Navegando por Assunto "Traumatismo crânio-encefálico"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O papel das palestras educativas sobre a necessidade do uso de equipamentos de segurança em alunos do ensino médio e sua influência na prevenção de sequelas neurológicas decorrentes de traumatismos do sistema nervoso(2019-05) SOARES, Ana Laura Pinto; SOARES, Laurivaldo Pinto; PEREIRA, Edmundo Luís Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/3203390331999651; https://orcid.org/0000-0001-8594-9642O traumatismo crânio encefálico (TCE) é um evento agudo relacionado a acidentes que acomete a caixa craniana e seu conteúdo. Trata-se de uma das causas mais frequentes de morbidade e mortalidade dentre os adultos jovens, constituindo um grave problema de saúde pública e previdenciária, posto que as lesões resultantes do mesmo geralmente comprometem funções cognitivas, sensoriais e motoras, com severo prejuízo para o desempenho das tarefas cotidianas e profundo compromisso na qualidade de vida dos indivíduos afetados e de seus parentes. No Brasil a ocorrência do TCE é estimada em aproximadamente meio milhão de vítimas todos os anos, das quais a maioria requer algum tipo de atendimento hospitalar. Dentre os fatores que podem melhorar esses números, incluem-se as medidas de prevenção, dentre as quais se destaca a educação preventiva dos grupos mais expostos da população, a grande maioria adultos jovens. Especialistas no assunto indicam que a uma medida bastante eficaz inclui educar preventivamente indivíduos mais jovens por meio de palestras educativas realizadas periodicamente nas escolas, com o objetivo de alertar sobre os riscos a que podem estar expostos e ao mesmo tempo conscientizar sobre a necessidade de adotarem atitudes proativas, como por exemplo, o uso de equipamentos de segurança em situações de vulnerabilidade. Atualmente existem inúmeros projetos que por meio de atividades diversificadas auxiliam educadores e autoridades competentes a implementar medidas capazes de reduzir a incidência de lesões traumáticas do sistema nervoso em adultos jovens, dentre as quais a metodologia aqui apresentada. OBJETIVO: Analisar, por meio de formulário próprio desenvolvido para esse fim, o grau de conhecimento e a consciência sobre a exposição aos riscos de acidentes e incidentes e a necessidade do uso de equipamentos de segurança entre os estudantes do ensino médio da rede educativa pública na cidade de Belém, e demais métodos preventivos capazes de reduzir acidentes automobilísticos potencialmente lesivos ao sistema nervoso, antes e após a intervenção por meio de palestras educativas. CASUÍSTICA E METÓDOS: Estudo de campo, transversal utilizando questionário de múltipla escolha e questionamentos discursivos aplicados antes e após palestra expositiva acerca da importância do uso de equipamentos de segurança utilizados nos veículos automotivos, realizado em salas de aula de 04 Escolas Públicas, com 350 alunos devidamente matriculados do Ensino Médio no Município de Belém. RESULTADOS: Dos 350 estudantes participantes, 18% possuem Carteira Nacional de Habilitação, dos quais 22,2% na categoria A, 11,1% na categoria B e 66,6% categoria AB. 2% já se envolveram em algum acidente de trânsito, dos quais 1,2% são do sexo masculino e 0,8% do sexo feminino. 50,3% alunos conhecem alguém que já foi vítima de acidente de trânsito, dos quais 22,9% se recuperaram completamente e 27,4% ficaram com alguma sequela. Destes, 20% acreditam não ser fundamental o uso de cinto de segurança em ônibus intermunicipais, e 11,7% afirmaram não haver necessidade para o uso do cinto de segurança por passageiros que ocupam bancos traseiros dos carros, enquanto que 26,6% das pessoas consideram desnecessário o uso de capacetes durante a direção de motocicletas. Do total, 96% afirmaram que a ação educativa efetivada pela equipe do projeto melhora os hábitos de comportamento no trânsito e 4% que talvez cause mudança. Ademais, questionou-se a respeito do entendimento do assunto abordado e dinâmica usada, 97,2% classificaram como boa ou excelente e 2,8% como regular. CONCLUSÕES: A análise dos dados colhidos na investigação infere que uma significativa porcentagem da população jovem de maior risco para acidentes potencialmente lesivos ao SN não possui a consciência acerca da necessidade da utilização dos equipamentos de segurança, como capacetes e cintos de segurança, primariamente porque desconhecem a importância desses instrumentos de proteção e seu papel na prevenção das injúrias potencialmente mórbidas ligadas ao TCE. O presente trabalho enfatiza a necessidade de incluir a metodologia aqui empregada como instrumento de intervenção preventiva de acidentes potencialmente lesivos ao SN, através da educação e conscientização da população de maior risco.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil epidemiológico do traumatismo crânio-encefálico em crianças com até 12 anos de idade atendidas no Hospital do Pronto Socorro Municipal de Belém Mário Pinotti no período de Janeiro de 2005 a Agosto de 2005(2006) GONÇALVES NETO, Daniel Gomes; ANDRADE, Marcus Rogério Lôla de; ROGÉRIO, Simone Mendes; http://lattes.cnpq.br/9281125462806208; ROGÉRIO, Juvenal Souza; http://lattes.cnpq.br/1096372042224305Os traumatismos crânio encefálicos (TCE) apresentam elevada ocorrência e morbi mortalidade em nosso meio. É notória também a elevada incidência deste evento entre a faixa etária pediátrica, que pode variar desde acidentes leves, com mínimas conseqüências ao paciente, até casos mais graves, ocasionando seqüelas ou até mesmo ter conseqüência fatal. Dado a importância do TCE, vários estudos têm sido feitos, a fim de elucidar seus aspectos epidemiológicos, para que se possam traçar estratégias visando reduzir sua ocorrência e morbi-mortalidade. Entretanto, poucos são os estudos que enfocam exclusivamente a faixa etária pediátrica, e destes, encontramos várias dificuldades de análise, devido à inexistência de uma padronização dos dados obtidos. Tal fato motivou a realização deste trabalho descritivo, prospectivo, a partir de uma amostragem com crianças de até 12 anos de idade, que sofreram TCE e foram atendidas no Hospital de Pronto Socorro Municipal (HPSM) de Belém – Mário Pinotti, no período de Janeiro a Agosto de 2005, com a finalidade de se analisar os diversos aspectos epidemiológicos envolvidos neste evento, para que, o conhecendo melhor, se possam buscar meios para reduzir sua ocorrência e conseqüências. Utilizando os dados colhidos relacionados ao traumatismo crânio-encefálico e excluindo os casos decorrentes do parto, dos 183 casos, 57,37% foram do sexo masculino e em relação à faixa etária 68,76% tinham de 0 a 4 anos, sendo que 11,38% eram menores de 1 ano. Foi observado também que as crianças com menos de 10 anos alcançaram percentuais elevados (94,53%). As quedas foram as principais causas de TCE acidental (41%), sendo que as quedas de escada figuraram o maior percentual entre todas as outras causas (28,96%), e em 64,16% dos casos estas escadas não possuíam corrimão. Se considerado o TCE sofrido fora de casa, observou-se que as quedas constituíram o mais importante grupo de acidentes. Quando os responsáveis foram questionados quanto à ocorrência de TCE anterior, do total de 183 casos, 62,8% relataram no momento do atendimento que era a primeira vez. Em relação ao tempo decorrido desde o momento do trauma até o atendimento inicial, este foi menor que 30 minutos na maior parte dos casos, correspondendo a 24,6%. A idade do responsável no momento do TCE de maior prevalência foi de 21 a 25 anos (32,2%). Em relação ao sexo do responsável, 87,4% eram do sexo feminino. Sendo que as mães eram as responsáveis nesse momento em 56,3%. Estes dados permitem conhecer os diferentes tipos de acidentes e suas causas precipitantes permitindo indicar importantes sinalizadores para programas de prevenção dessas lesões.