Curso de Língua Portuguesa - CABAE
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Navegando Curso de Língua Portuguesa - CABAE por Orientador "CARVALHO, Francisca Maria"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O efeito de sentido dos marcadores prosódicos gráficos na produção textual dos surdos(2018-06-23) RODRIGUES, Ana Cristina Pontes; CARVALHO, Francisca Maria; http://lattes.cnpq.br/4675561460433167Cançado (2008) afirma que sentido se refere ao sistema de relações linguísticas que um item lexical contrai com outros itens lexicais. Seguindo esta perspectiva, tivemos como objetivo geral compreender o efeito de sentido dos marcadores prosódicos gráficos da Língua Portuguesa na produção textual dos surdos. Especificamente, identificar os sinais de pontuação recorrentes na produção textual do surdo; evidenciar o emprego e o funcionamento textual da pontuação no texto escrito da língua portuguesa como segunda língua para surdos. Nesses termos, pressupomos que o sentido do texto escrito do surdo, sem a presença dos marcadores prosódicos gráficos da Língua Portuguesa, pode ser captado por meio dos conceitos das palavras existentes no texto. Assim sendo, adotamos Pacheco (2006a) que reforça a hipótese de Cagliari (1982), ao reconhecer que “os sinais de pontuação funcionam como marcadores prosódicos” (p. 06). Participaram deste estudo 3 (três) surdos bilíngues em Libras/Português, estudantes do ensino médio regularmente matriculados em escolas do Município de Abaetetuba-Pará, os quais possuem idade entre 18 a 24 anos. Eles tiveram a tarefa de escrever uma carta para uma pessoa muito especial para eles, e coletamos três cartas produzidas pelos participantes surdos. Constatamos que os surdos usaram vírgula e ponto final no gênero carta, frequentemente inadequado no texto. Tais resultados apontam que a produção textual dos surdos pode ser compreendida pela relação semântica dos itens lexicais, mas não pelo aspecto da organização prosódica da língua. Dessa forma, ao realizarmos a leitura para compreensão de textos dos surdos devemos não só levar em consideração a gramática normativa, mas principalmente entender o significado do conteúdo.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O ensino da prosódia gráfica para surdos no nível fundamental(2018-05-21) BARROS, Débora da Silva; CARVALHO, Francisca Maria; http://lattes.cnpq.br/4675561460433167Com o objetivo de contribuir para o avanço dos estudos sobre a educação bilíngue para surdos, investiga-se neste trabalho como ocorre o processo de ensino-aprendizagem da prosódia gráfica para alunos surdos no nível fundamental través de análise de conteúdos de língua portuguesa sugeridos para o 6º ano do ensino fundamental, 1 (um) plano de curso de língua portuguesa e um plano diário individual do Atendimento Educacional Especializado fornecidos por 2 (duas) escolas públicas do município de Tomé-Açu que atendem alunos ouvinte e surdos matriculados no 6º ano do ensino fundamental. e entrevistas realizadas com 4 (quatro) professoras que atendem alunos surdos no ensino regular e no atendimento educacional especializado. A metodologia usada para pesquisa se baseou na análise de documento e em entrevistas, e através dos dados coletados, levantamos discussão mostrando que o ensino dos sinais de pontuação para alunos surdos precisa ser realizado com o uso de recursos visuais e o que é necessário o professor saber a Língua de Sinais para promover interação em sala de aula.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) As expressões prosódicas das emoções na estrutura do discurso por crianças surdas(2018-05-21) SOUSA, Erica Aquino de; CARVALHO, Francisca Maria; http://lattes.cnpq.br/4675561460433167Investigamos as expressões prosódicas na estrutura do discurso de crianças surdas. Adotamos como aporte teórico, Quadros (1997) e Pacheco (2011). Para Quadros; Pizzio; Resende (2009), as expressões não manuais (ENM) constituem-se por movimentos elaborados na articulação da cabeça (lateralização direita/esquerda, inclinação frente/trás), da face (sobrancelhas, olhos, bochechas, língua, lábios, nariz) ou do tronco (inclinação frente/trás, balanceamento dos ombros). Para Pacheco (2011), a relação entre movimentos faciais e variações prosódicas contribui para a percepção de aspectos prosódicos da fala, especialmente da ênfase (aumento do tom) e da atenuação (abaixamento do tom). Participaram deste estudo, 2 (dois) surdos (S1 e S2), sendo estes, usuários da Língua Brasileira de Sinais e 2 (dois) ouvintes (O1 e O2), todos cursando Ensino Fundamental da cidade de Moju, com idade de 10 a 15 anos. O material foi composto por 4 (quatro) narrativas, sendo 3 fábulas:“Chapeuzinho vermelho”, “Os três porquinhos” e “Frozen” e uma narrativa sobre experiências de vida para verificar as expressões prosódicas faciais de emoções alegria, medo, surpresa e desprezo. Solicitamos aos participantes surdos e ouvintes que contassem uma história de sua preferência, com o tema que achassem melhor e que tivesse cenas importantes que despertasse sentimentos. As participantes ouvintes e a participante surda (S1) escolheram as histórias de contos de fadas, enquanto que a participante surda (S2) optou por contar um aprendizado em Libras. Com base nos resultados, percebemos que das 4 emoções analisadas entre surdos e ouvintes, 2 são semelhantes, a saber, alegria e medo.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A influência translinguística sintática da libras na produção textual do português escrito como segunda língua para surdos(2018-05-21) BISPO, Daniela dos Santos; CARVALHO, Francisca Maria; http://lattes.cnpq.br/4675561460433167Esta pesquisa tem por objetivo geral investigar a influência translinguística de ordem sintática da Libras para a Língua Portuguesa. Pressupõe-se que o contato tardio com a Língua de Sinais afeta o sistema cognitivo do aluno, e que isso posteriormente, irá interferir no aprendizado da Língua Portuguesa. Adotou-se como aporte teórico: Souza (2014), o qual trata a influência translinguística como sendo, “a possibilidade de identificação de características da língua de maior proficiência - L1, no uso de uma língua de menor proficiência -L2” e Quadros (1997) que defende o bilinguismo como sendo uma proposta de ensino por escolas que se propõem a tornar acessível à criança duas línguas no contexto escolar, a saber, no caso da criança surda, a Libras como primeira língua e a língua portuguesa na modalidade escrita como segunda língua. O material utilizado para a coleta de dados era composto de uma história em quadrinhos sem fala de título “Luluzinha, a caçadora”. Participaram da pesquisa 3 (três) alunos surdos com idade de 18 e 24 anos cursando o 7º e 8º ano do Ensino Fundamental da rede municipal de ensino do município de Tomé-Açu, Pará. Solicitouse aos participantes que observassem uma sequência de imagens, em seguida, relatassem a sequência em Libras e, posteriormente, em Língua Portuguesa na modalidade escrita. Os resultados revelaram que não foi possível observar a influência translinguística de ordem sintática de L1, Libras, sobre a L2, a Língua Portuguesa, porque os surdos não conseguiram contar a história em Libras nem escrever o texto escrito em português, mas apenas palavras soltas, sem a construção de uma estrutura sintática.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Interação comunicativa gestual caseira do surdo no ambiente familiar(2018-05-21) SANTOS, Jusiele Miranda dos; CARVALHO, Francisca Maria; http://lattes.cnpq.br/4675561460433167Identificamos, especialmente, a comunicação entre surdos e pais ouvintes que não dominam a língua de sinais. Especificamente, diferenciamos a língua de sinais dos gestos caseiros. Nesta perspectiva, questionamos como ocorre a comunicação entre os surdos e seus pais ouvintes. Pressupomos que a comunicação limitada ao uso de gestos caseiros poderia ser uma barreira para a interação do surdo com a família. Adotamos como base teórica Chomsky (1977) citado por Cezario e Martellota ( 2008)Strobel (2008); Santana (2007) e Veloso e Maia (2012). O material compôs 8 entrevistas subjetivas relatadas pelos familiares, gravadas em áudio. Adicionalmente, 6 imagens dos gestos caseiros dos surdos, filmadas por meio de uma câmera fotográfica. Assim sendo, participaram do estudo 04 famílias, composta por um familiar e uma pessoa surda, sendo seus respectivos filhos (as) surdas (as), totalizando 8 participantes. Realizamos a transcrição grafemática das entrevistas dos familiares do surdo. Adicionalmente, analisamos as imagens sinalizadas pelos surdos, comparando gestos caseiros e Libras. Os resultados apontaram que todas as famílias fazem uso do gesto caseiro para se comunicarem, assim, as relações tornam-se limitadas. Também mostraram que os surdos não entendiam as conversas de seus familiares ouvintes, posto que a comunicação se delimitou ao uso de gestos caseiros, devido os pais não dominarem a língua de sinais.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A interface prosódia / pragmática nas expressões faciais das emoções dos surdos(2018-06-29) CARDOSO, Edinalva Cardoso e; CARVALHO, Francisca Maria; http://lattes.cnpq.br/4675561460433167Tivemos como objetivo principal compreender as expressões faciais das emoções básicas dos surdos, ponderando a interface prosódia/pragmática. Particularmente, identificamos a prosódia visual das seis (6) emoções básicas (alegria, medo, nojo, espanto, raiva e tristeza). Além disso, verificamos o aspecto prosódico da expressividade da emoção na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Pressupomos que os indivíduos surdos encontrariam barreiras para expressarem as emoções básicas, devido estarem imersos em ambiente ouvinte. Tomamos como base a prosódia das expressões faciais das emoções nos contextos comunicativos tratados por Correia (2014); Queiroz (2011); Bodolay (2009) e a Teoria dos Atos de Fala de Austin e Searle (1981). Participaram deste estudo 03 (três) surdos bilíngues em Libras/Português, estudantes do ensino médio, matriculados na rede pública de ensino do município de Abaetetuba/PA, com idade entre 18 a 24 anos. Durante quatro semanas, os participantes produziram em Libras 4 tarefas na seguinte ordem: a) produção textual em Libras de fábulas; b) produção em português e exposição em Libras de frases espontâneas; c) leitura e apresentação em Libras dos contos “Se um gato for” (Cipis, 2009); “Com certeza muitas dúvidas” (Silva et al, 2004); “O menino monossilábico” (Goltcher, 2006); d) produção em português e exposição em Libras de carta. Com objetivo de que verificássemos a realização das expressões prosódicas faciais (raiva, alegria, tristeza, medo, nojo e surpresa). Gravamos e descrevemos as expressões prosódicas faciais dos participantes surdos produzidas durante as tarefas mencionadas acima, para isso utilizamos o sistema FACS (Facial Affect Coding System), desenvolvido por Ekman, Friesen, e José C. Hager em 2002. Os surdos realizaram cinco (5) expressões faciais básicas da emoção: alegria, tristeza, raiva, medo e espanto, numa proporção de R- 5, T-2 e M- 2, de acordo com os contextos de interação, em que na exposição das tarefas haviam situações emocionais condizentes às expressões prosódicas. Adicionalmente, não produziram a prosódia da expressividade da emoção nojo. Notamos que a junção do contexto (pragmática) e prosódia (expressões faciais) são essenciais para o bom desenvolvimento dos enunciados comunicativos e que contribuem para compreender fenômenos linguísticos nas Línguas de sinais, no caso em Libras.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A leitura silenciosa das sentenças ambíguas temporárias por falantes bilíngues japonês/português do município de Tomé-Açu-PA(2017) BORGES, Aline dos Anjos; CARVALHO, Francisca Maria; http://lattes.cnpq.br/4675561460433167Examinamos, o processamento bilíngue na leitura silenciosa de sentenças ambíguas temporárias de textos escritos da Língua Portuguesa por falantes bilíngues de Tomé Açu, ponderando a sintaxe-prosódia implícita. Especificamente, despertamos o interesse de entender o processamento bilíngue em contexto familiar de dois grupos de brasileiros nascidos em Tomé-Açu: falantes que possuem a Língua Japonesa como primeira língua (L1) e a Língua Portuguesa como segunda língua (L2). Baseando-se na Psicolinguística de Leitão (2012), Psicolinguística do Bilinguismo (Zimmer, 2015). Especificamente, na Hipótese da Prosódia Implícita Fodor (2002) e a Marcação Prosódia Gráfica de Cagliari (1989), aplicamos um experimento de leitura silenciosa off-line, não cronometrado. Pressupomos 1) Os falantes do Português como L2 possuiriam dificuldades no processamento da leitura silenciosa de sentenças ambíguas temporárias da Língua Portuguesa; 2) Os falantes do Português como L2 apresentariam menor desempenho na leitura silenciosa do que os falantes do Português como L1; 3) A presença da vírgula facilitaria o processamento de sentenças ambíguas temporárias tanto dos falantes do Português como L2 quanto dos falantes do Português como L1. O experimento contou com 18 indivíduos de Tomé-Açu: 9 falantes do Português como L2 e 9 falantes do Português como L1 entre 30 a 50 anos. O material obteve 54 sentenças subordinadas ambíguas temporárias: “À medida que João escrevia as mensagens foram lidas por todos na platéia”; 54 distratoras; 3 scripts (18 sentenças-testes; 6 condições experimentais: Late Closure, Early Closure e Semantic Control com e sem a vírgula). Os falantes do Português como L2 não apresentaram dificuldade no processamento da leitura silenciosa de sentenças ambíguas temporárias. As estatísticas apontam que o grupo Português como L2 acertou 62% de todas as sentenças ambíguas temporárias com e sem a vírgula, 65% das sentenças com a vírgula e 59% sem a vírgula. O grupo Português como L2 acertou 59% de todas as sentenças ambíguas temporária com e sem a vírgula, 63% com a vírgula e 56% sem a vírgula. Tais evidências apontam que o grupo Português L2 apresentou maior percentual de acertos nas sentenças ambíguas temporárias com uma diferença considerável. Ocorreu uma diferença não significativa com relação ao número de acertos das sentenças ambíguas temporárias com a vírgula. Assim sendo, a vírgula contribuiu para a resolução da ambiguidade de sentenças do Português escrito para os dois grupos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A pausa como fluência na fala de jovens bilíngues japonês/português do município de Tomé-Açu(2018-05-21) SILVA, Joyce Moraes da; CARVALHO, Francisca Maria; http://lattes.cnpq.br/4675561460433167Este estudo tem como objetivo principal investigar o fenômeno prosódico relacionado à fluência no planejamento discursivo de falantes bilíngues. Especificamente, analisar a quantidade e duração da pausa silenciosa no discurso oral dos descendentes de japonês (sanseis) residentes no município de Tomé-Açu, Pará; comparar tempo e número de pausas no discurso oral dos jovens bilíngues Japonês/Português e nativos da Língua Portuguesa. Pressupõe-se que os jovens bilíngues Japonês/Português levariam mais tempo e apresentariam maior quantidade de pausas silenciosas do que os jovens nativos da Língua Portuguesa. Hume (2008 apud SOARES, 2014) diz que quanto mais frequente é o acesso às informações adquiridas da L2, menor será o tempo de pausa para o planejamento discursivo, o que levaria à fala fluente. O material analisado foi composto de entrevistas espontâneas dos participantes que narraram eventos vividos por eles. Assim sendo, participaram deste estudo quatro estudantes do Ensino Fundamental e Médio, sendo dois bilíngues Japonês/Português e dois nativos da Língua Portuguesa. Os dados apontaram que os participantes bilíngues Japonês/Português apresentaram maior número de pausas extensas do que os nativos da Língua Portuguesa.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A percepção prosódica gráfica na leitura silenciosa de sentenças subordinadas ambíguas temporárias por surdos bilíngues LIBRAS/Português(2019-12-18) SANTOS, Hercules Rodrigues dos; CARVALHO, Francisca Maria; http://lattes.cnpq.br/4675561460433167Nesta pesquisa, investigamos a percepção da marcação da prosódica gráfica por meio do sinal de pontuação da vírgula do Português Brasileiro em sentenças subordinadas com ambiguidade estrutural temporária por surdos congênitos bilíngues e ouvintes monolíngues. Partimos do pressuposto de que os surdos acionariam as informações sintático-semânticas na desambiguação das sentenças-alvo, apropriando-se da prosódia implícita da LIBRAS, projetada por eles mentalmente, dentro das propostas que afirmam que a vírgula é um marcador prosódico visual no texto escrito (Cagliari, 1989; Pacheco, 2006) e da Hipótese da Prosódia Implícita de Fodor (1998, 2002, 2005). Além disso, testamos a interação da vírgula com outras informações gramaticais para a desambiguação e compreensão das sentenças dentro da interface prosódia-sintaxe-semântica por meio das estratégias Late Closure e Weak Semantic Principle de Frazier (1979) e a predominância de reanálise do input linguístico por meio da Hipótese Good-Enough de Christianson et al. (2001). Para tanto, aplicamos o experimento para seis indivíduos, sendo três surdos bilíngues LIBRAS/Português e três ouvintes monolíngues da Língua Portuguesa, cidadãos brasileiros da região do Baixo Tocantins (Igarapé-Miri e Abaetetuba) do Pará. Optamos por um recorte que abrangia o ensino médio (EM), graduandos do ensino superior (ES) e professores em atuação (PR), para prover diferentes níveis de letramento dos sujeitos à amostra. Assim, empregamos um experimento de leitura auto monitorada com materiais replicados de Ribeiro (2004), Fonseca (2012) e Carvalho (2016) nas condições Late Closure e Semantic Control com e sem vírgula. Os resultados apontaram que os surdos perceberam a vírgula na leitura silenciosa de sentenças subordinadas ambíguas temporárias. Adicionalmente, identificamos interação entre componentes sintático-prosódico-semântico pelos surdos bilíngues na resolução de sentenças sintaticamente ambíguas. Nesse sentido, o tempo de leitura silenciosa das sentenças das versões Semantic Control foi maior tanto para surdos quanto ouvintes, enquanto nas versões Late Closure e Com Vírgula foram menores para ambos os grupos, sugerindo que os surdos se orientam pelos princípios sintáticos gerais. Contudo, na compreensão global das sentenças, os surdos apresentaram mais dificuldades de compreensão em sentenças Late Closure sem vírgula que os ouvintes, indicando inconsistência durante o processamento.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) O Processamento da prosódia implícita na leitura silenciosa do português escrito por surdos congênitos profundos bilaterais bilíngues Libras/Português do município de Tomé-Açu-PA(2017) SILVA, Rayse Rodrigues da; CARVALHO, Francisca Maria; http://lattes.cnpq.br/4675561460433167Neste trabalho investigamos, principalmente, o processamento da prosódia implícita na leitura silenciosa do português escrito por surdos congênitos profundos bilaterais bilíngues Libras/Português. Especificamente, analisamos o processamento da marcação prosódica gráfica na leitura silenciosa do português escrito por este público. Adicionalmente, comparamos a compreensão da leitura silenciosa do português escrito com/sem a marcação prosódica gráfica realizada por surdos congênitos bilaterais bilíngues Libras/Português. Adotamos a “Hipótese da Prosódia Implícita” de Fodor (2002, apud Carvalho, 2016) de que tanto as estruturas sintáticas quanto as prosódicas são computadas durante a leitura silenciosa e; a hipótese de Cagliari (1989) em que os sinais de pontuação funcionam como marcadores prosódicos na escrita. Aplicamos, também, um experimento de leitura silenciosa, off-line, não cronometrado. Nossos pressupostos foram que a) os surdos bilíngues Libras/Português possuiriam e realizariam a prosódia implícita durante a leitura silenciosa do português escrito; b) a marcação prosódica gráfica facilitaria o processamento da leitura silenciosa do português escrito por surdos bilíngues Libras/Português. Participaram deste estudo 08 indivíduos surdos congênitos profundos bilaterais bilíngues Libras/Português, idade entre 15 e 25 anos, que estivessem cursando ou já fossem concluintes do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) do município de Tomé-Açu-Pa. O material consistiu de dois textos da Língua Portuguesa: texto 01 “O Tatu com Vergonha”, com marcação prosódica gráfica; e o texto 02 “O Galo e a Raposa”, sem marcação prosódia gráfica. Assim sendo, 04 participantes leram silenciosamente e responderam um questionário de 06 questões de múltipla escolha do texto com marcação prosódica gráfica e 04 realizaram a mesma tarefa com o texto sem a marcação prosódica gráfica. Os resultados desta pesquisa evidenciaram que os participantes que leram o texto escrito da Língua Portuguesa com a marcação prosódica gráfica obtiveram 63% de acertos. E os participantes que leram o texto escrito da Língua Portuguesa sem a marcação prosódica gráfica atingiram 67% de acertos. Tais evidências nos permitem inferir que a prosódica gráfica não influenciou no processamento da leitura silenciosa de textos escritos do português escrito por surdos congênitos profundos bilaterais bilíngues Libras/Português, contrariando a “Hipótese da Prosódia Implícita” de Fodor (2002). Possivelmente, confirmam as investigações de Carvalho (2016) de que os surdos compreendem os textos escritos da Língua Portuguesa por meio da semântica.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A prosódia da expressividade facial das emoções de crianças com síndrome de down do município de Abaetetuba(2018-06-30) ALMEIDA, Rosane Rodrigues de; CARVALHO, Francisca Maria; http://lattes.cnpq.br/4675561460433167Neste estudo, compreendemos, especialmente, o processamento prosódico das expressões faciais das emoções de crianças com Síndrome de Down. Pressupomos que as crianças com Síndrome de Down apresentariam barreiras para compreender e produzir as expressões faciais das emoções, em virtude a restritas interações sociais. Adotamos como base teórica, Fónagy (2003) e Paul Ekman citado por Correia (2014). Segundo Fónagy (2003) afirma que a prosódia pode expressar a atitude, a emoção e/ou a intenção do locutor. Paul Ekman (1999) citado por Correia (2014) define seis emoções básicas: alegria, tristeza, cólera ou raiva, medo, aversão ou nojo e surpresa. Participaram deste estudo 06 crianças, sendo 03 com Síndrome de Down e 03 sem Síndrome de Down. O material compôs seis expressões faciais primárias das emoções básicas, baseadas em Paul Ekman, a saber: alegria, tristeza, cólera ou raiva, medo, aversão ou nojo e surpresa. A tarefa consistiu em dois momentos: o primeiro momento, solicitamos para as crianças com e sem Síndrome de Down produzirem as seis expressões faciais por meio de relatos espontâneos. Posteriormente, foram induzidas a reconhecer as seis expressões faciais básicas da emoção acima citadas por meio de 06 figuras, retiradas da internet. Assim sendo, os resultados demonstraram que os participantes com Síndrome de Down compreenderam 06 (seis) emoções, sendo que apenas uma criança compreendeu todas, os outros dois participantes apenas a reação prosódica da alegria, do medo e da tristeza. E produziram 05 (cinco) emoções, sendo elas: alegria, tristeza, surpresa, medo e raiva. Já os participantes sem Síndrome de Down, compreenderam 05 (cinco) emoções: alegria, tristeza, raiva, nojo e surpresa. E produziram 06 (seis) emoções: alegria, tristeza, cólera ou raiva, medo, aversão ou nojo e surpresa. Tais evidências confirmam nossa hipótese de que as crianças com Síndrome de Down apresentariam barreiras para compreenderem e produzirem as expressões faciais das emoções, em virtude a restritas interações sociais.