Navegando por Assunto "Socioeconomic factors"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Alimentação e dados sociodemográficos de adultos com diabetes mellitus tipo 1 durante o distanciamento social da COVID-19(2021) BRASIL, Heloisy Andrea da Costa; VILHENA, Jullyana Vago de; CARVALHAL, Manuela Maria de Lima; http://lattes.cnpq.br/0708921042608519; https://orcid.org/0000-0003-1397-0471; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: Após a Organização Mundial da Saúde declarar a pandemia de COVID-19, o distanciamento social foi amplamente recomendado para controlar a propagação do coronavírus. Indivíduos com diabetes compõem o grupo de risco da doença. Os fatores sociodemográficos têm impacto no tratamento e nas escolhas alimentares de pessoas com Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1), assim como no risco de contrair o coronavírus. Objetivo: Avaliar a associação entre hábitos alimentares e fatores sociodemográficos de adultos com DM1 durante o distanciamento social por COVID-19. Métodos: Estudo transversal, descritivo e analítico, realizado em julho de 2020, por meio de formulário na plataforma Formulários Google®. Foram coletados dados sociodemográficos, informações sobre o distanciamento social e escolhas alimentares. Para análise estatística, foi realizado o Teste Qui-quadrado com análise de resíduos ajustados, considerando p<0,05. Resultados: Observou-se associação entre realizar o distanciamento social e ser do sexo feminino (p=0,014), residir com indivíduos com diabetes (p=0,037) e ter a renda mantida durante a pandemia (p=0,032). Ser do sexo feminino foi associado a aumentar o consumo de petiscos (p=0,003) e de doces (p=0,016). Ter idade entre 18 e 24 anos estava associado a mudar o consumo alimentar (p=0,001), a aumentar o consumo (p=0,001), especialmente de petiscos (p=0,005). Ter idade acima de 45 anos foi associado a manter o padrão alimentar nesse período (p=0,001). Ter a renda mantida ou aumentada durante a pandemia estava associado a manter o padrão alimentar (p=0,042). Conclusão: Faixa etária, sexo e renda podem influenciar nos hábitos alimentares de adultos com DM1 durante o distanciamento social, o que alerta para a necessidade de manter a assistência nutricional nesse período a fim de garantir padrão alimentar saudável, bem como ter programas de garantia de renda mínima para assegurar o acesso a uma alimentação de boa qualidade.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação de fatores determinantes do consumo de frutas e hortaliças por acadêmicos da área da saúde de uma universidade pública em Belém, Pará.(2021) FERREIRA, Vanessa de Matos; MACHADO, Liliane Maria Messias; http://lattes.cnpq.br/9318593653454690; https://orcid.org/0000-0002-2428-113XFrutas e hortaliças são alimentos ricos em nutrientes, fibras e compostos bioativos, cuja ingestão está associada de forma inversa à ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis. Apesar disso, o alcance do consumo recomendado destes alimentos na população brasileira é pouco prevalente. Os motivos para este baixo consumo são diversos. Estudos quanto a estes aspectos em população universitária da região Norte ainda são poucos. Assim, o presente trabalho objetivou verificar a relação do consumo de frutas e hortaliças com fatores facilitadores e dificultadores da ingestão, aspectos socioeconômicos, demográfico, estilo de vida e estado nutricional de discentes dos cursos de graduação da área da saúde, da Universidade Federal do Pará, campus Belém, Pará. Trata-se de estudo transversal com amostra não probabilística por saturação de 113 discentes adultos de ambos os sexos, matriculados em um dos cursos da área da saúde da referida universidade. Os dados foram coletados por meio de questionário online e as perguntas buscavam obter aspectos sociais, demográfico, econômico, ingestão e fatores facilitadores e dificultadores para o consumo de frutas e hortaliças, estilo de vida, peso e altura, e dados acadêmicos. Foi feita estatística descritiva das variáveis e análise de regressão logística múltipla com alfa a 5%. Do total da amostra de discentes (n=113) participantes da pesquisa, 76,1% pertencem ao sexo feminino, 76,1% tem idades de 20 a 29 anos, e 64,6% referiram renda familiar de até 3 salários mínimos. Apenas 8,8% da população avaliada alcançou a recomendação de ingestão de frutas e hortaliças preconizada na literatura. E somente 37,2% e 35,4% dos avaliados consome hortaliças e frutas regularmente. Dentre os principais achados, pode-se verificar que pessoas com renda maior ou igual a 6 salários mínimos têm 4,53 vezes mais chances de consumirem hortaliças regularmente (p=0.014) do que aqueles com renda menor a esta; pessoas com renda maior ou igual a 6 salários mínimos têm 3.675 vezes mais chances de consumirem frutas regularmente (p=0.026) do que aqueles com renda menor a esta. Além disso, pode-se verificar que pessoas que apontaram a falta de hábito como fator dificultador para a ingestão de hortaliças tiveram as chances, de consumo regular destes alimentos, diminuídas em 75% (OR=0,25; p=0,008), e o fator dificultador perecibilidade diminuiu as chances de consumo regular de frutas em 64% (OR=0,376; p=0,023); em contrapartida, o fator facilitador hábito alimentar aumentou as chances em 3,4 vezes para o consumo regular de frutas (OR=3,41; p=0,004). Portanto, observa-se a premente necessidade de maior conhecimento dos fatores que estão associados ao baixo consumo de frutas e hortaliças, para que estratégias em saúde coletiva possam ser tomadas, visando favorecer práticas e atitudes que levem a maior ingestão destes alimentos pela população universitária.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Qualidade de vida dos estudantes de medicina e seus determinantes(2022) LIMA, Ana Carolina Araujo; ALMEIDA, Arthur Matos de; CALDAS, Cezar Augusto Muniz; http://lattes.cnpq.br/0204781177047305; https://orcid.org/0000-0002-1141-1281O objetivo do estudo foi caracterizar a qualidade de vida (QV) dos estudantes de medicina, assim como relacionála às características sociodemográficas e o modo de acesso dos estudantes à instituição. Foi realizado de forma observacional, transversal, com coleta de dados a partir da auto aplicação do questionário World Health Organization Questionnaire for Quality of Life Brief Form (WHOQOLbref). Participaram da pesquisa 205 estudantes de graduação de medicina da Universidade Federal do Pará. A média de idade foi de 23,7 anos, sendo a maioria dos sujeitos do sexo feminino (52%) e a cor autodeclarada predominante foi a parda (45%). A maioria referiu acesso por ampla concorrência (61%) e houve predomínio de renda declarada entre 410 salários mínimos (37%). Na análise multivariada, verificouse que a renda, o modo de acesso e o ano de curso apresentaram correlação com os escores de QV. Os resultados obtidos possibilitam a criação de estratégias para cuidados direcionados aos estudantes mais vulneráveis ao longo da graduação, especialmente àqueles que apresentam variáveis as quais influenciam negativamente nos escores de QV.