Navegando por Assunto "Rio Amazonas"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise das variações morfológicas ao longo do rio Amazonas através de imagens multisensores(2012-01-16) MEDEIROS FILHO, Lucio Cardoso de; RODRIGUES, Suzan Waleska Pequeno; http://lattes.cnpq.br/7500052834474322A bacia hidrográfica do Amazonas pode ser considerada um sistema morfodinâmico, funcionando através da interação da dinâmica de fluidos, transporte de sedimentos e mudanças morfológicas. Gradientes no transporte de sedimento resultam em regiões de erosão e deposição alterando a morfologia. Essa nova morfologia leva a mudanças na hidrodinâmica que pode então reforçar ou amenizar tais alterações. Este trabalho objetiva detectar as mudanças ao longo do rio Amazonas tendo como limites os municípios de Almerim e Porto de Moz até a sua foz identificando e quantificando as alterações em um período de 22 anos (1986-2008), com intervalos de aproximadamente 10 anos, associando possíveis influências de agentes físicos que contribuíram para tais modificações. Foram utilizadas imagens de sensores remotos ópticos (Thematic Mapper – TM do satélite Landsat-5) e microondas (Phased Array type L-band Synthetic Aperture Radar) - PALSAR do Satélite ALOS e o Synthetic Aperture Radar - SAR do satélite JERS-1 além do modelo digital de elevação -MDE do Shuttle Topography Radar -SRTM como dado secundário para a ortorretificação das imagens. Com intuito de melhorar a análise das alterações estudadas foram adquiridas informações temporais de pluviosidade, vazão e maré da área de estudo que foram posteriormente correlacionadas entre si a fim de se investigar suas influências nos resultados obtidos. Observou-se predominância de acreção na escala de tempo analisada, com maior significância entre os anos de 1995 e 2008. Uma das causas desse acréscimo sedimentar pode estar relacionada a migração de bancos arenosos e retrabalhamento dos sedimentos pelas marés de sizígia que retiram os sedimentos da zona de intermaré superior, transportando-os para as zonas de intermaré média e inferior. Estudos anteriores têm demonstrado que a foz do rio Amazonas é predominantemente subaquosa, e a lâmina d´água aumenta em direção costa afora de forma muito gradual contribuindo para altas taxas de acumulação de sedimento. Outra fonte importante que pode justificar a acreção e instabilidade de depósitos sedimentares está relacionada a migração das lamas fluidas, o que representa alta taxa de deposição sedimentar por coesão em um curto período de tempo. Freqüentes ocorrências de La Nina nos últimos anos também podem ter contribuído para altos índices de descarga fluvial e conseqüente aumento na deposição sedimentar evidenciando predominância de acreção na ultima década.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Campo de densidade na Plataforma Continental Amazônica(2019-12-04) SANTIAGO, Matheus Pamplona; ROLLNIC, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6585442266149471; https://orcid.org/0000-0002-8601-1514; PRESTES, Yuri Onça; http://lattes.cnpq.br/3779483639201927A Plataforma Continental Amazônica (PCA) é influenciada por dois grandes sistemas: rios Amazonas e Pará. Contudo, não há estudos sobre o campo de densidade da PCA influenciado pela variabilidade e estratificação das plumas desses dois sistemas. O objetivo deste trabalho é investigar a variação espaço-temporal do campo de densidade em uma seção ao longo da PCA. Para isto, foram utilizados dados de quatro campanhas oceanográficas obtidas no âmbito do projeto Costa Norte: de março, julho, outubro e dezembro de 2018. A coleta de dados ocorreu em 8 pontos, ao longo da isóbata de 50 m, a uma distância de aproximadamente 200 km do continente. Os perfis verticais de Temperatura e Salinidade (TS) foram obtidos através de um sensor CTD (Conductive, Temperature, and Depth) Sea Bird modelo SBE-37 SM, com uma frequência amostral de 0,2 Hz. A frequência de Brunt-Vaisala ao quadrado (N²), usada para determinar a estabilidade do fluido, foi calculada em função do gradiente de densidade e o Parâmetro de Estratificação (𝑃ɛ) calculado em função do gradiente vertical de Salinidade. No período transicional e seco (julho e outubro de 2018) não houve diferença significativa de temperatura e salinidade entre superfície e fundo (média de 28 ºC e 36,1 g.kg-1). No período chuvoso (março), houve forte estratificação vertical entre superfície e fundo de 28 a 27,5 ºC e 35,4 a 17,2 g.kg-1. Neste período, foi constatado máximo de temperatura (28,2 ºC) em torno de 15 metros de profundidade, com diferença média de 0,2 ºC em relação à temperatura em superfície, exceto em alguns pontos em que essa diferença foi de até 0,6 ºC. A análise de N² apresentou maior magnitude durante o período chuvoso e o período transicional entre seco e chuvoso (máximo de Log10(N²) igual a -1,7, sempre em torno dos 7-10 m de profundidade). Estes resultados sugerem que apesar da presença de água continental em superfície oriunda da drenagem continental dos dois sistemas que drenam a região, há uma alta estabilidade entre estas massas de água e, que esta, aparece principalmente durante o período chuvoso em condição de forte estratificação vertical (Pɛ igual a 5,9.10-1). É possível que a inversão térmica observada na camada de mistura seja causada pela não interação instantânea entre estas duas massas de águas continentais que possuem traçadores físicos próprios, resultando em duas plumas que não se misturam.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização dos parâmetros físicos e ocorrência de massas d'água durante alta descarga na Plataforma Continental do Amazonas (maio de 1999)(2011) NOGUEIRA NETO, Antônio Vasconcelos; EL-ROBRINI, Maamar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429Mostra a ocorrência de massas de água na Plataforma Continental do Amazonas (PCA), a partir de dados hidrográficos coletados durante a Operação Norte III do Programa REVIZEE, no período de máxima descarga do rio Amazonas, a bordo do Navio Oceanográfico ”ANTARES”. Os dados de temperatura e salinidade analisados foram coletados através de CTD Sea-Bird, modelo SBE9 e, em laboratório, foram confeccionados mapas de distribuição horizontal e vertical de temperatura e salinidade com auxílio do Surfer 8.0 e do Excel para confecção do diagrama T-S. A salinidade foi o parâmetro que apresentou maior variação e foi determinante para a caracterização da pluma e das massas d’água. A pluma do Amazonas alcançou a distância de 220 Km da costa em frente a foz do rio e se estreita para NW, mantendo uma espessura constante em torno de 18m. Foram identificadas e caracterizadas três massas d’água: Água Costeira (AC), Água de Mistura (AM) e Água Tropical (AT). A forte presença de AC na PCA é atribuída ao pico de máxima descarga do rio Amazonas relacionado com fatores meteorológicos importantes que causam chuvas na região e aumentam a vazão do rio como a Zona de Convergência Intertropical e período de La Niña.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Composição e abundância larval de decapoda (Crustacea) no zooplâncton da Plataforma Continental do Amazonas(2022-08-30) BRITO, Ana Beatriz Gama; PISMEL, Francielly Alc ântara de Lima; http://lattes.cnpq.br/4132208861132304; https://orcid.org/0000-0002-0333-5338; LEMOS, Jussara Moretto Martinelli; http://lattes.cnpq.br/5264841936875017; https://orcid.org/0000-0001-9646-4763A Plataforma Continental Amazônica (PCA) corresponde a uma extensão de aproximadamente 330 km e compreende os estados do Pará, Maranhão e Amapá, sofrendo influência da água doce do Rio Amazonas e seus afluentes, que atuam como agentes nas alterações de parâmetros hidrológicos. A Ordem Decapoda é um grupo que representa parcela significativa da biodiversidade na PCA e podem apresentar padrões de osmorregulação e tolerância a salinidade distintas entre os táxons. O objetivo desse trabalho foi investigar a distribuição da densidade larval de crustáceos Decapoda na Plataforma Continental do Amazonas (PCA), além de correlacionar a densidade dos grupos com os fatores ambientais: temperatura, salinidade e clorofila-a. As coletas foram realizadas a partir da zona costeira da Ilha do Marajó (Pará) até o Talude, que corresponde a cerca de 240 km, entre a Foz do Rio Pará e do Rio Amazonas, na área da PCA. As amostragens foram realizadas em seis (6) locais, nos meses de outubro/2014, período de menor vazão do Rio Amazonas, e em maio/2014, período de maior vazão, as amostras foram obtidas por meio de arrastos horizontais e arrastos oblíquos em “v”. Foi utilizada análise estatística Kruskal-Wallis, para comparar as diferenças entre a densidade das larvas em relação aos meses, arrastos e distância da costa. A salinidade variou de 2,54 a 37,57, com menores valores em maio (média de 16,59 ± 11,22 de desvio padrão) maiores valores de salinidade foram observados em outubro (34,01 ± 5,64), e aumentaram conforme maior distância costa-oceano. Um total de 38.499 larvas foram coletadas e a maior abundância larval ocorreu em maio/2014. O grupo mais abundante foi de larvas de camarões Dendrobranchiata (74,363 %), sendo maioria Luciferidae, seguido por Brachyura (16,897 %), larvas de camarões Caridea (4,662 %), talassinídeos (2,816 %), e Anomura (1,257 %). Larvas de Achelata (lagostas) só tiveram duas ocorrências a 198 km de distância da costa (0,005%). A densidade larval dos grupos em relação aos arrastos, foi verificado que Anomura (KW= 5,74; p = 0,001), talassinídeos (KW= 11,83; p < 0,001) e Caridea (KW= 11,21; p < 0,001) apresentaram diferenças entre as camadas d’água superficial e oblíqua, com maior densidade no arrasto oblíquo. A densidade larval dos grupos em relação aos meses não diferiu significativamente para nenhum Decapoda. Não houve correlação forte entre as variáveis abióticas com a densidade larval dos grupos de Decapoda. Em futuras amostragens de táxons como Caridea, talassinídeos e Anomura, é preferível utilizar o arrasto oblíquo.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Frequência de empuxo na plataforma continental amazônica rasa(2019-07-09) BRAGA, Anderson Movilha; ROLLNIC, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6585442266149471; PRESTES, Yuri Onça; http://lattes.cnpq.br/3779483639201927A Plataforma Continental Amazônica (PCA) rasa está sujeita a interação de forçantes físicas de diferentes fontes, que produzem condições dinâmicas altamente energéticas. Os processos dinâmicos tornam a plataforma amazônica um ambiente único, com elevado aporte continental oriundo de grandes sistemas estuarinos e que formam uma extensa pluma de água doce. Contudo, as informações em relação ao campo de massa da PCA ainda são escassas. O objetivo deste trabalho foi o estudo das variações do campo de densidade na plataforma rasa, na isóbata de 30 m, em um ponto localizado aproximadamente 100 km da foz do Rio Pará (0° 25,73' N/47° 41,88' W). Foram realizados perfis verticais de CTD (conductivity, temperature and depth) ao longo de doze meses entre fevereiro de 2018 e janeiro de 2019 (exceto maio e junho), totalizando dez medições. A conversão dos dados de condutividade em salinidade foi calculada por meio da nova equação de estado da água do mar (TEOS-10) para que fossem determinados os valores de Temperatura (T) e Salinidade (S). O campo de densidade foi analisado através da determinação dos valores da frequência de Brunt-Vaisala. Os resultados indicaram que as estratificações de TS ocorrem somente no período de elevada descarga fluvial, com gradientes de 0,7ºC e superiores a 25 unidades de sal. No período de baixa descarga não houve estratificações verticais. O aporte de água doce tem forte influência no campo de densidade na plataforma interna, aumentando as forças de empuxo, o que difere do período mínimo de descarga que não apresentam estratificações e as forças de empuxo são reduzidas. As análises da frequência de Brunt-Vaisala indicaram que os gradientes de temperatura foram mais relevantes (no período de máxima descarga) para o campo de densidade do que os gradientes de salinidade. A partir do diagrama TS foi possível propor valores de densidade para as plumas fluviais dos rios Amazonas e Pará, admitindo que essas plumas não se misturam de imediato, formando três camadas verticais de diferentes densidades (Rio Pará, Rio Amazonas e aporte marinho). Portanto, a natureza amostral instantânea do experimento indicou que a variabilidade do campo de densidade é influenciada somente pelas descargas fluviais dos rios Amazonas e Pará, destacando a importância das variações da temperatura para o fenômeno de anomalia de densidade vertical em um sistema que normalmente é forçado pelos gradientes de salinidade.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Sedimentação rasa do talude continental superior do Amazonas(2018-01-29) VASCONCELOS, Jéssica Joseane Viana de; EL-ROBRINI, Maamar; http://lattes.cnpq.br/5707365981163429Este trabalho tem como objetivo a análise sedimentológica do talude continental da Foz do Amazonas, com base em dois testemunhos (piston corer) coletados a profundidade de 1.057m (S253) e 1.021m (E200). Foram analisados a estratigrafia, granulometria, taxa de matéria orgânica e de carbonato de cálcio da coluna sedimentar. Os resultados mostraram abundância de sedimentos lamosos, sendo dominante a fração granulométrica silte (80% para ambos os testemunhos) e valores mais baixos para argila (18% para o testemunho S253 e 14% para o testemunho E200) e areia (2% para o testemunho S253 e 6% para o testemunho E200). Os conteúdos de matéria orgânica tiveram valor médio de 4,43% no testemunho S253 e 6,52% no testemunho E200. As taxas de carbonato de cálcio nas amostras do testemunho ANP S253 variaram de 6,6% a 27,9% com média de 11,74% e no testemunho ANP E200 os teores de carbonato de cálcio nas amostras variaram de 6,2% a 64,2% com média de 20,03%. A análise e integração dos dados permitiu deduzir que os sedimentos do talude continental da Foz do Amazonas foram submetidos à hidrodinâmica relativamente alta, de origem continental, tendo como influência do Rio Amazonas, além de rios adjacentes. E de acordo com o conteúdo de matéria orgânica no testemunho S253 (valor médio de 4,43%), inferior ao testemunho E200 (valor médio de 6,52%) que localiza-se mais afastado da linha de costa. Esta leve variação entre os dois testemunhos gera uma discordância para os padrões esperados de acordo com outros trabalhos nesta região, onde os valores de M.O. deveriam ser maiores para regiões com maior influência continental. Tal discordância provavelmente deve ter sido gerada por algum deslizamento de depósito sedimentar da plataforma no talude, sendo comum tal fenômeno, pois a região é caracterizada por episódios de deslizamentos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Transporte de material particulado em suspensão na foz do Rio Amazonas(2016-04-28) SILVA, Heriton Kevin do Nascimento; ROLLNIC, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6585442266149471; ROSÁRIO, Renan Peixoto; http://lattes.cnpq.br/8003860457518342O rio Amazonas diariamente aporta para Oceano Atlântico quantidades elevadas de água e material particulado em suspensão (MPS), este transporte de partículas finas sofre variação sazonal e ao longo da maré. A primeira é em decorrência de dois períodos distintos, diferenciados quanto a taxa de precipitação períodos seco e chuvoso e a segunda variação decorre do encontro entre forçantes fluviais e marinhas. Neste sentido o presente trabalho teve por objetivo geral quantificar a diferença sazonal e ao longo da maré no transporte de MPS, pelos canais Norte e Sul, foz do rio Amazonas. Para isto foram realizadas duas campanhas em cada canal, uma em novembro de 2012 (período seco) e outra em junho de 2013 (período chuvoso) ambas em maré de sizígia. Cada canal foi fragmentado em estações margem esquerda, margem direita e meio de modo a verificar a distribuição espacial das propriedades investigadas, para cada estação coletou-se água de superfície e de fundo ao longo de cinco seções distribuídas em um ciclo de maré, o registro da oscilação da maré foi adquirida com um sensor de pressão e os dados de vazão foram gerados com aplicação de um modelo numérico com um pacote de simulação hidrodinâmica D-Flow, também foram feitos registos de turbidez para serem analisados de maneira qualitativa, a fim que se corroborasse com os dados de MPS. A quantificação do MPS foi realizada por gravimetria e no cálculo de seu Transporte foi considerado que o MPS se movimentava concomitante ao fluxo hídrico. Durante o período chuvoso, foi observado um transporte de MPS em média 4,5 maiores em comparação ao período oposto, onde foi obtido um transporte médio entre os canais de 33.259 (toneladas.estágío-1). Explicado pelo alargamento do rio e seus afluentes durante o período chuvoso que provoca inserção de particulados em seu fluxo, sendo melhor observado em áreas acometidas por desmatamento, outra resposta a este aumento é a intensificação do processo erosivo nas regiões andinas que somam ao particulado carreado pelo rio. O canal Sul evidenciou maior taxa no transporte de MPS para o oceano Atlântico, aproximadamente 50% maior para ambos os períodos em resposta a configuração morfológica do ambiente tendo em vista que o maior aporte hídrico é dado por este canal. Ao longo da maré o transporte de MPS apresentou, sempre maiores valores durante o estágio de vazante, conferindo ao ambiente como exportado de MPS em decorrência da assimetria de maré, onde o tempo de vazante e maior que o tempo enchente. Os registros de turbidez e concentrações de MPS sofreram aumento durante o período chuvoso e evidenciaram aumento de suas taxas com a profundidade devido a interação com o fundo.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Variação sazonal da clorofila A no Atlântico Equatorial Ocidental a partir de imagens de sensores remotos(2009) CORRÊA, Suene Costa; SOUZA FILHO, Pedro Walfir Martins e; http://lattes.cnpq.br/3282736820907252A concentração de clorofila a (chl a) no oceano Atlântico Equatorial Ocidental tem variado em função da descarga de grandes rios, como o Amazonas e Orinoco. Dados de chl a, temperatura da superfície do mar (TSM) e magnitude e direção de ventos, adquiridos por sensores remotos orbitais tem permitido melhor compreensão da dinâmica dos oceanos, em especial na foz do rio Amazonas, que contribui significativamente para a produção primária do Atlântico Equatorial. Este trabalho analisou as variações sazonais e as estruturas espaciais da chl a no oceano Atlântico Equatorial Ocidental, e de que forma esta está relacionada com as variações da TSM, da zona de convergência intertropical (ZCIT) e da descarga fluvial do rio Amazonas. Dados de séries temporais de chl a e TSM foram analisados, ambos obtidos através do sensor Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS), a bordo do satélite Aqua; de ventos obtidos através do sensor SeaWinds, a bordo do satélite QuickSCAT e de vazão do rio Amazonas adquiridas no banco de dados da Agência Nacional das Águas (ANA) , para o período de julho de 2002 até dezembro de 2007. O comportamento médio mensal dos dados de chl a e TSM foi analisado, bem como as correlações entre chl a e TSM, e chl a e vazão do rio Amazonas. A análise dos dados permite afirmar que a chl a aumenta concomitantemente com a elevação da TSM a partir do mês de julho, quando a retroflexão da Corrente Norte Brasileira (CNB) começa a ser estruturada. Tal processo ocorre sempre após a estação de maior descarga do rio Amazonas (abril-junho), atingindo valores máximos durante o verão boreal (julho-setembro). Nesta estação ocorre um “bloom” indicado por elevadas concentrações de chl a e altas TSM estão fortemente associadas a ZCIT e a retroflexão da Corrente Norte Brasileira.