Conhecimento de gestantes quanto ao parto humanizado: intervenção educativa

dc.contributor.advisor1FERREIRA, Elisângela da Silva
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5348628291529615pt_BR
dc.creatorSOARES, Milene Neves
dc.creatorGOMES, Tais Pereira da Costa
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8361285863557371pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8032310617830378pt_BR
dc.date.accessioned2019-08-08T16:01:13Z
dc.date.available2019-08-08T16:01:13Z
dc.date.issued2018
dc.description.abstractIn Brazil, the model of obstetric care is characterized by excessive labor intervention, which has contributed to the increase in cesarean, maternal and perinatal rates morbidity and mortality. In fact, about 25 years ago an international movement began to improve the quality of the interaction between parturient and their caregivers, in addition to worrying about suppressing harmful technology. The movement has several denominations in many countries; in Brazil it is called the humanization of childbirth. In 2016, the Ministry of Health developed the National Guideline of Assistance to the Normal Birth that systematically evaluates and updates the scientific information already available with the intention of promoting, protecting and encouraging vaginal delivery. Related to health education in this process, in all stages of the pregnancy-puerperal cycle is extremely important, so it is during prenatal care that women should be better oriented so they can experience birth in a beneficial, confident, fewer risks of complications in the puerperium and a most successful breastfeeding. Health professionals must take the position of educators, sharing knowledge, seeking to give back to women their self-confidence to live the gestation. This study aims to describe the knowledge about humanized childbirth and good obstetrical practices, according to the definition described by the Ministry of Health for pregnant women attending prenatal UMS Icoaraci-PA. The methodology we adopted was an action-research type, with quantitative approach of descriptive character in which 94 pregnant women participated. The survey data were collected through a semi-structured questionnaire with closed questions, after the collection was carried out educational action on good obstetrical practices. The results showed a good knowledge of the participants about the Rights of the pregnant woman, interventions in the prepartum, to accelerate the delivery and postpartum. As for the answers about the definition of humanized childbirth by Ministry of Health, found out that no pregnant woman could provide a complete response in accordance with the conception provided. However, we realize that even though they do not know how to conceptualize humanized labor, most of them know and recognize the practices that are beneficial to them and their babies. Concerning the behaviors considered to be inadequate, we found that a large part of the practices that were routinely used or misused by professionals were perceived negatively, for example measures to accelerate labor, such as amniotomy, Kristeller's maneuver, oxytocin and episiotomy. However, we are struck by the high percentage of these responses that are still considered appropriate even though their uses are considered inadequate or restricted by the Ministries of Health, this happened in some cases, such as episiotomy, intestinal lavage and Kristeller. Demonstrating that needs to be done a lot to change paradigms in order to provide a truly humanized deliveries.pt_BR
dc.description.resumoNo Brasil, atualmente, o modelo de assistência obstétrica é caracterizado por excesso de intervenção do parto, o que tem contribuído para o aumento de taxas de cesáreas e a morbimortalidade materna e perinatal. Diante disso, há cerca de 25 anos inicia-se um movimento internacional para a melhoria da qualidade na interação entre parturiente e seus cuidadores, além de preocupar-se em suprimir a tecnologia lesiva. O movimento possui diversas denominações em muitos países, no Brasil é chamado de humanização do parto. Em 2016 o Ministério da Saúde desenvolveu a Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal que avalia e atualiza sistematicamente a informação científica já disponível com o intuito de promover, proteger e incentivar o parto vaginal. Em relação a educação em saúde neste processo, em todas as etapas do ciclo gravídico-puerperal é de extrema importância, logo, é no pré-natal que a mulher deve ser melhor orientada para que possa vivenciar o parto de forma benéfica, confiante, ter menos riscos de complicações no puerpério e mais sucesso na amamentação. Este trabalho descreve o conhecimento das gestantes sobre o parto humanizado e as boas práticas obstétricas, de acordo com a definição descrita pelo Ministério da Saúde para as gestantes atendidas no pré-natal da UMS de Icoaraci-PA. Trata-se de um estudo do tipo pesquisa-ação, com abordagem quantitativa de caráter descritivo no qual participaram 94 gestantes que responderam a um questionário semiestruturado com perguntas fechadas. Após a coleta de dados foi realizada ação educativa sobre as boas práticas obstétricas. Os resultados demonstraram maior conhecimento das participantes acerca dos direitos da gestante, intervenções e procedimentos no pré-parto, parto e pós-parto. Quanto às respostas sobre o conceito de parto humanizado de acordo com o Ministério da Saúde, constatou-se que nenhuma gestante pôde proporcionar uma resposta completa em conformidade com a concepção fornecida. Entretanto, percebemos que mesmo não sabendo conceituar parto humanizado, elas em sua maioria, sabem e reconhecem as práticas que são benéficas a elas e a seus bebês. No que tange as condutas consideradas inadequadas, constatamos que boa parte das práticas prejudiciais ou utilizadas erroneamente de forma rotineira por parte dos profissionais foram percebidas de forma negativa, a exemplo medidas para acelerar o trabalho de parto, como amniotomia, manobra de Kristeller, ocitocina e episiotomia. No entanto, nos chama a atenção a alta porcentagem dessas repostas que ainda são julgadas adequadas mesmo sendo seus usos considerados inadequados ou restritos pelo Ministérios da Saúde, isso aconteceu em alguns casos, como na realização de episiotomia, lavagem intestinal e Kristeller. Demonstrando que muito precisa ser feito para ocorrer mudança de paradigmas, a fim de obtermos partos verdadeiramente humanizados.pt_BR
dc.identifier.citationSOARES, Milene Neves; GOMES, Tais Pereira da Costa. Conhecimento de gestantes quanto ao parto humanizado: intervenção educativa. Orientadora: Elisângela da Silva Ferreira. 2018. 67 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Enfermagem) - Faculdade de Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1619. Acesso em:.pt_BR
dc.identifier.urihttp://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1619
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.source1 CD-ROMpt_BR
dc.subjectParto humanizadopt_BR
dc.subjectEducação em saúdept_BR
dc.subjectEnfermagempt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM::ENFERMAGEM DE SAUDE PUBLICApt_BR
dc.titleConhecimento de gestantes quanto ao parto humanizado: intervenção educativapt_BR
dc.typeTrabalho de Curso - Graduação - Monografiapt_BR

Arquivo(s)

Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
TCC_ConhecimentoGestantesQuanto.pdf
Tamanho:
2.78 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.85 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: