Faculdade de Oceanografia - FAOC/IG
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Navegando Faculdade de Oceanografia - FAOC/IG por Orientador "EL-ROBRINI, Maamar"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização da sedimentação superficial do talude continental da foz do Amazonas(2019-07-11) MARTINS, Larissa Alves; EL-ROBRINI, Maamar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429Este trabalho objetiva caracterizar a sedimentação recente do talude continental da foz do Amazonas, com base em dois testemunhos sedimentares do tipo piston corer. Foram evidenciados: a estratigrafia rasa, parâmetros granulométricos, teores de matéria orgânica e carbonato de cálcio. Os resultados mostram que os sedimentos são lamosos com predominância da fração silte grosso. Os teores de matéria orgânica variaram de 0,13% a 0,87% com média de 0,04% para o testemunho ANP-S85 e 0,34% a 0,90% com média de 0,06% para o testemunho ANP-S104. Os teores de carbonato de cálcio variaram de 0,44% a 3,38% com média de 1,73% no testemunho no ANP-S85 e 0,25% a 4,10 % com média de 1,89% para o testemunho ANP-S104. A análise possibilitou inferir que os sedimentos presentes no talude continental da foz do Amazonas podem ter duas possíveis fontes oriundas principalmente do aporte continental como os rios juntamente com material produzido por organismos em menor escala, ou por sedimentos presente nas regiões andinas, transportados principalmente por fluxos de gravidade.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização dos parâmetros físicos e identificação de massas d'água na plataforma continental Pará,Maranhão,durante o período chuvoso de 1999(2011-01-24) BEZERRA, Cristiane Santos; EL-ROBRINI, Maamar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429Este estudo foi baseado na análise de dados de temperatura e salinidade da coluna d´água, utilizados para analisar a identificação de massas d´água na plataforma continental Pará-Maranhão. O desenvolvimento deste trabalho constou de quatro etapas: levantamento bibliográfico; análise de dados adquiridos através de CTD durante a Operação Norte III (1999) do Programa REVIZEE a partir de pesquisadores que participaram da Operação; geração de mapa horizontal, perfis verticais e mapa de distribuição das massas d‟água a partir do Software Surfer 8.0 e gráfico de dispersão a partir do Microsoft Office Excel; e apresentação de resultados. Foi encontrado um padrão de distribuição costa-offshore, com a temperatura diminuindo neste sentido e a salinidade aumentando; a temperatura foi maior (29ºC) próximo à costa, região onde a salinidade teve seu mínimo (4,0); a coluna d‟água é bem misturada, com exceção do perfil 1, onde se teve alta estratificação vertical quanto a temperatura e a salinidade; foram identificadas três massas d‟água na plataforma continental Pará-Maranhão: Água Costeira (AC), Água de Mistura (AM) e Água Tropical (AT), as quais apresentaram distribuição heterogênea. Os resultados estão diretamente relacionados com a dinâmica local, visto que se trata de uma região fortemente influenciada pela descarga continental e pela Corrente Norte Brasil, além de outras forçantes meteorológicas e oceanográficas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização dos parâmetros físicos e ocorrência de massas d'água durante alta descarga na Plataforma Continental do Amazonas (maio de 1999)(2011) NOGUEIRA NETO, Antônio Vasconcelos; EL-ROBRINI, Maamar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429Mostra a ocorrência de massas de água na Plataforma Continental do Amazonas (PCA), a partir de dados hidrográficos coletados durante a Operação Norte III do Programa REVIZEE, no período de máxima descarga do rio Amazonas, a bordo do Navio Oceanográfico ”ANTARES”. Os dados de temperatura e salinidade analisados foram coletados através de CTD Sea-Bird, modelo SBE9 e, em laboratório, foram confeccionados mapas de distribuição horizontal e vertical de temperatura e salinidade com auxílio do Surfer 8.0 e do Excel para confecção do diagrama T-S. A salinidade foi o parâmetro que apresentou maior variação e foi determinante para a caracterização da pluma e das massas d’água. A pluma do Amazonas alcançou a distância de 220 Km da costa em frente a foz do rio e se estreita para NW, mantendo uma espessura constante em torno de 18m. Foram identificadas e caracterizadas três massas d’água: Água Costeira (AC), Água de Mistura (AM) e Água Tropical (AT). A forte presença de AC na PCA é atribuída ao pico de máxima descarga do rio Amazonas relacionado com fatores meteorológicos importantes que causam chuvas na região e aumentam a vazão do rio como a Zona de Convergência Intertropical e período de La Niña.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Comportamento morfosedimentar da Ponta de Mariteua, Ilha dos Guarás, Nordeste do Pará(2011-02-10) BEZERRA, Isaac Salém Azevedo; EL-ROBRINI, Maamar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429A zona costeira é influenciada por agentes oceânicos, atmosféricos e continentais, apresentando um complexo sistema de ambientes deposicionais. O nordeste paraense possui 600km de extensão, onde são encontrados diversos ambientes costeiros como praias, mangues e estuários, sendo a costa recortado por canais de maré que configuram deltas de maré vazante, tal como na Ponta de Mariteua, Ilha dos Guarás, micro-região do Salgado Paraense. O presente trabalho teve como objetivo a compreensão da morfosedimentação na Ponta de Mariteua baseando-se na análise de dados sedimentológicos obtidos através do tratamento e processamento de amostras superficiais de 4 perfis transversais à linha de costa, onde também foram realizados levantamentos topográficos com auxílio do equipamento Estação Total.em visitas de campo realizadas durante maré se sizígia de 3 meses durante o ano de 2010 (Março, Maio e Agosto). O transporte sedimentar foi determinado a partir da análise da tendência granulométrica, comparando estas tendências entre estações vizinhas. A ponta de Marituea apresentou forte tendência erosiva, evidenciada pela destruição de habitações, vegetação e dunas próximas a linha de maré alta, sendo mais evidente durante o mês chuvoso, além de constante remoção de sedimentos confinados aos canais. Na ponta da Mariteua, durante o mês de Março (períodos chuvoso) houve predomino total de areia fina (100%), muito bem selecionada (75%), assimetria aproximadamente simétrica (54%) e curtose leptocúrtica (55%). Em Maio (período sazonal de transição) houve predomino de areia fina (99%), muito bem selecionada (70%), assimetria aproximadamente simétrica (60%) e curtose leptocúrtica (78%). E em Agosto (período menos chuvoso) houve predomino de areia fina (98%), muito bem selecionado (70%), assimetria negativa (59%) e curtose mesocúrtica (80%). As mudanças na distribuição dos parâmetros estatísticos granulométricos nos diferentes meses de estudo estão relacionadas à dinâmica dos canais que cortam o delta e do canal de maré próximo. A morfologia destes varia de acordo com os diferentes graus energéticos nos diferentes períodos sazonais, onde sedimentos de diâmetro maior foram encontrados mais distantes da LMA seguindo-se os meses de estudo.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Dinâmica do sistema fluvial do Tocantins no trecho Marabá - Pedral de São Lourenço, Amazônia Oriental (PA)(2013-08-19) CASTRO, Shirlen Cristina Nascimento de; EL-ROBRINI, Maamar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429O presente trabalho de conclusão de curso tem como objetivo a análise geomorfológica e multitemporal (1984 e 2009/25 anos) das margens do baixo Tocantins. A bacia do rio Tocantins possui superfície de 379.774 km2, o que representa 39,4 % da região hidrográfica Tocantins-Araguaia, englobando os Estados do Pará (19,4 %), Maranhão (7,6%), Tocantins (46 %), Goiás (26 %) e Distrito Federal (1 %). Grande parte dessa bacia encontra-se na região Centro-Oeste do país, onde está a nascente do rio, dirigindo-se para a região Norte, onde está a sua desembocadura, na Baía de Marajó. O trecho do presente trabalho tem início na cidade de em Marabá ao Pedral de São Lourenço, próximo a Santa Terezinha do Taurí (Itupiranga-Pa), com extensão de 104 km, para fins de estudo optou-se por dividir o rio em três segmentos: Marabá, Itupiranga e Pedral de São Lourenço. A metodologia foi baseada em: (1) Pesquisa bibliográfica; (2) Aquisição de imagens de satélite, da área de estudo; (3) processamento de cenas do satélite Landsat (órbita-ponto: 223-64) do sensor TM (Thematic Mapper); (4) geração de mapas (geomorfológico e geológico) incluindo a analise multitemporal entre os anos de 1984 a 2009 e junho a setembro de 2009. Com isso definiu-se 6 variáveis morfométricas e morfológicas: extensão do canal, índice de sinuosidade, número de barras, área em barras, número de ilhas e área em Ilhas. Fornecendo assim valores distintos em todos os segmentos para cada período histórico. Na análise geomorfológica comparativa dos três segmentos nos anos de 1984 e 2009 em Marabá, não houve mudanças significativas na morfologia do canal. Identificam-se apenas pequenas variações em alguns parâmetros quantitativos das ilhas e barras, o que é natural considerando ser esse um rio que transporta abundante carga de fundo. Considerando os valores médios das cotas do canal para a Estação Itupiranga, o ano de 2009 tem a maior média do período, com 13.188 cm. A menor média registrada refere-se às barras arenosas ao ano de 1984 sendo de 194 cm. Estas tiveram evidente mobilidade entre os anos 1984 e 2009. O segmento Pedral de São Lourenço, é representado por corredeira e afloramentos, há ruptura do leito provocado justamente pela predominância de fundo rochoso, o canal apresenta um padrão de drenagem classificado como retilíneo. Com relação ao comportamento multitemporal do baixo Tocantins nos meses de junho a setembro no ano 2009. Em Marabá o número de ilhas variou de 13 (30/06/2009) para 15 (02/09/2009). Nas épocas de cheia e durante a vazante, muitas vezes, estas ilhas podem migrar e/ou expandir-se. No segmento Itupiranga, no dia 30 de setembro haviam 5 barras esse número elevou-se para 8 (oito) no dia 2 de setembro, totalizando uma área de 13,1 km2. No Pedral de São Lourenço (trecho 03), durante os meses de junho e setembro do ano de 2009, a área do corpo d’água em junho foi de 64,58 Km2 com diminuição para 60,26 km2 em setembro. Os valores de cota no dia 30/06/2009 passaram de 553,5 cm para 254,5 cm em 02/09/2009. Sendo, valores inferiores quando comparados por aqueles registrados no mês de junho.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo geológico dos sedimentos do Talude Continental Superior do Pará-Maranhão(2017-04-07) CAMPOS, Rafaela Cristiny Barbosa; EL-ROBRINI, Maamar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429O trabalho objetiva analisar as principais características dos sedimentos do talude continental superior, no limite dos estados do Pará e Maranhão. Foram analisados dois testemunhos do tipo piston corer, obtendo-se dados de teores de carbonato, de matéria orgânica, parâmetros granulométricos, além de perfis estratigráficos. Os resultados mostram sedimentos lamosos, dominados pela fração silte (69% no testemunho T61 e 89% no testemunho T62), com menores valores de argila (23% no testemunho T61 e 10% no testemunho T62) e areia (8% no testemunho T61 e 6% no testemunho T62). Os valores de carbonato apresentaram média de 30% no testemunho T61, e 6% no testemunho T62. Já teores de matéria orgânica variaram de 0% a 90% no T61 e de 1% a 40% no T62. Os teores de carbonato e lama possibilitaram a obtenção de três fácies distintas. A análise possibilitou inferir que os sedimentos do talude continental do Pará-Maranhão foram submetidos à hidrodinâmica relativamente alta, de origem continental, podendo ser provenientes tanto da bacia Amazônia quanto dos rios adjacentes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Morfodinâmica de uma praia estuarina: o caso de Beja (Abaetetuba – Pará)(2017-08-29) SOUSA, Maria Barbara Perreira de; EL-ROBRINI, Maamar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429A praia de Beja (Abaetetuba - Pará), possui uma vulnerabilidade à erosão, intensificada principalmente por processos antrópicos como a ocupação desordenada da orla. Em virtude disso, objetivou-se analisar a morfodinâmica da praia de Beja. A metodologia consistiu: (1) na aquisição de dados da topografia da praia, dados hidrodinâmicos, amostragem de sedimentos superficiais e com traps portáteis e, observação da orla da praia para classificação da mesma, através de duas campanhas (no período chuvoso, entre os dias 25 e 27/07/2016 e no período seco, no dia 15/11/2016); (2) análise laboratorial para a separação granulométrica dos sedimentos superficiais e; (3) processamento dos dados para a classificação granulométrica dos sedimentos, morfodinâmica de praia e seus parâmetros morfométricos mediante o uso dos programas SysGran, Grapher e Excel, respectivamente. A praia de Beja foi classificada como intermediária, sendo Bancos Transversais (Ω = 3,06) durante o período chuvoso e Terraço de Baixa Mar (Ω = 2,12) no seco, porém apresentando fortes características dissipativas. O setor central se destacou, manifestando característica erosiva (-21,13 m3/m de volume sedimentar em Novembro) que pode ser explicada pela localização do mesmo, o fenômeno de superlua e a disposição da orla. O transporte de sedimentos foi maior na estação chuvosa e durante a maré enchente (23,60 g/h/m2), devido a intensificação da hidrodinâmica local e da pluviosidade. Em relação a classificação e tipologia da orla, a praia de Beja foi dividida em Orla abrigada não urbanizada ou Classe A e Orla abrigada em processo de urbanização ou Classe B, sendo esta última a classificação mais abrangente da praia. Devido ao crescente processo de urbanização, como a construção da orla, foi causado uma alteração na hidrodinâmica e configuração da praia de Beja.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Morfologia e granulometria de uma praia de macro-maré: o caso de Fortalezinha – ilha de Maiandeua (Nordeste do Pará)(2015-04-13) RAIOL, Kleper de Lima; EL-ROBRINI, Maamar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429A zona costeira é uma região de grande importância social, econômica e ambiental, a análise dos dados para essa região pode corroborar se a área está adquirindo tendência erosiva ou progradacional. Desta forma, este trabalho analisa a influência da sazonalidade amazônica na configuração morfodinâmica da praia de Fortalezinha, localizada na ilha de Algodoal/Maiandeua, município de Maracanã, Estado do Pará. A região é influenciada por uma grande variação pluviométrica (média anual de 2.800 mm), com atuação predominante dos ventos alísios com direção NE (valor médio de 7,6 m/s). Cada perfil fica distante 850 m um do outro, perfazendo toda linha de costa da praia. As coletas foram realizadas nos períodos seco (outubro, 17 - 18/10/2012) e chuvoso (março, 14 - 15/03/2013). Todas as coletas ocorreram no período de maré de sizígia. Foi constatado que devido à sazonalidade entre os períodos seco e chuvoso, há uma diferença tanto na direção preferencial dos ventos, altura e período das ondas, onde esses vários fatores ambientais tiveram influencia para a praia adquirir um balanço sedimentar positivo. A sinergia entre esses agentes modificaram as características morfodinâmicas da praia de Fortalezinha, do tipo intermediária para uma do tipo dissipativa.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) SEDIMENTAÇÃO NO TALUDE CONTINENTAL DA FOZ DO AMAZONAS : estudo descritivo(2018-12-18) SALIMOS PRAZERES, Thamires; EL-ROBRINI, Maamar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429O trabalho objetiva analisar as principais características dos sedimentos do talude continental da Foz do Amazonas. O Talude é representado por um gradiente topográfico acentuado, iniciado na quebra da plataforma. Foram analisados dois testemunhos do tipo piston corer, coletados na profundidade de 884 m e 1910 m. Sendo obtidos dados de parâmetros granulométricos, de matéria orgânica e de teores de carbonato. Os resultados mostram sedimentos lamosos, dominados pela fração silte (87,6% no testemunho R184 e 92,9% no testemunho S122), com menores valores de argila (11,6% no testemunho R184 e 4,1% no testemunho S122) e areia (0,6% no testemunho R184 e 2,9% no testemunho S122). Os valores de carbonato apresentaram média de 6,7% no testemunho R184, e 25,8% no testemunho S122. Já teores de matéria orgânica variaram de 0,8% a 7,7% no R184 e de 1,2% a 19,2% no S122. Os sedimentos de ambos os testemunhos apresentaram classificação de silte ou siltito de acordo com os parâmetros estatísticos do diagrama de Shepard (1954), e características de condições hidrodinâmicas altas a muito altas de acordo com o diagrama de Perjrup (1988).Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Sedimentação rasa do talude continental superior do Amazonas(2018-01-29) VASCONCELOS, Jéssica Joseane Viana de; EL-ROBRINI, Maamar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429Este trabalho tem como objetivo a análise sedimentológica do talude continental da Foz do Amazonas, com base em dois testemunhos (piston corer) coletados a profundidade de 1.057m (S253) e 1.021m (E200). Foram analisados a estratigrafia, granulometria, taxa de matéria orgânica e de carbonato de cálcio da coluna sedimentar. Os resultados mostraram abundância de sedimentos lamosos, sendo dominante a fração granulométrica silte (80% para ambos os testemunhos) e valores mais baixos para argila (18% para o testemunho S253 e 14% para o testemunho E200) e areia (2% para o testemunho S253 e 6% para o testemunho E200). Os conteúdos de matéria orgânica tiveram valor médio de 4,43% no testemunho S253 e 6,52% no testemunho E200. As taxas de carbonato de cálcio nas amostras do testemunho ANP S253 variaram de 6,6% a 27,9% com média de 11,74% e no testemunho ANP E200 os teores de carbonato de cálcio nas amostras variaram de 6,2% a 64,2% com média de 20,03%. A análise e integração dos dados permitiu deduzir que os sedimentos do talude continental da Foz do Amazonas foram submetidos à hidrodinâmica relativamente alta, de origem continental, tendo como influência do Rio Amazonas, além de rios adjacentes. E de acordo com o conteúdo de matéria orgânica no testemunho S253 (valor médio de 4,43%), inferior ao testemunho E200 (valor médio de 6,52%) que localiza-se mais afastado da linha de costa. Esta leve variação entre os dois testemunhos gera uma discordância para os padrões esperados de acordo com outros trabalhos nesta região, onde os valores de M.O. deveriam ser maiores para regiões com maior influência continental. Tal discordância provavelmente deve ter sido gerada por algum deslizamento de depósito sedimentar da plataforma no talude, sendo comum tal fenômeno, pois a região é caracterizada por episódios de deslizamentos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Sedimentação recente do talude continental da bacia marítima do Pará-Maranhão(2018-07-11) COIMBRA, Marcus Vinicius Rodrigues; EL-ROBRINI, Maamar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429A cobertura sedimentar do talude é formada por misturas de sedimentos de origem alóctone e autóctone, cuja as principais fontes são o aporte continental e os sedimentos decantados e precipitados in situ. O presente estudo tem como objetivo caracterizar a sedimentação recente do talude continental da bacia marítima do Pará-Maranhão, propondo a possível fonte dos sedimentos. Para tal, foram realizadas analises granulométricas, de matéria orgânica e carbonato de cálcio nos sedimentos de dois testemunhos recuperados a pistão. Os sedimentos de ambos os testemunhos foram classificados como silte/siltito depositados em ambiente com hidrodinâmica muito alta. Quando a matéria orgânica, os teores variaram de 4,27% a 7,83% para o testemunho ANP-S410 e de 1,96% a 7,92% para o testemunho ANP-S54. Os teores de carbonato de cálcio variaram de 7,59% a 10,54% para o ANP-S410 e de 4,62% a 68,37% para o ANP-S54. A integração dos dados permitiu concluir que os sedimentos do testemunho ANP-S410 demostram maior influência continental, enquanto os sedimentos do testemunho ANP-S54 apresentam maior influência marinha. Com isso, foi possível inferir que os sedimentos do talude continental da bacia do Pará-Maranhão consistem em uma mistura de material alóctone e autóctone.