Navegando por Assunto "Premature"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação de prematuros de muito baixo peso ao nascer no primeiro ano do ambulatório do prematuro da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará – FSCMPA(2009) MEDEIRO JÚNIOR, Honório Onofre de; SOARES, Cláudio Galeno de Miranda; http://lattes.cnpq.br/4256635240351794; CHERMONT, Aurimery Gomes; http://lattes.cnpq.br/4212769913736000; https://orcid.org/0000-0001-8715-3576A investigação foi realizada no período de janeiro a dezembro de 2007 com o objetivo de avaliar o crescimento de crianças com prematuridade e peso inferior a 1500g ao nascer, no primeiro ano do Ambulatório do Prematuro da FSCMPA; identificar os possíveis fatores de riscos relacionados à prematuridade e ao muito baixo peso ao nascer e o desempenho do crescimento destas crianças. Foram revisados 135 prontuários, aplicando-se um formulário que abrangia as características demográficas maternas e dos prematuros, antecedentes do parto e neonatal imediato e a avaliação do desempenho do crescimento em grupos etários e ponderais destes prematuros. As informações obtidas foram analisadas em um banco de dados criado nos programas Microsoft Excel e EPI-INFO 6.04, com aplicação dos testes Qui Quadrado e t-Student. Foi observado que entre as mães dos prematuros, 61,2% tinham idade inferior a 30 anos e destas 21,6% eram adolescentes (15-19 anos), 50,9% foram submetidas à cesárea, 46,6% eram primigestas, 85,3% realizaram pré-natal, porém 56% com número de consultas inferior a seis e 45,7% apresentaram a ITU como a doença uroginecológica mais freqüente durante a gestação; ao nascer, 53,4% dos prematuros eram do gênero masculino, 93,1% pesavam entre 1001 a 1500g, 73,3% tinham idade de 30,1 a 35 semanas, apresentaram altos escores de Apgar no primeiro (Mediana de 8,0) e no quinto minuto (Mediana de 9,0) e apresentaram semelhante ganho do crescimento (peso, estatura e perímetro cefálico) progressivamente menor nos três grupos etários estudados. Os resultados obtidos nesta investigação permitem concluir que, as mães dos prematuros com muito baixo peso ao nascer, eram em sua maioria jovens, primigestas, com assistência pré-natal realizada de forma inadequada, com a Infecção do Trato Urinário (ITU) a mais freqüente das doenças uroginecológicas durante a gestação; meninos e meninas são atendidos igualmente no ambulatório e cerca de metade destes nasceram com muito baixo peso, moderadamente prematuros, com altos escores de Apgar, tanto no primeiro quanto no quinto minuto e com rendimento progressivamente reduzido nas medidas antropométricas relacionadas ao crescimento (peso, estatura e perímetro cefálico). Provavelmente, sejam estas características do binômio mãe-filho fatores a contribuir para a prematuridade e o baixo peso ao nascer destes prematuros com ganho do crescimento tendencialmente reduzido.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação do desenvolvimento de recém-nascidos menores de 1.500g atendidos no ambulatório do prematuro durante dois anos.(2011) CAMPOS, Brian Corrêa; CHERMONT, Aurimery Gomes; http://lattes.cnpq.br/4212769913736000; https://orcid.org/0000-0001-8715-3576INTRODUÇÃO/OBJETIVOS: O avanço nos cuidados perinatais de recém-nascidos (RN) de risco possibilitou o aumento de sobrevida de bebês com idades gestacionais cada vez menores, apesar da prematuridade continuar a principal causa de morbi mortalidade neonatal. Este trabalho propõe-se a acompanhar o desenvolvimento de RN prematuros menores que 35 semanas de idade gestacional ou com peso ao nascer menor ou igual que 1.500g, nos primeiros anos de vida, avaliando os fatores de risco e relacionando-os com alterações do sistema neuropsicomotor, visual, auditivo e condições nutricionais. METODOLOGIA / CASUÍSTICA: Foram avaliados diariamente nos dois turnos todos os RN´s matriculados no ambulatório do prematuro da FSCMPa através do preenchimento do protocolo de pesquisa em parceria com a disciplina de pediatria da UFPA, sob supervisão do neonatologista do horário e os prontuários revistos para avaliação nas consultas subseqüentes quanto aos critérios já definidos nos objetivos. O total de RNs foi de 131bebês. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Dentre os fatores etiológicos mais comumente relacionados como fatores de risco para atraso do DNPM, o presente estudo verificou que o maior número de RN acometidos com alterações no DNPM foram mães com idade ≥ 20 anos (N=103/131 - 78,62%), a maioria delas (90/131 - 68,70%) possuia união estável. O risco de atraso também se elevou com a redução da escolaridade materna (95/131 - 76%) e renda ≤ a um salário mínimo (79/131 - 63,2%), e nos filhos de mães que não realizaram pré-natal (73/131 - 56,15%), além de estar elevado em mães com intercorrências durante a gestação, com a ITU predominante em 58/131 - 59,8% dos casos, leucorréia em 56/131 - 57,7% e 40/131 - 41,2% em DHEG. DM, sangramentos e outras causas com 4/131 - 4,1% dos casos. Nas variáveis relativas ao RN, o sexo masculino foi o mais afetado, com a idade gestacional ≤ 30 semanas, peso ao nascer ≤1.000g, o APGAR do quinto minuto ≤ 6 com significância estatística para predisposição a atrasos e sequelas. Aqueles que não realizaram reanimação neonatal apresentaram maior ocorrência de atrasos. Houve risco de prevalência para atraso motor 5,47 vezes maior para aqueles RN que realizaram aleitamento Misto em detrimento ao AME, seguindo na mesma direção os demais tópicos do desenvolvimento. Em relação idade gestacional e reanimação em sala de parto, este dado apresentou relação estatisticamente significativa para as associações de idade gestacional /VPP 100% e idade gestacional/ IOT, mostrando o risco da necessidade de reanimação aumentado para idades gestacionais acima de 31 semanas. Relacionando-se idade gestacional e atrasos no DNPM, observou-se que as alterações estão nas faixas de idade gestacionais mais baixas. Na relação entre os atrasos no DNPM com o seguimento das consultas, observou-se um decréscimo destes em todas as áreas do desenvolvimento, sendo essa redução mais evidente na área neurológica (de 13,7% para 8,4%) e na área auditiva (de 6,9% para 1,5%). CONCLUSÃO: Os RN com alterações do DNPM estão relacionados baixos índices sócio-econômicos, ausência da realização de um pré-natal adequado, com uma idade gestacional baixa e a necessidade de reanimação. As principais sequelas apresentadas pelos RNs estão relacionadas ao sistema motor, com déficits no desenvolvimento motor grosseiro. Porém, a intervenção da equipe multidisciplinar que compõe o ambulatório vem reduzindo as sequelas e melhorando a morbidade desses pacientes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Eritropoietina na prevenção de complicações neurológicas relacionados à prematuridade: uma revisão integrativa da literatura(2021-11-18) SANTOS, Josafá Gabriel Duarte Vasconcelos; FERREIRA, Wellysson dos Santos; JACOMEL, Bruna Grazielle Carvalho; http://lattes.cnpq.br/5313843285644448Durante o intervalo da 22ª a 37ª semana de gestação ocorrem diversos eventos importantes para a neurogênese, o nascimento nessa fase interrompe esse processo e proporciona uma imaturidade no sistema nervoso central no recém-nascido (RN), que acaba sendo exposto a uma variedade de insultos. Quando comparados com bebês a termo, podemos observar a curto prazo uma maior vulnerabilidade à paralisia cerebral, deficiência intelectual, surdez e cegueira; e a longo prazo ao maior risco de transtornos psiquiátricos. Em virtude disso, constata-se uma necessidade da implementação de estratégias e da busca da ampliação do arsenal de fármacos neuroprotetores, que visem evitar essas complicações. A eritropoietina surge como um candidato promissor, uma vez que sua expressão ocorre em diversos tecidos, inclusive no sistema nervoso central. Sua síntese no cérebro é dependente do fator induzível por hipóxia, sendo este liberado em condições de estresse oxidativo, hipóxia e hipoglicemia. Apesar de ter uso clínico como estimulador da eritropoiese, estudos recentes ampliaram seu espectro de ação vinculadas a diversas funções importantes, tais como: inibição da apoptose, ação neurotrófica, papel ampliador na angiogênese, eliminação de agentes antioxidantes e ação anti-inflamatória. O objetivo desse estudo foi investigar o possível efeito neuroprotetor da eritropoietina em recém-nascidos pré-termo, observando as especificidades e variações nos protocolos de aplicação, a eficácia e os possíveis efeitos adversos implicados no seu uso. O estudo é uma revisão integrativa descritiva de literatura de ensaios clínicos, no qual as bases de dados eletrônicas PUBMED, Scielo e LILACS foram consultadas retrospectivamente nos últimos 10 anos, utilizando os descritores em ciências de saúde: prematuridade, neuroproteção e eritropoietina. A busca se limitou a artigos escritos em português, inglês e espanhol. Foram encontrados na busca 74 artigos, no entanto, após análise foram selecionados quatro artigos; um publicado em 2010, outro em 2016 e dois em 2020; no total, foram avaliados 1335 pacientes em diferentes faixas etárias, 693 destes foram submetidos ao tratamento com rhEPO. Não foi observado um padrão nos regimes de administração da rhEPO, com os ensaios clínicos variando a dose e posologia da mesma, porém foi visto que há uma tendência a utilização de altas doses terapêuticas iniciais e, alguns autores realizam esquemas de manutenção. Nenhum dos autores observou em seus estudos efeitos adversos a utilização da rhEPO, permitindo assim concluir que a administração da mesma é segura. Somente um dos ensaios clínicos observou eficácia no uso da rhEPO como um fármaco neuroprotetor, justamente este que apresentou avaliação dos pacientes em uma faixa etária mais tardia (10 e 13 anos), os outros três não encontraram efeitos neuroprotetores estatisticamente relevantes em seus estudos. Dessa forma, observa-se que ainda se busca o melhor momento para o início de tratamento e sua duração, a dose ideal, a população que mais se beneficiará e a duração de seguimento para que uma conclusão definitiva sobre o potencial terapêutico da eritropoietina em prematuros seja encontrada. É necessária a produção de mais estudos para que as questões levantadas sejam totalmente elucidadas e o efeito neuroprotetor da eritropoietina em prematuros seja comprovado ou descartado.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fatores associados ao baixo peso ao nascer em um hospital referência na Amazônia.(2011) OHANA, Giselle Jones; FONSECA, Karla Lima Lopes; CHERMONT, Aurimery Gomes; http://lattes.cnpq.br/4212769913736000; https://orcid.org/0000-0001-8715-3576Introdução: O baixo peso ao nascer é o principal fator associado ao risco de morte no período neonatal e sua importância para a saúde pública se deve pela freqüência com que ocorre, sendo que as maiores taxas, até 95,6%, são observadas nos países em desenvolvimento. No Brasil, representam 8,2% dos nascidos vivos e o Pará é o 8º Estado com o maior número de recém-nascidos com baixo peso. Estudos sugerem como principais fatores para baixo peso ao nascer em nosso país as doenças maternas pré-gestacionais, a pré eclâmpsia, as infecções geniturinárias, o baixo nível educacional da gestante, o desemprego, o hábito de fumar e o uso de drogas na gestação, a ausência de pré-natal e o parto prematuro anterior. Com isso, a busca por estes fatores de risco existe na tentativa de elaborar intervenções que possam diminuir e prevenir a ocorrência do baixo peso ao nascer. Objetivo: Identificar os fatores que, efetivamente, interferem no baixo peso ao nascer comparando recém-nascidos de baixo peso e de não baixo peso em um hospital referência na Amazônia. Método: Estudo caso-controle realizado com puérperas que tiveram seus partos assistidos em um hospital referência na Amazônia. A coleta de dados foi realizada de forma aleatória de outubro a dezembro de 2010 por meio da aplicação de questionário e foram avaliadas variáveis demográficas, socioeconômicas e obstétricas. Na análise univariada, obteve-se para todo o grupo e separadamente nas duas amostras de recém-nascidos estudadas, a distribuição de freqüências, medidas de dispersão e de tendência central das variáveis pesquisadas. Para uma investigação mais detalhada dos fatores de risco, foi empregada a análise bivariada por meio do cálculo das razões de chances (OR) com intervalo de confiança (IC) de 95%, sendo a significância estatística verificada pelos testes do qui-quadrado ( 2 ) e/ou exato de Fisher com um nível alfa de 0,05 (5%). Resultados: Mostraram-se estatisticamente associados ao baixo peso ao nascimento a idade gestacional de 22 a 36 semanas (OR=22,85; IC95%=11,7-44,6), idade materna maior ou igual a 35 anos (OR=2,68; IC95%=1,07-6,74), renda per capita entre meio e um salário mínimo (OR=2,08; IC95%=1,04-4,16), escolaridade materna até o Ensino Fundamental Completo (OR e IC indeterminados) e internação na gestação (OR=3,21; IC95%=2,05-5,04). Conclusão: Os resultados permitiram conhecer a realidade local e destacam a necessidade de políticas públicas regionais específicas no âmbito da promoção e da educação para a saúde.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Método canguru e o estado nutricional do prematuro – uma revisão da literatura(2022) AUGUSTO, Bárbara Vitória Monteiro Reis; CARDOSO, Fabiana Costa; http://lattes.cnpq.br/4537594620744699; https://orcid.org/0000-0003-2420-5206; SILVA, Luísa Margareth Carneiro da; http://lattes.cnpq.br/2465169924232779; https://orcid.org/0000-0002-9065-7879Introdução: O Método Canguru (MC) é um modelo de assistência humanizada na qual se utiliza de práticas minimamente invasivas através do contato pele a pele entre o bebê e da mãe ou demais familiares. Objetivos: Averiguar a literatura a respeito do Método Canguru e seus impactos no estado nutricional do pré-termo. Métodos: Tratou-se de um estudo qualitativo, com a utilização das normas de uma revisão bibliográfica. O período de coleta pelos meios eletrônicos publicados foi no período de 2017 a 2022. Resultados: O desenvolvimento fisiológico do bebê prematuro pode estar diretamente associado à prevalência do Método Canguru para minimizar procedimentos invasivos para o bebê. A amamentação durante o Método Canguru é um fator positivo para a contribuição da sua qualidade e influencia na sua exclusividade. Ademais, o contato pele a pele torna o vínculo afetivo mais forte e assim, auxilia na relação do binômio mãe-bebê. As intercorrências maternas são lesões mamárias e dores musculoesqueléticas. A equipe multiprofissional é essencial para a evolução do método canguru e conhecimento dos familiares sobre o método correto. Conclusão: O método canguru é fator positivo para o desenvolvimento do pré-termo. Por se tratar de uma tecnologia leve de tratamento, não invasiva e de fácil execução e econômico, deve ser estimulado