Probiótico autóctone (Enterococcus faecium) na frequência de alimentação de larvas de piauçu Megaleporinus macrocephalus (GARAVELLO & BRITSKY, 1988) sobre o desempenho produtivo e resistência à patógenos

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21-07-2022

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VIEIRA, Victor Hugo Piedade. Probiótico autóctone (Enterococcus faecium) na frequência de alimentação de larvas de piauçu Megaleporinus macrocephalus (GARAVELLO & BRITSKY, 1988) sobre o desempenho produtivo e resistência à patógenos. Orientador: Carlos Alberto Martins Cordeiro. 2022. 59 f. Trabalho de Curso (Graduação em Engenharia de Pesca) – Faculdade de Engenharia de Pesca. Instituto de Estudos Costeiros, Campus Universitário de Bragança, Universidade Federal do Pará, Bragança-PA, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4378. Acesso em: .
O estudo avaliou o efeito da suplementação dietética com artemia enriquecida com probiótico autóctone Enterococcus faecium sobre desempenho produtivo, modulação da microbiota, e resistência à bactéria patogênica das larvas de piauçu Megaleporinus macrocephalus. O experimento avaliou seis tratamentos, conduzido em delineamento inteiramente ao acaso em esquema fatorial 3 x 2, composto por três frequências de alimentação (2x, 3x e 4x) e duas dietas (I sem probiótico) e (II com probiótico) em cinco repetições, fornecidos via náuplios de artêmia. As larvas (n= 300; peso = 5,2 ± 2,6 mg e comprimento = 3,69 ± 0,4 mm) foram distribuídas em 30 recipientes de 1 L na densidade de 10 larvas/L1 durante 20 dias. Ao final do experimento, foram aferidos os índices de desempenho produtivo, sobrevivência e microbiologia. 120 espécimes foram submetidos ao desafio agudo contra Aeromonas hydrophila. Os resultados mostraram interação significativa (p<0,05) com as maiores médias de ganho de comprimento (14,42±0,45 cm) e peso total (0,06±0,02 g) para a frequência de 4x.dia (dieta II) suplementadas com probiótico, maiores contagens de bactérias ácido láticas (7,23±0,07 log CFU.g-1 - dieta II) e maior contagem de bactérias heterotróficas totais (5,46±0,07 CFU.g-1 – dieta I) nos intestinos. As dietas contendo probióticos influenciaram a resistência dos animais na infecção aguda, com menor mortalidade acumulada no grupo 4x.dia – dieta II (26,66 ± 16,54%), e elevada no C+ (100 ± 14,35 %). Assim, a suplementação probiótica com a bactéria autóctone Enterococcus faecium (1,0 x 108 UFC.g-1), na frequência de 4x.dia proporciona melhora zootécnica, modulação da microbiota e maior resistência à infecção patogênica.

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