isto foi feita a caracterização das matérias primas pelas análises de teor de água, matéria volátil, cinzas, carbono fixo, fibras e poder calorífico. O produto sólido foi caracterizado pelas análises de teor de água, matéria volátil, cinzas, carbono fixo e poder calorífico, e o produto líquido foi caracterizado pela densidade, viscosidade, pH e poder calorífico. Através do programa Statistica 7.0 foi possível analisar que tanto o CSF como a TMD obtiveram maior conversão em produto sólido na temperatura de 400ºC, e em produto líquido a 500 e 600 °C. O poder calorífico das matérias primas foi de 17,00 e 19,00 MJ/kg, para CSF e TMD respectivamente. O produto sólido obteve poder calorifico entre 28,00 a 29,00 MJ/kg para CSF e entre 32,00 a 34,00 MJ/kg para a TMD e o produto líquido entre 31,00 a 35,00 MJ/kg para CSF e TMD; isso mostrou a eficiência da pirólise para a conversão de produtos líquidos e sólidos. O uso de materiais lignocelulósicos apresentou grandes vantagens para processos termoquímicos, pois, são boas fontes energéticas, incorpora a utilização de compostos com matrizes vegetais juntamente com a preservação do meio ambiente devido a reutilização de biomassas para a produção de biocombustíveis. As duas matérias primas de estudo (CSF e TMD) mostraram capacidade para a produção de combustíveis líquidos e sólidos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Produção de biodiesel com óleo de castanha-do-Brasil por via metanólica(2018) NABIÇA, Samir Teixeira; FRANÇA, Luiz Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/6545345391702172A crescente utilização de biocombustíveis tem proporcionado estudos e pesquisas sobre novos métodos e novas matérias-primas, já que o mesmo é um combustível renovável com várias possibilidades de produção. Outra motivação para esse crescimento é a instabilidade no preço dos combustíveis fósseis e as discussões ambientais a respeito da emissão de poluentes. Porém, alguns países não têm disponibilidade natural que facilite o cultivo e a produção de matérias-primas para abastecer uma indústria de biocombustíveis. A vasta extensão territorial e as favoráveis condições climáticas, potencializam as indústrias brasileiras e facilitam retornos positivos para os investimentos realizados nessa área. Para este trabalho optou-se como matéria-prima a castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa), arvore nativa da região amazônica, que tem suas castanhas reconhecidas mundialmente por conta de sua elevada constituição lipídica com teores médios predominantes de ácidos graxos insaturados. A partir dos ácidos graxos insaturados pode-se produzir ésteres com cadeia insaturada constituindo-se num biodiesel de baixa viscosidade e baixo ponto de fulgor, características mais próximas do diesel de petróleo. O objetivo deste trabalho foi estudar a produção de biodiesel a partir da transesterificação do óleo de castanha-do-brasil, e analisar os gastos de energia elétrica e de reagentes para a produção de 1 litro de biocombustível. O biodiesel obtido foi avaliado segundo as normas pré-estabelecidas pelos órgãos federais e internacionais que fiscalizam a produção e a venda de combustíveis renováveis, tendo bons resultados nas análises de água e sedimentos, massa específica, ponto de fulgor e viscosidade cinemática. Nas análises de glicerina total e índice de acidez, os resultados obtidos ficaram acima dos valores especificados na ANP e ASTM. O custo de produção calculado está incoerente com a realidade industrial porque foi feito de acordo com o sistema utilizado que foi em batelada e em condições laboratoriais, muito diferentes de um sistema de produção em regime contínuo.