Navegando por Assunto "Prematuridade"
Agora exibindo 1 - 7 de 7
Resultados por página
Opções de Ordenação
Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação do desenvolvimento de recém-nascidos menores de 1.500g atendidos no ambulatório do prematuro durante dois anos.(2011) CAMPOS, Brian Corrêa; CHERMONT, Aurimery Gomes; http://lattes.cnpq.br/4212769913736000; https://orcid.org/0000-0001-8715-3576INTRODUÇÃO/OBJETIVOS: O avanço nos cuidados perinatais de recém-nascidos (RN) de risco possibilitou o aumento de sobrevida de bebês com idades gestacionais cada vez menores, apesar da prematuridade continuar a principal causa de morbi mortalidade neonatal. Este trabalho propõe-se a acompanhar o desenvolvimento de RN prematuros menores que 35 semanas de idade gestacional ou com peso ao nascer menor ou igual que 1.500g, nos primeiros anos de vida, avaliando os fatores de risco e relacionando-os com alterações do sistema neuropsicomotor, visual, auditivo e condições nutricionais. METODOLOGIA / CASUÍSTICA: Foram avaliados diariamente nos dois turnos todos os RN´s matriculados no ambulatório do prematuro da FSCMPa através do preenchimento do protocolo de pesquisa em parceria com a disciplina de pediatria da UFPA, sob supervisão do neonatologista do horário e os prontuários revistos para avaliação nas consultas subseqüentes quanto aos critérios já definidos nos objetivos. O total de RNs foi de 131bebês. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Dentre os fatores etiológicos mais comumente relacionados como fatores de risco para atraso do DNPM, o presente estudo verificou que o maior número de RN acometidos com alterações no DNPM foram mães com idade ≥ 20 anos (N=103/131 - 78,62%), a maioria delas (90/131 - 68,70%) possuia união estável. O risco de atraso também se elevou com a redução da escolaridade materna (95/131 - 76%) e renda ≤ a um salário mínimo (79/131 - 63,2%), e nos filhos de mães que não realizaram pré-natal (73/131 - 56,15%), além de estar elevado em mães com intercorrências durante a gestação, com a ITU predominante em 58/131 - 59,8% dos casos, leucorréia em 56/131 - 57,7% e 40/131 - 41,2% em DHEG. DM, sangramentos e outras causas com 4/131 - 4,1% dos casos. Nas variáveis relativas ao RN, o sexo masculino foi o mais afetado, com a idade gestacional ≤ 30 semanas, peso ao nascer ≤1.000g, o APGAR do quinto minuto ≤ 6 com significância estatística para predisposição a atrasos e sequelas. Aqueles que não realizaram reanimação neonatal apresentaram maior ocorrência de atrasos. Houve risco de prevalência para atraso motor 5,47 vezes maior para aqueles RN que realizaram aleitamento Misto em detrimento ao AME, seguindo na mesma direção os demais tópicos do desenvolvimento. Em relação idade gestacional e reanimação em sala de parto, este dado apresentou relação estatisticamente significativa para as associações de idade gestacional /VPP 100% e idade gestacional/ IOT, mostrando o risco da necessidade de reanimação aumentado para idades gestacionais acima de 31 semanas. Relacionando-se idade gestacional e atrasos no DNPM, observou-se que as alterações estão nas faixas de idade gestacionais mais baixas. Na relação entre os atrasos no DNPM com o seguimento das consultas, observou-se um decréscimo destes em todas as áreas do desenvolvimento, sendo essa redução mais evidente na área neurológica (de 13,7% para 8,4%) e na área auditiva (de 6,9% para 1,5%). CONCLUSÃO: Os RN com alterações do DNPM estão relacionados baixos índices sócio-econômicos, ausência da realização de um pré-natal adequado, com uma idade gestacional baixa e a necessidade de reanimação. As principais sequelas apresentadas pelos RNs estão relacionadas ao sistema motor, com déficits no desenvolvimento motor grosseiro. Porém, a intervenção da equipe multidisciplinar que compõe o ambulatório vem reduzindo as sequelas e melhorando a morbidade desses pacientes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Eritropoietina na prevenção de complicações neurológicas relacionados à prematuridade: uma revisão integrativa da literatura(2021-11-18) SANTOS, Josafá Gabriel Duarte Vasconcelos; FERREIRA, Wellysson dos Santos; JACOMEL, Bruna Grazielle Carvalho; http://lattes.cnpq.br/5313843285644448Durante o intervalo da 22ª a 37ª semana de gestação ocorrem diversos eventos importantes para a neurogênese, o nascimento nessa fase interrompe esse processo e proporciona uma imaturidade no sistema nervoso central no recém-nascido (RN), que acaba sendo exposto a uma variedade de insultos. Quando comparados com bebês a termo, podemos observar a curto prazo uma maior vulnerabilidade à paralisia cerebral, deficiência intelectual, surdez e cegueira; e a longo prazo ao maior risco de transtornos psiquiátricos. Em virtude disso, constata-se uma necessidade da implementação de estratégias e da busca da ampliação do arsenal de fármacos neuroprotetores, que visem evitar essas complicações. A eritropoietina surge como um candidato promissor, uma vez que sua expressão ocorre em diversos tecidos, inclusive no sistema nervoso central. Sua síntese no cérebro é dependente do fator induzível por hipóxia, sendo este liberado em condições de estresse oxidativo, hipóxia e hipoglicemia. Apesar de ter uso clínico como estimulador da eritropoiese, estudos recentes ampliaram seu espectro de ação vinculadas a diversas funções importantes, tais como: inibição da apoptose, ação neurotrófica, papel ampliador na angiogênese, eliminação de agentes antioxidantes e ação anti-inflamatória. O objetivo desse estudo foi investigar o possível efeito neuroprotetor da eritropoietina em recém-nascidos pré-termo, observando as especificidades e variações nos protocolos de aplicação, a eficácia e os possíveis efeitos adversos implicados no seu uso. O estudo é uma revisão integrativa descritiva de literatura de ensaios clínicos, no qual as bases de dados eletrônicas PUBMED, Scielo e LILACS foram consultadas retrospectivamente nos últimos 10 anos, utilizando os descritores em ciências de saúde: prematuridade, neuroproteção e eritropoietina. A busca se limitou a artigos escritos em português, inglês e espanhol. Foram encontrados na busca 74 artigos, no entanto, após análise foram selecionados quatro artigos; um publicado em 2010, outro em 2016 e dois em 2020; no total, foram avaliados 1335 pacientes em diferentes faixas etárias, 693 destes foram submetidos ao tratamento com rhEPO. Não foi observado um padrão nos regimes de administração da rhEPO, com os ensaios clínicos variando a dose e posologia da mesma, porém foi visto que há uma tendência a utilização de altas doses terapêuticas iniciais e, alguns autores realizam esquemas de manutenção. Nenhum dos autores observou em seus estudos efeitos adversos a utilização da rhEPO, permitindo assim concluir que a administração da mesma é segura. Somente um dos ensaios clínicos observou eficácia no uso da rhEPO como um fármaco neuroprotetor, justamente este que apresentou avaliação dos pacientes em uma faixa etária mais tardia (10 e 13 anos), os outros três não encontraram efeitos neuroprotetores estatisticamente relevantes em seus estudos. Dessa forma, observa-se que ainda se busca o melhor momento para o início de tratamento e sua duração, a dose ideal, a população que mais se beneficiará e a duração de seguimento para que uma conclusão definitiva sobre o potencial terapêutico da eritropoietina em prematuros seja encontrada. É necessária a produção de mais estudos para que as questões levantadas sejam totalmente elucidadas e o efeito neuroprotetor da eritropoietina em prematuros seja comprovado ou descartado.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fatores de risco para o parto prematuro em puérperas com parto pré-termo atendidas na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará(2011) SOUZA, Lana Fabíola Silva e; BOTELHO, Nara Macedo; http://lattes.cnpq.br/5088569652644480; https://orcid.org/0000-0003-1781-0133Apesar dos avanços da perinatologia nos últimos anos, a prematuridade continua sendo a principal causa de morbidade e mortalidade neonatal, representando um dos maiores desafios para a Obstetrícia atual. Entre as causas perinatais de mortalidade infantil, 61,4% estão associadas com a prematuridade. Diversos fatores são associados com o parto prematuro.O objetivo do presente estudo é verificar quais os fatores de risco associados ao parto prematuro em gestantes atendidas na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, hospital de referência materno-infantil em Belém. Foram estudadas 100 puérperas que tiveram parto prematuro internadas nas enfermarias da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, sendo submetidas a uma entrevista acerca de características socioeconômicas, antecedentes pessoais, antecedentes ginecológicos, antecedentes obstétricos e gestação atual. A associação entre os fatores estudados e o parto prematuro foram analisados e descritos. Obtendo maior relevância a baixa escolaridade, baixo nível socioeconômico, apresentar doenças crônicas, má assistência ao pré-natal, primigestação, anemia, infecção urinária, vaginose bacteriana e rotura prematura das membranas ovulares.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Manejo da enterocolite necrotizante no neonato prematuro(2023-06-22) ALENCAR, Jeiceane Pelaes; JACOMEL, Bruna Grazielle Carvalho; http://lattes.cnpq.br/5313843285644448A enterocolite necrotizante (ECN) é uma síndrome clínica-patológica que progride com sinais e sintomas gastrointestinais, resultante de uma inflamação progressiva e necrose da parede intestinal. A ECN possui evolução variável, o que torna indisponível atualmente um biomarcador amplamente confiável ou outro teste clínico para determinar o risco de ECN de um paciente individual. O padrão atual é observar atentamente todos os bebês prematuros quanto a sinais clínicos de ECN. É uma das emergências cirúrgicas mais comum em neonatos e corresponde a 1-3% das internações neonatais em unidades de terapia intensiva, sendo 90 a 95% desses, prematuros. Descobertas recentes baseadas em uma melhor compreensão da fisiopatogênese da ENC têm o potencial de servirem como base para novas estratégias preventivas e de tratamento. A ECN é um dos principais fatores de mobimortalidade em prematuros, por isso, o conhecimento a respeito do melhor manejo da ECN é um grande campo de pesquisa atualmente. Com o estudo, objetivou-se realizar um levantamento bibliográfico através de revisão integrativa sobre o manejo da enterocolite necrotizante no neonato prematuro. O estudo é uma revisão integrativa de literatura baseada na análise de artigos publicados em revistas científicas com o intuito de explorar o manejo da enterocolite necrotizante no prematuro. As bases de dados eletrônicas PubMed, SciELO, LILACS, Cochrane Library, Web Of Science e ScienceDirect foram consultadas retrospectivamente nos últimos 5 anos - 2018-2022 (período escolhido arbitrariamente), usando os seguintes descritores em ciências de saúde: enterocolite necrotizante, combinada com prematuridade, sem restrição de idiomas. Foram incluídos neste estudo, 85 artigos. Logo, o aleitamento materno na prevenção da ECN e sua reintrodução de forma precoce no tratamento da doença destacam-se, assim como o uso de probióticos de forma preventiva. A laparotomia permanece sendo o principal tratamento cirúrgico nos casos de ECN grave, e não há um esquema de antibióticos preconizado para o tratamento. A ECN é um desafio para a neonatologia e ainda não há um manejo ideal que seja padrão para os acometidos pela doença, o que aumenta a morbimortalidade.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil clínico-epidemiológico das pacientes atendidas no ambulatório de gravidez de alto risco da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará(2009) MARREIRO, Cecília Mendes; PAIXÃO, Nicelly Cristina Ferreira da; CAVALCANTE, José Carlos Wilkens; http://lattes.cnpq.br/9945182515907252; BRITO, Nara Macedo Botelho; https://orcid.org/0000-0003-1781-0133A gravidez de alto risco é responsável por 50% da mortalidade fetal anteparto. Neste contexto, a presente pesquisa objetivou estabelecer o perfil clínico-epidemiológico das pacientes atendidas no ambulatório de gravidez de alto risco da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. Dessa forma, realizou-se um estudo descritivo do tipo transversal, sendo coletados de forma retrospectiva os prontuários das pacientes atendidas no ambulatório de gravidez de alto risco desta fundação, no período de janeiro a julho de 2007. Após a aplicação do critério de exclusão, obteve-se uma amostra de 549 prontuários. Observou-se que 50,1% destas pacientes encontravam-se na faixa etária de 21 a 30 anos; 61,2% apresentavam união estável; 36,2% possuíam ensino médio completo e 34,2%, ensino fundamental incompleto; 70,9% residiam em Belém; 61,2% não exerciam atividade remunerada. Não houve diferença significativa entre o número de gestações. Em relação à paridade, houve maior percentual entre aquelas que nunca pariram (39,7%) e as que pariram apenas uma vez (33,9%). A maioria das pacientes nunca abortou (61,4%) e 3% delas apresentaram gestação molar prévia. De acordo com o passado obstétrico, 24,7% das pacientes apresentaram recém-nascidos prematuros; 12,5%, neomortos; 10,5%, natimortos; 8,5%, macrossomia fetal e 3,7%, malformação fetal. Quanto aos antecedentes obstétricos patológicos, verificou-se que 10,2% das pacientes apresentaram pré-eclâmpsia. A ameaça de abortamento foi a intercorrência obstétrica mais incidente da gestação atual (24,6%). Em relação às intercorrências clínicas da gestação atual, a anemia foi a que apresentou maior porcentagem (43,9%) seguida da nefropatia (21,5%), ginecopatia (18,6%) e doenças infecciosas (11,1%). A gravidez de alto risco resulta em maior probabilidade de agravo materno-fetal. Através da participação efetiva de uma equipe multidisciplinar especializada e instalações hospitalares adequadas para atendimento da gestante e do concepto, conseguir-seá reduzir cada vez mais as taxas de morbimortalidade materna e perinatal.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Prevalência de anticorpos antifosfolipídios em mães de recém nascidos prematuros nascidos na Fundação Santa Casa de Misericórdia Do Pará no período de julho a setembro de 2007(2008) DRAGO, Gilmário Fernandes; AZEVEDO, Luciana Silveira Nina de; AZEVEDO, Paulo Sérgio Roffé de; CUNHA, Maria de Fátima Lobato da; http://lattes.cnpq.br/1777683636476405; https://orcid.org/0000-0003-0644-3139Os anticorpos antifosfolipídios pertencem a uma família de auto-anticorpos com reatividade para fosfolipídios de carga negativa e são responsáveis pela Síndrome dos Anticorpos Antifosfolipídios. A ocorrência desta desordem durante a gravidez está implicada em abortamentos recorrentes, crescimento intra-uterino restrito e parto pré-termo. Os autores pesquisaram a prevalência dos anticorpos antifosfolípides em 80 mães de recém nascidos prematuros e 40 mães de neonatos a termo, obtendo além da análise laboratorial um perfil clínico e epidemiológico das mães e recém-nascidos selecionados. O anticorpo anticardiolipina/IgM foi observado em 3.75%. Ao restringir a análise apenas para os casos cujo nascimento ocorreu até a 34ª semana gestacional observou-se uma prevalência de 10,71%. Não foi possível estabelecer correlação entre os níveis de anticorpos e progressão da idade gestacional. Os anticorpos anticoagulante lúpico e anticardiolipina/IgG não foram encontrados nas amostras analisadas. A média de idade das mães com parto a termo foi de 23.4 anos enquanto que entre os partos pré-termo foi de 22.4 anos. A média da idade gestacional entre os recém-nascidos pré-termo foi de 34 semanas e nos termo de 39 semanas. O relato de tabagismo esteve presente em 12.5% nos termo e 20% entre o grupo pré-termo. Etilismo foi observado em 15% das puérperas do grupo a termo e em 25% do pré-termo. Quanto ao uso de drogas houve relato de 2.5% em ambos os grupos. A ocorrência de pré eclâmpsia foi encontrada em 1(1.25%) paciente que pertencia ao grupo pré-termo. A doença hipertensiva específica da gravidez esteve presente em 21 (26%) pacientes do grupo pré termo e em 9 (22.5%) do grupo termo. O relato de abortamento espontâneo ocorreu em 17.5% em ambos os grupos. Quanto ao sexo dos recém-nascidos pré-termo 60% eram do sexo feminino e 40% do sexo masculino; no grupo do parto a termo 65% dos neonatos eram do sexo feminino e 35% do sexo masculino. O crescimento intra-uterino restrito foi observado 27% recém-nascidos pré-termo contra 10% no grupo a termo, diferença estatisticamente significativa. Entre as mães dos neonatos PIG observou-se uma maior prevalência do aCL/IgM. Os recém-nascidos de mulheres que apresentaram positividade para o anticorpo anticardiolipina foram todos do sexo feminino, pequenos para idade gestacional e idade gestacional variando de 31 a 32 semanas. Os autores concluíram que a prevalência de anticorpos antifosfolípides encontrada neste estudo está de acordo com os dados da literatura, no entanto sugere-se que novos estudos sejam desenvolvidos a fim de estabelecer correlação entre a presença destes anticorpos e prematuridade.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Prevalência de parto pré-termo eletivo e suas principais repercussões neonatais em hospital de referência na cidade de Belém¬ Pa.(2011) SOUSA, Ana Cristina Cardoso de; GALENDE, Débora Carolina Henriques; BOTELHO, Nara Macedo; http://lattes.cnpq.br/5088569652644480; https://orcid.org/0000-0003-1781-0133Objetivo: Estudar a prevalência de partos prétermo eletivos ocorridos no hospital Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA), no ano de 2010, assim como conhecer as suas principais repercussões neonatais. Metodologia: Estudo epidemiológico, transversal, de coleta e descritivo, de 108 casos de pacientes do sexo feminino, grávidas de feto único, vivo, ausente de malformações, com idade gestacional (IG) superior a 20 e inferior a 37 semanas de gestação que estiveram internadas nas enfermarias de médio (enfermaria Santa Marta) e alto riscos da clínica tocoginecológica do hospital FSCMPA, no período de 1º de janeiro de 2010 a 1º de janeiro de 2011, que tiveram a indicação de parto prematuro em virtude de alguma intercorrência materna e/ou fetal. Resultados: A maioria das pacientes estava na faixa etária entre 20 e 30 anos de idade (53,7%) e eram solteiras (60,2%); quanto à escolaridade, 38,9% não haviam completado o ensino fundamental e 64,8% ou eram estudantes ou trabalhavam em sua própria casa. Como antecedente pessoal, 30,8% eram portadoras de HAS e, dentre os antecedentes obstétricos, 45,8% já haviam gestado anteriormente, 37,3% já haviam parido e 16,9% já tinham história de abortamento. Das gestações anteriores, 11,0% foram nascimentos prétermos. Das intercorrências em gestações anteriores, o abortamento respondeu por 48,8% dos casos, e préeclampsia e eclampsia por 14,8% e 9,7%, respectivamente, sendo que, préeclampsia, com 42,8% dos casos e eclampsia, com 28,6%, foram os principais motivos que indicaram parto prematuro. Em relação a gestação atual, somente 31,7% haviam realizado prénatal com seis ou mais consultas; prevaleceram, como intercorrências maternas, perda líquida e sangramento vaginal (18,8% e 18,0%, respectivamente), sendo que o principal motivo materno de indicação de parto prétermo foi a préeclampsia, com 32,0%, e fetal foi sofrimento fetal agudo com 61,5% dos casos. A maioria dos recémnascidos foi do gênero masculino (58,3%), classificados em sua maior parte como baixo peso (64,8%), prematuros limítrofes (57,4%; 7,4% foram prematuros extremos) e como PIG (52,8%). Das intercorrências neonatais, as respiratórias somaram 92,9% dos casos. Conclusão: A ocorrência de partos prétermos ainda é um grande problema de saúde pública, principalmente quando ocorre a falta de procura e de assistência prénatais, o que traz drásticas conseqüências à gestante, ao recémnascido e mais tarde à criança, problemas esses que poderiam ser minimizados caso uma política de saúde ao binômio mãefilho fosse mais adequada, quanto à divulgação de medidas preventivas e educativas, quanto à melhor qualificação dos profissionais médicos e a melhor estruturação dos serviços de saúde para que haja uma prestação de serviço eficiente.