Geologia isotópica ( Sr, C e O) de carbonatos da formação Itaituba , borda sul da bacia do Amazonas

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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia

Data

01-01-2010

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NETO, João Marinho Milhomem. Geologia isotópica ( Sr, C e O) de carbonatos da formação Itaituba , borda sul da bacia do Amazonas . Orientador: Moacir José Buenano Macambira. 2010. 95 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) – Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2010. Disponível em:http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1714 . Acesso em:.
Atualmente, o grande interesse em carbonatos é justificado pelo fato de que cerca de 50% do petróleo no mundo estão associados a esse tipo de rocha. Na bacia do Amazonas, a exploração de hidrocarbonetos tem sido feita através de várias campanhas, desde 1930. As sequências exploradas têm sido principalmente os arenitos eólicos da Formação Monte Alegre e, subordinadamente, os carbonatos da Formação Itaituba, do Pensilvaniano Inferior. Ambas fazem parte do Grupo Tapajós que representa o último ciclo transgressivo-regressivo do Paleozóico na bacia do Amazonas. De idade neocarbonífera-permiana, esse ciclo caracteriza-se por estar associado a mudanças climáticas significativas de frio para quente-árido. A Formação Itaituba apresenta-se como uma unidade cíclica, heterogênea, abundantemente fossilífera e composta por calcários com alto conteúdo de bioclastos marinhos, dolomitos, folhelhos, siltitos, arenitos e evaporitos. Este estudo foi realizado na pedreira da empresa CALMINAS, localizada na margem direita do rio Tapajós a aproximadamente 3 km a leste da cidade de Itaituba-PA, na borda sul da bacia do Amazonas. Importantes estudos isotópicos têm sido realizados na Formação Itaituba, contudo um refinamento da idade de sua deposição, assim como, a estimativa das condições paleoambientais com base na utilização de isótopos de Sr, C e O fez-se necessário. Para isso, as amostras coletadas foram previamente submetidas a análises petrográficas, por difração de raios-X e catodoluminescência (CL), a fim de selecionar as melhores para as análises isotópicas. Assim, as amostras PC-0,9; PC-7,0 e PC-14,8, classificadas como packstones, e que se mostraram bem preservadas e com elevados teores de calcita, confirmados pelos padrões de luminescência verificados nas imagens em CL, foram selecionadas para as análises de isótopos de Sr. Os estudos de isótopos estáveis foram realizados em todas as amostras coletadas. Os carbonatos estudados apresentaram valores de δ13C positivos variando entre 2,21 e 6,22‰, de δ18O negativos, variando entre -7,66 a -0,31‰ e 87Sr/86Sr com razões entre 0,708754 e 0,710115. Algumas tendências negativas e positivas nos valores de δ13C podem indicar prováveis variações no nível do mar, já as pequenas oscilações nos valores de δ18O podem refletir curtas variações na paleotemperatura e na paleossalinidade. As altas razões 87Sr/86Sr sugerem anomalias radiogênicas de Sr.

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1- CD ROOM

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