Navegando por Assunto "Sertanejos"
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Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Caipira, brabo e matuto: xenofobias aos migrantes sertanejo-amazônicos em A selva (1930), de Ferreira de Castro(2024-07-02) CORREA, Maria Fernanda Teixeira; CHAVES, Sérgio Wellington Freire; http://lattes.cnpq.br/0611100086518274; https://orcid.org/0000-0003-2623-2371Na literatura, é possível ver o entrelace entre dois cenários geograficamente distintos: o sertão e a selva. No romance A Selva (1930), de Ferreira de Castro, os sertanejos embarcam em uma busca obstinada por melhores condições de vida, desbravando os seringais e a floresta amazônica, no entanto, encontram diversos desafios, dentre eles: a exploração, a desumanização e o preconceito social. À vista disso, objetivamos, neste trabalho, refletir sobre as manifestações de xenofobia sofridas pelos sertanejos, além do processo de construção da xenofobia internalizada. Utilizamos uma pesquisa bibliográfica analítica, na qual iremos cartografar e analisar tais termos e situações que evidenciam a xenofobia nesse contexto. Desse modo, desfrutaremos dos estudos de Erving Goffman (2004), no que diz respeito a estigmas e criações de estereótipos que influenciam a identidade social de determinada pessoa ou grupo, Gancho (2006), que aborda a respeito dos elementos da narrativa, entre outros que contribuíram para a pesquisa no geral. Como resultado, o presente trabalho apresenta uma vasta representação das manifestações de xenofobia praticadas contra os sertanejos no romance estudado.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Do sertão à escravidão: reflexões do trabalho análogo à escravidão na Amazônia no romance A Selva (1930), de Ferreira de Castro(2024-06-19) ARANHA, Ana Celia Costa; CHAVES, Sérgio Wellington Freire; http://lattes.cnpq.br/0611100086518274; https://orcid.org/0000-0003-2623-2371O romance A Selva (1930), de Ferreira de Castro é um importante testemunho das perversidades do trabalho nos seringais da Amazônia e denuncia as inúmeras injustiças sociais enfrentadas pelos trabalhadores da borracha, muitos deles provindos do sertão nordestino. Diante disso, a partir de pesquisas bibliográficas, com abordagem qualitativa e de caráter analítico e reflexivo, buscaremos analisar no romance as condições de trabalho em que os migrantes sertanejos estavam submetidos nos seringais da Amazônia. E, a partir das reflexões, constatamos como essa condição corresponde ao que reconhecemos como trabalho análogo à escravidão, uma vez que esses migrantes eram submetidos a condições de trabalho que depreciavam a sua dignidade e restringiam muitos dos seus direitos básicos. Para a realização da pesquisa, recorreremos às contribuições teóricas de Gancho (2002); Silva (2010); Lacerda (2006) e dentre outros autores que versam sobre o tema.