Navegando por Assunto "Praias arenosas"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Dinâmica populacional de Austinixa patagoniensis (Rathbun, 1918) (Decapoda, Pinnotheridae) em uma praia exposta do litoral sudeste do Brasil(2021-02-23) RUSSO, Camila Ferreira; PETRACCO, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6834814201680920; https://orcid.org/0000-0001-6501-0099O caranguejo pinoterídeo Austinixa patagoniensis é um decápode filtrador e costuma habitar a porção superior de galerias escavadas por crustáceos calianassídeo da espécie Callichirus major, ou espécies ecologicamente semelhantes. O presente estudo teve como objetivo analisar a estrutura populacional e estimar parâmetros da dinâmica da população como crescimento e expectativa de vida desse caranguejo na zona de entremarés da praia exposta do Una, localizada na Estação Ecológica Juréia-Itatins, litoral sul do estado de São Paulo, Brasil. A amostragem foi realizada mensalmente entre outubro de 2004 e novembro de 2005, durante a maré baixa de sizígia, em duas áreas do segmento norte da praia (área A e área B) que apresenta estado morfodinâmico dissipativo. Não houve coletas nos meses de janeiro de 2005 em ambas as áreas e no mês de abril de 2005 apenas na área B. Em cada área foi estabelecido um transecto com estações de amostragem a cada 8 metros ao longo do eixo duna-linha d’água. As amostras foram coletadas através de uma bomba de sucção manual em 10 galerias de C. major por estação. Um total de 662 indivíduos foram coletados no período do estudo nas duas áreas, agrupados pela largura da carapaça em classes de tamanho de 0,5 mm e pelo sexo observado. A chave idade-comprimento obtida foi usada para ajustar a função de crescimento de von Bertalanffy e a expectativa de vida foi estimada usando o comprimento em que 99% da população foi representado (L99) e o maior comprimento observado (Lmáx.). Na área A foram encontrados 119 juvenis, 120 fêmeas e 134 machos, enquanto na área B foram observados 85 juvenis, 94 fêmeas e 110 machos. O maior tamanho observado para fêmeas e machos foi de 11,2 mm e 11,5 mm, respectivamente. A abundância de A. patagoniensis foi determinada pelo número de indivíduos coletados por galeria de C. major. A densidade média nas áreas foi de aproximadamente 1,19 ind.galeria-1 na área A e 1,04 ind.galeria-1 na área B, já o valor da densidade média anual se aproximou de 1 ind.galeria-1 e de cerca de 6 ind.m-2. A expectativa de vida, tanto para machos quanto para fêmeas, foi de cerca de 2 anos. A sazonalidade não demonstrou influências significantes nos padrões de distribuição temporal e de reprodução da espécie. Uma tendência ao gerar estimativas similares foi observada quando comparados os parâmetros da dinâmica populacional do A. patagoniensis da praia do Una com parâmetros analisados por outros estudos de praias arenosas da América do Sul.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Distribuição espacial da meiofauna e nematofauna em umapraia amazônica com influência de canais de maré(2022-02-24) ROMÃO, Cryssia da Costa; SANTOS, Thuareag Monteiro Trindade dos; http://lattes.cnpq.br/6677397914712227Processos naturais controlados por marés, ondas e ventos transformam a morfologia costeira, fazendo com que as praias apresentem diferentes estágios morfodinâmicos.. Algumas praias são caracterizadas pela presença de barras e vales intertidais. As feições morfológicas do sistema de barras e calhas (ridge and runnel) propicia o desenvolvimento de diversos organismos, principalmente da macrofauna e da meiofauna. Copepoda, Nematoda e Tardigrada são abundantes em praias arenosas. Este trabalho tem como objetivo analisar a distribuição espacial da meiofauna bentônica e da nematofauna em uma área com influência de canais de marés na praia da Corvina (Salinópolis, Pará). As coletas foram realizadas em canais paralelos na praia da Corvina em abril de 2018, período chuvoso, onde foram estabelecidas cinco faixas de coleta paralelas a linha d´água. As amostras foram analisadas e triadas. A granulometria foi determinada por peneiramento dos sedimentos grosseiros e pipetagem dos finos, e o teor de matéria orgânica por calcinação. Para comparar os descritores biológicos (riqueza e densidade) assim como as variáveis abióticas foram utilizados métodos univariados, ANOVA e o teste de Tukey. Métodos multivariados foram o utilizados para descrever as variações da estrutura das comunidades meiofaunais. Foram identificados 65.467 indivíduos da meiofauna, sendo Nematada o grupo mais representativo (73,5%), com diferenças significativas na estrutura da comunidade da meiofauna entre os pontos de coleta. Assim como foram identificados 67 gêneros de Nematoda, com Xyalidae a família mais abundante (33,0%). Na praia das Corvinas tanto meiofauna quanto a nematofauna apresentaram diferenças na densidade ao longo do entremarés. Palavras-chave: meiofauna; nematoda; canal de maré; praias arenosas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Macrofauna bentônica associada a galerias de Lepidophthalmus siriboia Felder & Rodrigues, 1993 (Decapoda: Callianassidae) em praias amazônicas(2021) ANDRADE, Rita de Cássia Gonçalves de; PETRACCO, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6834814201680920; https://orcid.org/0000-0001-6501-0099; SANTOS, Thuareag Monteiro Trindade dos; http://lattes.cnpq.br/6677397914712227; https://orcid.org/0000-0002-4194-8127O presente estudo tem como objetivo caracterizar a macrofauna bentônica associada a galerias do corrupto Lepidophthalmus siriboia em duas praias na Ilha de Algodoal-Maiandeua (PA). Amostras foram coletadas em maio (período chuvoso) e novembro (período seco) de 2019 nas praias da Beira e Caixa d’água. Em cada praia foram delimitadas duas subáreas amostrais, uma localizada na porção mais superior do médiolitoral (zona superior) e outra mais próxima a linha d’água (zona inferior). Em cada área, foram coletadas quatro réplicas biológicas e uma réplica de sedimento para granulometria e matéria orgânica utilizando um amostrador cilíndrico de 10cm de diâmetro enterrado 20cm no substrato, além de serem estimadas a densidade de L. siriboia utizando um quadrat (25 m²). Para comparar os descritores biológicos (riqueza e densidade) assim como as variáveis abióticas entre períodos, praias, e áreas foram utilizados métodos univariados (ANOVA, teste de Tukey) e multivariados (Permanova, PCO, PCA, Simper). Os dados sobre a abundância de L. siriboia foram analisados separadamente da fauna associada e testados entre os períodos, praias e áreas usando o mesmo tratamento. Foram encontrados um total de 26 táxons (excluindo L. siriboia). Sendo o filo Annelida com o maior número de táxons (16) e o mais abundante em ambos períodos, áreas e zonas. Os poliquetas Laeonereis culveri (32,9%) e Nephtys simoni (13,4%) foram os organismos mais abundantes durante o estudo. Observou-se assim, maiores densidades de L. siriboia no período chuvoso e nas zonas inferiores, possivelmente pelo aumento de sedimento mais finos, características morfodinâmicas, temperatura e conteúdo de água no sedimento. Encontrou-se também, maior riqueza e densidade da macrofauna bentônica no período seco, característica bem evidente em praias amazônicas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Morfodinâmica e hidrodinâmica de praias do litoral nordeste paraense, Brasil(2011-12-16) BORBA, Thaís Angélica da Costa; ROLLNIC, MarceloA região do Salgado Paraense é bastante recortada por rios e canais de maré e a dinâmica local ocorre segundo influência de macromaré com a presença de processos de erosão e progradação gerando uma fisiografia dinâmica. Neste ambiente dinâmico se localiza a ilha de Maiandeua, objeto de estudo deste. Devido à importância da ilha tanto sócio-econômica quanto ambiental, objetivou-se avaliar parâmetros hidrodinâmicos e morfodinâmicos bem como variações sazonais das praias da Caixa d’Água, Farol e Princesa, localizadas na ilha de Maiandeua, durante período chuvoso e seco. Os resultados obtidos mostraram que nas praias da Caixa d’Água e Farol a corrente possui uma direção preferencial para nordeste durante quase todo o ciclo de maré com as componentes paralelas e perpendiculares a linha de costa mostrando intensidades bastante similares. Na praia da Princesa, porém, a direção preferencial é para noroeste, além de possuir as maiores intensidades de correntes quando comparada as demais praias. As maiores intensidades de corrente, nas praias da Caixa d’água, Farol e Princesa, foram observadas durante período de enchente com valores máximos de 55,6, 69,2 e 111,37 cm/s, respectivamente. As praias da Caixa d’Água e Farol apresentaram os maiores valores de turbidez durante a enchete e a preamar, com máximo valor para a praia da Caixa d’Água durante a enchete do período seco de 813,67 FTU. No período chuvoso o valor máximo de turbidez para as praias da Caixa d’Água e Farol foi de 450 FTU, aproximadamente. A batimetria mostra que até 300 m da linha de costa a profundidade varia aproximadamente em 2 m, entretanto, nos próximos metros há um brusco aumento de profundidade podendo alcançar 13 m. Quanto a sua variação segundo a sazonalidade climática, está se mostrou mais rasa no período chuvoso com diferença entre os períodos de coleta de 2 m. A análise da variação do perfil praial, medido durante maré de quadratura e sizígia, na Caixa d’Água mostrou perda sedimentar de 163,84 m³ entre os nove dias de medição. A maior perda ocorreu na porção mais íngreme da praia mostrando significativa influência da variação de regime de maré. Conclui-se que as praias da Caixa d’Água e Farol estão sujeitas a mesmos processos hidrodinâmicos e sedimentares, e batimetria e perfil praial mostraram que a sazonalidade climática e variação entre regime de maré influenciam na morfodinâmica local.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Morfodinâmica e sedimentologia das praias estuarinas da ilha de mosqueiro (Pará)(2011) OLIVEIRA, Lorena Pacheco do Nascimento Batista de; ALVES, Marcelo Augusto Moreno da Silva; http://lattes.cnpq.br/6827421024057527A zona costeira do Estado do Pará apresenta três setores com características fisiográficas diferenciadas: (1) Setor Costa Atlântica do Salgado Paraense; (2) Setor Insular Estuarino da Ilha do Marajó; e (3) Setor Continental Estuarino, onde se enquadra a Ilha do Mosqueiro. No Setor Continental Estuarino, as praias estão caracterizadas por estarem ligadas às influências da Baía do Guajará e das falésias dos sedimentos do Grupo Barreiras. O litoral paraense na área em estudo é constituído basicamente por duas ilhas de maior extensão – Caratateua e Mosqueiro e por numerosas outras ilhas menores. A Ilha do Mosqueiro é caracterizada por uma orla que estende ao longo de 220,85 km², onde foram realizados estudos em apenas quatro praias: Farol, Chapéu Virado, Ariramba e São Francisco. Essas praias sofrem influências das mesomarés semidiurnas que alcançam 3,5m e ondas de baixa energia, que atuam como agente geológico-geomorfológico, no qual desempenham importante papel no transporte sedimentar desta região. No geral, as praias da Ilha do Mosqueiro configuram estreitas faixas de praia e zonas de intermaré, e de moderada a alta declividade (5° a 12°). São nestas zonas onde ocorrem as principais mudanças ao longo do perfil praial. Os objetivos deste trabalho foram analisar a variabilidade da morfologia praial e dos aspectos sedimentológicos das praias estuarinas do Farol, Chapéu Virado, Ariramba e São Francisco na Ilha do Mosqueiro (PA). Para isso, foram realizados trabalhos de campo nos meses de Junho/2003, Março/2004, Março/2005 e Novembro/2006 e incluíram monitoramento de perfis praiais e coleta de amostras de sedimentos. A praia do Farol apresenta-se como uma faixa arenosa de 1.060m de extensão e 80m de largura, com declividade acentuada, composta de areias quartzosas grossas moderadamente selecionadas e ondas do tipo mergulhantes. É classificada como praia Reflectiva e Intermediária do tipo Terraço de Maré Baixa e Correntes de Retorno. A praia do Chapéu Virado apresenta-se como uma faixa arenosa de 720m de extensão e 70m de largura, com declividade bem acentuada, areias quartzosas médias moderadamente selecionadas e ondas do tipo mergulhantes. É classificada como praia Reflectiva e Intermediária do tipo Terraço de Maré Baixa e Correntes de Retorno. A praia do Ariramba apresenta-se como uma faixa arenosa de 1.130m de extensão e 40m de largura, com declividade moderada, composta de areias quartzosas médias moderadamente selecionadas e ondas do tipo mergulhantes. É classificada como praia Reflectiva e Intermediária do tipo Terraço de Maré Baixa. A praia de São Francisco apresenta-se como uma faixa arenosa de 1.200m de extensão e 60m de largura, com declividade acentuada, composta de areias 10 quartzosas médias moderadamente selecionadas e ondas do tipo deslizantes. É classificada como praia Intermediária do tipo Terraço de Maré Baixa e Ultradissipativa.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Variabilidade morfossedimentar das praias estuarinas de Caripi e Itupanema ( Barcarena, Pará )(2009) SALDANHA, Diego Silva; ALVES, Marcelo Augusto Moreno da Silva; http://lattes.cnpq.br/6827421024057527As praias são ambientes muito dinâmicos e sensíveis e sofrem influência permanente de processos meteo-oceanográficos e antrópicos, sendo estes responsáveis pelas transformações morfosedimentares. Os estudos sobre a variabilidade morfo-sedimentar dos ambientes praiais permitem identificar locais e períodos de maior ou menor erosão e deposição existentes no ambiente praial. As praias arenosas estuarinas do Caripi e de Itupanema estão localizadas no município de Barcarena (PA) e estão sob a influência de um clima com dois períodos bem definidos: seco (Junho a Novembro) e chuvoso (Dezembro a Maio). As praias estuarinas do Caripi e Itupanema estão assentadas sobre os sedimentos holocênicos do Grupo Barreiras. Para o levantamento da morfologia praial e da sedimentologia, foram realizados perfis transversais à linha de costa em dois perfis nas praias do Caripi e Itupanema em duas etapas de campo: Fevereiro (chuvoso) e Novembro (seco). Os resultados demonstram uma relativa variabilidade morfossedimentar, onde, a praia do Caripi apresentou no período seco, classificação de praias Reflectivas, Terraço de Maré Baixa e praia Ultradissipativa. Na praia de Itupanema, os valores são para praias Reflectivas, Terraço de Maré Baixa e Dissipativas.