Pirólise da casca de buriti e ativação térmica de seu carvão vegetal para uso como adsorvente na adsorção do Cobre II

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

16-07-2019

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

ESQUERDO, Larissa Tavares. Pirólise da casca de buriti e ativação térmica de seu carvão vegetal para uso como adsorvente na adsorção do Cobre II. Orientador: Alacid do Socorro Siqueira Neves. 2019. 71 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Ciência e Tecnologia) – Campus Universitário de Ananindeua, Universidade Federal do Pará, Ananindeua, 2019. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1566. Acesso em:.
Este trabalho visa a pirólise da casca do fruto, resíduo do processamento do buriti Mauritia Flexuosa, para produção de carvão vegetal, sua ativação térmica e a caracterização do carvão vegetal e do carvão ativado obtido em diferentes temperaturas, bem como o desempenho do processo de adsorção. A pirólise foi realizada em forno mufla a temperatura de 800˚C, em seguida o produto obtido foi pulverizado e submetido ao processo de ativação térmica nos tempos de 1, 2 e 3 horas, respectivamente, com a finalidade, de realizar a ativação térmica do carvão vegetal. O carvão ativado obtido foi submetido a ensaios de adsorção por 60 min utilizando uma solução de Cu II para promover o contato e a adsorção do adsorbato Cu (II) pelo carvão ativado e também para avaliar a capacidade de adsorção dos carvões ativados produzidos. A qualidade do carvão ativado dependerá do tempo de ativação, carbono fixo, massa específica e teor de cinzas adequado para a porosidade do material. Deste modo, o carvão vegetal e o carvão ativado obtido, foram caracterizados por meio de analises em MEV, DRX, EDS E FRX e as soluções do ensaio de adsorção foram analisadas por Espectrofotometria de Absorção Atômica. Com base nessas caracterizações, o melhor carvão ativado produzido foi o de 1 h. Isto fica evidente nos resultados da composição química imediata, onde se apresentou como destaque nos cálculos de rendimento (60%), material volátil (40%), teor de cinzas (7,38%) e carbono fixo (52,62%), bem como as demais caracterizações do (MEV-EDS), no qual a morfologia foi capaz de identificar a presença de poros na estrutura de forma homogênea entre os matérias (CVCB, CACB1H, CACB2H e CACB3H), onde essa abertura porosa acontece com a eliminação do material volátil e é proporcional ao tempo de ativação; ademais, a análise do espectro confirmou a presença do elemento carbono (C) em sua composição. Verificou-se pelas análises do FRX e DRX a presença de quartzo e silvina, composição característica de carvão de origem orgânica Logo, a casca do buriti atual como uma interessante alternativa para a produção do carvão ativado, ajudando na redução dos impactos que esses resíduos podem gerar no meio ambiente.

Fonte

1 CD-ROM

Fonte URI