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Navegando IG - Instituto de Geociências por Orientador "AMADO, Lílian Lund"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise de biomarcadores bioquímicos em peixes provenientes de regiões com histórico de contaminação por arsênio na foz do rio Amazonas(2016) SILVA, Tamyris Pegado de Souza e; FERREIRA, Cristiane de Paula; http://lattes.cnpq.br/7804816854015308; AMADO, Lílian Lund; http://lattes.cnpq.br/3382900147208081Os estuários são componentes importantes da zona costeira e a poluição dos mesmos é considerada um problema ambiental crítico. O Porto de Santana/AP está localizado às margens do rio Amazonas e era o ponto de chegada do minério de manganês extraído na Serra do Navio/AP. Os rejeitos deste minério foram descartados numa lagoa artificial liberando arsênio para o ambiente. Este metaloide pode ser um gerador de espécies reativas de oxigênio e gerar estresse oxidativo nos organismos expostos a ele. Os biomarcadores podem ser úteis para determinar o grau de impacto na saúde da biota. O objetivo do trabalho foi avaliar e relacionar as análises de biomarcadores bioquímicos no fígado de peixes da espécie Propimelodus eigenmanni com a especiação do arsênio na água. Foram realizadas quatro coletas: Chuvoso 1, Menos chuvoso 1, Menos chuvoso 2 e Chuvoso 2 em dois rios com histórico de contaminação antrópica por arsênio, localizados no Amapá (Beija-flor e Amazonas) e em um rio no Pará (Campumpema) sem histórico de contaminação antrópica direta por esse metaloide. Os peixes foram coletados através de pesca com anzol, crioanestesiados, foi realizada a biometria (peso, comprimento padrão e comprimento total) e o fígado foi dissecado e armazenado em freezer -80oC para as dosagens de biomarcadores. As variáveis abióticas foram mensuradas através de um aparelho multiparâmetro e a água para a dosagem das espécies inorgânicas de As foi coletada em tubos Falcons e armazenadas a 4ºC. Além da análise de especiação do arsênio na água foram analisados nos peixes dois biomarcadores de exposição, a glutationa-S-transferase (GST) e a capacidade antioxidante total contra radicais peroxil (ACAP), e um biomarcador de efeito, lipoperoxidação (LPO). As análises estatísticas foram realizadas através de ANOVA two-way seguida por teste post-hoc (Tukey) e o nível de significância adotado foi de 5%. No caso da biometria foi realizado o teste não-paramétrico Kruskal-Wallis. O arsenato foi a única forma de arsênio inorgânico encontrada na água. As concentrações de arsenato foram maiores nos rios Beija-flor e Amazonas e menores no rio Campumpema. A atividade da GST e a LPO não apresentaram diferenças entre os indivíduos de P. eigenmanni dos rios Campumpema e Beija-flor e entre os períodos amostrados. A falta de indução da enzima de detoxificação pode estar relacionada ao fato de que há a possibilidade das brânquias metabolizarem os poluentes antes de atingirem o fígado, enquanto a exposição crônica pode explicar a ausência de alteração nos níveis de LPO. No mês menos chuvoso 1, nos organismos do rio Amazonas, a atividade da GST apresentou um aumento sendo acompanhada pela diminuição do LPO, provavelmente devido ao maior valor de arsenato neste rio durante o período em questão. Os peixes não apresentaram qualquer diferença no ACAP, levando a inferir que a quantidade de arsênio aos quais os organismos estão expostos não está sendo suficiente para induzir sua capacidade antioxidante total. Apesar de o arsênio estar em uma de suas formas biodisponíveis e tóxicas, na grande maioria dos períodos analisados, o balanço redox dos organismos não está sendo alterado pelos xenobióticos presente no ambiente, incluindo o arsenato.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Biomarcadores bioquímicos no poliqueta namalycastis abiuma como ferramentas para avaliação da qualidade de locais com distintos históricos de contaminação no estuário Guajarino, Belém (PA)(2013-02-15) DERGAN, Antônio Leonildo Nascimento; AMADO, Lílian LundOs organismos do estuário Guajarino têm sofrido uma intensa pressão por causada proximidade com a cidade de Belém. Diariamente, uma grande quantidade de compostos antropogênicos são lançados neste ambiente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade ambiental de sítios da baía de Guajará com distintos históricos de contaminação, do ponto de vista biológico, utilizando o poliqueta Namalycastisabiuma como organismo biomonitor. Os locais escolhidos para o estudo foram o Canal do Una e Terminal portuário de Miramar, pontos com considerável histórico de contaminação orgânica e por metais. Como ambiente referência a região escolhida foi a desembocadura do Rio Guamá, considerado umponto não poluído deste estuário. Os poliquetas foram coletados em todos os ambientes de estudo com o auxílio de uma draga de Petersen ao longo de um ano, em cada um dos períodos climáticos da região (período seco, seco-chuvoso, chuvoso, chuvoso-seco e seco). Foram analisadas as atividades das enzimas antioxidantes catalase (CAT) e glutationa S-transferase (GST) e a capacidade antioxidante total (TEAC) como biomarcadores de exposição e a lipoperoxidação (LPO) como biomarcador de efeito. Os poliquetas de todos os pontos amostrados tiveram um aumento da capacidade antioxidante total (TEAC) no período chuvoso, sugerindo uma resposta ao aumento da quantidade e/ou qualidade de matéria orgânicacarreada para o estuário e consumida como alimento.Houve uma diminuição da atividade de enzimas antioxidantes nos poliquetas de Una (CAT e GST) e Miramar (CAT) em relação ao Guamá no período chuvoso e chuvoso-seco, o que pode estar relacionado à exaustão das defesas antioxidantes em função daexposição prolongada a poluentes, que provavelmente são carreados pelas chuvas. O efeito de diminuição da atividade dessas enzimas foi observado no período chuvoso-seco, quando o danooxidativo(LPO) foi maior nos animais do Una e Miramar.Os organismosdo Guamámostraram maior capacidade de enfrentar insultos oxidativos, apresentando um aumento sazonal dos biomarcadores de exposição CAT, GST e TEAC influenciados pelos níveis de chuvas (período chuvoso e chuvoso-seco). Os organismos do ambiente referência apresentaram um aumento transiente da lipoperoxidação durante o período chuvoso, ocasionado provavelmente pelo aumento do metabolismo oxidativo durante este período de maior oferta alimentar, mas que retorna ao nível basal após esse período.Diante das dificuldades para caracterizar os efeitos danosos da poluição crescenteno estuário Guajarino, pode-se destacar que este estudo pioneiro contribui para os efeitos biológicos da contaminação, particularmente sobre o status oxidativo das populações de N. abiumaencontradas em pontos contaminados, bem como o papel das chuvas como a principal forçante que potencializa os efeitos da poluição.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Biomarcadores de poluição em camarões Macrobrachium amazonicum (Decapoda: Palaemonidae) oriundos de região Amazônica com histórico de contaminação por arsênio(2016-02-19) FERREIRA, Johnata Azevedo; LUCZYNSKI, Estanislau; http://lattes.cnpq.br/9749970886455933; AMADO, Lílian Lund; http://lattes.cnpq.br/3382900147208081A exploração de manganês na localidade de Serra do Navio (AP), seu transporte até a cidade de Santana (AP) e o beneficiamento do minério na região foram fatores que levaram à liberação de grandes quantidades de arsênio (As) para o sistema hídrico adjacente. Este trabalho tem como objetivo avaliar biomarcadores bioquímicos: atividade da glutationa S-transferase (GST), capacidade antioxidante total contra radicais peroxil (ACAP) e o conteúdo de lipídeos peroxidados (LPO) em animais residentes em locais com histórico de contaminação por As, utilizando camarões da espécie Macrobrachium amazonicum como organismos biomonitores. Neste estudo, os organismos foram capturados em Agosto de 2013 (Estiagem; ET) e março de 2014 (chuvoso; CH) em três pontos com distintos históricos de contaminação por As: foz do rio Amazonas, comunidade do Elesbão – AP (local com histórico de contaminação de As), rio Beija-flor, Mazagão- AP (afluente do rio Amazonas, situado a 16 km do local historicamente contaminado) e rio Campumpema, Abaetetuba – PA (afluente do rio Pará, local sem histórico de contaminação por As e localizado a cerca de 100 km do primeiro sítio). Os camarões foram capturados com o auxílio de matapis, imediatamente crioanestesiados. Em seguida, foram dissecados sendo separadas as brânquias e o músculo para as análises bioquímicas. Também foram coletadas amostras de água para a análise do conteúdo de arsenito (AsIII) e arsenato (AsV), em todos os pontos de coleta dos animais. Na análise da água só foi encontrada a presença de Asv, com maiores concentrações de Asv na água no CH em relação ao ET. Pode-se notar um gradiente de concentração de Asv na água, onde há um aumento de Asv do ambiente referência (Campumpema) em direção aos ambientes contaminados (Beija-flor e Amazonas). Em relação aos biomarcadores, os resultados mais relevantes foram encontrados nas brânquias dos camarões. Neste órgão, a capacidade antioxidante total (ACAP) não apresentou diferenças significativas entre os locais amostrados no período de estiagem. No entanto, no período chuvoso foi maior nos animais dos ambientes mais contaminados, em relação ao período de estiagem. A atividade da GST no período de estiagem foi menor nos organismos dos ambientes com maiores teores de As na água. No período chuvoso a atividade desta enzima de detoxificação foi induzida apenas nos animais coletados no ambiente mais próximo ao local de beneficiamento de Mn. Quanto à lipoperoxidação, tanto no período de estiagem como no chuvoso, ela foi menor nos animais de Beija-flor, tendo havido um aumento deste dano oxidativo nos animais dos rios Campumpema e Amazonas do período de estiagem para o período chuvoso. Pode-se concluir que durante o período chuvoso, quando ocorre um aumento da concentração de AsV na água, os organismos dos ambientes contaminados conseguiram induzir respostas antioxidantes. Os camarões de Beija-flor apresentam uma maior capacidade de detoxificação em relação aos demais pontos, representando os menores níveis de LPO, tanto no período chuvoso como no de estiagem, provavelmente em resposta à uma exposição mais prolongada aos contaminantes devido à menor hidrodinâmica deste corpo d´água.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Influência da sazonalidade e variação da salinidade sobre biomarcadores bioquímicos em Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) de um manguezal do Nordeste Paraense(2016-01-08) SILVA, Thaianne Santos da; PETRACCO, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6834814201680920; AMADO, Lílian Lund; http://lattes.cnpq.br/3382900147208081Em estuários, a salinidade é considerada um parâmetro ambiental chave por apresentar altas e constantes variações, que afetam a fisiologia e a ecologia dos organismos. Além disso, organismos estuarinos estão sujeitos a uma série de diferentes tipos de atividades antrópicas que geram contaminantes descartados em regiões costeiras. A biodisponibilidade e toxicidade de contaminantes no ambiente aquático são influenciadas pela variação de salinidade. Na Baía de Japerica (nordeste paraense), atividades mineradoras trazem danos tanto ao meio ambiente quanto à população residente nas proximidades. Este estudo é uma avaliação das respostas de biomarcadores bioquímicos de exposição e efeito analisados no caranguejo residente Ucides cordatus frente às flutuações sazonais da salinidade local. Os caranguejos foram coletados manualmente em dois locais da baía: Japerica, local com maior influência de água salina, estuário inferior e Tapuã, estuário superior, localizado próximo à região de implantação de uma fábrica de cimento com possível potencial poluidor. As coletas foram realizadas durante 4 períodos: Jun/2013 (transição 1), Setembro (estiagem), Novembro (transição 2) e Fev/2014 (chuvoso). Temperatura, pH, oxigênio dissolvido (OD) e salinidade foram medidos durante a coleta. Os animais foram biometrados para peso total e largura da carapaça, brânquias e músculos foram os tecidos selecionados. Nestes tecidos foram dosados biomarcadores bioquímicos de exposição: capacidade antioxidante total (ACAP) e atividade da enzima de detoxificação glutationa s-transferase (GST); e de efeito: determinação do conteúdo de danos oxidativos em lipídeos (LPO). Os dados abióticos obtidos demonstram que a temperatura e pH não apresentaram uma variação significativa entre locais de coleta. A salinidade apresentou variação, tanto entre os locais como entre os períodos de coleta. Tapuã mostrou valores menores de salinidade, porém maior variação sazonal. Os níveis de OD foram em Tapuã foram maiores em relação a Japerica. A ACAP tanto em brânquias quanto em músculo se manteve estável ao longo dos períodos de coleta. A atividade da GST e do conteúdo de lipídios nos dois tecidos foram altos em Tapuã no período de transição 2 e no período chuvoso, sendo este o local onde há maior variação do gradiente salino ao longo do ano. Os resultados indicam variações sazonais de salinidade, aliada a maior disponibilidade de contaminantes e a diminuição da atividade dos biomarcadores expõem os animais ao efeito desses xenobióticos e consequentes de danos ecológicos.