Navegando por Assunto "Rio Marapanim - PA"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estrutura da comunidade fitoplanctônica do estuário do rio Marapanim (Pará, Brasil)(2009-06-26) CUNHA, Celly Jennifer da Silva; COSTA, Vanessa Bandeira da; http://lattes.cnpq.br/0947454574381607A Zona Costeira representa a transição entre ambientes terrestres e marinhos, os quais são conhecidos pela sua grande produção de biomassa e capacidade de sustentar importantes estoques pesqueiros. Inserida neste contexto, encontra-se a comunidade fitoplanctônica, a qual constitui a base da cadeia alimentar do meio aquático. O estudo da composição e distribuição temporal de tal comunidade tem fundamental importância para a compreensão dos principais mecanismos de funcionamento dos ecossistemas aquáticos. Este trabalho objetiva caracterizar a estrutura e a dinâmica da comunidade fitoplanctônica e sua variação espaço-temporal, ao longo do estuário do rio Marapanim (Pará, Brasil). Para cumprir tal objetivo foram realizadas coletas nos meses de setembro/2006 e fevereiro/2007 em dois perfis de amostragem distribuídos ao longo do estuário. As amostras para o estudo qualitativo foram obtidas a partir de arrastos horizontais na subsuperfície da água, enquanto que aquelas destinadas à quantificação da clorofila foram obtidas através de coleta direta. A estrutura da comunidade fitoplanctônica do estuário do Rio Marapanim esteve representada por quatro divisões: Cyanophyta, Chlorophyta, Dinophyta e Bacillariophyta, sendo este último, o grupo com maior riqueza taxonômica, com destaque para: Rhizosolenia setigera, Dimeregramma minor, Chaetoceros sp. e Bacillaria paxillifera. As diatomáceas foram freqüentes e dominantes em ambos os períodos sazonais, tendo sido registrada a presença de espécies marinhas planctônicas neríticas, marinhas planctônicas oceânicas, marinhas litorais e marinhas planctônicas nerito-oceânicas. Já a biomassa fitoplanctônica apresentou maiores índices no período chuvoso, fato que pode estar relacionado à elevada concentração de nutrientes trazidos pela drenagem continental e pelo mangue. No período estudado foi possível observar que o regime pluviométrico exerceu influência marcante na composição e biomassa fitoplanctônica (clorofila a), o qual pode ser considerado o principal fator controlador da dinâmica destes organismos no estuário do Rio Marapanim.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Variação espaço-temporal da assembleia de peixes nas planícies de maré não vegetadas do estuário do rio Marapanim, litoral norte do Brasil(2010) FEILER, Flaviana Livia; GIARRIZZO, Tommaso; http://lattes.cnpq.br/5889416127858884Os estuários estão entre os sistemas mais produtivos do planeta, reconhecidamente, berçário para muitas espécies de peixes. As planícies de maré não vegetadas são habitats que conservam algumas funcionalidades do sistema estuarino. O presente trabalho objetiva caracterizar a assembléia de peixes intertidais presentes nas planícies de maré não vegetadas no estuário do Rio Marapanim e a sua relação com a salinidade. O material biológico foi coletado mensalmente entre os meses de agosto de 2006 a julho de 2007. Foram amostrados três locais, realizando-se três réplicas em cada um deles em dois dias de coleta, totalizando nove amostras mensais. Os locais (A1, A2 e A3) foram dispostos na margem esquerda do estuário. As coletas foram realizadas durante a maré vazante, na fase da lua nova e em períodos diurnos, garantindo uma padronização. Os dados bióticos (densidade e biomassa) e abióticos (salinidade da água) foram testados quanto à normalidade (teste W Shapiro-Wilk’s) e a homocedasticidade das variâncias. Constatou-se que a pluviosidade e salinidade apresentaram uma tendência sazonal, variando de maneira inversa. Foram coletados 1.686 indivíduos, distribuídos em 20 famílias e 38 espécies, com uma biomassa total de 4.960,72 g. Das 38 espécies capturadas no presente estudo somente duas (5%) Colomesus psittacus e Lycengraulis grossidens foram observadas em todos os meses de coleta, enquanto que, 16 (42%) foram observadas em todas as zonas do estuário durante o período amostral. Os valores de densidade e biomassa apresentaram um padrão sazonal com diferenças significativas entre meses de menor (agosto, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro) e maior valor de precipitação (abril, maio e junho). O comprimento total apresentou média anual de 5,81 cm (desvio padrão: ± 2,901), apresentando diferenças significativas entre os meses. O apetrecho utilizado permitiu amostragem em toda a coluna d’água na planície de maré, capturando tanto espécies demersais (como representantes da família Achiridae e Gobiidae) quanto pelágicas (Carangidae e Engraulidae). A captura da grande quantidade de juvenis demonstrou a importância ecológica dos estuários como berçários naturais e área de refúgio para muitas espécies de peixes, reforçando a importância de preservar esses habtats.