Navegando por Assunto "Post-transplant surgical complications"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil epidemiológico e complicações pós-cirúrgicas do transplante renal no estado do Pará - período de 1999 a 2004(2006) MIYAHARA, Gilberto Akira; FONSECA, Aluízio Gonçalves da; http://lattes.cnpq.br/2518847842605608O transplante renal representa, atualmente, a melhor opção de tratamento para os pacientes portadores de insuficiência renal crônica irreversível. Em comparação com outras formas terapêuticas, como a diálise peritoneal e a hemodiálise, o transplante renal possibilita oferecer uma melhor qualidade, reabilitação e expectativa de vida para o indivíduo. O objetivo deste estudo é verificar o perfil epidemiológico e as principais complicações pós cirúrgicas do transplante renal. A metodologia utilizada foi um estudo epidemiológico descritivo do tipo transversal com a análise estatística de dados colhidos dos prontuários de pacientes transplantados renais do Hospital Ofir Loyola, no Estado do Pará, no período compreendido entre agosto de 1999 a dezembro de 2004. De acordo com o método empregado, o número de transplantes renais realizados foi de 150, sendo 49% com enxerto oriundo de doador vivo (n=74) e 51% provindo de doador cadáver (n=76). O sexo masculino e a faixa etária entre 35 e 49 anos representam o maior número de pacientes, com 60,6% e 34%, respectivamente. O esquema imunossupressor mais utilizado pelo serviço é a associação entre ciclosporina A + prednisona + azatioprina (58%). A doença de base predominante da insuficiência renal crônica terminal (IRCT) foi a glomerulonefrite crônica, com 34%. É válido ressaltar a importância do controle rigoroso das patologias hipertensiva, do diabetes e da dislipidemia, devido à alta ocorrência (25%) como etiologia da IRCT. A incidência total de complicações cirúrgicas pós-transplante renal foi de 34%, sendo as coleções perirrenais 15,3%, as complicações urológicas 9,3%, as complicações vasculares 0,6% e as outras complicações 8,6%. A rejeição aguda ocorreu em 31% (n=47) dos pacientes. Em conclusão, todos os dados observados foram compatíveis com os resultados da maioria da literatura consultada, sendo muito satisfatórios e incentivadores para a equipe responsável pelo transplante renal no Hospital Ofir Loyola seguir trabalhando e melhorando cada vez mais este programa.