Curso de Educação do Campo - CABAE
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O curso de Educação do Campo se localiza no município de Abaetetuba e funciona no Campus Universitário de Abaetetuba (CABAE) da Universidade Federal do Pará (UFPA).
Bibliotecária: Luciane Silva da Silva
Fone: (91) 3201-7089
E-mail: bibabaetetuba@ufpa.br
Site: http://www.ufpa.br/cubt
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Navegando Curso de Educação do Campo - CABAE por Orientador "PEREIRA, Maria das Graças"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Etnobotânica de uma comunidade escolar ribeirinha, Abaetetuba/PA(2019-06-11) RODRIGUES, Neuzarina Araujo; PEREIRA, Maria das Graças; http://lattes.cnpq.br/0220812599721202Este trabalho objetivou realizar um levantamento etnobotânico em uma turma do 3º ano do ensino médio da escola Raimundo Sarges da Rocha da Localidade do Rio Guajará de Beja, acerca do conhecimento e uso dos remédios caseiros bem como identificar as fontes desse saber e registrá-lo. Partindo daí, selecionaram-se as famílias dos alunos participantes que tem planta em casa na busca de conhecer as espécies mais usadas, onde produzem as mesmas, forma do remédio, parte da planta utilizada e de que forma usam o remédio. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, após as entrevistas com as famílias, as amostras foram coletadas nos quintais das entrevistadas, os vegetais foram herborizados adotando os métodos apresentados por Ming (1996). Para classificá-las respectivamente basearam-se nos dados da Flora do Brasil 2020. Foram mencionadas 31 espécies de plantas para uso medicinal. As espécies identificadas estão distribuídas em 22 famílias botânicas e se destacaram Rutaceae, Lamiaceae, Fabaceae, e Zingiberaceae. As espécies que se destacaram com maior número de citações foram o gengibre, a laranja, o limão e o boldo. As espécies encontram-se organizadas em: ervas árvores, arbustos e palmeiras. A parte utilizada mais citada foram as folhas, na forma de chás, em seguida em seguida vem os frutos, a casca do caule, a raiz, as sementes, o caule, e por fim, as flores e os ramos foliares. A automedicação está presente na vida dos colaboradores. São apresentadas algumas facilidades para socorrer um doente na localidade. Contudo, mesmo com os avanços e desenvolvimento da comunidade ainda existem famílias que utilizam as plantas medicinais na forma de remédios caseiros para tratar ou curar doenças.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Indicadores de ácido-base naturais: como proposta pedagógica para o ensino das ciências(2019-06-11) TEIXEIRA, Marcileide Silva; PEREIRA, Maria das Graças; http://lattes.cnpq.br/0220812599721202Este trabalho visa trazer a proposta de aula experimental, para que o professor trabalhe o tema: indicadores de ácido-base, utilizando os recursos naturais existentes na própria comunidade, sem a necessidade de utilizar os recursos do laboratório multidisciplinar. O trabalho foi dividido em etapas, sendo que a primeira constituiu-se em pesquisar o tema e selecionar os vegetais, dos quais se retirou o extrato, rico em antocianina, e testaram-se várias vezes para analisar as cores apresentadas de acordo com cada espécie Euterpe oleracea Mart. , Eleutherine bulbosa (Mill) e Hibiscus rosa-sinensis L.. A segunda etapa deu-se em apresentar os indicadores naturais e suas funcionalidades aos alunos de diferente faixa etária, série e gênero. Para tanto foi realizado uma oficina durante a feira de ciências “Mostra Científica e Cultural Nina Abreu”, na escola Bernardino Pereira de Barros. Participaram do experimento 58 alunos, sendo 30 do gênero feminino e 28 do gênero masculino com faixa etária diferenciada, onde no geral eram de 9 a 21 anos, variando do 4º ano do Ensino Fundamental a 3 série do Ensino Médio. Onde alunos que estudaram ou não o assunto abordado, tiveram uma explicação prévia do conceito segundo a teoria de Arrenhius, da importância de se usar o indicador natural, em seguida, puderam participar dos experimentos e no final responderam um pequeno questionário que se constatou que 95% dos alunos conseguiram compreender o assunto. Com isso conclui-se que é visível uma melhor compreensão a partir dos experimentos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Plantas medicinais usadas na preparação do “choque” no assentamento agroextrativista São João Batista – rio Campompema, Abaetetuba, Pará(2019-06-11) SILVA, Roberto Júnior Ribeiro da; PEREIRA, Maria das Graças; http://lattes.cnpq.br/0220812599721202Na Amazônia brasileira vivem diferentes povos tradicionais que utilizam as espécies vegetais nativas como as de uso medicinal. Neste sentido esse trabalho busca Compreender e analisar o conhecimento tradicional das mulheres ribeirinhas do Projeto de Assentamento Agroextrativista São João Batista, Rio Campompema, Abaetetuba – Pará acerca do uso de plantas medicinais na manipulação dessas espécies para a preparação do “choque” como remédio caseiro. A área de pesquisa foi a Ilha Campompema, um complexo de 4 ilhas, localizada a sudoeste da zona urbana de Abaetetuba. Foram usadas a técnica bola de neve para seleção das entrevistadas, além de entrevistas semiestruturada para coletas de dados, já as coletas das espécimes vegetais foram realizadas durante turnê guiada e estas depositadas no Herbário do Instituto Federal do Pará HIFPA Campus Abaetetuba. A identificação final deu-se sempre que possível comparando as espécies coletadas com as depositadas no Herbário, além de consulta a sites como, Flora do Brasil 2020 (http://floradobrasil.jbrj.gov.br) e Trópicos do Missouri Botanical Garden (http://www.tropicos.org/). As entrevistas foram realizadas entre mulheres com idade entre 33 e 73 anos. Foram mencionadas o uso de 21 etnoespécies, destas, 4 espécies não foram identificadas, 17 espécies estão distribuída em 11 famílias, destaca-se principalmente Lamiaceae com 4 espécies, a Asteraceae com 3 espécies e a Rutaceae com 2 espécies. Os ambientes utilizados pelas colaboradoras são os quintais, já as partes dos vegetais usadas destacam-se as folhas, que aparecem em 62% dos casos. Os problemas de saúde em que o “choque” foi utilizado como tratamento foram, dor de cabeça com 57% dos casos, gripe com 14%, tonteira com 9%, outros problemas como enchaqueca, dores musculares e até mesmo esipra (erisipéula) ambos com 5%. Observou-se ainda que esse conhecimento a cerca do uso das plantas medicinais não está se perpetuando nas futuras gerações.