Graduação - IFCH
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Navegando Graduação - IFCH por Orientador "FIGUEIREDO, Aldrin Moura de"
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Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) “Casarão vermelho”: o Quartel do Corpo de Bombeiros como representação do patrimônio arquitetônico de Belém do Pará (1904-1910)(2025-09-15) PINHEIRO, Lucas Martins; SILVA, Laura Camila Silva da; http://lattes.cnpq.br/9224610708124109; https://orcid.org/0000-0002-1294-0206; FIGUEIREDO, Aldrin Moura de; http://lattes.cnpq.br/4671233730699231A presente pesquisa analisa o antigo Quartel do Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA) - situado na Rua João Diogo, nº 236 - como emblema do progresso arquitetônico e histórico de Belém, desde a sua fundação, em 1904. Erguido durante o período áureo do Ciclo da Borracha, a edificação se enquadra no circuito de prédios públicos oriundos da urbanização vivenciada pela capital paraense, no período que ficou conhecido como Belle Époque. O estudo ressalta a relevância do quartel enquanto representação do patrimônio arquitetônico e sua relação com a memória. Nesse prisma, a investigação apoia-se nos escritos de José de Menezes e Maria de Nazaré Sarges, respectivamente, no que diz respeito à história da corporação e ao patrono dos bombeiros paraenses, o intendente Antônio Lemos. Metodologicamente, fundamenta-se em recursos visuais e documentais, como imagens fotográficas e relatórios institucionais oficiais. Nossa perspectiva é compreender o “Casarão Vermelho” como um espaço de sociabilidade e construção de memórias afetivas, além de valorizar sua potencialidade para propor discussões a respeito de ações educativas e museológicas voltadas para a valorização deste patrimônio na cidade de Belém, demonstrando a capacidade do local como instrumento de educação patrimonial e conservação da memória coletiva da cidade e dos bombeiros, em conformidade com o lema da corporação: “Vidas Alheias e Riquezas Salvar”.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A República da Puçanga: farmácia, farmacêuticos e as artes de curar em Belém do Pará (1889-1905)(2024-09-10) SILVA, Karla Yasmim Ferreira da; FIGUEIREDO, Aldrin Moura de; http://lattes.cnpq.br/4671233730699231Este trabalho tem como objetivo refletir sobre o universo da cura e a atuação dos variados formuladores de medicamento, demonstrando que médicos e farmacêuticos, durante o regime republicano no Pará, disputavam espaço com sujeitos sem formação acadêmica. Para tanto, buscou-se analisar as hipóteses levantadas, tendo em vista o recorte temporal que vai da instalação da República (1889) até 1905, quando o governo do estado inaugura e consolida em Belém a primeira Escola de Farmácia. A metodologia, de cunho qualitativo, considerou a pesquisa bibliográfica e de fontes históricas levantadas em acervo digital e físico. No regime republicano em Belém, em nome da ciência e do interesse de médicos e farmacêuticos, houve um acirramento do combate às artes de curar de tradição popular, deslocando-as para as margens da legislação e colocando-as na categoria de práticas ilegais da medicina. Sem licença ou formação acadêmica para atuar nesse campo, curandeiros, parteiras, pajés e tantos outros foram acusados de exercício ilegal da medicina. No entanto, apesar desse combate ter ocorrido em diversas frentes, não foi definido em um único golpe, pois passou por várias fases de conflito e negociação. A insistência das artes de curar populares em permanecer ainda muito vivas em meio a tantos ataques, estava ligada à sua forte demanda por parte da população e, como foi o caso dos práticos de farmácia, na ambiguidade da própria legislação republicana que lhes permitia atuar livremente. Portanto, nas décadas iniciais da República, essas instituições ainda estavam longe de serem espaços totalmente medicalizados. A República que exaltava a ciência, no fundo, era voraz consumidora de “puçanga”. Assim, a história da farmácia, dos farmacêuticos e dos remédios na Amazônia não pode ser compreendida fora dos conflitos que ocorrem na sociedade. A própria história da ciência, longe de ser uma epopeia evolutiva e vitoriosa, esteve sempre permeada de conflitos e resistências que envolviam diversas concepções de mundo, assim como qualquer história dos homens.