Navegando por Assunto "Peixes"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização do espaço morfológico da ictiofauna de peixes de riachos na Amazônia oriental(2016-10) DIAS, Paulo Vitor Pantoja; FERREIRA, Cristiane de Paula; http://lattes.cnpq.br/7804816854015308O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de caracterizar a estrutura ecomorfológica da assembleia de peixes de 10 igarapés situados no interior e exterior da Floresta Nacional de Caxiuanã (FLONA). As amostragens foram feitas no período seco (outubro e novembro/2012) em cinco igarapés no interior da FLONA e em cinco no seu entorno. As coletas foram realizadas em trechos de 150 metros por igarapé. Os peixes foram amostrados com redes de mão (peneiras) confeccionadas com malha metálica de cinco milímetros, com esforço amostral total de seis horas. Nos igarapés escolhidos para a análises somaram-se 13 espécies dentro da FLONA e 11 no entorno. Foram retiradas 10 medidas absolutas de 10 exemplares de cada espécie. Essas medidas foram relacionadas em nove atributos morfológicos. Os resultados indicam que a assembleia no interior na Flona é caracterizada com uma morfologia compatível com peixes que se alimentam e nadam ativamente na coluna d’água próximo da superfície, provavelmente pela maior oferta de itens alimentares. Já a assembleia no exterior da Flona exibe morfologia variável, com exemplos de nadadores ativos, outros menos ativos e com maior capacidade para deslocamento vertical, possivelmente pela menor oferta de alimentos disponíveis alguns indivíduos necessitam busca-lo de forma mais ativa, enquanto outros permanecem onde está disponível sua fonte de alimento, não se afastando muito dessa fonte, com predominância de espécies associadas a bancos de macrófitas, não foram avaliados os impactos da região sobre a ecomorfologia da espécies.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Diversidade de monogenoidea (platyhelminthes) parasitos de Hydrolycus tatauaia Toledo-Piza, Menezes & Santos, 1999 (Characiformes, Cynodontidae) da Amazônia Oriental(2022-07-11) GUEDES, Daniele Ferreira; SANTOS NETO, João Flor dos; http://lattes.cnpq.br/1056019685903625; DOMINGUES, Marcus Vinicius; http://lattes.cnpq.br/1305347413778843Os peixes compõem um grupo extremamente diversificado representando 55% da diversidade de vertebrados. São conhecidas cerca de 32.000 espécies de peixes no mundo, sendo que deste total cerca de 20% das espécies são para água doce. A ordem Characiformes (948 espécies) destaca-se dentro da ictiofauna neotropical de água doce por sua diversidade. Todavia, o nosso conhecimento sobre a fauna acompanhante de caraciformes é limitada, pois estima-se que apenas 3% da diversidade destes peixes foi avaliada com relação à sua parasitofauna. Dentre os grupos de parasitos registrados para caraciformes destacam-se os platelmintos da Classe Monogenoidea. Todavia, mesmo sendo um dos grupos de parasitos com uma representatividade relativa, pouco se conhece da diversidade destes parasitos para caraciformes da família Cynodontidae da Amazônia Oriental. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo contribuir com o conhecimento das espécies de monogenóideos para peixes da ordem caraciformes parasitando espécies de Hydrolycus tatauaia, Cynodontidae do nordeste paraense. Espécimes de Hydrolycus tatauaia foram coletados, na mesorregião do Nordeste Paraense, no Rio Guamá -1.541479, -47.081476 e Balneário Aracú -1.566811, -47.164363 (Bacia do Rio Guamá) município de Ourém, Pará. Foram reportadas 6 espécies (2 novas), de monogenóideos de H. tatauaia, sendo que Mymarothecioides ararai Soares & Domingues, 2019, Mymarothecioides altamirenses Soares & Domingues, 2019, Mymarothecioides xiguenses Soares & Domingues, 2019, Mymarothecioides sp. n. e Notozothecium sp.n, foram reportadas para as brânquias e Rinoxenus cachorra Soares & Domingues, 2019 reportada para as narinas do hospedeiro. Mymarothecioides sp. n. caracteriza-se por apresentar órgão copulatório masculino (OCM) tubular em forma de “J”; âncora dorsal e ventral similares com lâminas relativamente longa e com ponta curvada. Já, Notozothecium sp.n, difere das demais espécies congenéricas por possuir peça acessória articulada na base do órgão copulatório masculino, robusta, com ornamentações; barra dorsal robusta tem formato de V; barra ventral comprida e levemente em forma de “U”.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A etnotaxonomia dos peixes das vilas, Vista Alegre do Pará e Araticum-Mirim, Marapanim, PA, Brasil(2023-12-19) ALVES, Raissa Conceição; CARVALHO, Mariane da Silva; PEIXOTO, Luiz Antônio Wanderley; http://lattes.cnpq.br/3974628746493220A pesca artesanal é uma importante atividade socioeconômica para a população das comunidades presentes nesse estudo, visto que sua principal fonte de renda vem do comércio pesqueiro, o conhecimento e experiência oriundos dessa atividade são importantes para a identificação e classificação de peixes naturais dessa região. Levando em consideração essas informações, buscamos aprofundar mais na correlação entre a nomenclatura comum usada pelos pescadores e a classificação técnica-cientifica na perspectiva etnobiologica. Verificando a vasta diversidade das etnoespecies nas comunidades do Nordeste Paraense, das quais recebem os nomes de Vista Alegre Do Pará e Araticum-Mirim situadas em Marapanim-Pa. Para a obtenção de informação foram realizadas entrevistas com os pescadores/morados das regiões, com abordagem sobre nome, profissão, idade e principalmente o nome popular de cada espécie capturada. Foram realizadas entrevistas com seis pescadores locais, todos do sexo masculino, com idades entre 30 à 59 anos. Realizaram-se registro em nível de espécies em 36 táxons, distribuídos em 18 famílias e 14 ordens diferentes. Estes dados surgem a partir de 13 etnoespécies registradas em Araticum e 25 etnoespecies registradas em Vista Alegre do Pará.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Evolução da exposição mercurial em mulheres ribeirinhas do tapajós: período de 1996 a 2006(2009) PARIJÓS, Amanda Magno de; OLIVEIRA, Érika Abdon Fiquene; PINHEIRO, Maria da Conceição Nascimento; http://lattes.cnpq.br/6353829454533268; https://orcid.org/0000-0002-2904-9583A exposição humana ao mercúrio (Hg) através da ingestão de peixes com níveis elevados de metilmercúrio (MeHg) tem sido caracterizada na Amazônia brasileira, principalmente em comunidades ribeirinhas próximas a garimpos de ouro. A organização mundial de saúde (OMS) preconiza o monitoramento de mulheres em idade fértil, visto que níveis de mercúrio acima de 10µg/g, em amostras de cabelo, constituem risco de acometimento maternofetal. Objetivos: Avaliar a evolução temporal dos níveis de exposição ao mercúrio em mulheres em idade reprodutiva da região do rio Tapajós, e correlacionar estes níveis com o consumo de peixe. Métodos: Foram obtidos 361 resultados de Hgtotal em amostras de cabelo de ribeirinhas na faixa etária de 12 a 45 anos, a partir do banco de da dos do “Programa de Poluição Mercurial e Saúde Humana”, relativos ao período de 1996 a 2006. Informações acerca da ingestão semanal de peixe nos anos de 2003 e 2006 foram coletadas a partir de questionários epidemiológicos. Resultados: observouse uma diminuição da concentração média de Hgtotal no cabelo de mulheres em idade fértil com o decorrer dos anos, com médias de 20,7 1,58 g/g em 1996 e 10,6 1,14 g/g em 2006. Houve também diminuição significativa no percentual de mulheres expostas além do nível de t olerância, de 10 g/g, preconizado pela OMS, que representava 84,45% de um total de 45 mulheres em 1996 e passou a ser 46,3% de um total de 59 mulheres em 2006. Ocorreu uma diminuição significativa no consumo de peixes entre os anos de 2003 e 2006, e mesmo nas mulheres que mantiveram um elevado consumo de peixe, maior que 10 refeições por semana, os níveis médios de Hgtotal reduziram entre esses dois anos. Conclusão: apesar do decréscimo dos níveis mercuriais em mulheres do Tapajós nos últimos anos proporcionado pelas mudanças nos hábitos alimentares dessas populações ribeirinhas, elas ainda apresentam níveis mercuriais de risco à saúde e ao acometimento maternofetal, segundo a OMS.